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Um paciente, sexo feminino, 40 anos, chega ao consultório médico com o resultado da mamografia onde há evidencia e um nódulo com características de malignidade. O médico explica o resultado do exame e em seguida a paciente entra em um estado de desespero, choro e inúmeros questionamentos sobre merecer estar passando por aquela situação. Pensando em uma situação de transição desencadeada por um fator externo, qual seria a melhor conduta?
Pede que ela se acalme, alegando que se desesperar nesse momento não ajudará em nada e explica todos os próximos passos do tratamento, sanando suas dúvidas.
Acolhe, oferece água e começa a argumentar de forma otimista sobre todas as possibilidades de tratamento sanando suas dúvidas.
Ouve cuidadosamente o que a paciente tem a dizer, se mostra presente e interessado em seus sentimentos e que está ali de forma acolhedora e disponível o tempo que for necessário até que ela se acalme e ai sim poderá explicar, avaliando a todo o momento se precisa parar e ouvir novamente a paciente, todo o passo a passo a seguir do tratamento sanando todas as dúvidas.
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Carlos tem 25 anos de idade e recebeu o diagnóstico de Carcinoma Peniano. Ele precisará passar por uma penectomia total do penis ( ou amputação de pênis). O paciente está nervoso e não entende porque precisará fazer essa cirurgia e informa ainda que não quer que a cirurgia seja realizada. Pensando em transições que causam impactos significativos, e no caso do paciente será uma cirurgia mutiladora, qual das alternativas seria a melhor conduta médica?
O médico informará para o paciente que a cirurgia será feita, independentemente dele querer, pois a culpa é dele de ter esse câncer, por sua falta de higiene.
O médico com empatia faz uma conduta de acolhimento do paciente e depois argumenta que será imprescindível a cirurgia.
O médico acolhe o paciente pacientemente, escuta o porque do paciente não querer realizar a cirurgia, se mostra empático e depois do paciente ficar calmo, sem pressa, explica calmamente que será necessário a realização da cirurgia, e explica todo o procedimento que será realizado e nas dúvidas que o paciente apresenta ele responde de uma forma clara para que o paciente entenda.
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Joana, paciente de 43 anos, chega para uma consulta de rotina. Ela se queixa de irregularidades na menstruação, dores de cabeça, ondas de calor e falta de desejo sexual. A paciente chora, pois, se acha muito nova para entrar na menopausa. Pensando nos períodos de transição inerentes ao desenvolvimento biológico, qual da alternativas seria a melhor conduta médica nessa situação?
O médico diz que o quadro é normal para a idade da paciente, encaminha ao ginecologista para uma reposição hormonal.
O médico explica que a paciente deve estar no período de climatério, que pode durar muitos anos, e que ela não deveria se preocupar, mas mesmo assim, encaminha para um ginecologista, para que ele possa avaliar o caso.
O médico ouve pacientemente as queixas da paciente, realiza técnicas de comunicação como: facilitações verbais e não verbais, sinalização emocional e comportamental. Após utilizar desses recursos, explica que pode se tratar do início do climatério, uma fase natural da vida da mulher, que pode durar alguns anos e a encaminha a paciente para um ginecologista, para que ela possa receber o tratamento necessário.
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Um casal de meia-idade procura um médico de família para discutir a possibilidade de adotar uma criança. Eles têm passado por um período de gestação interna emocional, refletindo sobre a paternidade e as implicações dessa decisão. Qual das alternativas seria a melhor conduta?
O médico desencoraja a adoção, argumentando que eles são muito velhos para serem pais.
O médico sugere que o casal espere mais tempo antes de tomar uma decisão definitiva.
O médico ouve atentamente o casal, se mostra interessado mesmo não sendo de sua competência questão de adoção, pois sendo ele um médico da família é importante que gere vínculos e relação de confiança.
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Uma jovem de 15 anos vai ao ginecologista com a intenção de começar o uso de um método anticoncepcional. O médico recomenda o contraceptivo com mais eficiência atualmente, o implante contraceptivo subdérmico, a paciente demonstra dúvida sobre qual caminho seguir. Pensando em transições que acabam se transformando em ações que provocam mudanças existenciais significativas após um período de "gestação interna", qual seria entre as alternativa a melhor conduta médica?
O médico apressa a escolha dizendo que sabe qual é melhor e mais eficaz para atingir o objetivo da paciente, afirma que se fosse ela faria do seu jeito pois é mais seguro, ainda a crítica por querer um método contraceptivo sendo tão jovem
O médico alguns minutos a paciente tomar a decisão, quando ela decide contrariamente à sua opinião, você aceita, mas fica a todo momento tentando mostrar que outro método é mais recomendado, sem levar considerar os motivos pelos quais ela optou por outro caminho, porém segue de com a escolha dela mesmo discordando.
O médico acompanha o processo de decisão, ajudando a paciente, esclarecendo um pouco mais sobre cada tipo de método e mostrando quais poderiam ser os efeitos colaterais, e aguardando a decisão dela com paciência.