1
o que é eletromiografia?
?
técnica de monitoramento da atividade elétrica nas membranas excitáveis, representando a medida dos potenciais de ação do sarcolema, como efeito da voltagem em função do tempo
2
quais as aplicabilidades do emg
?
pesquisa médica; ergonomia; reabilitação e ciencia do esporte
3
quais os mecanismos fisiologicos?
?
potencial de repouso celular; estimulo (motoneuronio alfa); diferença de potencial (ddp) nos dois sentidos do sarcolema; a corrente é difundida e pode ser captada através da pele por eletrodos de superficie
4
o que é o eletromiograma?
É o registro da atividade elétrica produzida pela contração do músculo, ou da atividade
mioelétrica
?
5
o que é necessário para a aquisição do sinal emg
eletromiógrafo; parâmetros: frequência de amostragem; componentes: eletrodos, amplificadores, filtros, conversor analógico/digital, computador (armazenar dados)
?
6
o que é frequência de amostragem?
?
a leitura de um valor do sinal em certo instante específico.
Frequência máxima do sinal EMG = 400 a 500 Hz
7
Teorema de Nyqüist ou Shannon
?
fornece as bases para a amostragem e reconstrução de sinais, assegurando a integridade da informação em sistemas digitais.
A frequência de amostragem deve ser, no mínimo, o dobro da sua maior frequência (>=1000Hz).
8
Fatores que podem afetar a frequência máxima:
?
Tipo de Unidade Motora (fásica ou lenta);
Modo de contração (isométrica, concêntrica ou
excêntrica);
Velocidade do movimento;
Tamanho (área) do eletrodo;
Distância eletrodo/eletrodo;
Distância eletrodo/músculo (Interfaces teciduais).
9
o que sao os eletrodos de emg
são dispositivos de entrada do sinal EMG, que são colocados em contato com a pele para detectar as DDP gerados nos músculos.
?
10
quais os tipo e funções de eletrodos?
Eletrodos de superfície é EMG cinesiológico (tem uma grande área de detecção), geralmente usados em músculos grandes e superficiais;
Eletrodos intramuscular (agulha/arame) é tem pequena área de detecção e geralmente são utilizados no estudo de UM de músculos profundos e pequenos;
Eletrodos de array é usados na identificação das propriedades anatômicas/geométricas do músculo
?
11
características do eletrodo
Configuração: monopolar, bipolar (simples diferencial e duplo diferencial);
Material (Ag/AgCl; Ag; AgCl, Au);
Forma e tamanho do eletrodo: circular, retangular, quadrado, oval;
Distância inter-eletrodos: 30 mm, 20 mm, 10 mm.
?
12
configurações dos eletrodos (polaridades)
?
Monopolar é a) análises gerais do sinal EMG; b) comparar
morfologia interna e sinais externos; c) músculo muito pequeno
ou estreito (rrmc baixa - razão sinal/ruido pobre);
Bipolar (simples diferencial) é a) mais utilizada em contração voluntária dinâmica; b) sob condições de estimulação elétrica (potencial evocado);
Multipolar (duplo diferencial) é usados nas mesmas aquisições do eletrodo simples diferencial, porém evita mais o cross-talk
13
Instrumentação em Eletromiografia
Razão de Rejeição de Modo Comum (>90dB), objetivo: eliminar, potencialmente, grandes ruídos da linha de força (energia elétrica);
Premissas:
1) o sinal é detectado em dois locais onde estão os eletrodos;
2) a circuitaria eletrônica subtrai os sinais iguais entre os eletrodos; e
3) amplifica sua diferença (os sinais dif aos dois eletros serao amplificados e os comuns, removidos)
d
14
Métodos de registro do sinal EMG:
1) Eletrodos de superfície;
2) Eletrodos intramuscular (agulha/arame);
3) Eletrodo de referência (terra);
4) Eletrodos de array (malha)
.
15
A escolha do eletrodo depende:
1) do tipo de aquisição;
2) da tarefa;
3) natureza do estudo;
4) músculo específico.
b
16
distancia dos eletrodos
menor distancia: maior frequencia, menor amplitude...
Tamanho e forma das superfícies de detecção é Quanto > a
superfície de detecção > a amplitude do sinal e < o ruído.
.
17
Formas de Interferência do Sinal EMG:
.
1) Artefatos eletromecânicos (movimentos do
equipamento/cabo e influência da rede elétrica).
2) Sinal de EMG de músculos vizinhos (cross-talk);
3) Batimento cardíaco;
18
Preparação da Pele:
ü Tricotomia;
ü Abrasão (remoção de células mortas).
ü Limpeza (álcool/éter - diminui oleosidade da pele) - diminui a impedancia = aumenta o fluxo da corrente e melhora a qualidade do sinal coletado
.
19
Localização dos Eletrodos
Ponto Motor: local no músculo onde a menor corrente elétrica causa um estímulo perceptível nas fibras musculares superficiais (zona de inervação);
Localização dos eletrodos: entre o ponto motor e o tendão distal do músculo.
Direção do eletrodo com relação as fibras musculares: o arranjo deve ser perpendicular as fibras para melhor obtenção do sinal eletromiográfico;
Localização do eletrodo de referência (dispersivo): depende do músculo analisado (punho, tornozelo, patela, crista ilíaca, acrômio, C7, esterno, etc.).
;
20
localização no trapezio i
.
50% da linha formada pelo
acrômio e o processo
espinhoso de C7.
21
trapezio ii
50% da distância entre a
borda medial da escápula e a
coluna vertebral (T3).
.
22
trapezio iii
.
2/3 da distância entre a
espinha da escápula e o
processo espinhoso de T8.
23
trapezio iii
2/3 da distância entre a
espinha da escápula e o
processo espinhoso de T8.
.
24
deltoide anterior
ü Cerca de 5cm do acrômio
(face ântero-lateral).
.
25
deltoide medio
Centro do músculo, num
ponto da linha formada pelo
acrômio e o epicôndilo lateral
do cotovelo.
.
26
deltoide post
.
Cerca de 3 cm abaixo do
acrômio, posteriormente.
27
longuissimo lombar
Cerca de 3 cm lateral ao
processo espinhoso de L1.
.
28
ileocostal lombar
ü Cerca de 2 cm medial a uma
linha formada pela EIPS e um
ponto mais inferior da última
costela, ao nível de L2.
,
29
multifido lombar
.
Numa linha entre a EIPS e o
espaço intervertebral L1/L2, ao
nível de L5.
30
gluteo max
50% da linha entre o sacro e
o trocânter maior do fêmur.
.
31
gluteo medio
50% da linha entre a crista
ilíaca e o trocânter maior do
fêmur
.
32
tensor da fl
.
50% da linha entre a crista
ilíaca e o trocânter maior do
fêmur
33
reto femoral
k
50% da linha entre a crista
ilíaca e o trocânter maior do
fêmur
34
vasto medial
n
80% da linha que liga a EIAS
e o espaço articular `a frente
da borda anterior do
ligamento colateral medial.
35
vlateral
.
2/3 da linha que liga a EIAS e
a face lateral da patela
36
Roteiro Recomendado pelo SENIAM
1) Selecione o sensor (eletrodo);
2) Prepare a pele do voluntário;
3) Posicione o voluntário na postura inicial;
4) Determine a colocação do sensor;
5) Coloque e fixe o sensor;
.
37
Amplificadores do sinal EMG
A amplificação do sinal EMG dá-se em função da baixa
amplitude do sinal durante a aquisição;
n
38
Características do equipamento que podem alterar o sinal EMG:
1) Ruído;
2) Razão sinal/ruído;
3) Ganho;
4) RRMC;
5) Impedância de entrada;
6) Input bias current;
7) Largura de banda.
b
39
Fatores Internos Influenciam no sinal EMG
1) Características do tecido: condutividade,
espessura, temperatura, etc.;
2) Cross-talk fisiológico: captação de sinais de
músculos vizinhos (próximos);
3) Mudança entre a geometria do músculo e o local
do eletrodo.
b
40
Fatores Externos que podem alterar o sinal EMG
n
1) Ruído externo: Para redução do ruído deve-se:
1) Baixar a impedância da pele;
2) Uso de eletrodos ativos;
3) Isolamento do sistema.
2) Razão sinal/ruído
3) Ganho: é a quantidade de amplificação aplicada ao
sinal para que ele possa ser processado
4) rrmc
5) Impedância de entrada
6) Input Bias Current: é a mínima corrente constante
requerida para manter o amplificador ativo, e qualquer
corrente do sinal EMG < que esta não é amplificada;
7) Largura da banda: é a largura da faixa do sinal EMG,
dada pela frequência mínima e máxima do sinal (20 a
500Hz).
41
filtros
São dispositivos designados para atenuar
variações de frequências, permitindo a passagem de
algumas frequências inalteradas e atenuar outras;
Funções:
ü Separação do sinal é quando este for contaminado (ruído);
ü Restauração do sinal é quando este for distorcido de alguma forma
Podem ser: analógicos e digitais: condicionamento e analise dos sinais
a
42
Comportamento dos Filtros no EMG
v Passa-alta (high-pass): onde todas as frequências
abaixo da frequência de corte (Fc) são atenuadas
(20Hz);
v Passa-baixa (low-pass): onde todas as frequências
maiores que a frequência de corte (Fc) são atenuadas
(500Hz);
v Rejeita-banda (stop-band): onde todas as frequências
maiores que a Fc1 e menores que Fc2 são atenuadas
a zero;
v Passa-banda (band-pass): que permitem que as
frequências menores que Fc1 e maiores que Fc2
sejam atenuadas a zero (passa-alta + passa-baixa).
z
43
Características dos Filtros EMG
v Primeira ordem: atenua bandas (faixas) com sinal de
entrada de 20dB/década;
v Segunda ordem: atenua bandas (faixas) com sinal de
entrada de 40dB/década
b
44
Tipos de Filtros EMG
n
v Butterworth;
v Chebyshev;
v Elíptico;
v Bessel.
45
conversor analogico digital
É um componente comum nos equipamentos eletrônicos e
é utilizado para capturar sinais de voltagem (analógicos) e
expressar a informação em formato numérico (digital);
A escolha do CAD deve levar em consideração:
a) o ganho do sistema;
b) o ruído de entrada;
c) voltagem máxima de saída do sistema.
a
46
Características do Sinal EMG
1) Amplitude (domínio temporal);
2) Freqüência (domínio da freqüência).
.
47
Normalização do sinal EMG:
Normalizar um sinal – é transformar os valores
absolutos da amplitude em valores relativos
tomando como base um valor de referencia como
100%.
b
48
Formas de Normalização do sinal EMG:
a) Contração Isométrica Voluntária Máxima (CIVM) – toma-se como
referência o maior valor encontrado em uma contração isométrica
máxima para o músculo em questão;
b) Pico do Sinal (método do pico dinâmico) – a este atribui-se 100% e
todo o sinal é normalizado por esse valor;
c) Valor Médio do Sinal (método da média dinâmica) –
d) Valor Fixo do Sinal – toma-se uma contração sub-máxima (estática
ou dinâmica) como valor de referência.
b
49
Fatores fisiológicos que influenciam a freqüência do sinal EMG:
a) taxa de disparo das UMs;
b) tempo relativo de disparo das diferentes UMs;
c) forma dos potenciais de ação é conteúdo de freqüências (20 a 500Hz).
b
50
fimifimifim
obg pela atenção
obg pela atenção