Qual selo de Dani você tira na matéria Gêneros, sexualidades e processos de subjetivação?
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A sexualidade...
Se dá em um campo de possibilidades, o qual foi gerado pelos mais diversos discursos tomados como verdade
É pessoal/natural
É um dispositivo que atravessa nossa subjetivação com base nos discursos instituídos
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Temos os sexos fêmea, macho e intersexual, e os discursos feminino e masculino. Com base nessas relações entre sexo e discurso, temos os gêneros, que podem ser, cis, transgêneros e não binários ou fluídos. Estes conceitos de gênero representam, respectivamente:
Pessoas que se reconhecem com os discursos de gênero opostos pelos impostos pela sociedade com base no seu sexo / pessoas que se reconhecem com os discursos impostos do seu sexo / e pessoas que não se reconhecem em nenhum dos discursos.
Pessoas que se reconhecem com os discursos de gênero impostos com base no seu sexo / as que não se reconhecem em nenhum dos discursos / e as que se reconhecem nos discursos opostos do seu sexo
Pessoas que se reconhecem com os discursos de gênero impostos com base no seu sexo / as que se reconhecem nos discursos opostos do seu sexo / e as que não se reconhecem em nenhum dos discursos
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"Sinto atração pelas pessoas e não pelos rótulos que a sociedade impõe. Não me importo se a pessoa é cis, trans ou não binário para me relacionar com ela". Diante deste relato, podemos identificar que a orientação sexual é:
Homossexual
Heterossexual
Bissexual
Assexual
Pansexual
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Ao problematizarmos as linhas de produção dos discursos sobre os sexos, as sexualidades, os gêneros e os prazeres, precisamos também analisar os outros discursos das relações de poder que fortalecem as estratégias de exclusão e de subjulgamento. Diante desta análise, percebemos a organização através da heteronormatividade, a qual...
É uma instituição que rege as formas de relação, agencia as hierarquias e valida as vidas binárias, fomentando a normatização e exclusão daqueles que não se encaixam neste binarismo
Não possui relação com a forma que a sociedade se relaciona, sendo as relações e oportunidades independentes desta
Estabelece os padrões binários mas não cria conflito ou efeitos nos modos de subjetivações daqueles que não se reconhecem no binarismo
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A hierarquização da sociedade depende de vários discursos além do da heteronormatividade, por isso a defesa de entender as insterseccionalidades entre os discursos que fomentam as relações de poder. Dentre estes discursos podemos elencar a questão racial, econômica, cultural e política. Esta afirmação possibilita que entendemos que:
O sistema busca meios de invalidar as subjetivações para que ele se mantenha, sendo assim privilegiada a minoria que se encaixa em todos os padrões instituídos
Apesar dos diversos contextos e realidades que as pessoas vivem, sempre que alguém se esforça ela alcança o desejado, vivemos, pois, em uma sociedade onde é possível a meritrocacia
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A violência contra as mulheres, o sexismo nas relações de trabalho e domésticas, o machismo em todos os níveis de relação social, a homo/transfobia nas famílias e outras relações, e as práticas psi pautadas na biologia dos corpos e nas patologizações das visões biomédicas psi são:
Alguns dos efeitos ocasionadas pelo sistema na tentativa de mantê-lo instituído e controlar os corpos que buscam rompê-lo
Ações que dependem somente das pessoas que as praticam, sem relação com os discursos aos quais estamos inseridos
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Foucault nos traz que houve agenciamento dos enunciados (o que se diz) e das enunciações (onde se diz) do sexo nas últimas décadas. Esta afirmativa viabiliza que entendemos que:
Todas as práticas sexuais são legitimas, só não precisa falar sobre elas em todos os lugares e para todo mundo.
Houve a normatização de o que e onde pode se falar sobre sexo e suas práticas, a fim de controlar os corpos e determinar o que é bom e ruim nas práticas sexuais. E como a verdade sobre o sexo se constituiu sobre o dogma cristão, todas as práticas sexuais sem o intuito de procriar e sem o matrimônio religioso foram determinadas como pecaminosas, sendo este mais um discurso fomentador das relações de poder e da exclusão dos corpos que não seguem a norma.
Houve a normatização das práticas sexuais, mas esta não tem relação com o controle dos corpos por meio do sistema.
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Por fim, qual o papel que a Psicologia deve exercer para reconhecer e possibilitar a vivência dos corpos ditos adjetos e romper com a exclusão do sistema?
Entender que a Psi é um movimento político, praticar a clínica da perturbação, visar a relação clínica e ética, não praticar Psicologias que anulam as pessoas, acreditando que nós sabemos o que é melhor para ela e não darmos voz e espaço para que ela participe ativamente do processo, e buscarmos novos pressupostos para a Psi.
Continuar a produção de práticas baseadas no binarismo e biologicistas de gêneros e das sexualidades, bem como a identificação baseada nos diagnósticos.
Produzir uma prática neutra, onde não se faz uma análise dos contextos do indivíduo e não se posiciona em termos políticos ou que levam em consideração os processos históricos-culturais.