Pré Modernismo e Modernismo
O pré-modernismo representa, na literatura brasileira, um período de transição, já que, de um lado, ainda se faziam fortes as tendências artísticas do realismo, do naturalismo, do simbolismo e do parnasianismo, movimentos iniciados na segunda metade do século XIX.
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Leia o trecho a seguir, extraído do poema "O Casamento do Pequeno Burguês", de Bertolt Brecht: "Quando, às vezes, ouço falar do que foi o meu passado, sinto-me triste e envergonhado. Mas quando vejo o meu presente, sei que isso era apenas um ensaio para o que está por vir." Sobre o Modernismo no Brasil, a afirmação correta é
O Modernismo, ao contrário do Pré-modernismo, evitou qualquer tipo de crítica social ou política, priorizando a estética e a perfeição formal.
Os autores modernistas brasileiros estavam interessados em explorar novas formas e estilos literários, frequentemente rompendo com as normas e tradições literárias do passado.
O Modernismo brasileiro valorizou a tradição literária e procurou manter a continuidade com os estilos europeus anteriores, ao invés de buscar uma identidade própria.
O Modernismo no Brasil focou exclusivamente na exploração do individualismo e das emoções subjetivas, sem se preocupar com as questões sociais e políticas do país.
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O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa era a imagem de um vidro mole que fazia uma volta atrás de casa. Passou um homem depois e disse: Essa volta que o rio faz por trás de sua casa se chama enseada. Não era mais a imagem de uma cobra de vidro que fazia uma volta atrás da casa. Era uma enseada. Acho que o nome empobreceu a imagem. BARROS, M. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Record, 2001. Manoel de Barros desenvolve uma poética singular, marcada por “narrativas alegóricas”, que transparecem nas imagens construídas ao longo do texto. No poema, essa característica aparece representada pelo uso do recurso de
transfiguração do rio em um vidro mole e cobra de vidro.
resgate de uma imagem da infância, com a cobra de vidro.
rejeição da imagem de vidro e de cobra no imaginário poético.
recorte de elementos como a casa e o rio no subconsciente.
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A nossa emotividade literária só se interessa pelos populares do sertão, unicamente porque são pitorescos e talvez não se possa verificar a verdade de suas criações. No mais é uma continuação do exame de português, uma retórica mais difícil, a se desenvolver por este tema sempre o mesmo: Dona Dulce, moça de Botafogo em Petrópolis, que se casa com o Dr. Frederico. O comendador seu pai não quer porque o tal Dr. Frederico, apesar de doutor, não tem emprego. Dulce vai à superiora do colégio de irmãs. Esta escreve à mulher do ministro, antiga aluna do colégio, que arranja um emprego para o rapaz. Está acabada a história. É preciso não esquecer que Frederico é moço pobre, isto é, o pai tem dinheiro, fazenda ou engenho, mas não pode dar uma mesada grande. Está aí o grande drama de amor em nossas letras, e o tema de seu ciclo literário. Situado num momento de transição, Lima Barreto produziu uma literatura renovadora em diversos aspectos. No fragmento, esse viés se fundamenta na:
releitura da importância do regionalismo.
ironia ao folhetim da tradição romântica.
rejeição à classificação dos estilos de época.
quebra da padronização do gênero narrativo
desconstrução da formalidade parnasiana.
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