Quiz da cartilha de clínica ampliada e compartilhada

Quiz da cartilha de clínica ampliada e compartilhada

segunda parte do quiz

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Ariadne Martins
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Quais são as sugestões prática citadas no texto ?

A escuta, o acolhimento, diálogo e informação são boas ferramentas, doença não pode ser a única preocupação da vida, a clínica compartilhada na saúde coletiva, equipe de referência e apoio matricial.
A escuta, vínculo e afetos, muito ajuda quem não atrapalha, culpa e medo não são bons aliados da clínica ampliada , diálogo e informação são boas ferramentas, doença não pode ser a única preocupação da vida, a clínica compartilhada na saúde coletiva, equipe de referência e apoio matricial.
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O que á escuta significa num primeiro momento?

acolher toda queixa ou relato do usuário mesmo quando aparentemente não interessar diretamente para o diagnóstico e tratamento. Mais do que isto, é preciso ajudá-lo a reconstruir e respeitar os motivos que ocasionaram o seu adoecimento e as correlações que o usuário estabelece entre o que sente e a vida – as relações com seus convivas e desafetos. ou seja, perguntar por que ele acredita que adoeceu e como ele se sente quando tem este ou aquele sintoma.
acolher toda queixa ou relato do usuário mesmo quando aparentemente interessar diretamente para o diagnóstico e tratamento. Não é preciso ajudá-lo a reconstruir e respeitar os motivos que ocasionaram o seu adoecimento e as correlações que o usuário estabelece entre o que sente e a vida – as relações com seus convivas e desafetos. ou seja, perguntar por que ele acredita que adoeceu e como ele se sente quando tem este ou aquele sintoma.
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Quanto mais a doença for compreendida e correlacionada com a vida, menos chance haverá de se tornar um problema somente do serviço de saúde. assim o usuário poderá perceber que, senão nas causas, pelo menos nos desdobramentos o adoecimento não está isolado da sua vida e, portanto, não pode ser “resolvido”, na maior parte das vezes, por uma conduta mágica e unilateral do serviço de saúde. será mais fácil, então, evitar a infantilização e a atitude passiva diante do tratamento. Pode não ser possível fazer uma escuta detalhada o tempo todo para todo mundo a depender do tipo de serviço de saúde, mas é possível escolher quem precisa mais e é possível temperar os encontros clínicos com estas “frestas de vida”. O trecho acima se refere a qual sugestão prática?

Vínculo e afetos
A escuta
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Tanto profissionais quanto usuários, individualmente ou coletivamente, percebendo ou não, depositam afetos diversos uns sobre os outros. Um usuário pode associar um profissional com um parente e vice-versa. Um profissional que tem uma experiência ruim com a polícia não vai sentir- se da mesma forma ao cuidar de um sujeito que tem esta profissão. não significa, de antemão, uma relação melhor ou pior, mas é necessário aprender a prestar atenção a estas sensações às vezes evidentes, mas muitas vezes sutis. isto ajuda a melhor compreender-se e a compreender o outro, aumentando a chance de ajudar a pessoa doente a ganhar mais autonomia e lidar com a doença de modo proveitoso para ela. O trecho acima se refere a qual sugestão prática?

Vínculo e afeto
Vínculo e cuidado
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Nesse processo, a ....... é muito importante, porque a relação de cada membro da equipe com o usuário e familiares é singular, permitindo que as possibilidades de ajudar o sujeito doente se multipliquem. sem esquecer que, dentro da própria equipe, estes sentimentos inconscientes também podem ser importantes na relação entre os profissionais da equipe.

equipe de especialistas
equipe de referência
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Infelizmente, o mito de que os tratamentos e intervenções só fazem bem é muito forte. entretanto, ocorre com relativa frequência o uso inadequado de medicações e exames, causando graves danos à saúde e desperdício de dinheiro. os diazepínicos e antidepressivos são um exemplo. aparentemente, muitas vezes, é mais fácil para os profissionais de saúde e também para os usuários utilizarem esses medicamentos do que conversar sobre os problemas e desenvolver a capacidade de enfrentá-los. o uso abusivo de antibióticos e a terapia de reposição hormonal são outros exemplos. Quanto aos exames, também existe uma mitificação muito forte. é preciso saber que muitos deles trazem riscos à saúde e limites, principalmente quando são solicitados sem os devidos critérios. a noção de saúde como bem de consumo (“quanto mais, melhor”) precisa ser combatida para que possamos diminuir os danos. os motivos e as expectativas das pessoas quando procuram um serviço de saúde precisam ser trabalhados na Clínica ampliada para diminuir o número de doenças causadas por tratamento inadequado e para não iludir as pessoas. O trecho acima se refere a qual sugestão prática?

Culpa e medo não são bons aliados da clínica ampliada
Muito ajuda quem não atrapalha
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A culpa paralisa, gera resistência, além de poder humilhar. é mais produtivo tentar construir uma proposta terapêutica pactuada com o usuário e com a qual ele se corresponsabilize. O fracasso e o sucesso, dessa forma, dependerão tanto do usuário quanto da equipe e a proposta poderá ser mudada sempre que necessário. Mudar hábitos de vida nem sempre é fácil, mas pode se constituir numa oferta positiva para viver experiências novas e não significar somente uma restrição. atividade física e mudanças alimentares podem ser prazerosas descobertas. Mas atenção: não existe só um jeito saudável de viver a vida. O trecho acima se refere a qual sugestão prática?

Diálogo e informação são boas ferramentas
Culpa e medo não são bons aliados da clínica ampliada
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Se o que queremos ´q ajudar o usuário a viver melhor, e não torná-lo submisso à nossa proposta, o que não devemos fazer ?

Não façamos das perguntas sobre a doença o centro de nossos encontros.
Não façamos do usuário o centro de nossos encontros.
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Outro cuidado é com a linguagem da equipe com o usuário. Habituar-se a perguntar como foi entendido o que dissemos ajuda muito. Também é importante entender sua opinião sobre as causas da doença. é comum que doenças crônicas apareçam após um estresse, como falecimentos, desemprego ou prisão na família. ao ouvir as associações causais, a equipe poderá lidar melhor com uma piora em situações similares, ajudando o usuário a ampliar sua capacidade de superar a crise. as pessoas não são iguais e reagem diferentemente aos eventos vividos. além de interesses, existem forças internas, como os desejos (uma comida especial, uma atividade importante) e também forças externas – a cultura, por exemplo que influenciam sobre o modo de viver. apresentar os possíveis riscos é necessário, de modo que o usuário possa discuti-los e negociar com a equipe os caminhos a seguir. O trecho acima se refere a qual sugestão prática?

Diálogo e informação são boas ferramentas
Doença não pode ser a única preocupação da vida
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Muitas doenças têm início em situações difíceis, como processos de luto, desemprego, prisão de parente, etc., e a persistência dessas situações pode agravá-las. é importante, nesses casos, que a equipe tenha uma boa capacidade de escuta e diálogo, já que parte da cura ou da melhora depende de o sujeito aprender novas formas (menos danosas) de lidar com as situações agressivas. A ideia de que todo sofrimento requer uma medicação é extremamente difundida, mas não deve seduzir uma equipe de saúde que aposte na capacidade de cada pessoa experimentar lidar com os revezes da vida de forma mais produtiva. O trecho acima se refere a qual sugestão prática?

A clínica compartilhada na saúde coletiva
Doença não pode ser a única preocupação da vida
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Evitar a dependência de medicamentos é .......... . Aumentar o interesse e o gosto por outras coisas e novos projetos também é.

fundamental
essencial
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A vida é mais ampla do que os meios que a gente vai encontrado para que ela se mantenha saudável. O processo de "............" faz diminuir a autonomia e aumenta a dependência ou a resistência ao tratamento, fazendo de uma interminável sucessão de consultas, exames e procedimentos o centro da vida.

medicalização da vida
medicalização
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A medicação deve ser encarada como se fosse um pedido de tempo numa partida esportiva:

permite uma respirada e uma reflexão para continuar o jogo. Mas o essencial é o jogo e não sua interrupção.
permite uma respirada e uma reflexão para continuar o jogo. Mas o essencial é o jogo e sua interrupção.
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A relação entre os serviços de saúde e os sujeitos coletivos também pode ser pensada como uma relação clínica. Como construir práticas de saúde neste campo, mais dialogadas, menos infantilizantes, mais produtoras de autonomia, menos produtoras de medo e submissão acrítica? talvez uma pergunta adequada seja: o quanto nossas práticas de saúde coletiva precisam do medo e da submissão para funcionar? a Política nacional de Combate à aids pode nos ensinar alguma coisa sobre o assunto, na medida em que procura os movimentos sociais (sujeitos coletivos) como parceiros de luta no combate à doença. as campanhas baseadas no medo foram substituídas há muito tempo por campanhas mais instrutivas e que apostam na vida e na autonomia das pessoas. estas são, talvez, as principais características de ações de saúde coletiva ampliadas: buscar sujeitos coletivos como parceiros de luta pela saúde, em vez de buscar perpetuar relações de submissão. este compromisso nos obriga a buscar as potências coletivas, evitar a culpabilização, estar atentos às relações de poder (macro e micropolíticas).

equipe de referência e apoio matricial
A clínica compartilhada na saúde coletiva
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As ..................... surgiram como arranjo de organização e de gestão dos serviços de saúde como forma de superar a racionalidade gerencial tradicionalmente verticalizada, compartimentalizada e produtora de processo de trabalho fragmentado e alienante para o trabalhador. Nesse sentido, a proposta de equipes de referência vai além da responsabilização e chega até a divisão do poder gerencial. As equipes transdisciplinares devem ter algum poder de decisão na organização, principalmente no que diz respeito ao processo de trabalho da equipe.

equipes de referência e apoio Matricial
a clínica compartilhada na saúde coletiva
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Podemos tomar como exemplo a equipe multiprofissional de saúde da Família, que é referência para uma determinada população. No plano da gestão, esta referência facilita um vínculo específico entre um grupo de profissionais e certo número de usuários. isso possibilita uma gestão mais centrada nos fins (coprodução de saúde e de autonomia) do que nos meios (consultas por hora, por exemplo) e tende a produzir maior corresponsabilização entre profissionais, equipe e usuários.

O conceito de equipe de referência é complicado.
O conceito de equipe de referência é simples.
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Quais as duas modalidades que tendem a carregar consigo toda a potência desse arranjo:

A formulação dos PTS e uma clínica adequada.
o atendimento conjunto e a discussão de casos/ formulação de projetos terapêuticos singulares.
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consiste em realizar uma intervenção tendo como sujeitos de ação o profissional de saúde e o apoiador matricial em coprodução. Realizar, em conjunto com o apoiador ou equipe de apoio matricial, uma consulta no consultório, na enfermaria, no pronto socorro, no domicílio, ou em outro espaço; coordenar um grupo; realizar um procedimento. a intenção é possibilitar a troca de saberes e de práticas em ato, gerando experiência para ambos os profissionais envolvidos.

o atendimento conjunto
o atendimento singular
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A discussão de casos e formulação de .................. consiste na prática de reuniões nas quais participam profissionais de referência do caso em questão, seja de um usuário ou um grupo deles, e o apoiador ou equipe de apoio Matricial. na atenção básica, geralmente, os casos elencados para esse tipo de discussão são aqueles mais complexos. Já em hospitais e serviços especializados, muitas vezes são feitos projetos terapêuticos singulares para todos os casos. a ideia é rever e problematizar o caso contando com aportes e possíveis modificações de abordagem que o apoio pode trazer e, daí em diante, rever um planejamento de ações que pode ou não incluir a participação direta do apoio ou de outros serviços de saúde da rede, de acordo com as necessidades levantadas.

Projetos de terapia simples
Projetos terapêuticos singulares
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Num serviço hospitalar, como podemos definir a equipe de referência ?

Pode-se definir a equipe de referência como o conjunto de profissionais que se responsabiliza pelos mesmos usuários cotidianamente.
Pode-se definir a equipe de referência como o conjunto de profissionais que se não responsabiliza pelos mesmos usuários cotidianamente.
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Esta mesma equipe pode ter profissionais que trabalhem como apoiadores, quando fazem uma " interconsulta" ou um procedimento com usuários que estão sob a responsabilidade de outra equipe. Qual a diferença entre do apoio e da interconsulta tradicional?

A diferença do apoio e da interconsulta tradicional é que o apoiador faz mais do que a interconsulta: ele deve negociar sua proposta com a equipe responsável. Ou seja, é de responsabilidade da equipe de referência entender as propostas, as implicações e as intenções que o diagnóstico e a proposta do apoiador vão produzir.
A diferença do apoio e da interconsulta tradicional é que o apoiador faz mais do que a interconsulta: ele deve negociar sua proposta com a equipe responsável. Ou seja, é de responsabilidade do usuário entender as propostas, as implicações e as intenções que o diagnóstico e a proposta do apoiador vão produzir.
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As equipes de referência nas unidades de urgência deverão se responsabilizar pelos usuários que as procuram, devendo buscar formas de contato com as unidades internas do hospital. Enquanto um usuário aguarda uma internação no “.............”, ele deve ser considerado como de responsabilidade da equipe de referência da urgência, para evitar que o paciente fique abandonado no vácuo das unidades hospitalares.

pronto-socorro
unidade básica
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Há também os contratos com as unidades externas do hospital:

as equipes de atenção básica ou de um serviço de especialidade precisam saber – não somente por meio do usuário – que um paciente sob sua responsabilidade está usando assiduamente uma unidade de urgência ou apresentou uma complicação de um problema crônico.
as equipes de atenção terciária ou de um serviço de especialidade precisam saber – somente por meio do usuário – que um paciente sob sua responsabilidade está usando assiduamente uma unidade de urgência ou apresentou uma complicação de um problema crônico.
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Os centros de especialidade passam a ter "dois usuários":

os seus usuários propriamente ditos e as equipes de referência da atenção secundaria, com a qual esta usuários serão compartilhados.
os seus usuários propriamente ditos e as equipes de referência da atenção básica, com a qual esta usuários serão compartilhados.
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Um grande centro de especialidade pode ter várias equipes de referência locais. o “...........” com o gestor local não pode ser mais apenas sobre o número de procedimentos, mas também sobre os resultados. Um centro de referência em oncologia, por exemplo, vai ter muitos usuários crônicos ou sob tratamento longo. os seus resultados podem depender também da equipe local de saúde da Família, da capacidade desta de lidar com a rede social necessária a um bom pós-operatório, ou do atendimento adequado de pequenas intercorrências. a equipe especialista poderia fazer reuniões com a equipe local, para trocar informações, orientar e planejar conjuntamente o projeto terapêutico de usuários compartilhados que estão em situação mais grave.

contrato de gestão
gestão de crises
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Qual equipe tem mais chance de conhecer a família a longo tempo, conhecer a situação afetiva, as consequências e o significado do adoecimento de um deles?

A equipe do centro de especialidade
A equipe da atenção básica
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O centro de especialidade terá uma visão mais focalizada na doença. Um especialista em .......... pode tanto discutir projetos terapêuticos de usuários crônicos compartilhados com as equipes locais como trabalhar para aumentar a autonomia das equipes locais, capacitando-as melhor, evitando assim compartilhamentos desnecessários.

odontologia
cardiologia
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A proposta dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) pode ser entendida como

uma proposta de Apoio Matricial.
uma proposta de Equipe de Referência.
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O que a proposta da equipe de referência exige?

Exige a aquisição de antigas capacidades técnicas e pedagógicas tanto por parte dos gestores quanto dos trabalhadores.
Exige a aquisição de novas capacidades técnicas e pedagógicas tanto por parte dos gestores quanto dos trabalhadores.
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É um processo de aprendizado coletivo, cuja possibilidade de sucesso está fundamentada no grande potencial resolutivo e de satisfação que ela pode trazer aos usuários e trabalhadores. É importante para a humanização porque, se os serviços e os saberes profissionais muitas vezes “recortam” os pacientes em partes ou patologias, as equipes de referência são uma forma de resgatar o compromisso com o sujeito, reconhecendo toda a complexidade do seu adoecer e do seu

projeto terapêutico.
atendimento
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