Você enfermo - RPG
Um rpg imaginário, onde você fica doente e toma as decisões do que pode acontecer ao decorrer da história.
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Você está dormindo após uma semana de fim letivo, até acordar de madrugada. Sente uma sensação estranha, parecendo percorrer todo seu corpo. Dores surgem em seu estômago, antes fracas agora fortes, tentando ignorar. Algo sobe pela sua garganta, parece cada vez mais piorar. O que você faz?
Levanto e tento esperar algum tempo afim de melhorar.
Continuo deitado.
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Os sintomas aumentam, não há muito que esperar... Na escola pensou apenas em algo ruim ingerido, estresse ou nada demais. Mas aparenta gravidade, porque está prestes a vomitar. A respiração torna a sufocar, pontadas estomacais lhe machucam além do psicológico.
Vômito ali mesmo, começando a chorar bastante, quase inconsciente.
Seguro até chegar ao banheiro, o mais discreto possível.
Prendo o conteúdo condenado a sair, deitando com mãos na boca.
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Seus pais independente da situação escolhida, vão te ver. Percebendo o que houve, ficam muito preocupados, porém... Qual a reação deles em si?
Calmos, estão em choque mas sabem agir com cautela.
Desesperados, falando várias coisas emocionalmente e tendo atitudes de pânico quando pais vêem seus filhos em fragilidade.
Meio termo, pela razão e emoção ao mesmo tempo.
Não ligam muito, indiferentes idem reconhecendo seu estado.
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Como irão te tratar e o que farão?
Ambos vão até você, lhe checando. Você não consegue reagir direito, submerso por dor junto fraqueza.
Sua mãe te põe na cama do quarto deles, tira sua roupa de cima e a limpa, estava suja pelo vômito. Assim outras partes do corpo.
Pega o termômetro e continua lhe examinando, te confortando também.
Seu pai está cuidando do incidente.
A mesma situação da primeira alternativa, porém é seu pai que cuida de você e a mãe do ambiente, trocando as ações.
Lhe põe no sofá, um verifica sua pessoa e outro limpa os vômitos pela casa.
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Após as ações deles, qual a sua?
Continuo chorando, igual quando bebê sentia dores, medos e outros sentimentos angustiantes. Totalmente frágil e sobre estado de vulnerabilidade, o gosto ruim ainda permanecia em seu canal digestivo superior (boca, garganta e estômago), no inferior eram dores quase insuportáveis (estômago, intestinos e fígado). Praticamente apesar de adolescente estava como a dez anos atrás enfermo. A enxaqueca lhe faz mais difícil de compreender, pois geme bastante além do choro e tremores incontroláveis. Quase um pedido de socorro metaforicamente.
Diz que não está se sentindo muito bem, relatando os sintomas e como foi seu histórico anteriormente. Mas não queixa muito.
Tenta fingir que está tudo certo, sem problema algum.
Já está quase desmaiado...
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Se tiver irmãos (caso não querer, desconsiderar), o que acontece em relação?
Eles sai de seu quarto, indo ver o que ocorre. Fica preocupado, tentando ajudar.
Acorda, percebe e não dá muita importância, ficando apenas um clima fraternal sério.
Continua dormindo.
Olha toda a cena e aparenta estar satisfeito, talvez sádico por te ver assim.
(filho único, não tem irmãos) ...
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Os progenitores terminam o check up em ti: trinta e nove graus, pressão baixa, dores perceptíveis pelo barulho e movimentos peristálticos bruscos, além de suas queixas. Independente de você contar ou não possíveis causas para estar passando muito mal, eles sabem um pouco o por que, mesmo "não sabendo" - intuição parental. - Seu corpo já está na cama, descansando ou quase. Como vão proceder?
Ligam para o médico, para verem o que fazer com instrução médica e domiciliar. Passam tudo para o doutor, e executam os cuidados de acordo.
Te levam ao hospital, seu pai te carrega em todo o trajeto e sua mãe dirige, ou vice e versa. No destino ambos concluem dados, partindo para a parte hospitalar.
Vão cuidar mais.
Seu genitor primário depois de acolher em seus braços, tenta não terminar o afeto: para abaixar a febre, que era o mais grave, dá um banho gelado, com todo o cuidado.
Você está muito debilitado, precisando ser dependente agora.
Depois, põe você envolvido, como antigamente, relaxando aos poucos.
Sua mãe prepara um chá natural, para amenizar as dores.
Ou o contrário, trocando ações de ambos (mãe cuida de você, pai prepara algo, vice versa).
Dizem que não há muito que se importar, basta tomar algum remédio, dormir e esperar passar, mandando você dormir de volta.
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A alternativa que foi "deixado de lado" (não deram muita importância), você dorme no sofá. As outras, adormece na cama de seus pais. Sua cama estava suja, a alternativa "fria" seria dormir no sofá e aguentar em solidão, o restante receber acolhimento e afeto em dobro, dormindo no meio deles. Seu ser acorda, com menos sofrimento. Mais calmo, conseguia agir um pouco mais. Porém... Tem quatro destinos, dois dentro de casa e dois no hospital. Ou você acorda em casa ou lá. O que determina?
Fui levado ao hospital, todavia todo meu estresse e hesitação, pai e mãe conseguiam lidar comigo. Lá com todo o depoimento geral, disseram que precisariam me internar. O resumo seria: diagnóstico de uma doença crônica...
Com os procedimentos ditados pelo doutor, correu tudo sobre controle, sendo assim calculado as possibilidades de tratamento, para o diagnóstico - haveria uma consulta médica em sua casa pra esse dia seguinte: base de medicina e parentalismo calculadas.
Acordo no meio dos meus pais, lembrando muitas memórias da primeira infância.
Não estava com aqueles pasmos horríveis: o gosto doce e suave do chá benéfico permanecia em meu paladar, além dos métodos relaxantes afetivos: uma cura a base de amor, mesmo com uma nova condição descoberta...
Retomo a consciência no sofá, ainda com alguns sintomas. O remédio não chegou a fazer muito efeito, já que não havia muitas "investigações sobre meu caso". Não sei se valeria a pena eu tentar "me comunicar mais"... Ou deixar passar mesmo.
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Ok, todas as rotas precisarás ir ao médico. É diagnosticado com uma enfermidade crônica: Doença da Chuva. Muitos de seu colégio contagiaram: a patologia surgia na chuva interminável, principalmente no grande esgoto onde os jovens iam pra se divertir. Você passou por perto, dependendo das escolhas ou tentou se juntar, ora participou ora ficou de longe, apenas ter contraído por permanecer com a água contaminada após chegar em casa. Após uma bateria de exames você precisou ficar de observação e depois internado, para verificar o tratamento específico. Por fim, em grande demanda você não está mais em estado grave. Agora, precisaria tomar medicamentos finais: uma lavagem, Benzetacil e ingestão de soro gástrico. Como você vai agir?
Ok, não faz diferença. Deixo tanto meus responsáveis quanto profissionais aplicarem todos os cuidados, independente de eu estar querendo ou não... Afinal, mal poderiam se importar.
Hesito um pouco novamente, tentando evitar no início as medicações. Meus pais podiam me acompanhar, idem ajudaria pois muitos pacientes tem medo, como meu caso.
Eu procuro esquivar de todas as forças, tentando fugir, mas no final acabo cedendo, aos poucos. A lavagem foi um pouco "dramático", precisaram me coordenar, soro gástrico tranquilo ao ingerir e a Benzetacil eu consegui ficar na cama, segurando a mão de um dos meus pais e recebendo acolhimento de todos os adultos.
Minha reação é extrema: tento fugir do hospital, na verdade sala, porém amparado.
Meu pai me segura, mesmo com toda meu estado emocional, tem paciência e compaixão.
Diz palavras de consolo, antes, durante e ap ós a injeção. Gritei, chorei um pouco, porém continuei recebendo amor e compreensão tanto dos médicos quanto meus pais.
Levo mais que na boa, quanto mais melhoria eu receber melhor fico... Então me cedo totalmente a todos os superiores, recebendo as medicinas de acordo.
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Muito bem, após tudo isso, você já apresenta sinais de melhoria. Basta seguir as receitas médicas e o restante do tratamento, guiado por todos seus tutores: a escola também se encarregaria de lhe cuidar. Agora, como encerra de acordo com as rotas? Você melhora, piora? Como fica a relação em sua família?
Tomo os medicamentos, obedeço todo o tratamento médico e parental, sem reclamar ou algo do tipo. Eu melhorei fisicamente, apesar das manchas como "marcas". Em vez de uma pilha de remédios e "não ande mais pela chuva forte" e outras coisas "humilhantes", eu apenas gostaria de receber um afago, entre xaropes amargos e palavras reconfortantes, de que acontece, e está tudo bem...
Melhoro, tanto fisicamente quanto psicologicamente. O fato do afeto ter aumentado, me incomodou um pouquinho: meus pais trataram me praticamente como bebê. Não literalmente, mas eu recebia mimo o tempo todo.
Não foi difícil para fazer minha pessoa tomar os remédios, durante todo o processo de recuperação dormi na cama deles, recebi abraços, passamos mais momentos juntos já que eu não fui para escola, e são muito amorosos mesmo, juntamente avisando perigos e restringindo possíveis futuros incidentes: mesmo me repreendendo, continuaram sendo afetuosos.
Tomo os remédios, tudo em dose calculada. Nada de exagero, ausência ou algo do tipo... Normal.
Pioro, continuo no hospital com quadro mais grave, correndo risco de morte.
Entro em coma, gerando grande preucupação a todos: principalmente o conflito nos meus pais e descobertas para a ciência, e a luta dos médicos para a garantia da minha sobrevivência.