A emancipação política da América Portuguesa

A emancipação política da América Portuguesa

O processo da emancipação política da América Portuguesa, assim como, suas consequências e as particularidades que contribuíram para a construção do Brasil

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A ideia de uma nação brasileira foi se definindo à medida em que setores da sociedade da colônia passaram a ter interesses distintos da metrópole ou a identificar nela a fonte de seus problemas. Uma dessas conspirações foi a Inconfidência Mineira. Sobre o grupo que organizou esse movimento, é correto dizer:

Era heterogêneo, de caráter econômico, organizado majoritariamente pela elite local e os mineradores, que tinham ideias diferentes sobre oras transformações sociais que o movimento deveria provocar.
Era um pequeno grupo de mineradores, preocupados unicamente em não pagar mais impostos à metrópole, pois a extração de ouro tinha diminuído e continuavam a cobrar o “quinto”.
Eram todos jovens, filhos da elite colonial, que tinham ido estudar na Europa.
Era um grupo homogêneo de intelectuais, inspirados no liberalismo da Revolução Americana.
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Os principais movimentos que refletiram a crise do sistema colonial brasileiro tiveram vários pontos em comum, mas apenas um deles discutiu a abolição da escravatura e contava com a participação das camadas mais pobres. Esse enunciado se refere à:

Revolução Francesa
Conjuração Baiana
Revolução Pernambucana
Inconfidência Mineira
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A historiografia tradicional e a memória oficial dão ênfase à Inconfidência Mineira,movimento abortado, de caráter elitista, que não questionava a desigualdade social no Brasil Colônia. Em contrapartida, a Inconfidência Baiana defendia o fim da escravidão, da carestia e dos privilégios do sistema colonial. De acordo com o texto, podemos afirmar que:

a Conjuração Baiana teve caráter elitista.
a Conjuração Mineira questionava as desigualdades sociais.
a Conjuração Mineira teve caráter popular.
a Conjuração Baiana questionava as desigualdades sociais.
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Qual foi a principal consequência da Proclamação da Independência do Brasil para a relação entre o Brasil e Portugal?

A instabilidade política em Portugal e a insatisfação com a possibilidade de perder o controle sobre uma colônia lucrativa.
A necessidade de garantir a continuidade dos laços comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos.
O apoio direto de Napoleão Bonaparte para que Dom Pedro I se tornasse um líder independente.
A pressão das tropas brasileiras para que ele permanecesse e liderasse a luta pela independência.
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Como a dissolução da Assembleia Nacional Constituinte em 1823 refletiu as tensões entre os princípios liberais e conservadores na política brasileira e o papel do poder moderador estabelecido pela Constituição de 1824?

A dissolução mostrou a capacidade da Assembleia em se adaptar e adotar medidas mais moderadas para evitar a interferência imperial.
A dissolução demonstrou a eficácia do poder moderador em manter a ordem e a centralização do poder, alinhando-se com os princípios conservadores da nova Constituição.
A dissolução foi um reflexo do fracasso do poder moderador em mediar conflitos entre liberais e conservadores, levando à instabilidade política.
A dissolução teve como objetivo promover uma Constituição mais liberal, mas acabou gerando um governo ainda mais conservador.
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Quais foram os efeitos de Dom Pedro I dissolver a Assembleia Constituinte em termos de legitimidade e estabilidade política do novo Império do Brasil?

A dissolução ajudou a estabilizar o Império ao consolidar o poder do moderador e estabelecer um governo mais centralizado, embora tenha gerado descontentamento entre os liberais.
A dissolução foi amplamente aceita e levou a uma era de reforma e inovação política, com a introdução de uma nova Constituição mais representativa.
A dissolução enfraqueceu a legitimidade do governo, provocando uma série de revoltas e descontentamento popular que ameaçaram a estabilidade do novo império.
A decisão foi vista como um compromisso positivo entre as facções políticas e resultou na rápida consolidação de uma administração estável e eficiente.
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Qual a relação entre o Bloqueio Continental (1806), instituído por Napoleão Bonaparte, e a transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808)?

A partir do Bloqueio Continental, Portugal viu seu comércio ameaçado, em especial na sua colônia americana, o Brasil. Por tanto, D. João VI, príncipe regente, decidiu realizar a transferência da corte para cá, no intuito de observar mais de perto o setor econômico brasileiro e realizar intervenções para alavancar nossas exportações.
Portugal realizou a transferência da corte para o Brasil fugindo dos franceses, isso porque os portugueses optaram por desrespeitar o Bloqueio Continental e continuar realizando comércio com a Inglaterra. Assim, quando Napoleão declarou guerra contra os lusitanos, eles viram como última saída a vinda para sua colônia.
Quando a França decretou o Bloqueio Continental, os portugueses identificaram uma oportunidade de comércio que seria focar suas exportações na colônia. Portanto, a transferência da corte para o Brasil foi uma estratégia comercial.
O Bloqueio Continental, instituído por Napoleão em 1808, afetou diretamente a Inglaterra. Dessa forma, como maneira de protestar contra os franceses, Portugal, que era parceira comercial dos britânicos, realizou a transferência da corte para o Brasil.
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A charge anterior faz alusão ao "pacto colonial”, isto é, o monopólio de comércio que Portugal exercia sobre o Brasil. Esse monopólio foi rompido, em 1808, por meio da:

Constituição da Mandioca
Praieira
Abertura dos Portos
Bloqueio Continental
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“Eu, o Príncipe Regente, faço saber aos que o presente Alvará virem: que desejando promover e adiantar a riqueza nacional, e sendo um dos mananciais dela as manufaturas e a indústria, sou servido abolir e revogar toda e qualquer proibição que haja a este respeito no Estado do Brasil.” O projeto industrializante de D. João, conforme expresso no alvará, não se concretizou. Que características desse período explicam esse fato?

A dependência portuguesa da Inglaterra e o predomínio industrial inglês sore suas redes de comércio.
A ocupação de Portugal pelas tropas francesas e o fechamento das manufaturas portuguesas.
A desconfiança da burguesia industrial colonial diante da chegada da família real portuguesa.
O confronto entre a França e a Inglaterra e a posição úbia assumida por Portugal no comércio internacional.
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No contexto da independência brasileira, a charge ironiza o(a)

influência econômica inglesa sobre o Brasil.
imperialismo dos EUA sobre a América do Sul.
controle napoleônico sobre Portugal.
vigência da União Ibérica.
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O Período Regencial recebeu esse nome porque:

O então imperador do Brasil, D. Pedro I, se mudou para Portugal para comandar o Brasil de lá.
Nesse período a população tinha voz ativa nas decisões a serem tomadas.
Foi um momento da história do Brasil onde, mesmo com D. Pedro I no comando, o país estava nas mãos dos juízes.
O país estava sem imperador e foi comandado por regentes, até que o filho de D. Pedro I pudesse assumir o cargo.
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O fim do período regencial, em 1840, aconteceu porque:

Com o Golpe da Maioridade, D. Pedro II pôde assumir o trono antes dos 18 anos.
Os partidos Liberal e Conservador decidiram por alternar-se no poder, encerrando a rivalidade entre eles.
D. Pedro I, que era o imperador do Brasil à época, decidiu encerrar seu reinado e passar o trono para seu filho, D. Pedro II.
Através de votos populares, a população optou pelo fim da monarquia e a instituição de um regime presidencialista.
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Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o surgimento do poderoso grupo dos “barões do café”, para o qual era fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro. O contexto do Período Regencial foi marcado:

pela convulsão política e por novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades sociais.
por revoltas populares que reclamavam a volta da monarquia.
pela luta entre os principais grupos políticos que reivindicavam melhores condições de vida.
pelo governo dos chamados regentes, que promoveram a ascensão social dos “barões do café”.
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“O período regencial foi um dos mais agitados da história política do país e também um dos mais importantes. Naqueles anos, esteve em jogo a unidade territorial do Brasil, e o centro do debate político foi dominado pelos temas da centralização ou descentralização do poder, do grau de autonomia das províncias e da organização das Forças Armadas.” Sobre as várias revoltas nas províncias durante o período da Regência, podemos afirmar corretamente que:

podem ser vistas como respostas à política centralizadora do Império, que restringia a autonomia financeira e administrativa das províncias.
a principal delas foi a Revolução Farroupilha, acontecida nas províncias do nordeste, que pretendia o retorno do Imperador D. Pedro I.
eram levantes republicanos em sua maioria, que conseguiam sempre empolgar a população pobre e os escravos.
em sua maioria, eram revoltas lideradas pelos grandes proprietários de terras e exigiam uma posição mais forte e centralizadora do governo imperial.
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O reconhecimento da independência do Brasil por Portugal foi selado pelo Tratado do Rio de Janeiro, em 1825, que dizia: Art. 6.º – Toda a propriedade de bens de raiz, ou móveis, e ações, sequestrados, ou confiscados, pertencentes aos súbditos de ambos os soberanos, de Portugal e do Brasil, serão logo restituídos, assim como os seus rendimentos passados, deduzidas as despesas de administração, seus proprietários indenizados reciprocamente pela maneira declarada no art. 8.º Art. 7.º – Todas as embarcações e cargas apresadas, pertencentes aos súbditos de ambos os soberanos, serão semelhantemente restituídas ou seus proprietários indenizados. Estes problemas foram resolvidos:

Através do pagamento de uma indenização a Portugal com créditos cedidos pela Inglaterra.
Pela mediação da França e com empréstimos cedidos por este país.
Numa disputa internacional que somente seria resolvida com a intervenção dos Estados Unidos.
Com uma sangrenta guerra entre Portugal e Brasil.
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Sobre a Independência do Brasil é correto afirmar:

a elite agrária, defensora do liberalismo político, lutava não apenas pela emancipação política, mas também a implantação de uma república.
o projeto vencedor contemplava a manutenção da escravidão, a separação entre Brasil e Portugal e a continuidade de Dom Pedro no trono.
estimulou a criação de várias comunidades autônomas que foram legitimadas através da Constituição de 1824.
a independência do Brasil se faz com ativa participação popular, praticamente impulsionada pelo povo.
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