A Idade Media : Mundo Medieval

A Idade Media : Mundo Medieval

A Idade Média foi um período marcante da história humana, caracterizado por profundas transformações sociais, políticas, econômicas e culturais na Europa. Esse vasto e complexo período, que se estendeu do século V ao XV, foi palco de importantes acontecimentos que moldaram o mundo como o conhecemos hoje

Imagem de perfil user: Madalena Sousa Bezerra
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Sempre teceremos panos de seda E nem por isso vestiremos melhor Seremos sempre pobres e nuas E teremos sempre fome e sede Nunca seremos capazes de ganhar tanto Que possamos ter melhor comida. 1- O tema do trabalho feminino vem sendo abordado pelos estudos históricos mais recentes. Algumas fontes são importantes para essa abordagem, tal como o poema apresentado, que alude à

ambição das mulheres em ocupar lugar preponderante na sociedade.
exploração das mulheres nas manufaturas têxteis no mundo urbano medieval.
servidão feminina como tipo de mão de obra vigente nas tecelagens europeias.
possibilidade de mobilidade social das mulheres na indústria têxtil medieval
inserção das mulheres em atividades tradicionalmente masculinas.
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No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média — no Ocidente — nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial — digamos modestamente artesanal — que ele apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho. Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que, profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual — esse homem só aparecerá com as cidades. 2- O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a)

importância organizacional das corporações de ofício
relação entre desenvolvimento urbano e divisão do trabalho.
acúmulo de trabalho dos professores e eruditos.
apoio dado pela Igreja ao trabalho abstrato.
progressiva expansão da educação escolar.
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Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da mentalidade medieval nascido talvez de um profundo sentimento de insegurança, estava difundida no mundo rural, estava do mesmo modo no meio urbano, pois que uma das características da cidade era de ser limitada por portas e por uma muralha. 3- As práticas e os usos das muralhas sofreram importantes mudanças no final da Idade Média, quando elas assumiram a função de pontos de passagem ou pórticos. Este processo está diretamente relacionado com

a migração de camponeses e artesãos.
o aumento do número de castelos e feudos.
o crescimento das atividades comerciais e urbanas.
a expansão dos parques industriais e fabris.
a contenção das epidemias e doenças.
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Todo homem de bom juízo, depois que tiver realizado sua viagem, reconhecerá que é um milagre manifesto ter podido escapar de todos os perigos que se apresentam em sua peregrinação; tanto mais que há tantos outros acidentes que diariamente podem aí ocorrer que seria coisa pavorosa àqueles que aí navegam querer pô-los todos diante dos olhos quando querem empreender suas viagens. 4- Esse relato, associado ao imaginário das viagens marítimas da época moderna, expressa um sentimento de:

temor do desconhecido
interesse pela natureza.
purgação dos pecados.
fascínio pelo fantástico.
gosto pela aventura
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Ainda que a fome ocorrida na Itália em 536 tenha origem nos eventos climáticos, suas implicações são tanto políticas quanto econômicas. Nos primeiros séculos da Idade Média, o auxílio aos famintos se inscreve no domínio da gestão pública, mesmo quando a ação de seus agentes é apresentada sob o ângulo da piedade e da caridade individuais, como é o caso da Gália merovíngia. Assim, o fato de que as respostas à fome são mostradas, na Gália, como o fruto de iniciativas pessoais fundadas no imperativo da caridade deriva da natureza das fontes do século VI. 5- Na conjuntura histórica destacada no texto, o dever de agir em face da situação de crise apresentada pertencia à jurisdição

da nobreza, proveniente da obrigação de proteção ao campenisnato livre.
das corporações, procedente do padrão assistencialista previsto nas normas estatutárias.
da realeza, decorrente do conceito de governo subjacente à monarquia cristã.
dos mosteiros, resultante do caráter fraternal afirmado nas regras monásticas.
dos bispados, consequente da participação dos clérigos nos assuntos comunitários.
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