
Anúncios
1
(Cebraspe-CE) No processo de formulação de políticas públi-cas, a fase na qual os objetivos previamente definidos são con-vertidos em ações empreendidas para atingi-los é denominada
formação de agenda.
elaboração de alternativas
implementação
tomada de decisão.
avaliação
2
(Unimontes-MG) À medida que, a partir dos anos 70, amplia-se uma cultura de-mocrática no Brasil, que os movimentos sociais, junto com outros setores democráticos, vão arrombando as portas da ditadura, o Estado torna-se lentamente permeável à participação de novos atores sociais. O Estado brasileiro, tradicionalmente privatizado pelos seus vinculos com grupos oligárquicos, vai lentamente ce-dendo espaço, tornando-se mais permeável a uma sociedade civil que se organiza, que se articula, que constitui espaços públicos nos quais reivindica opinar e interferir sobre a politica, sobre a gestão do destino comum da sociedade. A radicalização da demo-cracia não significa apenas a construção de um regime politico democrático, mas também a democratização da sociedade e a construção de uma cultura democrática. Esse é ainda um desafio. Adaptado de CARVALHO, Maria do C. A. A. Participação social no Brasil hoje Disponível em <http://www.polis.org.br/obras/arquivo_169.pdf> Acesso em maio 2011. Considerando o texto e essa conjuntura, analise as afirmati-vas, tendo em vista o significado da participação social: 1. Participar da gestão dos interesses coletivos significa parti-cipar do governo da sociedade, disputar espaço no Estado e no mercado, nos espaços de definição e execução das políticas públicas. II. Os movimentos sociais tém, apesar das limitações e pre-cariedades, construido contrapartidas que colocam num outro patamar de dignidade e respeito setores excluídos da sociedade, rompendo as fronteiras dos espaços onde têm sido confinados. III. Ampliar a tolerância, o respeito democrático pelo diferente, eliminar as segregações raciais, de gênero, de opção sexual, entre outras, é o resultado da incidência de práticas partici-pativas que constroem e modificam os valores sociais. IV. Participar significa questionar o monopólio do Estado como gestor da coisa pública, construir espaços públicos não estatais, abrir caminhos para o aprendizado da nego-ciação democrática e afirmar a importância do controle social sobre o Estado. Estão corretas as afirmativas
I, II, III e IV.
II, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
3
(IFPR) Sabe-se que Movimentos Sociais são um conjunto de ações sociais coletivas de caráter sociopolítico e cultural que viabilizam distintas formas da população se organizar e expressar suas demandas. Na atualidade, os principais movimentos sociais atuam por meio de redes sociais, locais, regionais, nacionais e internacionais utilizando muito dos novos meios de comunicação e informação, como as redes sociais. Durante seu percurso, os movimentos sociais tiveram várias tipologias de ações. Sobre o inventário dos movimen tos sociais anote o único enunciado considerado INCORRETO
Movimentos Revolucionários procuram alterar a totalidade do sistema social existente.
Movimentos Reformistas: introdução de melhoramentos em alguns aspectos da sociedade.
Movimentos Sociais progressistas atuam em redes, segun-do uma agenda emancipatória, realizam diagnósticos so-bre a realidade social e constroem propostas progressistas.
Movimentos Migratórios, hoje em declinio, valorizam po-líticas estatais conservadoras e politicas mercadológicas propagadas pelo Fórum Mundial Económico.
Movimentos Regressivos (reacionários), retornando às condições imperantes em um momento anterior.
4
IFB-DF) As lutas sociais contemporâneas, principalmente as que buscam conquistar direitos ligados ao conceito de cida-dania, possuem variadas motivações. Axel Honneth (2003), contudo, ao analisar os conflitos sociais, considera que tais motivações se relacionam primordialmente a:
Altruismo
Objetivos económicos
Egoismo
Estética
Moral
5
5. (Uerj) Miséria em revolta. Movimento grevista assume cada vez maiores proporções Apresenta-se com aspecto cada vez mais alarmante o movimen to que começou no Cotonificio Crespi e se propagou a outras fábricas em número avultado. Não há como negar a justiça do movimento grevista. São suas causas inegáveis: salários baixos e vida carissima Com elas coincide a época de ouro da indústria, que trabalha como nunca e tem lucros como jamais. Censuram-se as violèncias dos gre vistas. Entretanto, no fundo, não se encontraria uma justificação para essa atitude? Pais de família que vivem sendo explorados pelos patrões, que veem os industriais fazendo-se milionários à custa de seu suor e de sua miséria. Esses pais não podem ter a calma precisa para reclamar dentro de uma lei que não os protege, antes permite que o seu sangue seja sugado por vampiros insaciáveis. De greve em greve Ao longo da história republicana, vários movimentos so-ciais preferiram interpretação própria da modernização, como expansão de direitos. E agiram para converter ideia em fato São Paulo viu isso em 1917, quando assistiu a sua primeira gre-ve geral. A cidade parou. Aderiram categorias em cascata, de-mandantes de melhorias salariais e de condições de trabalho. Manifestantes daquele tempo se parecem mais com os de hoje do que se possa imaginar. A resposta das autoridades de então também segue a moda. Em 1917, um jovem sapateiro espanhol foi baleado no estômago. Em 2017, um estudante teve a cabe-ça golpeada com um cassetete. O enterro do sapateiro virou a maior manifestação de protesto que os paulistanos tinham visto até então. Já na greve geral de abril de 2017, 35 milhões de pessoas pararam, segundo os sindicatos. Angela Alonso. Adaptado de Folha de São Paulo, 07/05/2017. As matérias jornalísticas referem-se a movimentos grevistas ocorridos no Brasil nos anos de 1917 e 2017, apresentan-do contextos diretamente associados aos conflitos entre capital e trabalho em área urbana. Tendo como base essas matérias, as principais semelhanças entre os dois contextos mencionados se relacionam aos seguintes fatores
ilegalidade da ação sindical e desqualificação da mão de obra.
precarização salarial e ampliação da regulação estatal
repressão policial e relevância das reivindicações populares
aumento do desemprego e revisão de leis trabalhistas
6
FCC-SP) Por volta de 1973, uma voz isolada mas potente verbalizou em alto e bom som uma crítica contundente à política social e trabalhista do regime autoritário [...]. Nascia aí o novo sindicalis-mo, o cerne de sua proposta foi a ruptura com a própria legislação trabalhista, opondo-se à política do governo e pregando a nego-ciação coletiva entre sindicatos e empregadores. Maria Hermínia Tavares de Almeida. O sindicalismo brasileiro entre a conservação e a mudança As propostas defendidas pelo novo sindicalismo, nos anos 1980, que marcam seu afastamento do sindicalismo corpo-rativista, praticado nos anos 1930, foram
colaboração do Ministério do Trabalho nas relações entre empregadores e trabalhadores; unicidade sindical; expan-são do imposto sindical.
o aumento da representação sindical; direito irrestrito de greve; unicidade sindical.
a não intervenção do Estado nas relações entre emprega-dores e trabalhadores; manutenção da contribuição sindi-cal obrigatória; fim da estrutura sindical corporativista.
não intervenção do Estado nas relações entre emprega-dores e trabalhadores; direito irrestrito de greve; fim da estrutura sindical corporativista.
a colaboração do Ministério do Trabalho nas relações en-tre empregadores e trabalhadores; a liberdade e a auto-nomia sindical.
7
Fadesp-PA) Uma das razões para que a grilagem e os con-flitos pela terra se convertessem em práticas cotidianas na Amazónia é que
os lotes de terra eram demarcados e cercados com os an-tigos moradores vivendo dentro deles, apesar de serem consultadas entidades como os sindicatos de trabalhadores rurais, as igrejas ou fontes semelhantes para comprovar a inexistência de antigos moradores nas terras postas à venda.
são comuns, desde o início dos anos 90, práticas como a venda de uma mesma terra a compradores diversos ou a revenda de títulos de terras públicas a terceiros como se estas tivessem sido postas legalmente à venda por meio de processos licitatórios.
os novos empresários e especuladores, procedentes de di-versos rincões do país e do exterior, por falta de interesse dos moradores locais, adquiriram imensas áreas, ocasio-nando a contestação infundada por parte de entidades de trabalhadores que, na Justiça, tentavam reverter a situação.
os direitos humanos, durante décadas, estiveram subordi-nados aos interesses do capital e muitas situações acaba-ram se cristalizando e não apresentando solução, a não ser em casos pontuais e após conflito seguido de morte, pois, nesse período, a terra pública transformou-se, por meios legais, fraude ou grilagem, em propriedade privada.propriedade privada.
8
Udesc) Sobre a reforma agrária no Brasil, é correto afirmar
A Reforma Agrária é necessária no Brasil por causa da gran de concentração de terras do país, e está prevista na Cons-tituição de 1988.
As empresas rurais diminuem a concentração de terras e são uma alternativa para o movimento dos sem-terra.
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) nasceu do interesse dos ruralistas descontentes com a po-litica de subsidios para a agricultura.
O módulo rural institui os latifúndios e minifúndios e facili-ta a exploração da terra.
Posseiros e grileiros fazem parte do mesmo grupo de inva-sores de terras e são comandados por grandes fazendei-ros, representantes da UDR (União Democrática Ruralista), que lutam pela Reforma Agrária.