você sabe tudo sobre anatomia do sistema renal?
teste seus conhecimentos sobre anatomia do sistema renal com perguntas de verdadeiro ou falso
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Sobre o trajeto dos ureteres, responda a alternativa correta:
Os ureteres curvam-se anteromedialmente para entrar na bexiga, abaixo do músculo evantador do ânus
Os ureteres entram na pelve a nível de bifurcação da artéria ilíaca interna e correm na parede lateral da pelve,posterior a arteria ilíaca interna.
Os Ureteres penetram obliquiamente a parede pelvica,impedindo o fluxo vesicouretral e possui 3 pontos de constrição: a junção ureteropelvica( local de entrada na bexiga urinária), cruzamento com a a. ilíaca externa e a junção ureterovesical.
Os ureteres conduzem a urina desde a superfície da pelve renal até a bexiga e possui trajeto retroperitoneal
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Sobre as relações entre a parede pelvica e os ureteres masculino e feminino, assinale a alternativa correta:
O ureter masculino é cruzado pelo ducto deferente e está anterolateral a ele.
O ureter feminino é cruzado superiormente pela arteria uterina
Os ureteres masculino e feminino entram no ângulo posterosuperior da bexiga, na junção ureteterovesical.
O ureter feminino passa lateralmente à origem da artéria uterina
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Sobre a irrigação e drenagem dos ureteres,assinale a assertiva incorreta:
A parte abdominal dos ureteres drena para as veias renais ou gonadais e na parte pélvica drena para as veias tributárias da artéria iliaca interna.
A parte abdominal dos ureteres é irrigado por ramos das arterias renais, gonodais e ilíacas comuns.
A parte pélvica dos ureteres é irrigada por ramos das artérias ilíacas comuns e extrernas,ramos da artéria uterina em mulheres e ramos das artérias vesicais inferiores em homens.
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Sobre a bexiga, assinale a alternativa correta:
Quando seca, a bexiga localiza-se na região umbilical e possui forma tetraédrica, contanto com um ápice, um fundo ou base, um colo e um corpo com 4 faces(anterior, posterior,lateral e inferior).
A bexiga é drenada pelo plexo venoso vesical através das veias vesicais superiores para as ilíacas.
A localização da bexiga muda quando está cheia ou seca, quando está cheia localiza-se no hipogástrio, em crianças e na pelve menor,posterior a sínfise púbica e inferior ao peritônio em adultos
A bexiga se relaciona com a parede anterior da vagina, reto, glandulas seminais e ampolas dos ductos deferentes
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A entrada oblíqua dos ureteres na bexiga urinária é um componente anatômico crucial para a função do trato urinário inferior. Considerando as características anatômicas e fisiológicas dessa estrutura, selecione a alternativa CORRETA sobre a sua importância clínica:
Durante o enchimento da bexiga, a orientação oblíqua dos ureteres funciona como uma válvula mecânica, onde o aumento da pressão vesical causa a compressão dos ureteres e impede o refluxo da urina para os rins, protegendo-os contra danos.
A) A entrada oblíqua dos ureteres na bexiga é um fator que favorece o refluxo vesicoureteral em condições normais, uma vez que facilita a passagem retrógrada da urina, prevenindo infecções urinárias ascendentes.
A entrada oblíqua dos ureteres é importante apenas no período embrionário, não desempenhando função relevante na idade adulta, pois o sistema de esfíncteres vesicais se torna o principal responsável por evitar o refluxo.
O aumento da pressão vesical durante a micção força a abertura dos ureteres através da entrada oblíqua, facilitando a passagem de urina para os rins, o que é crucial para manter a hemodinâmica renal.
A falta de uma entrada oblíqua dos ureteres na bexiga não tem implicações clínicas significativas, uma vez que a função renal não é comprometida por refluxo vesicoureteral, desde que o volume urinário seja regulado.
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A ptose renal pode estar associada à perda de peso excessiva, especialmente em indivíduos que apresentam uma redução significativa de gordura corporal. Considerando os mecanismos anatômicos e fisiopatológicos envolvidos, qual das alternativas a seguir descreve corretamente essa relação?
A falta de tecido adiposo visceral leva à atrofia dos vasos renais e ao colapso dos ductos linfáticos adjacentes, predispondo à ptose renal e à formação de cistos renais, resultando em dor abdominal difusa e hidronefrose.
A perda de peso excessiva provoca uma redução no tônus da parede abdominal, resultando na fraqueza do músculo psoas maior, o qual normalmente sustenta o rim na posição correta. Essa fraqueza é o principal fator predisponente para o desenvolvimento da ptose renal.
A perda de peso acentuada reduz a pressão intrabdominal, levando à compressão renal pelo diafragma, o que força o rim para uma posição inferior. Isso resulta na torção do ureter e comprometimento do fluxo urinário, favorecendo a formação de cálculos renais.
A diminuição acentuada da gordura perirrenal compromete o suporte e o amortecimento fisiológico ao rim, permitindo sua mobilidade excessiva, o que pode resultar em ptose renal com sintomas de dor lombar que se agrava com a ortostase e melhora em decúbito dorsal
A rápida redução da massa de gordura visceral aumenta a pressão no sistema coletor urinário, o que provoca deslocamento do rim para uma posição mais baixa na cavidade abdominal. Essa condição gera dor renal intensa, que piora durante a micção.
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Durante o procedimento de sondagem vesical masculina, é fundamental compreender as áreas da uretra que podem oferecer maior resistência à passagem da sonda uretral. Considerando a anatomia uretral e as possíveis dificuldades técnicas, qual das áreas a seguir é CORRETA ao ser apontada como a de maior resistência à passagem da sonda?
A uretra bulbar, que é a porção que mais frequentemente se estreita devido a estenoses adquiridas ao longo do tempo, resultando em maior resistência à sonda, especialmente em pacientes com histórico de traumas perineais ou intervenções cirúrgicas.
A uretra prostática, devido à presença da crista uretral, a qual contém os ductos ejaculatórios e é uma região estreita e fixa, predispondo a maior resistência à passagem da sonda, especialmente em pacientes com hiperplasia prostática benigna.
A uretra peniana, especialmente a parte proximal, devido à sua estreita relação com o corpo cavernoso e ao seu curso linear, o que limita a expansão do lúmen uretral.
O meato uretral externo, pois é a porção mais distal e estreita da uretra, sendo o local onde geralmente se encontra a maior resistência ao início do procedimento de sondagem, especialmente em pacientes com hipospádia ou estenose meatal.
uretra membranosa, localizada na transição entre a uretra prostática e a uretra bulbar, pois é a porção mais estreita e rígida da uretra masculina, estando cercada pelo esfíncter uretral externo, o que gera maior resistência à passagem da sonda.
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Na Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), as alterações anatômicas e fisiopatológicas resultantes do aumento da próstata têm implicações significativas nos sintomas urinários. Com base no trecho fornecido, qual das alternativas a seguir é INCORRETA em relação aos efeitos da HPB no trato urinário e nos sintomas associados?
O recrutamento aumentado de fibras musculares na bexiga durante a HPB leva a contrações mais frequentes do músculo detrusor, resultando em uma maior frequência urinária e na sensação de urgência.
A disúria, caracterizada pela dificuldade e/ou dor durante a micção, é um sintoma comum na HPB, decorrente da obstrução uretral e do esvaziamento incompleto da bexiga.
A HPB está associada à noctúria, que se refere à necessidade de urinar durante a noite, devido ao aumento da pressão intravesical causado pelo aumento do volume prostático.
A compressão da uretra pela próstata hiperplásica geralmente resulta em aumento da capacidade de armazenamento da bexiga, permitindo que o paciente urinar menos vezes ao longo do dia.
O aumento do lobo médio da próstata pode projetar-se na bexiga urinária, comprimindo a parte prostática da uretra e resultando em obstrução do fluxo urinário.
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A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição comum em homens mais velhos e está frequentemente associada a sintomas de obstrução ao fluxo urinário. Considerando a fisiopatologia da HPB e seus efeitos no trato urinário, qual das alternativas abaixo descreve corretamente os sintomas associados à obstrução do fluxo urinário causada por essa condição?
A presença de gotejamento pós-miccional é um sintoma comum na HPB, sendo explicado pela dificuldade de esvaziamento da bexiga, resultante da obstrução uretral, mas também pode estar associada ao aumento do tônus do esfíncter externo.
Os pacientes com HPB frequentemente apresentam polaciúria e urgência urinária, que resultam da hiperatividade detrusora, além de hesitação e jato urinário fraco, decorrentes da obstrução mecânica à saída da bexiga.
A HPB geralmente se apresenta com a incontinência urinária de urgência, que é caracterizada pela incapacidade de reter a urina até o momento da micção, uma vez que a obstrução não está relacionada a problemas de controle neurológico, mas sim a alterações da bexiga.
Os sintomas típicos da HPB incluem a disúria, caracterizada por dor intensa durante a micção, e uma sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, que é frequentemente causada pela irritação da mucosa vesical em decorrência do aumento da pressão intravesical.
O aumento do volume residual urinário na HPB resulta em distensão da bexiga, o que pode levar à perda da capacidade de contração do músculo detrusor, provocando sintomas como jato urinário intermitente e incontinência urinária de esforço.
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A úvula da bexiga urinária é uma estrutura anatômica relevante no trato urinário. Considerando sua anatomia, localização e implicações clínicas, qual das alternativas a seguir é INCORRETA?
O aumento da úvula da bexiga pode ser observado em condições como a hiperplasia prostática benigna (HPB), onde a obstrução do fluxo urinário contribui para a sua proeminência.
A presença de uma úvula acentuada na bexiga pode ser confundida com lesões neoplásicas durante a avaliação clínica, exigindo investigação adicional para um diagnóstico diferencial adequado.
A presença de uma úvula acentuada na bexiga pode ser confundida com lesões neoplásicas durante a avaliação clínica, exigindo investigação adicional para um diagnóstico diferencial adequado.
A úvula da bexiga é uma elevação da mucosa localizada na parte posterior do colo da bexiga, que se projeta na transição entre a bexiga e a uretra.
A úvula é exclusivamente um achado anatômico normal e não está associada a nenhuma condição patológica, sendo sempre inalterada em indivíduos saudáveis.
A úvula da bexiga desempenha um papel significativo no processo de micção, ajudando a direcionar o fluxo urinário, embora sua função exata ainda não esteja completamente compreendida.
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O desenvolvimento de uma úvula significativa na Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) está associado a várias complicações clínicas. Com base nesses aspectos, qual das alternativas a seguir é INCORRETA?
A elevação da úvula da bexiga pode causar um aumento da pressão intravesical, levando à hipertrofia do músculo detrusor, o que pode resultar em um aumento da capacidade de armazenamento da bexiga.
A úvula da bexiga, quando aumentada devido à HPB, pode comprimir a parte prostática da uretra, resultando em obstrução do fluxo urinário e dificuldade na micção.
O esvaziamento incompleto da bexiga devido à compressão causada pela úvula pode aumentar o risco de infecções urinárias, pois a urina pode permanecer estagnada, favorecendo o crescimento bacteriano.
A compressão uretral causada pela úvula acentuada pode resultar em sintomas irritativos como urgência e disúria, além de contribuir para a formação de cálculos urinários devido à estase urinária.
A obstrução crônica do fluxo urinário resultante da HPB pode levar a complicações renais, como hidronefrose, devido à pressão retrograda que pode ser transmitida aos rins.
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A cistocele é uma condição caracterizada pela protrusão da bexiga urinária na parede anterior da vagina, resultante da fraqueza dos músculos e tecidos de suporte do assoalho pélvico. Considerando a anatomia e os sintomas clínicos associados à cistocele, qual das alternativas a seguir é INCORRETA?
A cistocele não está associada a alterações funcionais na bexiga, pois a bexiga permanece funcionalmente intacta, independentemente da gravidade do prolapso.
A cistocele resulta principalmente da degeneração dos músculos do assoalho pélvico, incluindo o músculo elevador do ânus, que desempenha um papel crucial na sustentação dos órgãos pélvicos.
) Os sintomas comuns da cistocele incluem a sensação de pressão ou peso na região pélvica, incontinência urinária, e um jato urinário fraco ou interrompido, que pode ser exacerbado ao realizar atividades como tossir ou rir.
O diagnóstico da cistocele pode ser confirmado por meio de um exame físico, frequentemente realizado com o paciente em posição de litotomia, que permite a visualização das estruturas pélvicas e a avaliação da gravidade do prolapso.
A protrusão da bexiga pode causar a formação de um prolapso que se torna visível na vulva, particularmente em graus avançados da condição, e pode ser palpada durante o exame físico.
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Durante uma aula sobre anatomia do trato urinário, um professor destaca a importância da anatomia do trígono da bexiga e a disposição das fibras do músculo detrusor. Qual das alternativas a seguir descreve corretamente os elementos que delimitam o trígono da bexiga e a relevância da disposição das fibras do músculo detrusor nessa região?
O trígono da bexiga é formado pelos ureteres e a parte inferior da bexiga, e a disposição uniforme das fibras do detrusor é essencial para a contração contínua da bexiga durante o enchimento.
O trígono da bexiga é formado pelas aberturas dos ureteres e pela parte superior da bexiga, e as fibras longitudinais do detrusor são fundamentais para a contração e a manutenção da continência urinária.
O trígono da bexiga é delimitado pelas aberturas dos ureteres e pela uretra, e a disposição circular das fibras do detrusor facilita o esvaziamento rápido da bexiga.
O trígono da bexiga é delimitado pelas aberturas dos ureteres e pela uretra, sendo que a disposição em camadas das fibras do detrusor permite a expansão da bexiga sem aumento significativo da pressão intravesical.
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Um paciente apresenta uma infecção localizada na região do lábio menor e do corpo do períneo. Durante a avaliação clínica, é importante compreender a drenagem linfática dessa área para determinar possíveis complicações. Qual das seguintes afirmações sobre a drenagem linfática da região do lábio menor do pudendo e do corpo do períneo é correta?
Os linfonodos inguinais superficiais são a principal via de drenagem linfática dos lábios menores, enquanto os linfonodos inguinais profundos drenam a uretra e a bexiga.
A drenagem linfática da região perineal ocorre principalmente para os linfonodos inguinais profundos, que podem se tornar palpáveis em casos de infecções severas.
A drenagem linfática dos lábios menores é exclusivamente realizada pelos linfonodos pélvicos, que não são afetados por infecções superficiais.
A drenagem linfática da região do corpo do períneo ocorre predominantemente para os linfonodos retroperitoneais, que são responsáveis pela resposta imune local.
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A litíase obstrutiva ocorre quando um cálculo renal obstrui o fluxo de urina em alguma parte do trato urinário. Considerando as localizações anatômicas mais comuns de obstrução, qual das alternativas a seguir é INCORRETA a respeito dos locais onde os cálculos renais devem ser procurados em casos de obstrução?
O terço proximal do ureter é geralmente menos suscetível à impactação de cálculos, devido à sua anatomia mais larga e ausência de locais de estreitamento naturais, sendo incomum encontrá-los nessa região.
Os cálculos podem ficar alojados no terço médio do ureter, particularmente onde o ureter cruza os vasos ilíacos, devido ao estreitamento natural da passagem urinária nesta região.
A junção ureteropiélica é um local frequente de obstrução, onde a pelve renal se estreita para se conectar ao ureter, tornando-a suscetível à impactação de cálculos grandes.
Em alguns casos, os cálculos podem passar pela uretra masculina e se alojar na bexiga urinária, causando obstrução urinária e sintomas de retenção vesical.
A junção ureterovesical, onde o ureter entra na bexiga urinária, é um local de estreitamento que favorece a obstrução por cálculos, especialmente aqueles com maior diâmetro.