Atuação do médico nas transições existenciais

Atuação do médico nas transições existenciais

Você sabe como agir?

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Agatha Araujo
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Médico acaba de mostrar o resultado da biópsia: câncer de mama. A paciente entra em desespero e começa a chorar. Pensando em uma situação de transição desencadeada por um fator externo, qual das alternativas expressa a melhor conduta médica?

Médico acaba de mostrar o resultado da biópsia: câncer de mama. A paciente entra em desespero e começa a chorar. Pensando em uma situação de transição desencadeada por um fator externo, qual das alternativas expressa a melhor conduta médica?

Pede que ela se acalme, alegando que se desesperar nesse momento não ajudará em nada e explica todos os próximos passos do tratamento, sanando suas dúvidas.
Acolhe, oferece água e começa a argumentar de forma otimista sobre todas as possibilidades de tratamento sanando suas dúvidas.
Ouve cuidadosamente o que a paciente tem a dizer, se mostra presente e interessado em seus sentimentos e que está ali de forma acolhedora e disponível o tempo que for necessário até que ela se acalme e ai sim poderá explicar, avaliando a todo o momento se precisa parar e ouvir novamente a paciente, todo o passo a passo a seguir do tratamento sanando todas as dúvidas.
2
Paciente, 25 anos, diagnóstico de Carcinoma Peniano e indicação penectomia total do pênis ( ou amputação de pênis). O paciente está nervoso, não aceita o diagnóstico e se nega a realizar a cirurgia. Nessa situação de transição existencial desencadeada por fator externo, qual das alternativas seria a melhor conduta médica?

Paciente, 25 anos, diagnóstico de Carcinoma Peniano e indicação penectomia total do pênis ( ou amputação de pênis). O paciente está nervoso, não aceita o diagnóstico e se nega a realizar a cirurgia. Nessa situação de transição existencial desencadeada por fator externo, qual das alternativas seria a melhor conduta médica?

O médico acolhe o paciente pacientemente,  escuta o porque do paciente não querer realizar a cirurgia, se mostra empático  e depois do paciente ficar calmo, sem pressa,  explica calmamente que será necessário a realização da cirurgia. Explica todo o procedimento que será realizado e nas dúvidas que o paciente apresenta ele responde de uma forma clara   para que o paciente entenda.
O terapeuta com empatia faz uma conduta de acolhimento do paciente e depois argumenta que será imprescindível a cirurgia.
O terapeuta informará para o paciente que a cirurgia será feita, independentemente dele querer, pois a culpa é dele de ter esse câncer, por sua falta de higiene.
3
Paciente deseja iniciar o uso de anticoncepcional, o médico indica o implante contraceptivo subdérmico, a paciente demonstra dúvida e insegurança. Pensando em transições que acabam se transformando em ações que provocam mudanças existenciais significativas após um período de "gestação interna", qual seria sua conduta como médico?

Paciente deseja iniciar o uso de anticoncepcional, o médico indica o implante contraceptivo subdérmico, a paciente demonstra dúvida e insegurança. Pensando em transições que acabam se transformando em ações que provocam mudanças existenciais significativas após um período de "gestação interna", qual seria sua conduta como médico?

O médico acompanha o processo de decisão, ajudando a paciente, esclarecendo um pouco mais sobre cada tipo de método e mostrando quais poderiam ser os efeitos colaterais, e aguardando a decisão dela com paciência.
O médico aguarda alguns minutos a paciente tomar a decisão, quando ela decide contrariamente à sua opinião, você aceita, mas fica a todo momento tentando mostrar que outro método é mais recomendado, sem levar considerar os motivos pelos quais ela optou por outro caminho, porém segue de com a escolha dela mesmo discordando.
O médico apressa a escolha dizendo que sabe qual é melhor e mais eficaz para atingir o objetivo da paciente, afirma que se fosse ela faria do seu jeito pois é mais seguro, ainda a crítica por querer um método contraceptivo sendo tão jovem.
4
Um casal de meia-idade procura um médico de família para discutir a possibilidade de adotar uma criança. Eles têm passado por um período de gestação interna emocional, refletindo sobre a paternidade e as implicações dessa decisão. Qual das alternativas seria a melhor conduta?

Um casal de meia-idade procura um médico de família para discutir a possibilidade de adotar uma criança. Eles têm passado por um período de gestação interna emocional, refletindo sobre a paternidade e as implicações dessa decisão. Qual das alternativas seria a melhor conduta?

O médico sugere que o casal espere mais tempo antes de tomar uma decisão definitiva.
O médico desencoraja a adoção, argumentando que eles são muito velhos para serem pais.
O médico ouve atentamente o casal, demonstra interesse e mesmo não sendo da sua competência questões de adoção ele age dessa forma afim de criar vínculo e relação de confiança.
5
Joana se queixa de irregularidades na menstruação, dores de cabeça, ondas de calor e falta de desejo sexual. Ela chora, pois, se acha muito nova para entrar na menopausa. Pensando nos períodos de transição existencial inerentes ao desenvolvimento biológico, qual das alternativas seria a melhor conduta médica?

Joana se queixa de irregularidades na menstruação, dores de cabeça, ondas de calor e falta de desejo sexual. Ela chora, pois, se acha muito nova para entrar na menopausa. Pensando nos períodos de transição existencial inerentes ao desenvolvimento biológico, qual das alternativas seria a melhor conduta médica?

O médico ouve pacientemente as queixas da paciente, pratica técnicas de comunicação que aprendeu na aula de PM como: facilitações verbais e não verbais, sinalização emocional e comportamental, silêncio, dentre outras. Além disso, ele explica que pode se tratar do início do climatério, uma fase natural da vida da mulher, que pode durar alguns anos e posteriormente encaminha a paciente para um ginecologista, para que ela possa receber o tratamento necessário.
O médico explica que a paciente deve estar no período de climatério, que pode durar muitos anos, e que ela não deveria se preocupar, mas mesmo assim, encaminha para um ginecologista, para que ele possa avaliar o caso.
O médico diz que o quadro é normal para a idade da paciente, encaminha ao ginecologista para uma reposição hormonal.
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