Teoria da Comunicação e Funções da Linguagem

Teoria da Comunicação e Funções da Linguagem

Quiz rápido para testar a conceituação da teoria da comunicação e as funções da linguagem.

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wadih nassif

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I - Meio, físico ou digital, pelo qual a mensagem é passada, podendo ser carta, voz entre outros. II - Método pelo qual a mensagem é organizada, sendo formada por um conjunto de sinais cujo conhecimento deve ser compartilhado entre o locutor/emissor e o interlocutor/receptor. III - o objeto da comunicação, sendo formada pelo conteúdo daquilo que se deseja comunicar, transmitir. Os itens definem, respectivamente:

Contexto, Código e Mensagem.
Canal, Código e Mensagem.
Canal, Mensagem e Contexto.
Código, Mensagem e Canal
Mensagem, Código e Contexto.
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A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, divide-se em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e até um lago. Um ecossistema tem múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e migrações. DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Predomina no texto a função da linguagem:

Poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem.
Conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.
Emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.
Fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
Referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.
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Desabafo Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado. CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento). Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois:

O discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
A atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
O enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.
O interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
O referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
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Relacione os fragmentos abaixo às funções da linguagem predominantes e assinale a alternativa correta. I – “Imagine a cena”. II – “Sou um homem de sorte”. III – “O que é uma crônica? Uma página e meia. Portanto, três páginas por mês e o cara me vem com esse papo de Neruda?”.

Emotiva, poética e metalinguística, respectivamente.
Fática, emotiva e metalinguística, respectivamente.
Metalinguística, fática e apelativa, respectivamente.
Poética, fática e apelativa, respectivamente.
Apelativa, emotiva e metalinguística, respectivamente.
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Tu choraste em presença da morte? Na presença de estranhos choraste? Não descende o cobarde do forte; Pois choraste, meu filho não és! (Gonçalves Dias, I Juca Pirama.) Esse texto demonstra incontida revolta diante de situações inaceitáveis. Esse transbordamento sentimental se faz por meio de frases e recursos linguísticos que dão ênfase às funções:

Conotativa e metalinguística.
Metalinguística e fática.
Referencial e poética.
Emotiva e poética.
Emotiva e conotativa.
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Há o hipotrélico. O termo é novo, de impensada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou talvez, vicedito: indivíduo pedante, importuno agudo, falta de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência. (ROSA, G. Tutameia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001) (fragmento). Nesse trecho de uma obra de Guimarães Rosa, depreende-se a predominância da função:

Fática, pois o trecho apresenta clara tentativa de estabelecimento de conexão com o leitor, por isso o emprego dos termos “sabe-se lá” e “tome-se hipotrélico”.
Metalinguística, pois o trecho tem como propósito essencial usar a língua portuguesa para explicar a própria língua, por isso a utilização de vários sinônimos e definições.
Poética, pois o trecho trata da criação de palavras novas, necessária para textos em prosa, por isso o emprego de “hipotrélico”.
Expressiva, pois o trecho tem como meta mostrar a subjetividade do autor, por isso o uso do advérbio de dúvida “talvez”.
Referencial, pois o trecho tem como principal objetivo discorrer sobre um fato que não diz respeito ao escritor ou ao leitor, por isso o predomínio da terceira pessoa.
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O telefone tocou. — Alô? Quem fala? — Como? Com quem deseja falar? — Quero falar com o sr. Samuel Cardoso. — É ele mesmo. Quem fala, por obséquio? — Não se lembra mais da minha voz, seu Samuel? Faça um esforço. — Lamento muito, minha senhora, mas não me lembro. Pode dizer-me de quem se trata? (ANDRADE, C. D. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: José Olympio, 1958.) No texto a função da linguagem predominante é a ________ pois________:

Referencial/o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
Metalinguística/o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
Fática/o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.
Conativa/ o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
Emotiva/a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
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Observe, ao lado, esta gravura de Escher: Na linguagem verbal, exemplos de aproveitamento de recursos equivalentes aos da gravura de Escher encontram-se, com frequência:

Observe, ao lado, esta gravura de Escher: Na linguagem verbal, exemplos de aproveitamento de recursos equivalentes aos da gravura de Escher encontram-se, com frequência:

Nos textos publicitários, quando se comparam dois produtos que têm a mesma utilidade.
Na prosa científica, quando o autor descreve com isenção e distanciamento a experiência de que trata.
Nos manuais de instrução, quando se organiza com clareza uma determinada sequência de operações.
Na literatura, quando o escritor se vale das palavras para expor procedimentos construtivos do discurso.
Nos jornais, quando o repórter registra uma ocorrência que lhe parece extremamente intrigante.
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Triste Bahia Triste Bahia! Ó quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, Rica te vi eu já, tu a mi abundante. A ti trocou-te a máquina mercante, Que em tua larga barra tem entrado, A mim foi-me trocando, e tem trocado, Tanto negócio e tanto negociante. Deste em dar tanto açúcar excelente Pelas drogas inúteis, que abelhuda Simples aceitas do sagaz Brichote. Oh se quisera Deus que de repente Um dia amanheceras tão sisuda Que fora de algodão o teu capote! (Gregório de Matos.) No poema, a Bahia é___________ do eu lírico.

O locutor.
O canal.
O interlocutor.
O contexto.
A mensagem.
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Nos textos publicitários acima é possível se notar que o objetivo é persuadir o receptor sobre as consequências do uso do cigarro. A função da linguagem que é predominante nos textos, portanto, é a:

Nos textos publicitários acima é possível se notar que o objetivo é persuadir o receptor sobre as consequências do uso do cigarro. A função da linguagem que é predominante nos textos, portanto, é a:

Poética
Fática.
Conativa/Apelativa.
Emotiva/Expressiva.
Referencial/Denotativa.
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