Como anda sua percepção estilística?
Vamos abordar as figuras de linguagens mais usadas nas Escolas Literárias que foram revistas neste trimestre: Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Quinhentismo, Barroco e Arcadismo.
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1
No trecho da Cantiga de Amor abaixo temos as figuras de linguagem hipérbole e antítese: "No mundo não conheço ninguém que se compare a mim em infelicidade, enquanto minha vida continuar como vai indo, porque já morro de amor por vós - e ai!"
CORRETO
INCORRETO
2
No trecho da poesia palaciana abaixo, da época do Humanismo, podemos identificar apóstrofe, personificação e elipse como figuras de linguagem: "Coração, já repousavas, já não tinhas sojeição, já vivias, já folgavas; pois por que te sojugavas outra vez, meu coração?" [sojeição: submissão; folgar: descansar; sojugar: subjugar, submeter.]
INCORRETO
CORRETO
3
Camões foi o principal poeta português do Classicismo. No seu famoso soneto sobre o Amor, cuja primeira estrofe encontra-se abaixo, não aparece a figura de linguagem paradoxo, apesar de aparecer antíteses. "Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer;"
CORRETO
INCORRETO
4
No trecho do poema "Do Santíssimo Sacramento", do padre José de Anchieta, jesuíta da Companhia de Jesus, que aportou aqui na época da colonização, cujo período ficou conhecido como Quinhentismo, e sua produção como literatura de formação ou de catequese, encontramos, como figuras de linguagem, a antonomásia e o hipérbato: "Filho da virgem Maria, que Deus-Padre cá mandou e por nós na cruz passou, crua morte,"
CORRETO
INCORRETO
5
Gregório de Matos foi o principal poeta barroco brasileiro. Escreveu poesias satíricas, com as quais ficou conhecido como boca do inferno, mas teve maior reconhecimento em suas poesias religiosas e líricas. Na estrofe abaixo, encontramos as seguintes figuras de linguagem: apóstrofe, hipérbato, antítese e paradoxo. "Ardor em firme coração nascido; pranto por belos olhos derramado; incêndio em mares de água disfarçado; rio de neve em fogo convertido:"
CORRETO
INCORRETO
6
Cláudio Manoel da Costa foi o precursor do Arcadismo no Brasil e assinava com o pseudônimo Glauceste Satúrnio. Entre outras características, o Arcadismo prezava por uma linguagem mais simples que seu antecessor, o Barroco. Além disso, ambientava-se no ambiente bucólico, pastoril, cercado da natureza e de belas pastoras e ninfas. No trecho de um de seus sonetos abaixo percebe-se isso com o auxílio do uso das figuras de linguagem elipse e sinestesia. "Sou pastor, não te nego; os meus montados São esses, que aí vês; vivo contente Ao trazer entre a selva florescente A doce companhia dos meus gados;" [montado: terreno]
CORRETO
INCORRETO