☦O Luar Do Teu Olhar☦Capítulo 1
Durante anos uma realidade conspiratória fora guardada e mantida em segredo. Durante anos a humanidade convencia-se de que fatos na verdade eram lendas. Tudo começou por Selena, a personificação da Lua, ou, como alguns conhecem, a filha dela. Selena era uma mulher discriminada e rejeitada pelos demais de sua espécie, assim como a Lua. Com a raiva crescente que dominava seu coração, a mulher decidiu levar sua vingança a outro nível. Seu nome? Celeste Miracle. Sua origem? A única filha de Hades e Selena. Os segredos obscuros que contraem a origem desta menina podem parecer simples de primeira visão, mas são mais terríveis quando sentidos na própria pele. ~O Luar do Teu Olhar. ➸ — O que é RPG? RPG significa RolePlay Game, que é, basicamente, a forma interativa e colaborativa de se contar histórias. ➸ — O que é História Interativa? Uma história onde você escolhe o que o personagem faz, come, veste, entre outros. ➸ — Contém: Apologia às drogas; Sexo explícito; Romance abusivo; Pressão psicológica; Exposição corporal; Abusos físicos e mentais; Incentivo ao suícidio. - Caso seja sensível a um desses temas, sugiro que procure outro RPG para jogar. ➸ — Idade indicada para fazer está História Interativa: 13 anos - 17 anos. ➸ — Se for se inspirar, deixe os créditos e me avise. Lembre-se: Plágio é crime! Se inspire, não copie! ➸ — Todas as novidades, interações, curiosidades e datas serão decididas e comunicadas no meu perfil do Instagram exclusivamente dedicado para isso, @gatinha_do_mj. ➸ — Comentários são bem-vindos. Elogios e críticas, desde elas que sejam respeitosas. ➸ — Caso você seja uma escritora/criadora de quizzes, e queira fazer parceria, basta chamar-me no direct. ➸ — Por fim, espero que gostem, faço cada parte com amor e carinho.
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Bom dia, boa tarde, boa noite! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Enfim, não vim cobrar comentários não, então fiquem tranquilos hahahah. Vim aqui dar uma breve explicação do prólogo, pois algumas pessoas vieram no meu Direct dizendo não ter entendido nada. Vou esclarecer: O RPG contará a história de Celeste, a filha de Selene e tecnicamente a neta da Lua. O prólogo fora apenas para deixar vocês a par de como Selene conheceu Hades. Com o decorrer do Role Play tudo ficará mais simples. Bom capítulo! Espero que gostem! Amo vocês!
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O Sol se colocava no meio das poucas nuvens que estavam irradiando àquela manhã. Eu observava com um sorriso nos lábios. Eram 5hrs30min. O que eu faço acordada uma hora dessas? Nem eu mesma consigo explicar. Desde nova sempre tive uma enorme paixão pela Lua, mas não era somente paixão... parecia uma conexão. Eu virava as noites admirando o brilhar de Lucina. Com o Sol nascendo e a Lua se pondo, eu me direcionei a minha cama, deitando na mesma preguiçosamente. Eu tinha apenas algumas horas para dormir, mas estes bastavam. Por algum motivo desconhecido nunca achei necessário dormir muito, nunca precisei. Ao contrário dos outros eu não fico mal quando não descanso. —_— Duas horas depois... Levantei-me com o grito agudo de minha meia-irmã Felícia. Não me estressei, já havia me acostumado. Toda manhã, sem exceção, mamãe ia a acordar, e o resultado não era nada além de gritos emburrados por parte daquela mimada. Depois que minha mãe casou-se novamente - na época eu tinha meus 11 anos - eu não havia tido paz. Decidida a seguir meu dia como qualquer outro, levantei-me, calçando meus chinelos e direcionando-me para o banheiro. Dentro dele me tranquei, sentindo em seguida batidas aceleradas na porta, os xingamentos de Felícia atrapalhando meus pensamentos. {O que você que Celeste deveria dizer?}
— Cala a boca!
Ignorar sempre é a melhor solução.
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{Se escolheu a primeira opção, continue} — Cala a boca você! Eu cheguei primeiro, só que esqueci minha toalha! — respondeu ela exasperada, pausando por pouco tempo os chutes na porta. Não a disse mais nada, apenas retirei meu pijama, amarrei meus cabelos e liguei o chuveiro, adentrando meu corpo debaixo da água morna. Felícia permaneceu ali por mais um tempo, até que sua voz desapareceu completamente, dando folga aos meus ouvidos doloridos. Como eu havia dito, todos os dias eram os mesmos provocamentos. Não mais achava necessário responde-la, ela não merecia minha atenção. Meu padrasto passava horas fora de casa trabalhando, quem mimava Felícia era minha mãe, que por tudo queria que a garota de cabelos loiros a aceitasse. Ela é dois anos mais nova que eu, no entanto faz coisas que nem alguém com o dobro de sua idade pensaria em fazer. Corajosa, podemos a chamar, mas na verdade ela apenas quer fazer-se de rebelde, de adolescente desentendida. Eu não a culpo. Se descobrisse que minha mãe havia me abandonado para fugir com um homem eu também ficaria da mesma forma. {Como era Felícia?}
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{Se escolheu a segunda opção, continue} Não a disse mais nada, apenas retirei meu pijama, amarrei meus cabelos e liguei o chuveiro, adentrando meu corpo debaixo da água morna. Felícia permaneceu ali por mais um tempo, até que sua voz desapareceu completamente, dando folga aos meus ouvidos doloridos. Como eu havia dito, todos os dias eram os mesmos provocamentos. Não mais achava necessário responde-la, ela não merecia minha atenção. Meu padrasto passava horas fora de casa trabalhando, quem mimava Felícia era minha mãe, que por tudo queria que a garota de cabelos loiros a aceitasse. Ela é dois anos mais nova que eu, no entanto faz coisas que nem alguém com o dobro de sua idade pensaria em fazer. Corajosa, podemos a chamar, mas na verdade ela apenas quer fazer-se de rebelde, de adolescente desentendida. Eu não a culpo. Se descobrisse que minha mãe havia me abandonado para fugir com um homem eu também ficaria da mesma forma. {Como era Felícia?}
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Após tomar meu banho, desliguei o chuveiro e passei alguns hidratantes em meu corpo, enrolando a toalha no mesmo. Calçando meus chinelos novamente, sai do banheiro, vendo que Felícia não mais se encontrava pendurada ali. Andei até meu quarto, trancando-o e indo para o meu guarda-roupa, o qual estranhamente estava aberto. Não me lembrava de tê-lo deixado daquela forma. Tenho certeza de que estava fechado. Ignorei o fato e apenas peguei um conjunto confortável para ir para a escola, logo o vestindo. {Que roupa Celeste vestiu?}
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Devidamente pronta, apenas passei um gloss em meus lábios, pendurando a mochila de cor neutra em meus ombros. Meus cabelos já estavam presos e assim os deixei. Caminhei para a frente de meu espelho, observando-me con satisfação. Eu era bonita, nunca achei o contrário, quer dizer, para os "padrões" eu era de boa aparência. {Como Celeste era?}
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Desci as escadas acompanhada do vento que abrigava meus cabelos, tendo entrado na casa por meio de uma das janelas que agora estavam abertas. Mamãe estava na cozinha, adicionando alguns pratos de porcelana à mesa, um sorriso sereno tomando-lhe os lábios. Aproximei-me dela para despejar-lhe um beijo na testa, abraçando-na. — Oi, meu amor — disse ela, abanando as mãos após pegar em alguns talheres prateados. — Urg. — O que foi? — questionei curiosa, colocando minha mochila na cadeira. — Felícia não sabe lavar nada. Está tudo engordurado — respondeu-me, jogando com desprezo os garfos e facas na pia, lavando sua mão em seguida. Eu ri da forma como minha mãe falava. Quando Felícia estava por perto mamãe era um amor, sempre a tratando bem, mas pelas costas a xingava. Não acho que ela o faça por mal. Minha mãe deseja apenas agradar a filha de seu marido... mesmo fazendo-se mais de 5 anos que moramos juntos. — Bem, sente-se, querida. Vou colocar suas panquecas — a mulher de cabelos negros pegou o prato, voltando segundos depois com o mesmo, uma torre de panquecas cobertas por mel acompanhando-o. Em minutos que eu queria que tivessem demorado mais, Felícia apareceu, carregando nas mãos seu celular, e nas costas sua mochila. — Bom dia, querida — mamãe a cumprimentou, aproximando-se para abraçar a loira, porém a mesma recuou. — Estou atrasada — ela disse simplesmente, desaparecendo cozinha à fora, batendo a porta de casa com certa força. — A senhora sabe que ela não está indo pra escola, não é? — perguntei, dando a primeira garfada em meu café da manhã. — O que posso fazer? Ela não me obedece. — Parar de mima-la e começar a repreendê-la seria um bom começo — com certa arrogância comentei, sentindo o olhar fuzilante de minha mãe atingir-me. Mamãe não disse mais nada, apenas revirou os olhos, começando a lavar os talheres que ela xingara de engordurados minutos atrás. Após ter tomado meu café e me encontrar satisfeita, peguei minha mochila e despedi-me de mamãe, puxando a chave do carro do balcão para me direcionar à garagem. Ao adentrar o veículo, dei marcha e sai da garagem... mas a frente da mesma uma van preta pousava, um homem de terno parado a sua frente, encarando-me através dos vidros. O quê?...
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