QUIZZ ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL - REVISÃO AP2
Quizz criado pela monitora Lorena Paiva, para exercício do conteúdo que será cobrado na prova de AP2 da disciplina de Enfermagem em Saúde Mental I
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1
O matriciamento, ou apoio matricial em saúde mental, foi formulado a partir do reconhecimento da necessidade de envolver a atenção básica para a efetivação das mudanças propostas pela reforma psiquiátrica, sobretudo fortalecendo o vínculo no território. Em relação ao matriciamento em saúde mental
FALSO
VERDADEIRO
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Para a consolidação da Reforma Psiquiátrica, é fundamental uma rede comunitária de cuidados composta pela articulação permanente com os serviços de saúde, instituições, associações, cooperativas e variados espaços das cidades, propiciando um conjunto vivo e concreto de referências capazes de acolher a pessoa em sofrimento mental. Para a organização dessa rede, é fundamental a noção de território, que é entendido como a designação não apenas de uma área geográfica, mas das pessoas, das instituições, das redes e dos cenários nos quais se dão a vida comunitária
VERDADEIRO
FALSO
3
Acerca da atenção integral a usuários de álcool e outras drogas, a abordagem teórico-política da estratégia de redução de danos é aquela que aça com eles estratégias que estão voltadas não para a abstinência como objetivo a ser alcançado, mas para a defesa de sua vida
FALSO
VERDADEIRO
4
A partir da Reforma Psiquiátrica, a enfermagem passa a atuar no cotidiano dos CAPS produzindo novas relações com a pessoa em sofrimento mental. O cuidado passa pela invenção de saúde, de subjetividade, de afetividade e pela construção de cidadania. Nesse sentido, a cidadania, a par de todo o conceito tradicional, é entendida também como:
um arcabouço político e jurídico que dá subsídio à qualidade de vida das pessoas que têm transtorno mental
o direito do sujeito de ser diferente dos demais e de ser respeitado em sua diversidade
um conjunto de direitos sociais do cliente com transtorno mental
o direito que o doente tem em ter seu tratamento direcionado à cura
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) O agente comunitário de saúde (ACS) procurou a enfermeira de sua Equipe de Saúde da Família para relatar que, em visita domiciliar à casa de um homem de 24 anos, o encontrou muito irritado e inquieto. Ele relatou estar há cerca de três dias sem comer ou dormir, porque “as vozes não deixam”. O paciente é acompanhado pela Equipe Saúde da Família e está cadastrado no CAPS do território, embora não compareça ao serviço há alguns meses, mantendo assim um acompanhamento irregular. Nesse caso, a conduta indicada, consiste em:
entrar em contato com o agente matriciador para que este possa organizar, rapidamente e em conjunto
com o CAPS, uma visita domiciliar ao paciente para avaliar a situação e encaminhar conduta clínica,
evitando o encaminhamento para a instituição fechada
solicitar agenda para atendimento com psiquiatra em Unidade Básica de Saúde para iniciar
acompanhamento ambulatorial
encaminhar o paciente para os espaços de escuta e apoio disponíveis na Unidade Básica de Saúde, a
fim de construir um PTS condizente com a clínica dos transtornos mentais na atenção primária
encaminhar o paciente para um pronto-socorro que disponha de atendimento psiquiátrico, a fim de
viabilizar o seu encaminhamento para a internação em local apropriado e seguro até a estabilização dos
sintomas positivos e da agitação psicomotora
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O acolhimento é uma forma de reorganização do processo de trabalho, que aposta nas relações entre trabalhadores e usuários com base na escuta qualificada, responsabilização, compromisso com a resolutividade e trabalho multiprofissional. Tal entendimento requer:
um aumento na capacidade material e tecnológica das unidades, o que facilita a troca de informação do
usuário com a rede e provoca uma melhora no fluxo de encaminhamento para os serviços especializados
b) maior disponibilidade de recursos humanos e qualificação profissional, possibilitando maior
produtividade no quantitativo do atendimento e diminuição do tempo de espera do usuário
capacidade de perceber o usuário a partir das suas condições de vida, do vínculo com os trabalhadores,
da autonomia no seu modo de viver e na compreensão da sua queixa
competência na identificação do processo de adoecimento, a fim de realizar com maior presteza a
triagem do usuário que chega à unidade
maior disponibilidade de recursos humanos e qualificação profissional, possibilitando maior
produtividade no quantitativo do atendimento e diminuição do tempo de espera do usuário
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A Portaria n.º 3.088 de 23 de dezembro de 2011 institui a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). É/são componente(s) da RAPS:
a atenção psicossocial especializada, formada pelos pontos de ação: centros de atenção
psicossocial e consultórios de rua.
a atenção básica em saúde, formada pelos pontos de ação: unidades básicas de saúde,
consultórios de rua e ambulatórios de saúde mental, entre outros.
a atenção hospitalar, formada pelos pontos de atenção: enfermaria especializada em Hospital Geral e hospitais psiquiátricos que ainda permanecem cadastrados pelos SUS, até o
seu fechamento.
as estratégias de desinstitucionalização (Serviços Residenciais Terapêuticos) e de
reabilitação psicossocial (consultórios de rua).
a atenção de urgência e emergência, formada pelos pontos de ação: SAMU 192, Sala de Estabilização, UPA 24 horas, portas hospitalares de atenção à urgência/pronto-socorro,Unidades Básicas de Saúde, entre outros.