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A descoberta do envolvimento de um adolescente com drogas traz à tona conflitos familiares já existentes ou não. São diversas as reações que os pais podem ter e uma delas, bastante frequente, reflete a dificuldade de aceitar a situação, verbalizando que as atitudes do(a) filho(a) continuam as mesmas, ao mesmo tempo em que apontam que seu comportamento está modificado. Este mecanismo de defesa denomina-se:
identificação
projeção
racionalização
deslocamento
negação
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Freud inicia seu extenso artigo O Inconsciente assinalando que é nas lacunas das manifestações conscientes que temos de procurar o caminho do inconsciente. Para Freud, algumas das formas de analisar o inconsciente humano são:
atos falhos e sonhos.
traumas e Ego.
ID e superego.
recalques e anomalias.
Ego e consciência.
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Ser pai e ser mãe não implica apenas na paternidade e maternidade biológicas, mas demanda, também, sentimentos e atitudes de adoção que decorrem do desejo pelo filho. A dinâmica por meio da qual se atualizam as funções materna e paterna organiza-se a partir de um interjogo de fatores conscientes e inconscientes. A função paterna, na Psicanálise, refere-se
ao pai como complemento da mãe nos cuidados à criança.
à interdição da mãe como objeto de desejo do bebê.
ao papel do pai como provedor material da família
ao pai biológico enquanto modelo da criança.
à presença de uma figura masculina real na vida do bebê.
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O tema do sintoma é discutido em toda a Psicanálise, por ser um conceito fundamental, que orienta a prática e demarca os limites terapêuticos desse campo de saber. Em relação ao referido conceito, é correto afirmar que
para Freud, o sintoma surgia para curar o conflito psíquico.
Freud pensou que o sintoma fosse um produto transfigurado pelo impulso de satisfação inconsciente da libido e pela proteção exercida pelo recalque, atendendo, num só momento, a dois senhores, mantendo o equilíbrio entre essas instâncias.
para Freud, o sintoma deve ser extinto, visando a cura definitiva.
para Freud, o sintoma só era interpretado na ordem do significante, sendo, assim, estruturado como linguagem.
para Freud, a compreensão do sintoma envolvia três possibilidades: como mensagem endereçada ao Outro, como gozo, e como produção e invenção do sujeito.
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Em Psicopatologia da Vida Cotidiana, de 1901, Freud descreveu os atos falhos como ações que saíam diferentemente daqueles que o sujeito pretendia conscientemente, o que evidenciava uma formação de compromisso
entre a intenção consciente e o que está reprimido no inconsciente.
para com seus desejos reprimidos no consciente que se figuram em atos de esquecimento ou assemelhados.
entre a intenção inconsciente e o que está reprimido no consciente.
de base consciente para com seus desejos sexuais deslocados no pré-inconsciente.
que resultava na ocorrência de mecanismos de defesa que surgem à medida que lapsos ocorrem de forma espontânea.
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Refere-se à existência no indivíduo de forças profundas e alheias à sua vontade que impedem o contato com o conteúdo inconsciente. Sua interpretação é parte essencial da análise, possibilitando o acesso ao material reprimido. A Psicanálise e a Psicoterapia de orientação analítica denominam este fenômeno de
contratransferência.
neutralidade.
interpretação.
livre associação.
resistência.
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De acordo com Zimerman (1999, p.52), “um estado de sofrimento que o paciente acusa, e do qual está querendo se ver livre, porquanto ele o sente como um corpo estranho a si” é chamado de
transferência
defesa
inibição
angústia
sintoma
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Termo usado em psicanálise para designar as ações que apresentam, quase sempre, um caráter impulsivo, relativamente em ruptura com os sistemas de motivação habituais do sujeito, relativamente isolável no decurso das suas atividades, e que toma muitas vezes uma forma auto ou hetero-agressiva.
transferência
contratransferência
interpretação
passagem ao ato
acting out
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Em clínica psiquiátrica e psicanalítica, a periculosidade refere-se ao fenômeno clínico da passagem ao ato. Acerca desse fenômeno clínico, julgue os itens a seguir: I. Segundo a concepção psicanalítica, a passagem ao ato é exclusiva das estruturas de personalidade verificadas pelas categorias de diagnóstico de perversão e psicose, às quais se encontra vinculada. II. A passagem ao ato representa, para a clínica psicanalítica, uma tentativa de cura realizada pelo sujeito que, diante de uma situação angustiante, não consegue mobilizar recursos para lidar com sua perplexidade, recorrendo ao ato como uma saída possível. III. O sujeito neurótico, mais comumente que o psicótico, acaba por utilizar-se da passagem ao ato como saída, contribuindo para uma maior aproximação entre neurose e periculosidade. Está correto o que se afirma em:
Apenas II
I; II; III
I e III
I e II
Apenas III
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De acordo com a teoria psicanalítica, assinale a opção correta.
A associação livre e a projeção são mecanismos interessantes e imprescindíveis no acesso ao material inconsciente.
A escuta flutuante é essencial no trabalho analítico. É possível afirmar que o sujeito fala para que ele mesmo possa se escutar.
É possível afirmar que a neurose de transferência ocorre quando a agressividade e os sintomas do paciente intensificam-se a partir de uma dada interpretação do terapeuta.
É possível afirmar que a situação analítica foi estabelecida ao ocorrer a remissão completa dos sintomas.
A utilização do divã é um instrumento imprescindível no tratamento psicanalítico.