⸙༉‧🍏 a vida é estranha (RPG) »1
Sua vida no vilarejo que você vivia era consideravelmente normal, mas, naquela manhã, ela toma um rumo um tanto quanto inesperado. Parte 1 °•· Raposas.
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Você acorda. Sente sua testa molhada com um suor frio, mas não se lembra do que sonhou. Sua respiração se controla um pouco depois de um tempo e, para ajudar, você serve um copo com água que havia em uma jarra ao lado da escrivaninha de seu quarto. O sol já havia saído, precisa se vestir para o início de um novo dia. Você se despe, o quê escolherá hoje?
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Após a escolha de seu traje, você desce calmamente até o andar de baixo. Sua voz aclama, levemente rouca por ter acabado de acordar, pelos seus pais e irmão mais velho. Eles não estão, e parece estranhamente silencioso. Um cheiro familiar da comida de sua mãe vem às narinas e apenas neste momento você repara no Café da Manhã que está em sua mesa, ao lado de um bilhete. Ao caminhar até lá, você lê o que diz; “Fui ao mercado no centro do vilarejo e seu irmão foi ajudar seu pai à recolher madeira. Feliz aniversário de dezoito anos - Mãe.” Sorriu, se sentou e comeu aquela refeição que aparentava ser deliciosa:
🥧 uma torta de frutas vermelhas soa bem para hoje.
🍞 pão fresco com amora, um bom café, ovo cozido, isso sempre foi muito bom!
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Sua vila estava normal, prosseguindo como sempre e o dia estava lindo. Você passeia pelas praças centrais, ajuda algumas pessoas, rouba aos sorrisos um dos doces que Anne, sua vizinha, estava vendendo ali. O seu dia, sem dúvidas, foi divertido. Estava voltando à sua casa pois a hora do almoço aproximava. Porém, se interrompe ao passar por um gato dormindo ao lado de algumas maçãs. O felino abre seus olhos, eram bem azuis, um tipo escuro de azul, meio anormal, mas lindo. Você o acaricia e ele parece até bem receptivo. Tanto que faz cair uma maçã em seu colo. Ele olhou-lhe em espectativa, esperando uma atitude de sua parte.
🍏 Sem mais delongas, você pega a maçã verde, rodeando a mesma, até concluir que está boa, então a morde. O gato parece feliz, abanando sua calda levemente.
🍎 Você sorri e diz gentilmente: “ Muito obrigado senhor gato, foi o melhor presente de aniversário que ganhei hoje”. Após sua fala, mordeu a maçã vermelha e bonita em suas mãos.
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A vila parecia mais escura, o que era um pouco estranho, já que era por volta do meio dia. Ainda assim, você andou firmemente em direção à sua casa, devia estar apenas com sono, já que havia dormido mal na última noite. Mas, agora mencionando isso... Uma forte sonolência abate seu ser, suas piscadas de olho ficando mais lentas e demoradas, até que ao abrir os olhos sua vila não estava alí.
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pode passar.
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A primeira coisa que avistou foi uma delicada flor no bico de um corvo negro. Levantou-se rapidamente, assustando levemente o animal, que deixou a pequena flor cair em cima de um papiro.
🌸 Se ajoelhou após seu coração parar de bater forte. Retirou a flor de cima do papel e o firmou em mãos.
📜 Se sentou ao gramado, pegando o papiro com uma de suas mãos, deixando a flor cair ao chão em um baque surdo.
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Estava escrito em uma letra curva, mas no formato de fôrma. parecendo as de uma criança. Mas não eram feias: “Viver um sonho todos querem Viver uma aventura talvez Mas para os que escrevem A fantasia não tem vez. Então fiz isso com divertimento no olhar Não aceite nada de estranhos, até de um gato Se quiser do sonho despertar Aqui vai o primeiro passo” Abaixo não havia assinatura. Olhou em volta, notando a clareira que estava. O corvo agora lhe olhava curioso.
🌻 “Xô bicho mau! Sai daqui!” Grita, fazendo sinais de abano e o animal voa para longe. Sua cabeça está à mil, mas você decide ler o tal primeiro passo
☁️ Seus olhos o encaram de volta, você com um ar levemente desconfiado. O corvo vai embora. Suspira, e você decide ler o primeiro passo.
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“Rosas, elas são brancas Violetas são bonitas. Encontre na floresta quem lhe procuras Ela saberá qual a pista.” Teria que esperar? Procurar alguém que lhe procuras? O que devia fazer?
🥀 Quando alguém está lhe procurando, certamente sabe que virá, e provavelmente sabe onde vai estar. Dizem que o melhor é permanecer no local, e assim vou fazer.
🍃 Esperar a pessoa chegar? Com certeza o mais sensato, mas quanto essa pessoa poderia demorar a vir? Tenho que ir para algum lugar, tenho que garantir que nenhum imprevisto ruim vai aparecer.
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Antes de concluir o que iria fazer, porém, um barulho lhe alerta. O som veio de um lado da clareira e lá uma raposa lhe encara fixamente. Talvez essa fosse quem lhe estava procurando?! Deveria segui-la?
⛅ Hesitante, você pengunta: “Você é quem me procura?”
🍁 Você se levanta e vai em sua direção, ajoelhando em sua frente, encarando olhos azuis.
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Ela então se vira e corre, quase não dando opções para decidir. Você vai atrás, tudo em sua mente e corpo diz que está certo a seguir.
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Prosseguiu por um caminho estranho, o único som eram seus passos e a calda da raposa varrendo o chão. Já tinha começado a se cansar, quando perdeu a pelagem avermelhada e só pôde ouvir seu rastro. Apertou os passos. Chegou, era uma linda cabana, sem dúvidas. Sabia que era ali! Agora é achar ajuda.
🏵️ “Alguém ai?” grita, esperando algo, alguém ou até a raposa.
🌿 Você decide explorar ao redor, antes de abrir a porta ou algo assim.
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(🏵️CASO TENHA ESCOLHIDO A OPÇÃO 1) “hey, não precisa gritar! Estou indo, espere um pouco!” você ouve uma voz ligeiramente jovem, de uma mulher. Em seguida aparece uma jovem bonita vindo em sua direção. Cabelos grandes e ruivos, olhos castanho-avermelhados, seu rosto coberto de sardas e um vestido leve sobre seu corpo. Você decide finalmente falar.
🌄 “Olá moça, acho que você não me conhece, mas creio que você me procura, quer dizer, eu procuro você”
🌌 “Olá, acho que você me procurava, se não me engano. A raposa me trouxe aqui.”
🌿 MINHA OPÇÃO FOI A DOIS.
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(🌿CASO FOSTE NA OPÇÃO 2) Você rodeia até a parte que parece onde o caminho continua, onde tem um jardim ou depósito aos fundos. Antes de ao menos ir ao meio do local você avista uma ruiva muito bonita que acariciava a raposa que levou você até ali. Ela percebe você ali e levanta o olhar, na verdade bem calma. A brecha é sua para falar.
🌄 “Me desculpe vir no seu terreno assim, estava procurando por alguém. Provavelmente você.”
🌌 “Estava procurando você.”
🏵️ MINHA OPÇÃO FOI A UM.
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Ela riu um pouco. Sua risada era fina e um pouco mais alta que o normal. “Hihihihi~! Sim, você me procurava, mas não sei se eu fazia o mesmo!”
“Como não sabe o que quer?” Pergunta, com um tom artudido.
“Como assim não sabe se me procurava? Você parece que não é muito decidida...”
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“Oras, não sei quem é você, não senti sua mana, não sei se eu te procuro! Em resumo, não. Você não me cativas ainda!” A garota disse, alegre, mas de algum jeito mantendo a voz serena e arrastada que possuia.
“Todas as raposas tem disso de cativar? Enfim! O que eu preciso fazer para que confirme que eu sou... bem... eu”
“Vai sentir minha energia logo? eu quero sair daqui”
“O que quer que eu faça para que confie em mim?”
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“kukukuh~ Era só uma brincadeira! Sei o que precisa, mas de qualquer jeito, isso pode demorar até um pouco~ Venha! Me siga!”
Você suspira, meio em alívio com uma pitada de cansaço, e a segue para dentro da casa.
“Demorar? O quanto?” Você pergunta com curiosidade, mas não obtêm sua resposta, então segue ela ao lado interno de seu chalé.
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Dentro era incrível, você olhava com espanto coisas que pareciam sair de mitos, contos e etc... Parecia uma casa de bruxa, mas era mais como uma toca confortável. Como a de uma bruxa que convive com uma raposa! “Vou ter de fazer um pequeno ritual aqui em cima. Já está escurecendo, aqui o tempo passa voando!” A ruiva falava se atrapalhando com frascos, livros e plantas em mãos. “Bem... Preciso de você bem para concluir com sucesso sua partida amanhã!!” Ela continua, até muito empolgada para seus olhos. “Então eu preciso que você durma bem hoje, olhando sua cara parece que foi pisoteado por uma manada de Malamutes gigantes!” Você foi empurrado(a) até estar de frente à uma escada. Começou a descer com a menina ao seu encalço, só agora notando algo.
“Não sei seu nome.”
“Hey! Do que posso te chamar?”
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“Pode me chamar de Céres.” Quando ela disse, sua impressão foi que os olhos da garota faiscaram em azul por um curto tempo antes de voltar ao castanho avermelhado. “Vou te buscar um chá, vai te ajudar a dormir melhor e com menos tensão, já volto~!”
Você deitou na cama que la havia, pensando que a garota era até legal.
Você deitou na cama, seu último pensamento foi que Céres não era tão legal, será que era mesmo confiável?
Você deitou na cama, pensando se era realmente a pessoa escolhida para o que seja que está fazendo
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Uma xícara de chá então apareceu em sua frente, você agradeceu e o bebeu rapidamente. Logo dormiu.
°•°•°•°•°•»
próximo~
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Você e Céres acabaram sua caminhada que tiveram ao acordarem, a raposa estava ao lado da ruiva. “Certo! É aqui!”
“O que devemos fazer?”
“O que supostamente tem de incrível aqui que vai me levar ao meu objetivo?”
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Ela suspira, senta em uma rocha e lhe encara. “Aqui supostamente é onde eu devo ter caído nesse mundo.” Aquilo era uma surpresa para você. “A pessoa que te colocou aqui, me tirou da minha história assim como fez contigo... Nossos objetivos são diferentes. O meu é guiar os que passam por aqui para acordar, você é a última pessoa. Finalmente vou ir para meu planeta, meu lar nos campos de cevada, conversar com meu príncipe...” Ela sorriu. “Bem, vamos logo com isso! Então eu posso finalmente morrer!!”
Você ficou sem voz...
“Espera.... O QUÊ????”
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Sem que você possa fazer nada, Céres faz movimentos rápidos com a mão, cogumelos vão crescendo em um círculo à sua volta. Você tenta ir até ela, que está ajoelhada no chão gritando, mas descobre ser em vão ao tocar numa espécie de barreira em círculo envolta de ti. A raposa está ao lado dela, Ambas levantam a cabeça em sincronia. Seus olhos estavam sendo compartilhados. Elas tinham virado uma só. Ambas então colocaram mão e pata na barreira. Uma luz te cegou, quando a barreira invisível foi ganhando uma luz alaranjada.
“NÃO!! CÉRES! O QUE TA FAZENDO??”
Você fecha os olhos, esperando a claridade repentina passar.
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A luz se foi, mas ainda tinha um tipo de película alaranjada em volta ao círculo de cogumelos. Você ofegou assim que reconheceu o corpo de Céres ao chão, olhos perdidos, pele extremamente pálida, o ruivo de seus cabelos parecendo ter desbotado. E aquela clareira tão cheia de vida estava seca. No rosto dela porém, desdenhava um pequeno sorriso singelo. A luz lhe envolveu novamente, uma lágrima lhe escapou e você não sabe o que está sentindo exatamente. O chão se abre e você cai, como se seu corpo fosse sugado para baixo e, então, para cima. Sentiu seu cabelo ser sujo e caiu. Quando abriu os olhos, cogumelos terminavam de se afundar na areia branca de uma praia, sua mente estava a mil e havia na sua frente três coisas. Um papiro, cacos de uma xícara vazia e uma pequena flor rosa acima do primeiro ítem. Fungou, sua aventura havia apenas começado. só pensava em algo.
Em Céres. Sabia que era o que a mesma queria, mas não ficava bem sabendo que alguém morreu por “sua culpa”
Quando isso irá acabar.
Isso está começando a soar como algo de verdade. Sua adrenalina está ao máximo e você descobre que gosta disso.
“Quero ver minha família de novo”
MALDITO GATO!! Com certeza ele é o culpado!!