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Considerando o processo de ocupação do espaço brasileiro,os vetores que propiciaram uma nova fronteira e o estabelecimento de pequenos aglomerados no interior do terreno foram
A mineração e o comércio informal de ouro
O plantation e a construção de entrepostos para o transporte
A borracha e as rotas de procura por manteria prima
As expedições bandeirantes e as rotas do gado
As missões jesuítas e a instalação de núcleos comerciais
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A respeito da economia mineradora assinale a alternativa incorreta
A coroa dianteira necessidade de manter sua autoridade e de arrecadar os recursos da exploração do ouro criou tributos como o quinto e a capitação
As tensões e os conflitos que marcaram o período de apogeu do ouro foram a revolta dos masquetes contra os comerciantes chamados pejorativos de homens de grande negócios e a revolta de vila rica com o anúncio de que seriam instaladas casas de fundição na capitania
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Tanto que se viu a abundância do ouro que se tirava e a largueza com que se pagava tudo o que lá ia, logo se fizeram estalagens e logo começaram os mercadores a mandar às Minas Gerais o melhor que chega nos navios do Reino e de outras partes. De todas as partes do Brasil, se começou a enviar tudo o que dá a terra, com lucro não somente grande, mas excessivo. Daqui se seguiu, mandarem-se às Minas Gerais as boiadas de Paranaguá, e às do rio das Velhas, as boiadas dos campos da Bahia, e tudo o mais que os moradores imaginaram poderia apetecer-se de qualquer gênero de cousas naturais e industriais, adventícias e próprias. (Adaptado de André Antonil, Cultura e Opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia-Edusp, 1982, p. 169-171.) Sobre os efeitos da descoberta das grandes jazidas de metais e pedras preciosas no interior da América portuguesa na formação histórica do centro-sul do Brasil, é correto afirmar que:
a) A demanda do mercado consumidor criado na zona mineradora permitiu a conexão entre diferentes partes da Colônia que até então eram pouco integradas.
c) O desenvolvimento socioeconômico da região das minas e do centro-sul levou a Coroa a deslocar a capital da Colônia de Salvador para Ouro Preto em 1763.
.
b) A partir da criação de rotas de comércio entre os campos do sul da Colônia e a região mineradora, os tropeiros e suas feiras perderam a relevância econômica adquirida no século XVII.
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Reverendo padre reitor, eu, Manoel Beckman, como procurador eleito por aquele povo aqui presente, venho intimar a vossa reverência, e mais religiosos assistentes no Maranhão, como justamente alterados pelas vexações que padece por terem vossas paternidades o governo temporal dos índios das aldeias, se tem resolvido a lançá-los fora assim do espiritual como do temporal, então e não tem falta ao mau exemplo de sua vida, que por esta parte não tem do que se queixar de vossas paternidades; portanto, notifico a alterado povo, que se deixem estar recolhidos ao Colégio, e não saiam para fora dele para evitar alterações e mortes, que por aquela via se poderiam ocasionar; e entretanto ponham vossas paternidades cobro em seus bens e fazendas, para deixá-las em mãos de seus procuradores que lhes forem dados, e estejam aparelhados para o todo tempo e hora se embarcarem para Pernambuco, em embarcações que para este efeito lhes forem concedidas. João Felipe Bettendorff, Crônica dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão. 2ª Edição, Belém: SECULT, 1990, p.360. O movimento liderado por Manuel Beckman no Maranhão, em 1684, foi motivado pela
questão da mão de obra indígena e pela insatisfação de colonos com as atividades da Companhia de Comércio do Maranhão.
crítica dos colonos maranhenses ao apoio dos jesuítas aos interesses espanhóis e holandeses na região.
e) tentativa dos jesuítas em aumentar o preço dos escravos indígenas, contrariando os interesses dos colonos maranhenses.
ameaça dos jesuítas de abandonarem a região e pela catequese dos povos indígenas sob a sua guarda.
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Iniciada em 1789, a Revolução Francesa tinha como um de seus principais objetivos a abolição da sociedade de Antigo Regime, com o fim dos privilégios e das desigualdades entre os diferentes grupos sociais. Pouco antes da Revolução, a sociedade francesa estava dividida entre
Primeiro e Segundo Estados (clero e nobreza), que reuniam a minoria da população, mas pagavam, sozinhos, todas as taxas e os impostos diretos que financiavam os programas assistenciais que mantinham parte do Terceiro Estado.
Primeiro e Segundo Estados (clero e nobreza), que reuniam cerca de 3% da população, e Terceiro Estado, que abrigava a burguesia, os trabalhadores urbanos e rurais e pagava, sozinho, todas as taxas e os impostos diretos cobrados pela monarquia
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A Revolução Francesa transformou radicalmente tanto o saber a respeito da política quanto a prática. A classe burguesa ascendente, impedida pela aristocracia de governar durante o Antigo Regime, a partir de argumentos tracionais ou religiosos, impôs uma nova maneira de ver o mundo, fundamentada na razão e na observação da realidade. SILVA, A. et al. Sociologia em movimento. 1ª. ed. São Paulo: Moderna, 2013, com adaptações. Considerando essa nova forma de compreender o mundo e os princípios construídos a partir da Revolução Francesa, assinale a alternativa correta.
A exploração dos servos pelos senhores foi totalmente eliminada pelo princípio de fraternidade. O novo modelo se estabeleceu sob o regime de reciprocidade entre patrões e operários, com salários mais justos e lucros compartilhados entre todos.
O fim da servidão estabeleceu uma liberdade apenas formal, que desaparece diante da necessidade de sobrevivência dos trabalhadores, que recebem um pequeno salário em troca de longas jornadas de trabalho.
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A Santa Aliança, coalizão entre Rússia, Prússia e Áustria, criada em setembro de 1815, após a derrota de Napoleão Bonaparte, tinha por objetivo político
lutar contra a expansão do absolutismo monárquico e a influência do papado em todos os países europeus.
combater e prevenir a expansão dos ideais liberais e revolucionários na Europa.
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Sobre o fim do período napoleônico, leia o texto e aponte a alternativa que apresenta uma afirmativa CORRETA. “No mar, os franceses estavam completamente derrotados. Qualquer chance de invadir a Grã-Bretanha pelo canal da Mancha ou de manter contatos ultramarinos desapareceu. O único modo para derrotar a Grã-Bretanha era a pressão econômica, e isso Napoleão tentou através do Bloqueio Continental (1806). As dificuldades em impor este Bloqueio levaram ao rompimento com a Rússia. A Rússia foi invadida e ocupada, então, por Napoleão. Porém Napoleão foi derrotado – não só pelo inverno russo, mas por seu fracasso em manter seu exército com suprimento adequado.”
a) O texto sugere que a pressão econômica exercida pelos britânicos incomodava os franceses e, portanto, era necessário iniciar batalhas em várias frentes, pois, no continente, impunha-se uma disputa com a Rússia
O Bloqueio Continental foi uma estratégia francesa para fechar o comércio e enfraquecer a Grã-Bretanha, em vista de sua supremacia marítima consolidada no período.
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Sobre a Independência do Brasil, afirma-se: I. Possibilitou uma ruptura de laços políticos e econômicos com Portugal, já que no Brasil seria adotado um regime político republicano e constitucional, e Portugal manteria o sistema absolutista. II. Pode ser considerada uma decorrência da vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, na medida em que esse acontecimento implicou um processo crescente, e difícil de ser revertido, de ampliação político-econômico da colônia. III. Está associada a uma profunda mudança estrutural interna, por colocar em xeque a base econômico-social que sustentou a exploração econômica do Brasil durante o regime colonial. IV. A adoção do regime monárquico após a independência está associada à natureza do processo, profundamente ligado aos interesses do príncipe regente Dom Pedro I. Estão corretas apenas as afirmativas
I,ll e lV
l,lll e lV
l e lll
II e IV.
ll,lV e lll
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No dia 11 de março de 1831, os portugueses festejavam o regresso de D. Pedro I da viagem que fizera a Minas Gerais. Em meio à comemoração, os brasileiros, descontentes com as atitudes do soberano e inconformados com a influência dos portugueses na vida burocrática e administrativa do país, partiram para a luta. O episódio é lembrado em nossa história como a “noite das garrafadas” e um dos motivos deflagradores da abdicação de D. Pedro I ao trono brasileiro. Dentre as atitudes do Imperador, que geraram descontentamento entre os brasileiros, podemos destacar
a vontade de abdicar do trono em favor de seu filho D. Pedro II, para em seguida, rumar a Portugal e reconquistar a Coroa Portuguesa em poder de seu irmão D. Miguel.
o autoritarismo, o fechamento da Assembleia Constituinte e a violência utilizada no combate à Confederação do Equador.