Texto na arte e Texto no Espaço
Artes visuais de diversas maneiras, com o advento da arte conceitual, onde o conceito é a ideia do artista. Uma realidade para a arte tradicional, como monumentos e esculturas, como forma de prestar uma homenagem que ocupam o espaço externo tanto em relação ao espaço fisico quanto ao establishment
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Apesar das diferenças pode-se dizer que a arte conceitual é uma tentativa de revisão da noção de obra de arte arraigada na cultura ocidental. A arte deixa de ser primordialmente visual, feita para ser olhada, e passa a ser considerada como ideia e pensamento. Muitos trabalhos que usam a fotografi a, xerox, filmes ou vídeo como documento de ações e processos, geralmente em recusa à noção tradicional de objeto de arte, são designados como arte conceitual. Além da crítica ao formalismo, artistas conceituais atacam ferozmente as instituições, o sistema de seleção de obras e o mercado de arte. http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3187/arte-conceitual Sendo assim, a Arte Conceitual
utiliza texto como arte.
originou-se no século XIX.
prioriza o uso de tintas na sua elaboração.
exige a autoria do artista.
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“A batalha das autoridades paulistanas contra a poluição visual está entrelaçada a um confl ito social profundo cuja forma de expressão não é vista em outras cidades – a pichação. O jornal americano, ‘New York Times’ diz que, mesmo com o reconhecimento do grafi te paulistano em galerias internacionais, a pichação permanece como uma expressão marginal, com s ua grafi a muitas vezes incompreensível para quem não é do meio. Os integrantes das gangues de pichadores inclusive não se consideram grafi teiros, e veem o grafi te como uma arte frequentemente cooptada comercialmente”, afirma o texto. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1041022-sp-viveconfl ito-entre-cidade-limpa-e-pichacao-protesto-diz-nyt.shtml Acesso em: 15 set. 2013. (adaptado) O conflito explicitado pela matéria jornalística pode ser assim compreendido:
Grafite e pichação são criações com propostas estéticas diferentes, sendo que os pichadores criticam a cooptação comercial dos grafiteiros.
A ação do poder público retrata a sintonia política e social em relação às motivações dos pichadores.
A pichação, em sua fi nalidade, destoa do grafi te, já que seu compromisso é meramente estético
Grafite e pichação estão desvinculados do universo artístico em razão de seu caráter de expressão marginal.
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Inspiração no lixo O paulistano Jaime Prades, um dos precursores do grafite e da arte urbana, chegou ao lixo por sua intensa relação com as ruas de São Paulo. “A partir da década de 1980, passei a perceber o desastre que é a ecologia urbana. Quando a gente fala em questão ambiental, sempre se refere à natureza, mas a crise ambiental urbana é forte”, diz Prades. Inspirado pela obra de Frans Krajcberg, há quatro anos Jaime Prades decidiu construir uma árvore gigante no Parque do Ibirapuera ou em outro local público, feita com sobras de madeira garimpadas em caçambas. “Elas são como os intestinos da cidade, são vísceras expostas”, conta Prades. “Percebi que cada pedaço de madeira carregava a memória da árvore de onde ela veio. Percebi que não estava só reciclando, e sim resgatando”. Sua árvore gigante ainda não vingou, mas a ideia evoluiu. Agora, ele pretende criar uma plataforma na internet para estimular outros artistas a fazer o mesmo. “Teríamos uma fl oresta virtual planetária, na qual se colocariam essas questões de forma poética, criando uma discussão enriquecedora. ” VIEIRA, A. National Geographic Brasil, n. 65-A, 2015 O texto tematiza algumas transformações das funções da arte na atualidade. No trabalho citado, do artista Jaime Prades, considera-se a
valorização da poética em detrimento do conteúdo.
preocupação com o belo encontrado na natureza.
percepção da obra como suporte da memória.
reflexão sobre a responsabilidade ambiental do homem.
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O movimento hip-hop é tão urbano quanto as grandes construções de concreto e as estações de metrô, e cada dia se torna mais presente nas grandes metrópoles mundiais. Nasceu na periferia dos bairros pobres de Nova Iorque. É formado por três elementos: a música (o rap), as artes plásticas (o grafite) e a dança (o break). No hip-hop os jovens usam as expressões artísticas como uma forma de resistência política. Enraizado nas camadas populares urbanas, o hip-hop afirmou-se no Brasil e no mundo com um discurso político a favor dos excluídos, sobretudo dos negros. Apesar de ser um movimento originário das periferias norte-americanas, não encontrou barreiras no Brasil, onde se instalou com certa naturalidade – o que, no entanto, não significa que o hip-hop brasileiro não tenha sofrido influências locais. O movimento no Brasil é híbrido: rap com um pouco de samba, break parecido com capoeira e grafite de cores muito vivas. De acordo com o texto, o hip-hop é uma manifestação artística tipicamente urbana, que tem como principais características
a afirmação dos socialmente excluídos e a combinação de linguagens.
a integração de diferentes classes sociais e a exaltação do progresso.
a ênfase nas artes visuais e a defesa do caráter nacionalista.
a alienação política e a preocupação com o conflito de gerações.
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Qual artista francês inspirou movimento artístico da arte conceitual?
Pablo Picasso
Marcel Duchamp
Michelangelo di Lodovico Buonarroti
Frida Kahlo