Quiz RPG Medieval- O Grande Fim Pt4
⚠️Nenhuma destas imagens pertence a mim⚠️ ★Sintam-se a vontade para comentar suas opiniões💙 ★No capítulo anterior, você tinha conseguido emprego em uma taverna bem agitada, Firlans te mostrou um belo jardim de flores azuis.
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Firlans olhava para a mata pensativo, então explicou-me: -Eu sempre visitei este local desde minha infância, para escapar da vida, há anos ele havia secado, isto é, até você chegar... -Firlans... Você está bem? -É, estou sim. Mas é isso que me deixa apreensivo, a senhorita chegou misteriosamente e eu temo que lhe façam mal. Eu o encarei ainda encucada.
-Não se preocupe, saberei me virar.
-Não se preocupe... (você apoia a mão no ombro dele)
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Nós ficamos observando as flores por mais um tempo. Até que voltamos para casa, mas eu fiquei com a impressão de estar sendo observada, não contei nada a Firlans, não queria deixa-lo preocupado.
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Voltamos para casa, logo Firlans saiu a trabalho, ele nunca comentou sobre o que fazia. Ajudei Alessa pelo resto do dia, até que anoiteceu, e Firlans ainda não havia chegado. -Ei, Dália, a senhorita acha que aconteceu alguma coisa? -Não vamos pensar dessa forma, Alessa. O que você acha de ir se deitar? Ela fez que não com a cabeça, eu também não iria conseguir dormir nessa situação. Eu e ela conversamos por um bom tempos, até que a garota foi ficando sonolenta, e eu a levei até a cama. -Dália... Você poderia cantar para mim- disse Alessa antes que eu saísse do quarto- Por favor. Eu não entendi como, mas consegui atender ao pedido da menina, e cantei uma canção que veio em minha mente: -O vento sussurrou teu nome esta noite... Ele me disse que tu cresceria uma criança linda Me revelou os mistérios que eu tanto temia... Serei apenas uma estrela no céu de medos, minha cara filha. Lágrimas escorriam de meu rosto, Alessa havia dormido, apaguei a lamparina de seu quarto e fechei a porta cuidadosamente. Eu não sabia como aquela música havia aparecido em minha cabeça, com certeza se tratava de uma de minhas memórias. Os minutos estavam passando e o ruivo ainda não havia chegado, eu bem que queria procurar por ele, mas jamais deixaria Alessa sozinha em casa durante a noite. O tempo passou até que ele chegou, estava todo sujo e arranhado, com sangue em suas vestes.
-Firlans! O que aconteceu??
-Firlans! O que houve? Estávamos preocupadas!
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Eu corri em sua direção, até mesmo em seu rosto haviam ferimentos -Eu estou bem, senhorita- disse Firlans- Só um pouco machucado. Insisti para que ele se lavasse e viesse até mim para que eu cuidasse de seus ferimentos. Ele logo voltou, com o rosto bem mau humorado, sentou em uma cadeira e apoiou a testa nas mãos. Peguei um pouco de água quente, um pano e uma pomada de ervas que eles haviam guardado -Aí, senhorita! Você deveria ter mais cuidado- diz Firlans, emburrado- Está me machucando! -Ah, por favor, não tem como ficar pior que isso! Eu estou cuidando de você, Firlans!
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Depois de um tempo, os ferimentos dele já haviam parado de sangrar, e a pomada que usei prometia uma cicatrização rápida. -Perdão, Dália, fico realmente agradecido por seu gesto. -É o mínimo que eu poderia fazer, espero que você se recupere logo! O rapaz da um sorriso e me agradece outra vez -Boa noite, Dália! -diz Firlans enquanto entra em seu quarto- Até amanhã! -Tenha uma noite agradável, Firlans... Ele logo fechou a porta, eu finalmente poderia dormir em paz, mas ainda havia um aperto em meu peito, e eu queria saber mais de minha lembrança.
(Espero que meu dia de trabalho amanhã não seja tão agitado)
(Gostaria de saber mais sobre aquela canção)
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Me levantei pela manhã, completamente exausta, cheguei à cozinha, comecei a preparar um chá e voltei ao meu quarto para me arrumar.
Para o trabalho
Para o trabalho
Para o trabalho
Para o trabalho
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Firlans sai do quarto, ainda dolorido com os ferimentos -Bom dia, Dália, vejo que já está pronta para o trabalho. Ele me encara por alguns instantes, mas logo ia sair para o trabalho outra vez -Ei, Firlans! Ontem eu tive uma lembrança. Ele se vira interessado -E como foi? -Era uma canção de ninar, não consegui lembrar onde ouvi e nem quem cantava. Ele balança a cabeça de um lado para o outro, e por fim sorri -Fico contente em saber! -Você vai sair nessa situação?-disse eu- E onde você se machucou daquele jeito? Ele puxou uma cadeira e se sentou -Tive alguns problemas com ex-negociantes, mas não leve muito a sério. -Levar a sério? Rapaz! Esses homens são uns bárbaros! Como podem? Firlans desvia o olhar, vesti minha capa e fui em direção a porta -Eu... Bom, acho que não posso me atrasar no primeiro dia. Até! Então lá fui eu, sozinha pela primeira vez, até que uma sensação ruim de estar sendo perseguida me atingiu, virei para trás, não havia nada, então apertei o passo, depois de uns minutos finalmente cheguei.
-Hoje vai ser um longo dia!
-Que ansiedade, tomara que eu não cometa nenhum erro.
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Foi um longo dia de trabalho, mas finalmente acabei, deixei a taverna enquanto o dia anoitecia, Firlans estava me esperando junto a Alessa -Dália!- a menina veio me abraçar- Como foi o trabalho? -Foi ótimo! Firlans parecia mais animado que pela manhã, e nos apressou para voltarmos logo para casa.
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O céu estrelado acima de nós enquanto passávamos por plantações na beira da estrada foi o meu momento agradável do dia. Não faltava muito para chegarmos, quando de repente o vento soprou mais forte e atrás de nós ouvimos o som do rosnado de um animal. Um cavaleiro de armadura brilhante desceu de seu cavalo, ele vinha acompanhado por cães, e em completo silêncio entregou uma carta em minhas mãos e no mesmo silêncio foi embora. Eu, Firlans e Alessa não tivemos reação a não ser congelamos na presença de um guarda do castelo.
Pt-4
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