REVOLUÇÃO FRANCESA, Recuperação B.I 8º ANO.
o Radicalismo do Período Jacobino durante a Revolução Francesa.
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Qual foi o episódio, ocorrido em agosto de 1789, que contribuiu para provocar tantas mudanças no Haiti?
A coroação de Bonaparte aconteceu em 2 de dezembro de 1804.
A morte de Luís XVI pela guilhotina foi em 21 de janeiro de 1793.
A promulgação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
A Queda da Bastilha ocorreu em 14 de julho de 1789.
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"Como terror entende-se (...) um tipo de regime particular, ou melhor, o instrumento de emergência a que um Governo recorre para manter-se no poder." (N. Bobbio, Dicionário de Política, editora UNB) Assinale a alternativa que expressa as características do Período do Terror (1793-1794) da França:
O que aconteceu foi o contrário do que está expresso na sentença. Quem decretou o Período do Terror foram os jacobinos.
Os anos do terror foram realmente severos para todos os acusados de oposição às ideias de Robespierre, não se tratando apenas de propaganda contrarrevolucionária.
Qualquer pessoa suspeita de contrarrevolucionária poderia ser presa e até mesmo guilhotinada.
As garantias de julgamento foram suprimidas através da Lei dos Suspeitos de 17.09.1793.
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Observe atentamente a gravura acima e assinale a alternativa correta:
O desenho não se trata de criticar o modo de vestir ou não dos servos.
c) ERRADA. A imagem é uma crítica à injustiça social, mas os nobres não eram taxados.
d) ERRADA. Justamente o oposto, pois não havia igualdade social na França do Antigo Regime
A imagem retrata a sociedade francesa do Antigo Regime - clero, nobreza e Terceiro Estado - quando estes últimos pagavam impostos
Justamente o oposto, pois não havia igualdade social na França do Antigo Regime.
A imagem é uma crítica à injustiça social, mas os nobres não eram taxados.
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No Brasil, entre a revoltas que foram influenciadas pela Revolução Francesa podemos destacar:
Revolta dos Alfaiates (ou Conjuração Baiana)
A Revolta de Beckman ocorreu em, 1684-1685, antes da Revolução Francesa.
c) ERRADA. A Guerra dos Emboabas aconteceu em 1707 a 1709, antes da Revolução Francesa.
d) ERRADA. A Guerra de Canudos ocorreu em 1896-1897. Apesar de ter sido posterior à Revolução Francesa, esta pouco influiu no conflito ocorrido no sertão nordestino.
A Guerra dos Emboabas aconteceu em 1707 a 1709, antes da Revolução Francesa.
A Guerra de Canudos ocorreu em 1896-1897. Apesar de ter sido posterior à Revolução Francesa, esta pouco influiu no conflito ocorrido no sertão nordestino.
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Leia os dois artigos abaixo, extraídos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 26 de agosto de 1789. "Artigo 1º: Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais não podem ser fundamentadas senão sobre a utilidade comum. Artigo 6º: A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou pelos seus representantes, na sua formação. Ela tem de ser a mesma para todos, quer seja protegendo, quer seja punindo. Todos os cidadãos, sendo iguais aos seus olhos, são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a capacidade deles, e sem outra distinção que a de suas virtudes e talentos." Ambos os artigos introduzem, na política, o princípio de:
Livre circulação de pessoas.
Nacionalidade.
Renda universal
Cidadania
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“Compete-vos, portanto, decidir se Luís é inimigo do povo francês, se é estrangeiro (...) Luís combateu o povo: foi vencido. É um bárbaro, um estrangeiro prisioneiro de guerra (...) o traidor não era o rei dos franceses, era o rei de alguns conjurados. Fazia recrutamentos secretos de tropas, tinha magistrados particulares; considerava os cidadãos como seus escravos (...).” Discursos e relatórios. Saint-Just. Lisboa: Presença, 1975, p. 41. O discurso de Saint-Just, com seu tom acusatório, remete às relações entre a população e o rei Luís XVI durante o processo revolucionário. esta acusação contra o monarca contribuiu diretamente para:
A toma do poder por Napoleão Bonaparte.
O juramento da Constituição pelo rei Eliminava a isenção de impostos por nascimento.
Matrimônio civil e divórcio.
A queda da Bastilha.
A condenação e execução de Luís XVI.
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O Código Civil da França, mais conhecido como “Código Napoleônico” foi um compêndio de leis, instituído por Napoleão Bonaparte, em 1804, onde ficaram consagrados alguns princípios defendidos pela Revolução Francesa. Dentre eles, NÃO podemos citar:
Eliminava a isenção de impostos por nascimento.
Propriedade coletiva.
Matrimônio civil e divórcio.
Separação entre a Igreja e o Estado
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Napoleão Bonaparte fez guerras em toda Europa com o objetivo de espalhar os ideais da Revolução Francesa. No entanto, em 1804, mandou tropas ao Haiti para recuperar o controle da colônia caribenha. Esta decisão reflete o impasse entre:
Os sans-culottes pouco participaram da política após a chegada de Bonaparte ao poder.
Neste caso, a burguesia e o exército concordavam que o Haiti deveria voltar a ser colônia.
A Independência dos Estados Unidos e a Revolução do Haiti assustaram toda a América, mas esta alternativa não cabe neste trecho.
Os ideais iluministas e o colonialismo
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(UFU 2023) Mas se a Razão caminha sem mostrar a face, até a explosão do outono de 1793, seria vão ignorar as profundas rupturas que, a partir do início da Revolução, criaram entre Religião e Revolução, uma dinâmica de crise progressivamente agravada. VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa contra a Igreja. Da razão ao ser supremo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988. p. 25. (Fragmento) Sobre os impactos religiosos, culturais e sociais da Revolução Francesa, assinale a alternativa correta
A Constituição Civil do Clero foi um dos principais símbolos da crise entre a Revolução Francesa e a Santa Sé.
Não é possível afirmar que o Clero aderiu integralmente à Revolução Francesa, já que grande parte dos membros da Igreja permaneceu refratário ao movimento revolucionário.
Medidas como o confisco dos bens eclesiásticos e a defesa da separação entre Igreja e Estado eram vistas como claras ameaças à estrutura de poder da Santa Sé na França.
Pelo contrário, a Constituição Civil do Clero determinou o confisco das propriedades ligadas à Igreja Católica para a emissão dos assignats.
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(UNICAMP 2023) No livro “A invenção dos direitos humanos”, a historiadora Lynn Hunt nomeou dois mecanismos de transformação na França de fins do século XVIII. O primeiro seria a popularização dos chamados romances epistolares. As cartas enviadas pelas protagonistas discorrem sobre as emoções humanas para os leitores. As lutas das personagens Clarissa e Pâmela, descritas por Samuel Richardson, ou as questões de Júlia, personagem de Jean-Jacques Rousseau, fizeram com que os leitores reconhecessem a legitimidade de seus desejos e de suas vivências. Outro mecanismo de transformação social foi a campanha contra a tortura, marcada por uma nova visão de corpo. Para Hunt, ler relatos de tortura e romances epistolares ajudou a moldar o foro íntimo de cada um, o que teve repercussão na política. Considerando o texto acima e o contexto histórico comentado, assinale a alternativa correta sobre os direitos humanos.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão não defende a noção de cidadão passivo, isto é, indiferente à realidade e às injustiças sociais. Pelo contrário, trata-se de um documento que valoriza e garante o engajamento político e a participação ativa na vida pública.
A oposição à tortura não se deu pela concepção cristã de corpo, mas sim pela nova dimensão dos direitos fundamentais e sua extensão a todos os seres humanos, tese inerente à ideia de Direitos Humanos.
O Terceiro Estado não apresentava uma notória defesa da tortura no contexto revolucionário francês, pois estava diretamente influenciado pelos ideais iluministas de valorização dos direitos humanos e da fraternidade.
O nascimento dos direitos humanos ligou-se ao aparecimento do sentimento de empatia entre diferentes sujeitos sociais, independentemente de sua condição social, como se podia ver nos romances epistolares. Isso influenciou os preceitos de liberdade individual e de igualdade social.
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Em 4 de julho de 1776, as Treze Colônias que vieram inicialmente a constituir os Estados Unidos da América (EUA) declaravam sua independência e justificavam a ruptura do Pacto Colonial. Em palavras profundamente subversivas para a época, afirmavam a igualdade dos homens e apregoavam como seus direitos inalienáveis: o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade. Afirmavam que o poder dos governantes, aos quais cabia a defesa daqueles direitos, derivava dos governados. Esses conceitos revolucionários que ecoavam o Iluminismo foram retomados com maior vigor e amplitude treze anos mais tarde, em 1789, na França. Emília Viotti da Costa. Apresentação da coleção. In: Wladimir Pomar. Revolução Chinesa. São Paulo: UNESP, 2003 (com adaptações). A influência da Revolução Americana e do Iluminismo é sentida até hoje na Constituição brasileira. A partir da leitura do texto, qual o princípio que está consagrado na Carta Magna que se inspirou nos fatos ocorridos no séc. XVIII?
. Neste artigo está consagrado o princípio de unidade territorial, algo que não está expresso no texto da questão.
“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”
. Aqui vemos como o ideal de respeito de liberdade religiosa e política é consagrado como um direito constitucional, algo que não é mencionado no enunciado da questão.
. Esta frase nos remente à independência de poderes, ideias de Montesquieu que foram incorporadas à Constituição americana, mas que não são citadas no trecho acima.
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Revolução Francesa ou processo revolucionário? Não há dúvidas que o movimento burguês e popular, iniciado em 1789, foi um marco não só na França, mas também na história ocidental por romper com o Antigo Regime. Sendo assim, assinale a alternativa que caracteriza o contexto histórico francês antes da eclosão destes acontecimentos:
. A dinastia bourbônica não foi fortalecida com a Guerra da Independência dos EUA. Ao contrário, pois foi um conflito que teve como consequência elevados gastos tanto para França como para Espanha.
A monarquia de Luís XVI não apoiou nenhuma revolta camponesa contra os nobres.
A França vivia uma grave crise econômica provocada por más colheitas e pelas participações na Guerra dos Sete Anos (1756-1763) e na Guerra da Independência dos Estados Unidos (1755-1783).
a crescente mobilização política dos camponeses do Terceiro Estado, liderado pela burguesia contra os privilégios do clero e da nobreza.
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A Revolução Francesa foi marcada por uma série de reviravoltas políticas. Em novembro de 1799, o general Napoleão Bonaparte liderou um golpe de Estado que pôs fim ao Diretório, inaugurando uma nova fase da História francesa. Assinale a alternativa INCORRETA sobre a ascensão de Napoleão Bonaparte:
Napoleão Bonaparte conseguiu apoio entre os jacobinos que acreditaram nas suas promessas reformistas.
Bonaparte teve apoio do Exército que via nele um grande líder e que realmente o conduzia a várias vitórias militares.
A burguesia via no general a pessoa ideal para manter os direitos conquistados pelos revolucionários e pacificar a França.
Diante das intrigas e da divisão do poder entre os membros do Diretório, Napoleão Bonaparte propõe uma solução centralizadora, onde os poderes são concentrados na sua figura.
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A mudança de função do Jardim de Luxemburgo reflete:
A apropriação da burguesia aos espaços antes exclusivos à realeza.
. As transformações urbanas em Paris, após a Revolução Francesa, também estiveram relacionadas com a política.
O texto não fala sobre respeito, ao contrário, mostra que os burgueses aproveitavam o lugar.
As propriedades da nobreza fora confiscadas e não houve desprendimentos por parte deste setor.
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O processo de independência das colônias espanholas na América Latina está ligado à Revolução Francesa e ao Iluminismo. Assinale a resposta que confirma esta sentença.
As ideias iluministas influenciaram as elites americanas a se separar da metrópole.
Diante da invasão das tropas napoleônicas à Espanha, parte da elite “criolla” se declara fiel ao rei Fernando VII, mas muda de ideia quando ele retorna e abole a Constituição de 1812.
“Criollos” e “chapetones” possuíam visões diferenciadas sobre seu papel na América. A França também não queria se tornar uma nova potência colonial americana.
As elites coloniais da América não reconheceram José Bonaparte como novo rei da Espanha.
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Exercício 1: (PUC-RIO 2008) A partir de seus conhecimentos sobre a Conjuração Mineira (1789), EXAMINE as afirmativas abaixo: I – Inspirados pelas idéias iluministas, os conjurados mineiros defenderam a liberdade do comércio e a independência da região das minas. II – Dentre os grupos sociais envolvidos no movimento, destacaram-se os proprietários de lavras e de terras, oficiais militares, clérigos, letrados e escravos. III – O exemplo da possibilidade de quebra do vínculo colonial representado pela independência das Treze Colônias exerceu influência entre aqueles que planejaram a conspiração. IV – O declínio da exploração aurífera, na segunda metade do século XVIII, ao lado da iminente cobrança da derrama foram fatores que contribuíram para aumentar a insatisfação dos colonos mineiros com a Coroa portuguesa. ASSINALE a alternativa correta:
Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
Somente as afirmativas I e II estão corretas.
Somente as afirmativas I e III estão corretas.
Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
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: (UFMG 2008) Leia este trecho, que contém uma fala atribuída a Joaquim José da Silva Xavier: “... se por acaso estes países chegassem a ser independentes, fazendo as suas negociações sobre a pedraria pelos seus legítimos valores, e não sendo obrigados a vender escondido pelo preço que lhe dessem, como presentemente sucedia pelo caminho dos contrabandos, em que cada um vai vendendo por qualquer lucro que acha, e só os estrangeiros lhe tiram a verdadeira utilidade, por fazerem a sua negociação livre, e levado o ouro ao seu legítimo valor, ainda ficava muito na Capitania, e escusavam os povos de viver em tanta miséria.” (Autos de Devassa da Inconfidência Mineira. 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados; Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1980. v. 5, p. 117.) A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que os Inconfidentes Mineiros de 1789:
defendiam o livre-comércio, por meio do qual pedras e ouro adquiririam seu real valor, uma vez que seriam vendidos aos estrangeiros legalmente.
acreditavam que o contrabando aumentava o valor recebido pelas pedras e ouro, pois dificultava sua circulação.
pensavam que os estrangeiros poderiam tirar vantagens do livre-comércio das pedras e ouro, visando a aumentar seus lucros.
consideravam que o monopólio comercial explicava por que as regiões de que se compunha Minas Gerais, cheias de pedras e ouro, ficavam mais ricas.
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(Enem 2017) O instituto popular, de acordo com o exame da razão, fez da figura do alferes Xavier o principal dos inconfidentes, e colocou os seus parceiros a meia ração de glória. Merecem, decerto, a nossa estima aqueles outros; eram patriotas. Mas o que se ofereceu a carregar com os pecadores de Israel, o que chorou de alegria quando viu comutada a pena de morte dos seus companheiros, pena que só ia ser executada nele, o enforcado, o esquartejado, o decapitado, esse tem de receber o prêmio na proporção do martírio, e ganhar por todos, visto que pagou por todos. ASSIS, M. Gazeta de Notícias, n. 114, 24 abr. 1892. No processo de transição para a República, a narrativa machadiana sobre a Inconfidência Mineira associa:
Redenção cristã e cultura cívica.
tradição messiânica e tendência regionalista.
Veneração aos santos e radicalismo militar.
Apologia aos protestantes e culto ufanista.
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(URCA 2017/2) Sobre o movimento historicamente conhecido como Inconfidência Mineira de 1788-9, pode-se corretamente afirmar:
Apesar de ocorrer no século XVIII, a Inconfidência Mineira, por seu caráter local, não deve ser analisada considerando fatos da época como a Independência dos Estados Unidos, a Revolução Francesa e a haitiana;
O conflito em Minas Gerais foi o resultado das divergências sócio-econômicas entre Minas Gerais e Portugal e da contradição de grupos de interesses coloniais e metropolitanos;P
O movimento, de fato, é sem significância, e não mereceria fazer parte da História do Brasil, sendo seu significado adquirido apenas por conta da propaganda republicana em torno da figura de Tiradentes;
A Inconfidência Mineira pode ser explicada, dentre outros fatores, pelo crescimento da indústria portuguesa que passou a demandar cada vez mais o ouro brasileiro como forma de pagamento das matérias-primas necessárias;
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: (UECE 2018.1 - 1ª Fase) Leia atentamente o seguinte excerto: “O papel de herói da Inconfidência Mineira cabe ainda a Tiradentes porque ele foi o inconfidente que recebeu a pena maior: a morte na forca, uma vez que o próprio réu, durante a devassa, assumiu para si toda a culpa. Sabe-se, no entanto, que sua morte se deve também em grande parte à acusação dos demais inconfidentes, bem como a sua condição social: pertencente à camada média da sociedade mineira, sem importantes ligações de família, sem ilustração nem boas maneiras”. Cândida Vilares Gancho & Vera Vilhena de Toledo. Inconfidência Mineira. São Paulo, Editora Ática, Série Princípios,1991. p.45. Sobre a Inconfidência Mineira, ocorrida em Vila Rica no período da mineração aurífera, é correto afirmar que
apesar de bem sucedida, com a proclamação da independência de Minas Gerais, teve pouco impacto na história do Brasil, uma vez que seus objetivos extremamente populares não foram bem aceitos pelas elites econômicas de outras regiões da colônia.
marcou o início do processo de independência do Brasil, baseado na luta armada do povo contra as forças leais a Portugal, e em defesa dos ideais liberais e republicanos, como o fim da escravidão, direito ao voto universal masculino e governo presidencialista.
representou o exemplo de revolta popular contra a dominação colonial portuguesa no Brasil, uma vez que, oriunda das camadas mais humildes de Minas Gerais, inclusive escravos, chegou a contagiar indivíduos pertencentes às mais altas posições sociais.
foi uma representação dos interesses de grupo da elite local, intelectuais, religiosos, militares fazendeiros, em livrarem-se do controle e dos impostos cobrados pela coroa portuguesa na região, mas não havia consenso em relação à libertação dos escravos.
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(URCA 2017/2) Sobre a obra Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, é correto afirmar:
É o ápice da poética de Cecília Meireles enquanto poetisa neo-simbolista;
Inconfidência é um poema lírico-narrativo de viés histórico que evoca em versos os personagens e o contexto da Inconfidência Mineira;
Tiradentes, o alferes que a história transformou em herói, é apresentado na obra como indivíduo ambíguo e de moral discutível, numa clara contraposição literária à imagem apresentada pelos historiadores mais conservadores;
É um extenso poema em que o eu poético reflete sobre uma temática sem que haja elementos narrativos;