Altitude 🍑RPG - Episódio 5🍑

Barbara é uma garota de 16 anos que se muda com sua mãe recém divorciada para a Califórnia. A garota ainda sofria com a separação repentina dos pais, e ainda mais porque sua mãe recusava-se a lhe contar o real motivo do término. Barbie (chamada assim pelos amigos e pelos pais) tem medo da cidade grande, mas ela finalmente tem uma chance de recomeçar, causar uma nova e boa impressão nos outros. Talvez tenha sido uma boa ideia ter se mudado para uma cidade nova, onde absolutamente ninguém a conhecia. Finalmente era sua chance de ser a popular, o qual sempre fora seu sonho.

Gatinha do MJ

09/05/2020

-- Você está bem, Barbara? -- o professor se aproxima de você, quando já está com roupas quentes e confortáveis. -- Sim... -- Barbie mente. Não estava absolutamente nada bem. Ela acabara de quase se afogar, e isso era um trauma que ela não gostaria de passar por uma terceira vez. -- Suponho que esteja me dizendo isso pra se safar de perguntas. Mas vou fingir que acredito e vou libera-la para casa mais cedo. Vá descansar. -- Frank anunciou, dando um tapinha leve em suas costas. Barbara assentiu, mesmo sabendo que o professor não estava a olhando. Você segurava o maio encharcado em mãos, pronta para devolvê-lo a dona. Hazel estava na porta da saída para o corredor, e a mesma conversava com Pablo e Carla. Quando se aproximou os três imediatamente cessaram a conversa, fazendo um clima estranho irradiar sobre o quarteto. Barbara resolveu não perguntar, afinal, já não estava bem o suficiente para fazer qualquer coisa. [O que você pensa sobre isso?]

"Eles são meus amigos, e não vão me contar, mesmo se eu perguntar... melhor ficar quieta."

"Ah, pelo amor de Deus! Agora viraram o novo trio de Santa Mônica e vão me excluir também?!"

"Devem ter seus motivos, tenho certeza que me contarão quando puderem, então não perguntarei."

-- Aqui seu maio, Hazel. -- Barbara diz simplesmente, entregando a roupa de banho encharcada para a garota, que imediatamente assentiu, deixando um sorriso branco acalma-la. -- O professor me liberou, então vou pra casa, está bem? -- Claro, amiga. Nos vemos amanhã? -- Hazel questionou, se aproximando de você. -- Provavelmente sim. -- responde indiferente, abraçando-na, e, sem nem se quer falar com os gêmeos, você desaparece da vista dos três. Barbara esperou o ônibus e quando ele chegou você entrou, pagando a passagem e logo se sentando. Sua casa não ficava longe demais da escola, mas levava pelo menos uns 30 minutos para chegar a sua moradia. [Com esse tempo, o que você fez?]

Pegou seus fones, conectou-os no celular e deu play na sua playlist predileta.

Pegou um livro dentro de sua mochila e começou a ler, mesmo que ele fosse de geografia, e não um de romance como você prefere.

Simplesmente deitou a cabeça na janela e cochilou por uns minutos.

Finalmente o ônibus parou e você pôde descer. Barbara caminhou por uns cinco minutos e então observou sua casa ao longe. Percebeu que o carro de sua mãe não estava estacionado ali, e agradeceu aos céus por isso. Não gostaria de responder as perguntas curiosas e invasivas de sua mãe. Barbie entrou em casa tediosamente e subiu as escadas, indo para seu quarto e ali deixando sua mochila descansar. Você precisava urgentemente descansar e ficar um tempo sozinha, já não aguentava mais, e olha que fora seu primeiro dia de aula. Você adentrou o banheiro e ali retirou a maquiagem básica que havia feito. Depois tomou um banho relaxante para acalmar os nervos, em seguida passando suas diversas loções hidratantes no corpo. Com a toalha amarrada eu seu corpo você foi até o guarda-roupa, pegando um conjunto de roupa confortável para passar o resto do dia. [Que roupa você colocou?]

Pronta e confortável você desceu as escadas calmamente até a cozinha, onde abriu a geladeira, indo pegar algo para comer. Estava com fome, mesmo tendo minutos atrás lanchado no refeitório do colégio. [O que ela pegou para comer?]

Com seu lanche em mãos tediosamente Barbara se direcionou para a sala de estar, despejando-se no grande sofá após deixar seu alimento na mesa de centro. Barbie então com controle em mãos ligou a Tv, colocando na Netflix e assim colocando sua série predileta. Passou alguns minutos e você parou de prestar atenção no episódio. Sua cabeça estava em outro lugar. Barbie começou a se lembrar do toque quente de Pablo, do seu corpo colado ao dela e de seu olhar preocupado sempre a analisar. A garota certamente estava apaixonada, mas o que poderia fazer, ela não sabia nada sobre o amor. Logo se viu mordendo os lábios enquanto pensava no homem de olhos hipnotizantes. Ela precisava dele. Com tais pensamentos a rondando, a garota acabou por desmaiar no sofá. [Qual série ela colocou?]

The Umbrella Academy

Elite

Santa Clarita Diet

Sex Education

Um som extremamente irritante a acordou. Você, assustada, olhou para a Tv de imediato, vendo que a série ainda rolava. Pela janela já se via que era noite, e estranhou não ter sido acordada pela sua mãe. O seu celular continuava a tocar disparadamente, e no mesmo a tela mostrava um número desconhecido. Barbara pegou o celular e o atendeu, e a voz de sua nova amiga Hazel soou, a aliviando. -- Custava atender antes? Te liguei milhares de vezes! -- Hazel gritou, aparentemente preocupada. -- Ei, estava dormindo, não precisa brigar. O que foi? -- questionou tão calma e paciente. -- Venha para a minha casa, te explico depois! É urgente! [O que você respondeu?]

-- Porque? E porque sinto que algo esta errado? -- questionou, sentindo um frio em sua barriga.

-- Não obrigada, além disso, porque tenho que ir? -- perguntou, vendo um vulto preto passar rapidamente do lado de fora da janela.

-- Eu não sei... minha mãe pode chegar a qualquer momento.

-- Ora, Barbara, pelo amor de Deus, venha pra cá rápido, prometo te explicar absolutamente tudo quando chegar. Por favor. -- insistiu a colorida, a qual parecia choramingar do outro lado da linha. Vencida pelo cansaço você cedeu, confirmando com a cabeça, logo soltando um suspiro prolongado. -- Está bem. -- Ótimo, vou lhe enviar meu endereço por mensagem, e preciso que venha o mais rápido possível. -- disse ela, soando completamente desesperada. Mesmo querendo, você decidiu não perguntar e apenas respondeu com um 'tchau', pegando o controle e desligando o aparelho televisivo. Seu lanche ainda estava intacto, então beliscou ele e depois levou-o de volta a geladeira. Barbara subiu novamente as escadas e se direcionou ao seu guarda-roupa, escolhendo uma roupa para vestir.

Você então se direcionou ao seu banheiro, passando um batom em seus lábios e rímel em seus cílios, penteando seus cabelos e colocando dentro de sua bolsa preta o seu celular e um pouco de dinheiro para a viagem de ônibus. Barbara desceu as escadas, e ao sair de casa teve a leve impressão de estar sendo observada. Virando-se, não viu mais que uma árvore balançando ao vento daquela noite fria e sem estrelas. Um medo tomou-lhe e então, do outro lado da rua, um homem de blusa preta encarava-na. Você sentiu novamente o medo tomar conta de seu corpo, e a única coisa que conseguiu fazer foi:

Correr sem parar até chegar no ponto de ônibus, onde mais duas pessoas esperavam em pé.

Caminhar calmamente, tentando dizer a si mesma que aquilo não passava de um mal entendido.

Se desesperar e ficar por uns minutos encarando o garoto de volta, que logo abriu um sorriso medonho, fazendo com que você corresse para o ponto de ônibus.

O ônibus finalmente estacionou a sua frente, então você subiu, junto com as duas outras pessoas que esperavam junto. Não conhecia muito a rota daquela cidade, mas ao pesquisar no google dentro do veículo descobriu-se que a casa de Hazel ficava a exatamente uma hora dali. Já eram oito da noite, sem avisar sua mãe que você tinha saído de casa, numa vizinhança que você nem conhecia direito, indo para a casa de uma garota que é claro, você considerava como amiga, mas conhecia Hazel a apenas algumas horas. Sabia que devia confiar na colorida, mas aquele medo, ainda mais ao lembrar do homem de preto, te fez querer recuar por um momento. [O que você pensou?]

"Para de ser paranóica, Barbara! Agora não dá pra simplesmente pedir pro ônibus parar."

"Não deve ser nada, além do mais a mamãe sabe que sou responsável."

"Eu realmente espero que Hazel não seja uma assassina em série, ou que aquele homem vá me matar no meio do caminho."

Você passou o tempo lendo no celular dentro do ônibus, até que o mesmo estaciona exatamente na frente da casa de Hazel, para a sua felicidade. Barbie desce do automóvel e se dirige calmamente para a entrada da casa, onde toca a campainha, ouvindo passos rápidos e em seguida uma Hazel com um olhar preocupado. A menina imediatamente te abraçou, e olhando ao redor, parecendo procurar por algo, logo te puxou para dentro da casa, fechando a porta num estrondo barulhento. -- Que merda está acontecendo, Hazel?! -- perguntou Barbie imediatamente, se soltando bruscamente da mão da colorida. -- Venha. -- ela disse simplesmente, começando a seguir o largo e extenso corredor (você a seguindo, mesmo apreensiva) até finalmente parar na frente de uma porta de madeira. [O que estava pensando ao ver a grande porta?]

"Vou morrer esquartejada."

"Pai, me proteja de um brutal assassinato."

"O que caramba ela está esperando para abrir essa porta?"

Hazel leva sua mão até a maçaneta dourada, e então a vira. Uma sala comum aparece em sua vista, e sentados num sofá você vê Carla e Pablo, ambos conversando, desta vez aparentando preocupação. -- Ela chegou. -- Hazel anunciou, e Pablo então virou-se e olhou para você igual Carla, que parecia te analisar. -- Bom, Barbara, temos muita coisa pra te contar, portanto é melhor se sentar. -- Carla disse, apontando para o sofá vazio. Seu olhar ambientava-se ao lugar, mas seu medo ainda domava seu corpo. Mesmo querendo sair dali correndo você se aproximou dos gêmeos, e engolindo a seco, sentou-se no sofá marrom. Pablo a encarava sem parar, seu olhar duro não escapava de seu corpo. Carla, por outro lado, não conseguia olha-la nos olhos. -- Ela finalmente chegou? -- uma voz grossa e arrepiante soou, fazendo-na se assustar. Ao se virar se espantou ao ver uma mulher de cabelos negros e olhar penetrante. Aquilo só aumentou ainda mais seu medo e aflição. [Como era a mulher?]

Uma mulher de 21 anos, perfeccionista e habilidosa com armas brancas.

Incrivelmente boa em pontaria, ela não tem dó de matar aqueles que um dia a fizeram mal, e jurou acabar com todos que fizeram sua família sofrer.

Quem a conhece tem medo dela, quem não a conhece ainda terá. A mulher não é boa com todos, e escolhe profissionalmente cada um que quiser seguir seu caminho.