❝O Meu Amor Te Machuca?❞ - ↑Capítulo 2↑ - RolePlay Game
➸ — O que é RPG? RPG significa RolePlay Game, que é, basicamente, a forma interativa e colaborativa de se contar histórias. ➸ — O que é História Interativa? Uma história onde você escolhe o que o personagem faz, come, veste, entre outros. ➸ — Contém: Apologia às drogas; Sexo explícito; Romance abusivo; Pressão psicológica; Exposição corporal; Abusos físicos e mentais; Incentivo ao suícidio. - Caso seja sensível a um desses temas, sugiro que procure outro RPG para jogar. ➸ — Idade indicada para fazer está História Interativa: 13 anos - 17 anos. ➸ — Se for se inspirar, deixe os créditos e me avise. Lembre-se: Plágio é crime! Se inspire, não copie! ➸ — Todas as novidades, interações, curiosidades e datas serão decididas e comunicadas no meu perfil do Instagram exclusivamente dedicado para isso, @gatinha_do_mj. ➸ — Comentários são bem-vindos. Elogios e críticas, desde elas que sejam respeitosas. ➸ — Caso você seja uma escritora/criadora de quizzes, e queira fazer parceria, basta chamar-me no direct. ➸ — Por fim, espero que gostem, faço cada parte com amor e carinho.
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➻ Sinopse: As lágrimas salgadas e finas desenhavam pacientemente minha bochecha, mesclando-se com o sangue seco que minutos atrás escorria de meus lábios. Meu vestido, antes num branco sedoso, se encontrava amassado e encharcado do líquido vermelho crepitante, culpa dos milhares de cortes sem fim que compunham meus braços e pernas. Minhas pernas tremiam violentamente,meu coração batendo num tom descompassado, causado pelo medo que me dominava. Eu corria forçadamente sem rumo pela densa floresta, repleta de árvores vazias e folhas secas pelo chão. Meu pé machucava-se ao pisar em galhos podres e pedras pontiagudas, mas o que poderia fazer, uma ora que meu lindo par de sandálias estavam perdidas por entre essa escuridão infindavel. O som de seus passos pesados e sua respiração controlada se aproximavam rapidamente, fazendo-me correr cada vez mais rápido. Deus, nem ao menos eu sabia do que estava correndo, eu não me lembrava de nada, apenas... apenas de estar fugindo. De repente, como num segundo, a figura enorme parou a minha frente. — Meu amor lhe machucas, Hellen?
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— Decepcionante, senhorita Martin! — a senhora Okamoto dizia, olhando impiedosamente para o estado de Hellen, a qual tinha os cabelos bagunçados e rosto avermelhado. O colégio que Hellen estudava era excepcionalmente rígido, tanto que até mesmo um curto e baixo falatório na aula já era caso de diretoria, por vezes levando até mesmo uma advertência. Hellen mantinha sua cabeça abaixada, uma vergonha a tomando. Nunca havia ido parar na diretoria, ou se quer levado uma repreensão... mas pra tudo tem sua primeira vez, não é? — Vou libera-la desta vez, e espero que isto não ocorra novamente — terminou a mulher de cabelos negros, juntando alguns papeis de sua mesa em um grande punhado. — Pode voltar a aula, querida. Assim, após a afirmação da diretora, Hell levantou-se. Suspirando profundamente e curvando-se em desculpas, a morena retirou-se da sala. Estava completamente envergonhada, e, mesmo hesitante, decidiu matar a aula... pelo menos um pedaço dela. Não desconfiariam, afinal todos sabiam que a mesma se encontraria na diretoria, onde segundos atrás Hell estava. ⇆ Para onde Hell fora? ⇆
Hellen fora para a biblioteca, um lugar calmo o bastante para a garota ficar até o final da primeira aula.
Hellen caminhou para o banheiro. Um local vazio e silencioso, perfeito para abaixar a tensão que rodeava a morena.
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↭Se escolheu ir para a biblioteca, continue: Hellen caminhou calmamente pelos corredores vazios sentindo seu corpo esfriar-se consideravelmente. Sua visão se escurecia aos poucos, tão lentamente que nem mesmo ela estava a perceber. Mesmo assim a mesma continuou, logo adentrando o enorme lugar que era a biblioteca da escola. Estava tão vazia e silenciosa que chegava a lhe dar calafrios. De alguma forma algo a estava incomodando. Um medo, o mesmo medo de mais cedo. Uma sensação ruim. Hellen decidiu sentar-se e adiantar a matéria da próxima aula, e assim fez. Escolheu uma mesa ao fundo, para que, caso alguém adentrasse a biblioteca, não conseguisse a ver. Os sintomas estavam cada vez mais perceptíveis. Uma ânsia consumia sua garganta, sua pele estava arrepiada e extremamente branca, sua visão turva e sua cabeça parecia girar constantemente. Hellen não sabia o que era, mas não estava sentindo-se bem. Então, ao longe, uma silhueta tomava forma. Um corpo aparentemente masculino, trajado em um belo terno, cabelos penteados para trás, um sorriso malicioso e largo tomando-lhe os lábios. Estava longe, mas Hellen sabia que a estava encarando... a encarando com aqueles enormes olhos negros... tão negros quanto o carvão. Então a visão se escureceu por completo, seu corpo amoleceu e Hell apenas sentiu um baque atingir-lhe a cabeça.
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↭Se escolheu ir para o banheiro, continue: Hellen caminhou calmamente pelos corredores vazios sentindo seu corpo esfriar-se consideravelmente. Sua visão se escurecia aos poucos, tão lentamente que nem mesmo ela estava a perceber. Mesmo assim a mesma continuou, logo adentrando o banheiro contrastando cores cinzas e brancas. De alguma forma algo a incomodava, um medo, uma sensação ruim, como se algo estivesse impregnado naquele cômodo. Hellen decidiu ficar no último box, lendo um de seus costumeiros livros. Calmamente locomoveu-se até lá, mas sentindo os sintomas cada vez mais perceptíveis. Uma ânsia consumia sua garganta, sua pele estava arrepiada e extremamente branca, sua visão turva e sua cabeça parecia girar constantemente. Hellen não sabia o que era, mas não estava sentindo-se bem. Então, na porta do banheiro, uma silhueta tomava forma. Um corpo aparentemente masculino, trajado em um belo terno, cabelos penteados para trás, um sorriso malicioso e largo tomando-lhe os lábios. Estava longe, mas Hellen sabia que a estava encarando... a encarando com aqueles enormes olhos negros... tão negros quanto o carvão. Então a visão se escureceu por completo, seu corpo amoleceu e Hell apenas sentiu um baque atingir-lhe a cabeça.
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↭Independente da sua escolha, continue: As enormes mãos passeavam com calma e sutileza sobre o corpo desfalecido de Hellen, um carinho identificado causando arrepios na garota. O sorriso diabólico rosnava para a morena, fazendo-na sentir um medo enorme dentro de si. Mesmo assim Hell estava paralisada. — Vamos, querida, diga algo — pediu quase que silenciosamente a enorme figura, aproximando seus lábios do pescoço pálido da garota. Hellen sentiu a língua gélida do homem deslizar por seu pescoço, e então suas mãos tornaram a fazer-lhe carícias pelos braços.
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↭Algumas horas antes: Os olhos azuis de Hellen se abriam com calma, mas a garota ainda sentia a dormência em seus músculos. Com calma levantou-se de onde quer que estivesse deitada, curiosamente olhando ao redor, encontrando somente o vácuo profundo daquela escuridão sem fim. Aparentemente ela encontrava-se em um galpão, e nele existia apenas o colchão empoeirado no qual a morena se via minutos atrás desmaiada. Aquele mesmo medo a tomava novamente, lágrimas delicadas desenhando com certa pressa seu rosto pálido, escorregando por seu queixo e caindo no lençol branco. Um vento frio a possuiu, o qual arrepiou seu corpo por completo. Virando-se, ainda calada, Hell olhou para a figura negra que encontrava ao seu lado. Daquela silhueta, a menina conseguia identificar-se apenas com os profundos e hipnotizantes olhos, os mesmos que ela havia visto antes de desmaiar. — Querida.
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