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A figura de linguagem presente no texto é a...
Gradação.
Metonímia.
Prosopopeia.
Ironia
Catacrese.
2
Cidade grande Que beleza, Montes Claros. Como cresceu Montes Claros. Quanta indústria em Montes Claros. Montes Claros cresceu tanto, ficou urbe tão notória, prima-rica do Rio de Janeiro, que já tem cinco favelas por enquanto, e mais promete. (Carlos Drummond de Andrade) Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a
ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica.
prosopopeia, que consiste em personificar coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida.
3
Nos versos: “Bomba atômica que aterra Pomba atônita da paz Pomba tonta, bomba atômica...” A repetição de determinados elemento fônicos é um recurso estilístico denominado:
metáfora
aliteração
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Nos versos abaixo, uma figura se ergue graças ao conflito de duas visões antagônicas: “Saio do hotel com quatro olhos, - Dois do presente, - Dois do passado.” Esta figura de linguagem recebe o nome de:
Antítese
Prosopopeia
Metonímia
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Desabafo Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado. CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento). Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois
a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
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Relacione os fragmentos abaixo às funções da linguagem predominantes e assinale a alternativa correta. I - “Imagine a cena”. II - “Sou um homem de sorte”. III - “O que é uma crônica? Uma página e meia. Portanto, três páginas por mês e o cara me vem com esse papo de Neruda?”.
Apelativa, emotiva e metalingüística, respectivamente.
Fática, emotiva e metalingüística, respectivamente.
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Disparidades raciais Fator decisivo para a superação do sistema colonial, o fim do trabalho escravo foi seguido pela criação do mito da democracia racial no Brasil. Nutriu-se, desde então, a falsa ideia de que haveria no país um convívio cordial entre as diversas etnias. Considerando as funções que a linguagem pode desempenhar, reconhecemos que, no texto acima, predomina a função:
apelativa: alguém pretende convencer o interlocutor acerca da superioridade de um produto.
referencial: o autor discorre acerca de um tema e expõe sobre ele considerações pertinentes.
8
Canção do vento e da minha vida O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De frutos, de flores, de folhas. Predomina no texto a função da linguagem:
metalinguística, porque há explicação do significado das expressões.
poética, pois chama-se a atenção para a elaboração especial e artística da estrutura do texto.
9
Leia o trecho abaixo: "A ciência mais imperativa e predominante sobre tudo é a ciência política, pois esta determina quais são as demais ciências que devem ser estudadas na pólis. Nessa medida, a ciência política inclui a finalidade das demais, e, então, essa finalidade deve ser o bem do homem." (Aristóteles. Adaptado) O gênero textual utilizado pelo autor é
texto didático
texto de opinião
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Qual das alternativas abaixo contém somente gêneros textuais?
bula de remédio, propaganda, receita culinária
contos, fábulas, exposição
seminário, injunção, declaração
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O editorial é um gênero textual sendo um texto essencialmente
dissertativo-argumentativo
narrativo-descritivo
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O texto tem o formato de uma carta de jogo e apresenta dados a respeito de Marcelo Gleiser, premiado pesquisador brasileiro da atualidade. Essa apresentação subverte um gênero textual ao
relacionar o universo lúdico a informações biográficas.
destacar o nome do pesquisador e sua imagem no início do texto.
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Blues da piedade Vamos pedir piedade Senhor, piedade Pra essa gente careta e covarde Vamos pedir piedade Senhor, piedade Lhes dê grandeza e um pouco de coragem CAZUZA. Cazuza: o poeta não morreu. Rio de Janeiro: Universal Music, 2000 (fragmento). Todo gênero apresenta elementos constitutivos que condicionam seu uso em sociedade. A letra de canção identifica-se com o gênero ladainha, essencialmente, pela utilização da sequência textual
argumentativa, por incitar o leitor a uma tomada de atitude.
injuntiva, por chamar o interlocutor à participação.
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Até quando? Não adianta olhar pro céu Com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer E muita greve, você pode, você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão Virar a cara pra não ver Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer! GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento). As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto
originalidade, pela concisão da linguagem.
espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.
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Sobre a variedade linguística...
Não podemos afirmar que exista um tipo de variante que possa ser considerada superior à outra, já que todas possuem funções dentro de um determinado grupo social.
A língua deve ser preservada e utilizada como um instrumento de opressão. Quem estudou mais define os padrões linguísticos, analisando assim o que é correto e o que deve ser evitado na língua.
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Vício da fala Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados. (Oswald de Andrade) Sobre o poema de Oswald de Andrade...
O poema de Oswald de Andrade apresenta uma temática tipicamente modernista. Os modernistas da fase heroica defendiam a língua falada pelo povo brasileiro, considerando suas variações e registros.
Oswald, assim como os demais modernistas, defendiam o uso de um vocabulário formal e livre de intervenções da oralidade.
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Quanto às variantes linguísticas presentes no texto, a norma-padrão da língua portuguesa é rigorosamente obedecida por meio
do emprego do pronome demonstrativo “esse” em “Por que o senhor publicou esse livro?”.
do emprego do pronome pessoal oblíquo em “Meu filho, um escritor publica um livro para parar de escrevê-lo!”.
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Assinale a alternativa que melhor complete o seguinte trecho: No plano expressivo, a força da ____________ em _____________ provém essencialmente de sua capacidade de _____________ o episódio, fazendo ______________ da situação a personagem, tornando-a viva para o ouvinte, à maneira de uma cena de teatro __________ o narrador desempenha a mera função de indicador de falas.
narração - discurso direto - atualizar - emergir - em que;
narração - discurso indireto - enfatizar - ressurgir – onde;
dissertação - discurso direto e indireto - dinamizar - protagonizar - em que.
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"Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na mulher e suspirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos descampados, transportando o baú de folha." O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a impressão de que não há diferença entre eles. A personagem fala misturada à narração. Esse discurso é chamado:
discurso indireto livre
discurso indireto
discurso implícito