Conhecendo o conto O Enfermeiro de Machado de Assis.
Neste quiz você conhecerá o conto O Enfermeiro de Machado de Assis.
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“Naquele mês de agosto de 1859, recebeu ele (um padre de Niterói) uma carta de um vigário de certa vila do interior, perguntando se conhecia pessoa entendida, discreta e paciente, que quisesse ir servir de enfermeiro ao Coronel Felisberto, mediante um bom ordenado. O padre falou-me, aceitei com ambas as mãos”. Com relação ao foco narrativo e às ações da personagem, podemos dizer que:
O narrador é em terceira pessoa e acaba de falar que Procópio não aceitou o trabalho para cuidar do Coronel Felisberto.
O narrador é em primeira pessoas, ou seja, personagem, e nesse trecho ele acaba de aceitar o trabalho como enfermeiro do Coronel Felisberto.
O narrador é em primeira pessoa, e nesse trecho não aceita trabalhar como enfermeiro do Coronel Felisberto.
O narrador é em terceira pessoa, e nesse trecho, Procópio aceitou trabalhar para o Coronel Felisberto.
2
Esse trecho se passa após algum tempo de Procópio ser o enfermeiro do Coronel Felisberto: “Um dia, como não lhe desse tempo uma fomentação, pegou na bengala e atirou-me dois ou três golpes. Não era preciso mais; despedi-me imediatamente, e fui aprontar a mala. Ele (Coronel Felisberto) foi ter comigo, ao quarto, pediu-me que ficasse, que não valia a pena zangar por uma rabugice de velho. Instou tanto que fiquei”. Procópio, nesse trecho, decidiu:
Decidiu ficar, mas no dia seguinte foi embora sem ninguém saber.
Não deu ouvidos às palavras do Coronel e foi-se embora no mesmo dia.
Decidiu ficar por conta dos pedidos do Coronel.
Decidiu ir falar com o vigário da vila para se despedir.
3
“Na noite de vinte e quatro de agosto, o Coronel teve um acesso de raiva (...). Às onze horas passou pelo sono. Enquanto ele dormia, saquei um livro do bolso, um velho romance d'Arlincourt, traduzido, que lá achei, e pus-me a lê-lo, no mesmo quarto, a pequena distância da cama; tinha que acordá-lo à meia noite para lhe dar o remédio. Ou fosse de cansaço, ou do livro, antes de chegar ao fim da segunda página adormeci também. Acordei aos gritos do Coronel, e levantei-me estremunhado. Ele, que parecia delira
Se machucou por não conseguir se desviar da moringa e, logo em seguida, saiu do quarto, pegou suas coisas e foi embora sem mais nem menos.
Não conseguiu desviar, mas não o machucou, e depois foi acalmar o coronel.
Conseguiu se desviar e depois acalmou o Coronel fazendo-o voltar a dormir.
Não conseguiu desviar e, com raiva por conta da dor, atirou-se em cima do doente e depois de uma luta o esganou.
4
“Tremiam-me as pernas, o coração batia-me; cheguei a pensar na fuga; mas era confessar o crime e, ao contrário, urgia fazer desaparecer os vestígios dele. Fui até a cama; vi o cadáver, com os olhos arregalados e a boca aberta, como deixando passar a eterna palavra dos séculos 'Caim, que fizeste de teu irmão?’ Vi no pescoço o sinal das minhas unhas, abotoei alto a camisa e cheguei ao queixo a ponta do lençol. Em seguida, chamei um escravo, disse-lhe que o coronel amanhecera morto; mandei recado ao vigário
Escondeu o corpo e disse ao escravo que alguém devia ter entrado na casa, matado o pobre Coronel e depois escondido o corpo.
Mandou imediatamente chamar o vigário e o médico para confessar tudo o que havia acontecido na noite anterior.
Escondeu o corpo e disse ao escravo que alguém devia ter entrado na casa, matado o pobre Coronel e depois escondido o corpo.
Chamou imediatamente um escravo, contou-lhe que no meio da noite alguém havia entrado na casa e matado o Coronel, e mostrou-lhe as marcas no pescoço do morto.
5
“Sete dias depois de chegar ao Rio de Janeiro, recebi a carta do vigário, que lhe mostrei, dizendo-me que fora achado o testamento do Coronel, e eu era o herdeiro universal (...) assentei num meio-termo; receberia a herança e dá-la-ia toda, aos bocados e às escondidas (...) pareceu-me que ficava assim de contas saldas (...) Entrando na posse da herança, converti-a em títulos e dinheiro. (...) a ideia de distribuí-la toda em esmolas e donativos não me dominou como da primeira vez (...) distribuí alguma cois
Procópio decide dar toda a herança aos poucos e sem ninguém saber, para resgatar o crime por um ato de virtude. Mas depois de um tempo essa ideia não lhe chamava mais tanta atenção, decidindo então doar apenas uma pequena parte da herança recebida.
Procópio se esquece do que havia acontecido, para de se culpar e fica com todo o dinheiro da herança recebida, sem nem pensar em doar alguma coisa.
Procópio, após pensar muito, decidiu doar parte da herança e ficar com a outra uma vez que a morte já estava “desculpada” e continuou com essa ideia até o fim, sem alterá-la.
Procópio decide contar toda a verdade ao vigário e lhe devolve a herança achando não ser digno dela, mas depois pensa direito e decide apenas doar uma pequena parte, por não se sentir mais culpado.