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1) (ENEM 2010) Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com uma mostra que abalou a cultura nacional do início do século XX. Elogiada por seus mestres na Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seu trabalho no Brasil, mas enfrentou as duras críticas de Monteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfatti e outros artistas modernistas
(A) buscaram libertar a arte brasileira das normas acadêmicas europeias, valorizando as cores, a originalidade e os temas nacionais.
(D) mantiveram de forma fiel a realidade nas figuras retratadas, defendendo uma liberdade artística ligada à tradição acadêmica.
(B) defenderam a liberdade limitada de uso da cor, até então utilizada de forma irrestrita, afetando a criação artística nacional.
(C) representaram a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza, tendo como finalidade a prática educativa.
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2 (ENEM 2007) Monteiro Lobato escreveu, em artigo intitulado Paranóia ou Mistificação (1917), que a arte de Anita Malfati advinha das escolas rebeldes “surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva”. Também apontou que há uma “atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso & cia” nas obras da artista, defendendo o padrão clássico de produção. Em qual das obras abaixo identifica-se o estilo de Anita Malfatti criticado por Monteiro Lobato no artigo?
Nossa Senhora Auxiliadora e Dom Bosco
A Boba
A Santa Ceia
Vaso de Flores
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(ENEM 2002, questão 9) “Narizinho correu os olhos pela assistência. Não podia haver nada mais curioso. Besourinhos de fraque e flores na lapela conversavam com baratinhas de mantilha e miosótis nos cabelos. Abelhas douradas, verdes e azuis, falavam mal das vespas de cintura fina – achando que era exagero usarem coletes tão apertados. Sardinhas aos centos criticavam os cuidados excessivos que as borboletas de toucados de gaze tinham com o pó das suas asas. Mamangavas de ferrıes amarrados para não morderem. E canários cantando, e beija-flores beijando flores, e camarões camaronando, e caranguejos caranguejando, tudo que é pequenino e não morde, pequeninando e não mordendo. LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1947. No último período do trecho, há uma série de verbos no gerúndio que contribuem para caracterizar o ambiente fantástico descrito. Expressões como “camaronando”, “caranguejando” e “pequeninando e não mordendo” criam, principalmente, efeitos de
dinamicidade do cenário
interrupção dos movimentos
monotonia do ambiente.
esvaziamento de sentido.
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Monteiro Lobato está cronologicamente vinculado ao
Parnasianismo
Romantismo
Pré-Modernismo
Modernismo
Concretismo
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Estão entre as principais realizações literárias de Monteiro Lobato:
Clara dos Anjos, Triste fim de Policarpo Quaresma e Canaã
O escândalo do petróleo, Os sertões, Reinações de Narizinho e Clara dos Anjos.
Os sertões, Urupês, Angústia e Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Cidades mortas, Canaã, Memórias de um sargento de milícias e O Picapau amarelo.
Urupês, Cidades mortas, O escândalo do petróleo, Reinações de Narizinho;
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Esse anúncio retratava aspectos da sociedade brasileira da época, expressando críticas principalmente às condições de:
salubridade nas áreas rurais
Integração econômica regional
assistência médico-hospitalar
acesso à escolarização
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"Crítico feroz do Modernismo, grande incentivador da disseminação da cultura, defensor dos valores e riquezas nacionais; conhecido, particularmente, pela sua grande obra infantil, em que se destacam os personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo." O nome do autor a que se refere a afirmativa acima é:
Mário de Andrade
Monteiro Lobato
Cassiano Ricardo
Lima Barreto