Quiz RPG medieval- O Grande Fim pt2
⚠️Nenhuma destas imagens pertence a mim⚠️ ★ Nesta história você é uma garota de 17 anos chamada Milena, que magicamente acorda em outro mundo após visitar uma biblioteca antiga. Lá você acorda sem suas memórias mas sente uma ligação com o local, talvez lá você encontre algo que nem sabia que estava procurando... Quem sabe um amor?
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Eu tentei abrir meus olhos devagar, estava muito tonta e não sabia o porquê, pude ver um rapaz e uma mocinha de uns 12 anos conversando perto da porta, o rapaz saiu e então a garota veio em minha direção —Por favor, não se levante! Eu ainda vou trazer um chá. Minha cabeça estava parando um pouco de girar, então juntei minhas forças e perguntei: —Perdão... Onde estou? A menina me encarou por alguns segundos —Você está na minha casa. A propósito, me chamo Alessa Bertrand, prazer em conhecê-la! —Igualmente, meu nome é... Tentei dizer mas era como se todos as minhas lembranças tivessem evaporado, a Alessa fez uma cara de preocupação —um conhecido meu te encontrou desmaiada na rua e te trouxe para cá. Você não se lembra de nada antes disso? Eu fiz que não com a cabeça A garota pegou uma bolsa e correu em direção a porta mas antes gritou: —Irei chamar um médico! Não se preocupe senhorita, mas eu acho melhor você trocar suas vestes antes que outros cheguem! Eu olhei para as roupas que estava vestindo, elas eram realmente muito diferentes das da Alessa, eu vestia uma calça azul de um material que não reconheci e um agasalho de lã branca. (Você se vira e vê em cima de um banquinho um vestido, que foi o que a Alessa havia separado. Como ele era?)
Desculpem-me pelos cortes, mas são todos longos
🤎🤎🤎
❤️❤️❤️
💚💚💚
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Eu vesti o vestido escolhido assim como Alessa havia aconselhado. Comecei a dar uma olhada pelo quarto, eu não me lembrava de já ter visto algum lugar daquele tipo, as paredes de pedra, a luz que vinha da janela, mas tudo parecia familiar demais, como se morasse em meu coração.
Hum...
Eita.
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*Toc toc* Alguém bate na porta -Alessa?? A pessoa que batia responde, apenas empurra a porta devagar, eu estava muito assustada, então peguei um candelabro apagado que esta va perto para que eu pudesse me defender. Logo eles entram, era a Alessa e outro rapaz que eu não conhecia -Olá, sou eu de novo, senhorita!- diz a Alessa enquanto coloca algumas ervas em cima da mesa- E esse é o rapaz que te trouxe até aqui, e o médico está quase chegando. O jovem se apresenta, ele era alto e ruivo, me lembrava um pouco a garota -Prazer em conhecê-la, senhorita, me chamo Firlans. A nossa amiga aqui disse que você perdeu as memórias, eu sinto muito.
- É... O prazer é todo meu
-É... igualmente
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A Alessa parecia estar muito contente, a garota saltitava enquanto preparava um chá para nós três. Fiquei batendo um papo com Firlans, sentados no sofá, enquanto isso, ele me explicou mais sobre o reino em que estávamos, que se chama Astraluna, e é dividido em 3 distritos, o primeiro era onde se localizava a nobreza e os monarcas, no segundo (onde estamos no momento) ficavam os comerciantes e camponeses, não tão favorecidos ao ponto de acumularem capital mas que também não passavam por necessidades, já o terceiro distrito, Firlans não me contou muito sobre... Mas deu a entender que era local de muita miséria. Conversamos mais um pouco até que ouvimos alguém batendo na porta, era o médico que vinha me examinar. -Fique aí, vou abrir a porta para Dominic- disse Firlans, enquanto me cobria os ombros com uma manta- Não se preocupe, você vai melhorar. Ele realmente queria que eu me sentisse melhor, então o médico entra, era um homem velho e barbudo. -Então você é a senhorita que não se lembra quem é? O homem me examina e faz uma série de perguntas, sem chegar há uma resposta concreta, Dominic (o médico) me explica que, como eu não tinha sinais de um ferimento na cabeça eu devia ter tido um mal subido enquanto caminhava pela rua. Me dei por satisfeita com os dizeres do homem, mas ele parecia estar escondendo algo. -Firlans, meu nobre rapaz, poderíamos conversar a sós em algum lugar? Firlans faz uma cara de surpreso e entra com o velho em outro cômodo, fechando a porta atrás deles. (Você e Alessa trocam olhares de preocupação e curiosidade)
-Alessa, você acha que é algo grave?
-Alessa, o que será que eles estão falando?
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Antes que nós duas pudéssemos falar algo, os dois saem do cômodo, Firlans acompanha Dominic até a saída, os dois cochicham algo e então o velho vai embora, Firlans se vira em nossa direção com um olhar distante. -O que vocês acham de um passeio no mercado das flores esta tarde- diz o rapaz que mudou de humor rapidamente- O que me dizem, damas? Alessa pulou de alegria ao meu lado -Sim, sim, eba! Você precisa ver como o festival é incrível! -Claro!- disse eu- Por que não? Penso que pode ser divertido. O rapaz dá um sorriso aliviado e completa por dizer: -Então está decidido! Peguem suas capas, estarei esperando logo em frente nossa casa. A Alessa corre e veste uma capa marrom, que a cobre quase por inteira, ela abre uma gaveta, pega outra capa e me entrega -Lembre-se de sempre se cuidar, senhorita! (Como a capa era?)
-Muito obrigada, Alessa!
-Muito obrigada, Alessa!
-Muito obrigada, Alessa!
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Firlans estava nos esperando, ele sorri quando nos vê, a tarde estava levemente fria, e já era possível ver o movimento nas ruas. Nós caminhamos por alguns minutos até chegarmos à uma praça aconchegante.
-Uau! Aqui é lindo
-Uau, eu... Esse lugar é lindo
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Firlans nos lembra de não nos separarmos, ele estaria resolvendo assuntos com comerciantes ali perto, então ficamos só eu e Alessa, a menina era mesmo uma entusiasta por flores. Ficamos por um bom tempo no festival, mas Alessa parecia não se cansar e nós só iríamos para casa quando Firlans voltasse, para que não corrêssemos perigo. Uma única flor me chamou muito a atenção, era simplesmente esplêndida.
...
...
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-É uma Dália, a senhorita gostou? Eu olhei para trás, era Firlans, olhando-o de perto assim eu pude ver a luz da fogueira refletida em seus cabelos ruivos. -Senhorita? Eu acabei me atrapalhando um pouco com as palavras -Quem?- disse eu, ainda distraída- Eu? Ele riu baixo -A flor, senhorita, é uma Dália, quer que eu a compre para você? -Não, imagine. Não se preocupe, eu só estava... Firlans me interrompeu: -Eu que te digo, está tudo bem, seria um prazer da minha parte comprar flores para uma hóspede como você! Ele pagou a flor, que não foi cara, por ser uma única unidade. -Fico agradecida por teu gesto- digo enquanto me inclino delicadamente para frente- Mas não sei se consiguirei pagar tão cedo. -É um presente! Não quero que pague. Sorri sem nem perceber -Obrigada, nós já estamos indo? -Sim. Então nós três voltamos para casa, a noite já estava bem escura, Alessa estava bem menos saltitante depois de toda aquela agitação, mal conseguia andar e havia dado suas flores para que Firlans carregasse, e lá estava eu, segurando minha bela Dália azul em um vaso de barro.
-Esta tarde foi incrível, não que eu tenha alguma lembrança além do dia de hoje, é que eu consigo sentir...
-Obrigada por hoje, vocês dois, eu não sei se alguma de minhas lembranças poderia ser tão agradável quanto o dia de hoje.
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Chegando na casa Firlans colocou Alessa para dormir, que pegou no sono rapidamente. Em seguida veio bater na porta do quarto em que estava hospedada. -Pode entrar! -Com licença, eu só queria... Perguntar se a senhorita decidiu como iremos chamá-la. -Oh, eu não havia pensado nisso, mas agora veio em minha mente, por que não Dália? A flor tem um nome tão belo. O rapaz pareceu gostar. -É um ótimo nome, até mais então, senhorita Dália! Me despedi de meu novo amigo, e dormi olhando para a flor que ganhei de presente, e que agora me nomeia.
Parte-3
Parte-3