SITUANDO O TROVADORISMO E O CLASSICISMO

SITUANDO O TROVADORISMO E O CLASSICISMO

Proposta de atividade com base nos conteúdos discutidos em relação ao trovadorismo e classicismo.

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Junior Santos

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1. (Mackenzie – SP) – Assinale a alternativa incorreta a respeito do Trovadorismo em Portugal.

d) Nas cantigas de amigo, o trovador escreve o poema do ponto de vista feminino.
b) Muitas cantigas trovadorescas foram reunidas em livros ou coletâneas que receberam o nome de cancioneiros.
e) A influência dos trovadores provençais é nítida nas cantigas de amor galego-portuguesas.
c) Nas cantigas de amor, há o reflexo do relacionamento entre o senhor e vassalo na sociedade feudal: distância e extrema submissão.
a) Durante o Trovadorismo, ocorreu a separação entre poesia e a música.
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2. (ESPCEX) – É correto afirmar sobre o Trovadorismo que:

a) nas cantigas de amigo, o eu lírico é sempre feminino.
b) as cantigas de amigo têm estrutura poética complicada.
e) as cantigas de escárnio e maldizer têm temáticas amorosas.
c) as cantigas de amor são de origem nitidamente popular.
d) os poemas são produzidos para ser encenados.
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3. (UFMG) – Nas mais importantes novelas de cavalaria que circularam na Europa medieval, principalmente como propaganda das Cruzadas, sobressaem-se:

b) as namoradas sofredoras, que fazem bailar para atrair o namorado ausente.
d) os namorados castos, fiéis, dedicados que, entretanto, são traídos pelas namoradas sedutoras.
c) as namorada castas, fiéis, dedicadas, dispostas a qualquer sacrifício para ir ao encontro do amado.
a) os cavaleiros medievais, concebidos segundo os padrões da Igreja Católica (por quem lutam).
e) os cavaleiros sarracenos, eslavos e infiéis, inimigos da fé cristã.
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4. (PUC-RS) – O paralelismo, uma técnica de construção literária nas cantigas trovadorescas, consistiu em:

a) um conjunto de estrofes ou um par de dísticos em que sempre se procura dizer a mesma ideia.
b) unir duas ou mais cantigas com temas paralelos e recitá-las em simultaneidade.
e) pressupor que há sempre dois elementos paralelos que se digladiam verbalmente.
c) apresentar as cantigas, nas festas da corte, sempre com o acompanhamento de um coro.
d) reduzir todo o refrão a um dístico.
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5. (UM-SP) – Nas cantigas de amor,

c) o “eu-lírico” é feminino, expressando a saudade da ausência do amado.
a) o poeta pratica a vassalagem amorosa, pois, em postura platônica, expressa seu amor à mulher amada.
b) o trovador velada ou abertamente ironiza personagens da época.
e) existe a expressão de um sentimento feminino, apesar de serem escritas por homens.
d) o poeta pratica a vassalagem amorosa, pois, em postura platônica, expressa seu amor à mulher amada.
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6. (UNIFESP) Senhor feudal Se Pedro Segundo Vier aqui Com história Eu boto ele na cadeia. Oswald de Andrade O título do poema de Oswald remete o leitor à Idade Média. Nele, assim como nas cantigas de amor, a ideia de poder retoma o conceito de

a) fé religiosa.
e) igualdade entre as pessoas.
b) relação de vassalagem.
d) saudade de um ente distante.
c) idealização do amor.
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7.(FUVEST) Sobre o Trovadorismo em Portugal, é correto afirmar que:

d) as cantigas de amigo têm influência provençal.
e) a prosa trovadoresca tinha claro objetivo de divertir a nobreza, por isso têm cunho satírico.
c) sua produção literária está escrita em galego ou galaico-português e divide-se em: poesia (cantigas) e prosa (novelas de cavalaria).
a) a produção poética daquela época pode ser dividida em lírico-amorosa e prosa doutrinária.
b) utilizou largamente o verso decassílabo porque sua influência é clássica.
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8. (MACKENZIE) Assinale a alternativa INCORRETA a respeito das cantigas de amor.

e) A mulher é um ser superior, normalmente pertencente a uma categoria social mais elevada que a do trovador.
c) Têm origem provençal.
b) O trovador assume o eu-lírico masculino: é o homem quem fala.
d) Expressam a "coita" amorosa do trovador, por amar uma dama inacessível.
a) O ambiente é rural ou familiar.
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9. (MACKENZIE) Sobre a poesia trovadoresca em Portugal, é INCORRETO afirmar que:

d) em boa parte de sua realização, teve influência provençal.
c) pode ser dividida em lírica e satírica.
a) refletiu o pensamento da época, marcada pelo teocentrismo, o feudalismo e valores altamente moralistas.
b) representou um claro apelo popular à arte, que passou a ser representada por setores mais baixos da sociedade.
e) as cantigas de amigo, apesar de escritas por trovadores, expressam o eu-lírico feminino.
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10. (MACKENZIE) “Ai dona fea! foste-vos queixar porque vos nunca louv’em meu trobar mais ora quero fazer um cantar em que vos loarei toda via e vedes como vos quero loar: dona fea, velha e sandia!” Assinale a informação correta a respeito do trecho de João Garcia de Guilhade:

d) foi escrita durante o Humanismo (1418-1527)
b) foi o primeiro documento escrito em língua portuguesa (1189)
c) trata-se de cantiga de amigo
a) faz parte do Auto da Feira
e) é cantiga satírica
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11. (MACKENZIE) As narrativas que envolvem as lutas dos cruzados envolvem sempre um herói muito engajado na luta pela cristandade, podendo ser a um só tempo frágil e forte, decidido e terno, furioso e cortes. No entanto, com relação a mulher amada, esse herói é sempre:

d) indelicado
c) devotado
e) ausente e belicoso
a) pouco dedicado
b) infiel
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12. (UFMG) Nas mais importantes novelas de cavalaria que circularam na Europa medieval, principalmente como propaganda das Cruzadas, sobressaem-se:

a) as namoradas sofredoras, que fazem bailar para atrair o namorado ausente.
d) os namorados castos, fiéis, dedicados que, entretanto, são traídos pelas namoradas sedutoras.
b) os cavaleiros medievais, concebidos segundo os padrões da Igreja Católica (por quem lutam).
e) os cavaleiros sarracenos, eslavos e infiéis, inimigos da fé cristã.
c) as namorada castas, fiéis, dedicadas, dispostas a qualquer sacrifício para ir ao encontro do amado.
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13. Sobre o classicismo é correto afirmar:

d) Possui uma linguagem informal, com uso de regionalismos.
c) Memorial de Aires é um exemplo de romance classicista.
e) Movimento que surge no século V na Europa.
b) Presença de poemas com versos livres e brancos.
a) Movimento que faz referência aos modelos clássicos greco-romanos.
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14. No Brasil, o período correspondente ao classicismo europeu foi chamado de:

b) Simbolismo
d) Parnasianismo
a) Arcadismo
e) Barroco
c) Quinhentismo
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15. A linguagem do classicismo é:

c) subjetiva e clássica
d) objetiva e irracional
a) subjetiva e informal
e) objetiva e formal
b) rebuscada e culta
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16. Miguel de Cervantes, um dos autores de grande destaque na literatura classicista espanhola, escreveu Dom Quixote de La Mancha. Essa obra faz uma sátira ao gênero:

d) Prosa historiográfica
a) Hagiografias
b) Novelas de cavalaria
e) Nobiliários
c) Poesia Palaciana
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17. (UNISA) Assinale a alternativa incorreta, em relação a Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões:

c) Contém 1102 estrofes em oitava rima.
d) Conta a viagem de Vasco da Gama às Índias.
e) N.d.a.
b) Contém 10 cantos.
a) Foi publicada em 1572.
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18. (Enem-2013) Estão, entre os principais representantes do Classicismo português:

c) Antero de Quental e Almada Negreiros.
a) Mário de Sá-Carneiro e Fernando Pessoa.
e) Eça de Queiroz e Miguel Torga.
b) Florbela Espanca e Almeida Garrett.
d) Francisco de Sá de Miranda e Luís Vaz de Camões.
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19. (ENEM)

LXXVIII (Camões, 1525?-1580)

Leda serenidade deleitosa,
Que representa em terra um paraíso;
Entre rubis e perlas doce riso;
Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa;

Presença moderada e graciosa,
Onde ensinando estão despejo e siso
Que se pode por arte e por aviso,
Como por natureza, ser fermosa;

Fala de quem a morte e a vida pende,
Rara, suave; enfim, Senhora, vossa;
Repouso nela alegre e comedido:

Estas as armas são com que me rende
E me cativa Amor; mas não que possa
Despojar-me da glória de rendido.

CAMÕES, L. Obra completa. Rio de janeiro: Nova Aguilar, 2008.

A pintura e o poema, embora sendo produtos de duas linguagens artísticas diferentes, participaram do mesmo contexto social e cultural de produção pelo fato de ambos:

19. (ENEM) LXXVIII (Camões, 1525?-1580) Leda serenidade deleitosa, Que representa em terra um paraíso; Entre rubis e perlas doce riso; Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa; Presença moderada e graciosa, Onde ensinando estão despejo e siso Que se pode por arte e por aviso, Como por natureza, ser fermosa; Fala de quem a morte e a vida pende, Rara, suave; enfim, Senhora, vossa; Repouso nela alegre e comedido: Estas as armas são com que me rende E me cativa Amor; mas não que possa Despojar-me da glória de rendido. CAMÕES, L. Obra completa. Rio de janeiro: Nova Aguilar, 2008. A pintura e o poema, embora sendo produtos de duas linguagens artísticas diferentes, participaram do mesmo contexto social e cultural de produção pelo fato de ambos:

c) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela sobriedade e o equilíbrio, evidenciados pela postura, expressão e vestimenta da moça e os adjetivos usados no poema
b) valorizarem o excesso de enfeites na apresentação pessoal e na variação de atitudes da mulher, evidenciadas pelos adjetivos do poema
e) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela emotividade e o conflito interior, evidenciados pela expressão da moça e pelos adjetivos do poema
a) apresentarem um retrato realista, evidenciado pelo unicórnio presente na pintura e pelos adjetivos usados no poema
d) desprezarem o conceito medieval da idealização da mulher como base da produção artística, evidenciado pelos adjetivos usados no poema
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20. 

TEXTO II: Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; e daí a pouco começaram a vir mais. E parece-me que viriam, este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram por carapuças ou por qualquer coisa que lhes davam. […] Andavam todos tão bem-dispostos, tão bem feitos e galantes com suas tinturas que muito agradavam.

CASTRO, S. “A carta de Pero Vaz de Caminha”. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento).

Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, constata-se que:

20. TEXTO II: Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; e daí a pouco começaram a vir mais. E parece-me que viriam, este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram por carapuças ou por qualquer coisa que lhes davam. […] Andavam todos tão bem-dispostos, tão bem feitos e galantes com suas tinturas que muito agradavam. CASTRO, S. “A carta de Pero Vaz de Caminha”. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento). Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, constata-se que:

c) a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação dos nativos
d) as duas produções, embora usem linguagens diferentes — verbal e não verbal —, cumprem a mesma função social e artística
e) a pintura e a carta de Caminha são manifestações de grupos étnicos diferentes, produzidas em um mesmo momentos histórico, retratando a colonização
b) a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos pintados, cuja grande significação é a afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de uma linguagem moderna
a) a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das primeiras manifestações artísticas dos portugueses em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a estética literária
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21. (ENEM) Texto I XLI Ouvia: Que não podia odiar E nem temer Porque tu eras eu. E como seria Odiar a mim mesma E a mim mesma temer. HILST, H. Cantares. São Paulo: Globo, 2004 (fragmento). Texto II Transforma-se o amador na cousa amada Transforma-se o amador na cousa amada, por virtude do muito imaginar; não tenho, logo, mais que desejar, pois em mim tenho a parte desejada. Camões. Sonetos. Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br. Acesso em: 03 set. 2010 (fragmento). Nesses fragmentos de poemas de Hilda Hilst e de Camões, a temática comum é:

c) o “outro” que se confunde com o eu lírico, verificando- se, porém, nos versos de Camões, certa resistência do ser amado
b) a fusão do “outro” com o eu lírico, havendo, nos versos de Hilda Hilst, a afirmação do eu lírico de que odeia a si mesmo
a) o “outro” transformado no próprio eu lírico, o que se realiza por meio de uma espécie de fusão de dois seres em um só
e) o “outro” que se associa ao eu lírico, sendo tratados, nos Textos I e II, respectivamente, o ódio e o amor
d) a dissociação entre o “outro” e o eu lírico, porque o ódio ou o amor se produzem no imaginário, sem a realização concreta
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22. (UNESP) Alma minha gentil, que te partiste Tão cedo desta vida descontente, Repousa lá no Céu eternamente, E viva eu cá na terra sempre triste. Se lá no assento etéreo, onde subiste, Memória desta vida se consente, Não te esqueças daquele amor ardente Que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecer-te Alguma coisa a dor que me ficou Da mágoa, sem remédio, de perder-te, Roga a Deus, que teus anos encurtou, Que tão cedo de cá me leve a ver-te, Quão cedo de meus olhos te levou. (Sonetos, 2001.) No soneto, o eu lírico:

c) expressa o desejo de que sua própria vida também seja abreviada.
d) suplica a Deus que suas memórias afetivas lhe sejam subtraídas.
e) expressa o desejo de que sua amada seja em breve restituída à vida.
b) suplica a Deus que sua amada também se liberte dos sofrimentos terrenos.
a) lamenta que sua própria conduta tenha antecipado a morte da amada.
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23. (EsPCEx) Leia o soneto a seguir e marque a alternativa correta quanto à proposição apresentada. Se amor não é qual é este sentimento? Mas se é amor, por Deus, que cousa é a tal? Se boa por que tem ação mortal? Se má por que é tão doce o seu tormento? Se eu ardo por querer por que o lamento Se sem querer o lamentar que val? Ó viva morte, ó deleitoso mal, Tanto podes sem meu consentimento. E se eu consinto sem razão pranteio. A tão contrário vento em frágil barca, Eu vou por alto-mar e sem governo. É tão grave de error, de ciência é parca Que eu mesmo não sei bem o que eu anseio E tremo em pleno estio e ardo no inverno. O artista do Classicismo, para revelar o que está no universo, adota uma visão:

e) negativa
b) subjetiva
c) racionalista
a) idealista
d) platônica
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24. (EsPCEx) Em relação ao Classicismo, que se desenvolveu durante o século XVI, marque a alternativa correta.

b) Esse movimento literário possibilita a expressão da condição individual, da riqueza interior do ser humano que se defronta com sua inadequação à realidade.
d) Os autores dessa estética literária procuraram retratar a vida como é e não como deveria ou poderia ser. Perseguem a precisão nas descrições, principalmente pela harmonização de detalhes que, somados, reforçam a impressão de realidade.
a) Os poetas pertencentes a esse período literário perseguiam uma expressão equilibrada, sóbria, capaz de transmitir o domínio que a razão exercia sobre a emoção individual, colocando o homem como centro de todas as coisas.
e) A poesia desse período passa a ser considerada um esforço de captação e fixação das sutis sensações produzidas pela investigação do mundo interior de cada um e de suas relações com o mundo exterior.
c) A poesia dessa época adota convenções do bucolismo como expressão de um sentimento de valorização do ser humano.
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25. (UEA) Leia a estrofe XXVI (Canto X) de Caramuru, de Santa Rita Durão. Em cuidadosa escola o temor santo, Antes das Artes a qualquer se ensina; Dão-lhe lições de ler, contar, de canto, E o Catecismo da Cristã Doutrina: Vendo-os o rude Pai, concebe espanto, E pelo filho a Mãe à Fé se inclina, Nem de meio entre nós mais apto se usa, Que aquela Gente bárbara reduza. (Caramuru, 2001.) Nessa estrofe, evidencia-se:

b) a exaltação do trabalho evangelizador dos portugueses.
a) o respeito ao ensinamento dos índios mais velhos.
c) a defesa da preservação da cultura indígena.
d) o elogio do comportamento obediente dos nativos.
e) a descrição da amizade entre portugueses e indígenas.
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26. (UNICAMP) Transforma-se o amador na coisa amada, Por virtude do muito imaginar; Não tenho, logo, mais que desejar, Pois em mim tenho a parte desejada. Se nela está minha alma transformada, Que mais deseja o corpo de alcançar? Em si somente pode descansar, Pois com ele tal alma está liada. Mas esta linda e pura semideia, Que, como o acidente em seu sujeito, Assim como a alma minha se conforma, Está no pensamento como ideia; E o vivo e puro amor de que sou feito, Como a matéria simples busca a forma. (Luís de Camões, Lírica: redondilhas e sonetos, Rio de Janeiro: Ediouro / São Paulo: Publifolha, 1997, p. 85.) Um dos aspectos mais importantes da lírica de Camões é a retomada renascentista de ideias do filósofo grego Platão. Considerando o soneto citado, pode-se dizer que o chamado “neoplatonismo” camoniano

d) é contrariado nos dois últimos tercetos, uma vez que a pureza e a beleza mantêm-se em harmonia na sua condição de ideia.
a) é afirmado nos dois primeiros quartetos, uma vez que a união entre amador e pessoa amada resulta em uma alma única e perfeita.
b) é confirmado nos dois últimos tercetos, uma vez que a beleza e a pureza reúnem-se finalmente na matéria simples que deseja.
c) é negado nos dois primeiros quartetos, uma vez que a consequência da união entre amador e coisa amada é a ausência de desejo.
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27. FGV-SP Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmação seguinte: O movimento desenvolveu-se no apogeu político de Portugal; consiste numa concepção artística baseada na imitação dos modelos clássicos gregos e latinos. Nele, o pensamento lógico predomina sobre a emoção, e a estrutura da composição poética obedece a formas fixas, com a introdução da medida nova, que convive com a medida velha das formas tradicionais. Trata-se do:

c) humanismo
e) trovadorismo
d) realismo
b) romantismo
a) classicismo
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28. No Brasil, o Classicismo é mais conhecido como Quinhentismo, abrangendo toda produção literária da fase Renascentista no século XVI. Toda literatura desse período foi escrita por portugueses e resume-se à:

c) Literatura de informação, representada principalmente pela Carta de Pero Vaz de Caminha, cuja finalidade era a de relatar as características da terra descoberta, e a Literatura jesuíta, que produziu textos simples com a finalidade de catequizar os índios.
d) Literatura de protesto, produzida para denunciar o extermínio da população indígena e os desmandos da coroa portuguesa no Brasil. Essa literatura foi representada por nomes como Gonçalves Dias e Padre José de Anchieta.
b) Literatura de informação, com documentos sobre as terras descobertas, suas belezas e habitantes, e também a Literatura indígena que foi posteriormente traduzida para o português.
a) Literatura de catequese, cuja principal função era doutrinar os indígenas segundo os preceitos cristãos. São escritos, principalmente, dos padres Antônio Vieira e José de Anchieta.
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29. As obras literárias produzidas durante o Renascimento privilegiam as seguintes características, exceto:

b) Perspectiva humanista.
c) Universalidade.
d) Racionalismo.
e) Metafísica e religiosidade.
a) Recuperação de temas da Antiguidade Clássica.
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30. O Classicismo é a face literária do Renascimento, movimento de renovação científica, artística e cultural que marcou o fim da Idade Média e o nascimento da Idade Moderna na Europa. Teve início em 1527, e suas principais características foram o culto aos valores universais – o Belo, o Bem, a Verdade e a Perfeição – e a preocupação com a forma. Tais valores aproximaram o Classicismo de duas escolas posteriores. São elas:

b) Arcadismo e Parnasianismo;
a) Barroco e Simbolismo;
c) Romantismo e Modernismo;
d) Trovadorismo e Humanismo;
e) Realismo e Naturalismo.
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