Quiz Filosófico

Quiz Filosófico

Feito pelo aluno: Érick Rafael Boa sorte

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Erick Rafael

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A maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento constitui suficiente prova de que não é inato. O empirismo, corrente filosófica da qual Locke fazia parte

defende que as ideias estão presentes na razão desde o nascimento.
é uma forma de ceticismo, pois nega que os conhecimentos possam ser obtidos.
aproxima-se do modelo científico cartesiano, ao negar a existência de ideias inatas.
afirma que o conhecimento não é inato, pois sua aquisição deriva da experiência.
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“São verdades incontestáveis para nós: que todos os homens nascem iguais; que lhes conferiu o Criador certos direitos inalienáveis, entre os quais o de vida, o de liberdade e o de buscar a felicidade; que para assegurar estes direitos se constituíram entre os homens governos cujos poderes justos emanam do consentimento dos governados.” A partir desse texto, pode-se afirmar que os ideais que levaram à independência americana tiveram inspiração.

no pensamento de Santo Agostinho e Campanella.
nas obras de John Locke e dos iluministas
na teoria de Estado de Jean Bodin.
na utopia igualitária de Thomas Mórus.
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Um dos aspectos mais importantes da filosofia política de John Locke é sua defesa do direito à propriedade, que ele considerava ser algo inerente à natureza humana, uma vez que o corpo é nossa primeira propriedade. De acordo com esta perspectiva, o Estado deve?

permitir aos seus cidadãos ter propriedade ou propriedades.
garantir que todos os seus cidadãos, sem exceção, tenham alguma propriedade.
garantir aos cidadãos a posse vitalícia de bens.
fazer com que a propriedade seja comum a todos os cidadãos.
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John Locke (1632-1704) é um dos fundadores do empirismo. Atualmente, é pouco lido. Muito ganharíamos, entretanto, se nos ocupássemos novamente dos tratados sobre o governo civil, com a carta sobre a tolerância e, particularmente, com o ensaio sobre o entendimento humano. Assinale a alternativa que apresenta um fragmento do seu pensamento.

O direito de propriedade é a base da liberdade humana porque todo homem tem uma propriedade que é sua própria pessoa. O governo existe para proteger esse direito.
Há uma busca de equilíbrio entre a autoridade do poder e a liberdade do cidadão. Para que ninguém possa abusar da autoridade, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder detenha o poder. Daí a separação entre poderes legislativo, executivo e judiciário.
Deve haver exaltação da razão e da dúvida: Existe, porém, uma coisa de que não posso duvidar, mesmo que o demônio queira sempre me enganar. Mesmo que tudo o que penso seja falso, resta a certeza de que eu penso. Nenhum objeto de pensamento resiste à dúvida, mas o próprio ato de duvidar é indubitável.
A organização do mundo e sua finalidade interna só se explicam pela existência de um Criador inteligente: Este mundo me espanta e não posso imaginar / Que este relógio exista e não tenha relojoeiro.
O regime democrático deve ser aquele que tem a aptidão de manter vigentes os termos do pacto social, bem como os dispositivos garantidores da liberdade político-contratual. O povo inglês pensa ser livre, mas engana-se grandemente; só o é durante a eleição dos membros do parlamento: assim que estes são eleitos, é escravo; nada é.
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Um dos mais importantes teóricos da revolução burguesa ocorrida na Inglaterra durante o século XVII, o filósofo John Locke, defendeu ideias que serviram de base ao pensamento iluminista e influenciaram movimentos contra o Antigo Regime na Europa. Na visão do autor, a função básica do Estado deveria ser

controlar as ações dos homens, punindo todos aqueles que agissem contrariamente às leis.
regulamentar as relações humanas, eliminando os conflitos causados por interesses divergentes.
manter a estabilidade da organização social, definindo as obrigações e privilégios de cada camada.
proteger os direitos naturais do indivíduo, garantindo o respeito a eles por toda a sociedade.
dirigir os seres humanos em suas escolhas, evitando disputas por questões sociais ou econômicas.
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O contratualismo é uma escola de pensamento a partir da qual várias interpretações sobre a natureza humana e o surgimento das sociedades civis foram concebidas. Para os contratualistas, o ser humano:

era o único ser vivo do planeta capaz de manter relações sociais.
era como uma tábula rasa, pois nascia completamente desprovido de qualquer tipo de ideia ou consciência.
vivia em um estado de natureza anterior às organizações sociais ou políticas que temos hoje.
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Thomas Hobbes acreditava que o “homem era o lobo do homem”. O que Hobbes queria dizer com isso?

Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser cruel, vingativo e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza.
Que o homem, assim como os lobos, relacionavam-se em alcateias, formando uma hierarquia em que o objetivo comum era a obtenção de alimento
Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades sociais, de forma que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica.
Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que os lobos possuem em uma alcateia.
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John Locke acreditava que o homem era uma criatura naturalmente “racional e social”, com inclinação para o bem e um forte senso de amor ao próximo e empatia pela dor alheia. Nesse sentido, o que motivaria o homem natural de Locke a se sujeitar ao contrato social?

O contrato social implicava o abandono da selvageria e da barbárie em que o homem vivia.
O texto engana-se. O homem natural de Locke jamais se sujeitaria ao contrato social, já que as liberdades individuais do homem natural não seriam abandonadas.
A perpetuação da paz natural que o ser humano e suas relações sociais proporcionavam no estado de natureza.
O homem natural para Locke, apesar de racional, não era invariavelmente “bom”. O amor próprio e o egoísmo ainda faziam parte de sua índole. Isso prejudicaria o estabelecimento de uma sociedade harmoniosa sem que houvesse uma entidade de mediação de conflitos.
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Sem leis e sem Estado, você poderia fazer o que quisesse. Os outros também poderiam fazer com você o que quisessem. Esse é o “estado de natureza” descrito por Thomas Hobbes, que, vivendo durante as guerras civis britânicas (1640-60), aprendeu em primeira mão como esse cenário poderia ser assustador. Sem uma autoridade soberana não pode haver nenhuma segurança, nenhuma paz. Considere as afirmações: I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, instituída por um pacto, representa inequivocamente a defesa de um regime político monarquista. II. Dois dos grandes teóricos sobre o “estado de natureza”, Hobbes e Rousseau, partilham a convicção de que o afeto predominante nesse “estado” é o medo. III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade.

apenas I e II
apenas III
apenas II e III
apenas II
apenas I.
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Os filósofos contratualistas elaboraram suas teorias sobre os fundamentos ou origens do poder do Estado a partir de alguns conceitos fundamentais tais como, a soberania, o estado de natureza, o estado civil, o estado de guerra, o pacto social etc. […] O estado de guerra é um estado de inimizade e destruição […] nisto temos a clara diferença entre o estado de natureza e o estado de guerra, muito embora certas pessoas os tenham confundido, eles estão tão distantes um do outro […]. Leia o texto acima e assinale a alternativa correta.

Para Locke, o estado de natureza é um estado de destruição, inimizade, enfim uma guerra “de todos os homens contra todos os homens”.
Segundo Locke, o estado de natureza se confunde com o estado de guerra.
Segundo Locke, para compreendermos o poder político, é necessário distinguir o estado de guerra do estado de natureza.
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