Formação dos Estados Nacionais Modernos

Formação dos Estados Nacionais Modernos

Exercícios sobre a Formação dos Estados Nacionais Modernos - Aula de História

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Bruno Tavares

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(Pucsp) "O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor..." (Jacques Bossuet). Essas afirmações de Bossuet referem-se ao contexto:

do século XVII, na França, no qual se consolidavam as monarquias nacionais.
do século XVI, na Espanha, no momento da união dos tronos de Aragão e Castela.
do século XVIII, na Inglaterra, no qual foi desenvolvida a concepção iluminista de governo, como está exposta.
do século XII, na França, no qual ocorria uma profunda ruptura entre Igreja e Estado pelo fato de o Papa almejar o exercício do poder monárquico por ser representante de Deus.
do século X, na Inglaterra, no qual a Igreja Católica atuava em total acordo com a nobreza feudal.
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(UEL) Por volta do século XVI, associa-se à formação das monarquias nacionais europeias:

o surgimento de uma vanguarda cultural religiosa e a forte influência do ceticismo francês defensor do direito divino dos reis.
o crescimento do contingente de mão de obra camponesa e a presença da concepção burguesa de ditadura do proletariado.
as navegações e conquistas ultramarinas e o desejo de implantação de uma economia mundial de livre mercado.
a afirmação político-econômica da aristocracia feudal e a sustentação ideológica liberal para a centralização do Estado.
a demanda de protecionismo por parte da burguesia mercantil emergente e a circulação de um ideário político absolutista.
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Os Estados Nacionais Português e Espanhol só se consolidaram efetivamente a partir do século XV. A formação desses dois Estados, que se localizam na Península Ibérica, está relacionada diretamente:

à expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica.
à aliança com holandeses, que venderam os seus domínios para ambos os Estados.
ao acordo com o califado de Córdoba, que cedeu territórios para a criação desses Estados.
ao acordo com o Império Romano, que até então dominava a região.
à Reforma Protestante, que mudou completamente os hábitos religiosos da Península Ibérica.
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Luiz XIV, da França, foi considerado o modelo de monarca absolutista. Sua expressão “O Estado sou Eu” traduz uma premissa básica da formação do Estado Moderno, que é:

o rei como aquele que apenas simbolicamente tem poder político.
o rei como o primeiro cidadão do Estado.
a generosidade do monarca para com os seus súditos.
o rei como aquele que não intervém no Estado.
o rei como fonte da soberania nacional.
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(Cesgranrio - 1990) A frase de Luís, “L’Etat c’est moi” (o estado sou eu), como definição da natureza do absolutismo monárquico, significava:

A centralização do poder real e absoluto do monarca na sua pessoa, sem quaisquer limites institucionais reconhecidos.
A unidade do poder estatal, civil e religioso, com a criação de uma igreja Francesa (nacional).
A superioridade do príncipe em relação a todas as classes sociais, reduzindo a um lugar humilde a burguesia enriquecida.
A submissão da nobreza feudal pela eliminação de todos os seus privilégios fiscais.
O desejo régio de garantir ao Estado um papel de juiz imparcial no conflito entre a aristocracia e campesinato.
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(Faap – 1996) Principalmente a partir do século XVI vários autores passaram a desenvolver teorias, justificando o poder real. São os legistas, que através de doutrinas leigas ou religiosas, tentam legalizar o absolutismo. Um deles é Maquiavel: afirma que a obrigação suprema do governante é manter o poder e a segurança do país que governa. Para isso deve usar de todos os meios disponíveis, pois que “os fins justificam os meios” professou suas ideias na famosa obra:

“República”
O Príncipe”
Política Segundo as Sagradas Escrituras”
“Leviatã”
“Do direito da paz e da Guerra”
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(PUC-RS) Responda à questão com base nas afirmativas sobre a formação do Estado Moderno na Inglaterra. I. O fracasso da Reforma Protestante no século XVI atrasou o processo de centralização político-administrativa na Inglaterra, poia a Igreja preservou seu poder econômico no país ao longo do período, apoiando o poder privado da alta natureza. II. A burguesia e os chamados cavaleiros apoiavam a política centralizadora dos Tudor no século XVI, pois eram grupos sociais particularmente favorecidos pela estabilidade política. III. O período elizabethano, que se iniciou em 1558, marcou a consolidação do absolutismo monárquico na Inglaterra, com a supressão legal do Parlamento e a imposição da teoria sobre a origem divina do poder real. Pela análise das afirmativas, conclui-se que:

apenas a II está correta.
apenas a I e a III estão corretas.
A I, a II e a III estão corretas.
Apenas a II e a III estão corretas.
apenas a I está correta.
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A Guerra das Duas Rosas acabou contribuindo para o fortalecimento da monarquia absolutista da Inglaterra. Isso aconteceu principalmente porque:

a dinastia dos Lancaster passou a controlar a corte inglesa.
houve uma aliança fundamental entre as famílias aristocráticas dos York e dos Lancaster.
o Parlamento foi restaurado e os poderes do rei permaneceram enfraquecidos.
dinastia Tudor foi alijada do poder pelos York.
a dinastia Tudor começou a ter apoio popular com a ocupação do trono por Henrique VII.
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Entre as principais ações do monarca Henrique VIII (1491-1547), no período do absolutismo inglês, consta:

o apoio às medidas contrarreformistas empreendidas pela Igreja Católica.
a conversão ao islamismo.
o fomento à industrialização das cidades britânicas.
a criação da Igreja Anglicana, sobrepondo-se à autoridade da Igreja Católica.
a submissão integral ao poder do Parlamento.
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(UFV-MG) A formação dos Estados Nacionais da Europa ocidental, durante a Época Moderna (século XV ao XVIII), embora tenha seguido uma dinâmica própria em cada país, apresentou semelhanças em seu processo de constituição. Sobre essas semelhanças é incorreto afirmar:

politicamente, o regime instituído é a monarquia absoluta, da qual a França é o modelo clássico.
em termos sociais, esse período se caracterizou pela lenta afirmação da burguesia, que estava à frente de quase todos os empreendimentos da época.
a centralização do poder político na Itália ocorreu devido à grande influência da burguesia mercantil de Gênova e Veneza.
o clero e a nobreza tinham posição e prestígio assegurados pela posse de terras e estavam sempre juntos na defesa de seus interesses.
para fortalecer o Estado, os reis adotaram um conjunto de medidas para acumular riquezas e desenvolver a economia nacional, denominado de mercantilismo.
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FATEC-SP) A França é uma monarquia. O rei representa a nação inteira, e cada pessoa não representa outra coisa senão um só indivíduo ante o rei. Em consequência, todo poder, toda autoridade, reside nas mãos do rei, e só deve haver no reino a autoridade que ele estabelece. Deve ser o dono, pode escutar os conselhos, consultá-los, mas deve decidir. Deus que fez o rei dar-lhe-á as luzes necessárias, contanto que mostre boas intenções. Luís XIV – Memórias sobre a arte de governar. Podemos caracterizar o absolutismo monárquico posto em prática nos países europeus durante a Idade Moderna como:

uma aliança bem-sucedida entre a burguesia e o proletariado.
uma aliança entre um monarca absolutista e a burguesia mercantil, a fim de dominar e excluir o poder da nobreza.
um poder total concentrado nas mãos da nobreza, no qual cabia aos juízes e deputados a tarefa de julgar e legislar.
uma forma de governo autoritária, cujo poder estava centralizado nas mãos de uma pessoa que exercia todas as funções do Estado.
um sinônimo de tirania exercida pelo monarca sobre seus súditos.
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Indique a alternativa que completa corretamente as palavras que faltam no trecho abaixo. Chegado o século XVI, a dinastia _____ retomou o fortalecimento da autoridade monárquica em meio às sangrentas guerras religiosas que tomavam o país. No governo do rei ­­­­­_____ (1560 - 1574), vários conflitos entre a nobreza _____ e os burgueses ______ colocaram em risco a estabilidade do poder monárquico. Em 24 de agosto de 1572, a noite de ______ marcou um dos mais violentos confrontos com a morte de 30 mil moradores da cidade de Paris.

Bourbon; Carlos IX; católica; calvinista; Santo Antônio.
Valois; Carlos IX; católica; calvinistas; São Bartolomeu.
Bourbon; Luís XIV; huguenote; católicos; São Patrício.
Orleans; Henrique VI; católica; calvinistas; São Crispim.
Valois; Carlos X; aristocrática; capitalistas; São Bartolomeu.
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Analise as afirmativas abaixo sobre o Absolutismo francês: I – Para dar fim aos conflitos de ordem religiosa, o Henrique IV estabeleceu a assinatura do Edito de Nantes, acordo que concedia liberdade de culto aos protestantes. II – o monarca Luís XIII chegou ao trono delegando amplos poderes ao ministro Richelieu, que tomou medidas que ampliavam os poderes da monarquia sobre os nobres e comerciantes do país, colocando ainda a França contra a dinastia dos Habsburgo durante a Guerra dos Trinta Anos (1618 – 1648). III – Preparado para o cargo desde criança, o rei Luís XIV sintetizou a supremacia do governo absolutista ao dizer: “o Estado sou eu”. Com o auxílio do ministro Colbert, pôde consolidar o mercantilismo francês, estimulando a atividade burguesa. Marque a alternativa:

se nenhuma das alternativas está correta.
se todas as alternativas estão corretas.
se apenas as alternativas II e III estão corretas.
se apenas as alternativas I e II estão corretas.
se apenas as alternativas I e III estão corretas.
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Observe a imagem acima (A família de Luís XIV, de Jean Nocret (1615-1672).

Nessa imagem é possível perceber o rei Luís XIV retratado como uma figura mitológica, semelhante a um deus. A centralização política de seu reinado chegou ao ápice durante a Idade Moderna, tanto que é atribuída a ele a seguinte frase:

Observe a imagem acima (A família de Luís XIV, de Jean Nocret (1615-1672). Nessa imagem é possível perceber o rei Luís XIV retratado como uma figura mitológica, semelhante a um deus. A centralização política de seu reinado chegou ao ápice durante a Idade Moderna, tanto que é atribuída a ele a seguinte frase:

“O Estado sou eu”.
“Vim, vi e venci”.
“Saio da vida para entrar na história”.
“Parecem-me muito mais seguro ser temido do que ser amado”.
“Um homem que se curva não endireita os outros.”
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O mercantilismo se associou diretamente com qual forma de governo?

Absolutismo
Plutocracia
Anarquismo
Democracia
Totalitarismo
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País europeu que incentivou a ação de corsários como parte de sua política econômica durante o período mercantilista:

Portugal
Bélgica
Inglaterra
Rússia
Espanha
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A respeito do metalismo, uma das características do mercantilismo, selecione a alternativa correta:

Incentivava o desenvolvimento das manufaturas na Europa.
O principal expoente dessa característica foram os Países Baixos.
Estipulava que os pagamentos das transações comerciais deveriam ser somente em ouro.
Nenhuma das alternativas acima.
Defendia o acúmulo de metais preciosos como forma de garantia de riqueza.
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Qual destas abaixo NÃO ERA uma característica do mercantilismo?

Protecionismo
Imposição de monopólios comerciais
Incentivo às manufaturas
Balança comercial favorável
Não intervenção do Estado na economia
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O mercantilismo comercial tem relação com:

o surgimento da indústria.
o desenvolvimento do comércio.
a padronização das moedas.
colonização.
nenhuma das alternativas acima.
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Jean-Baptiste Colbert, economista francês, era um forte defensor:

das manufaturas.
dos atos de pirataria.
de nenhuma das alternativas acima.
do metalismo.
do protecionismo.
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(AEVSF/Facape) Sobre as navegações ultramarinas e seus desdobramentos, assinale a alternativa CORRETA:

No mercantilismo, havia o chamado “exclusivo colonial ou metropolitano”. Nesse sentido, foram criadas companhias privilegiadas de comércio.
O que permitiu as grandes viagens marítimas, ou ultramarinas, iniciadas no século XVII, foi o desenvolvimento dos instrumentos de navegação, a criação de embarcações mais resistentes e investimentos financeiros.
A concorrência norte-americana, no séc. XVII, forçou Portugal a acelerar as navegações.
A Espanha saiu na frente nas viagens ultramarinas em razão de ter se unificado como Estado, antes das demais nações, centralizando o poder, o que a tornaria uma potência econômica, ao longo do século XV e de parte do século XVI.
No projeto de expansão ultramarina associado à ótica mercantilista, não haveria necessidade de se pensar em uma acumulação de riqueza pelo Estado.
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(Crato 2021) “[…] O caminho marítimo, esse, não tem que pagar todos esses impostos, e os portugueses podem vendê-las mais baratas. As pessoas bem informadas dão-se conta disso, outras não podem acreditar na notícia, e outras pessoas pensam que o rei de Portugal não poderá conservar por muito tempo esse caminho e este comércio com Calicute, pois […] as perdas serão maiores que os lucros.” Priuli, “Diários”, 1499. In: Freitas, Gustavo de. 900 Textos e Documentos de História. Lisboa, Platano Editorial, s/d. (Adaptado) Sobre a expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV-XVI, é correto afirmar:

Realizou-se como empresa marítima organizada e dirigida pelos Estados Nacionais Modernos, com caráter principalmente mercantil, tendo papel decisivo na acumulação primitiva de capitais na Europa Ocidental.
A expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV-XVI contou com o pioneirismo português, que, por meio do apoio de cidades italianas como Gênova e Veneza, conseguiu fortalecer as antigas rotas comerciais mediterrânicas com o Oriente, o que se constituiu em grande impulso para a acumulação de capitais e a industrialização.
Enquanto peça do mercantilismo, prática econômica da acumulação de capitais, a expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV-XVI articulava os interesses do Estado com a classe trabalhadora da nascente indústria.
Teve como objetivo a conquista e a afirmação de mercados fornecedores de matéria-prima e consumidores para a indústria. Nessa direção, os países pioneiros de expansão marítima desse período organizaram movimentos abolicionistas, o que liberava a mão de obra escrava nas colônias.
Tratou-se de um grande empreendimento realizado pela Igreja Católica que contava com o apoio do Estado monárquico, ambos preocupados com o crescimento acelerado do protestantismo e do islamismo.
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(Prefeitura de Bataguassu) O mercantilismo, política econômica adotada pelos países europeus durante a Idade Moderna, apesar das características comuns, variava de nação para nação. São características a serem reconhecidas no mercantilismo inglês: I. Adoção do comercialismo, baseado no estímulo à produção manufatureira, especialmente de têxteis. II. Incentivo ao desenvolvimento da marinha mercante e às atividades dos corsários, que pilhavam os galeões espanhóis carregados de metais preciosos. III. Coincidiu com a expansão marítima e colonial. A Companhia das Índias Orientais estabeleceu entrepostos na Índia e na Indonésia, política expansionista que se refletiu no desenvolvimento do comércio exterior e na marinha mercante britânica. Estão corretas as alternativas:

I, II e III.
I e II.
I e III.
II e III.
III.
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(Fepese) Foram elementos impulsionadores da colonização da América, no século XVI: 1. Conversão dos povos gentios ao Catolicismo. 2. Possibilidade de localizar metais preciosos. 3. Excedentes populacionais na Península Ibérica. 4. O fim da União das Coroas Ibéricas. 5. Garantir a posse dos territórios da América. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5.
São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5.
São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 5.
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Sobre o mercantilismo, encontre a alternativa correta:

O mercantilismo se estruturou com a desagregação do Império Romano.
Não havia políticas econômicas protecionistas no mercantilismo.
A criação de impostos alfandegários era uma prática comum no mercantilismo.
O metalismo foi mais praticado no mercantilismo holandês.
Todas as afirmativas estão corretas.
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O apogeu do absolutismo ocorreu em meados do século XVII, sendo a França o país onde melhor se manifestou esse tipo de governo, que priorizava:

A prática de eleições livres.
A divisão de poderes em três: Executivo, Legislativo e Judiciário.
A figura da Igreja acima de todas as instituições políticas.
A concentração dos poderes na mão do rei.
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Com o declínio do mundo feudal, as relações comerciais aumentaram e a necessidade de expandir os mercados consumidores também. Começaram, então, a expansão comercial e a busca de metais preciosos no mundo. Esta prática econômica recebeu o nome de:

Liberalismo
Feudalismo
Socialismo
Mercantilismo
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O absolutismo inglês ocorreu durante o reinado da dinastia Tudor que foi marcado por:

A submissão da Igreja ao poder real através da criação da Igreja Anglicana.
Aumento das funções do parlamento.
Ao fortalecimento do poder real e da nobreza, em detrimento da burguesia.
Supremacia inglesa na Europa e na colonização americana.
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“A palavra “absolutismo” descreve os governos monárquicos nos qual o poder do rei, por não sofrer grandes limitações ou restrições, é considerado absoluto. (...) Porém, apesar de centralizado e forte, o poder absolutista era limitado”. (Adaptado do site “Tudo é História” https://sites.google.com/site/historia1958/orientacoes-aos-alunos-sobre-a-mostra-cultural-35-anos-da-emef-sebastiana-cobra). O que limitava o poder do rei absolutista?

Os privilégios da nobreza e as corporações de ofício.
As minorias religiosas e os ministros.
Os senhores feudais e seus exércitos particulares.
Os costumes, a Igreja Católica e o Parlamento.
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É impossível pensar o Absolutismo sem mencionar o Mercantilismo. A união entre os dois pensamentos, um político e outro econômico, fez surgir o Estado Moderno. Qual alternativa NÃO resume a relação entre ambos?

O mercantilismo representou a valorização da atividade agrícola, que possibilitou o soberano apoiar-se na nobreza feudal para fortalecer seu poder.
Com o absolutismo, os burgueses puderam contar com uma legislação unificada que garantia a centralização de impostos, estímulo ao comércio e uma única moeda em todo território.
As práticas mercantilistas privilegiavam o monopólio comercial e a busca de metais que ajudaram os monarcas absolutistas a consolidar seu poder frente à nobreza tradicional.
O Absolutismo e Mercantilismo andaram juntos, pois a centralização política beneficiava aos negócios da burguesia e o rei poderia contar com a financiação desta para seus projetos de expansão territo
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Durante a monarquia absoluta vivia-se a arte barroca que se encaixou no projeto político dos soberanos. Assinale alternativa que melhor expressa a relação entre o barroco e o Absolutismo.

A monarquia francesa foi a única a encomendar quadros grandiosos a fim de perpetuar a imagem do monarca.
O exagero, as formas curvas e a religiosidade foram usados para exaltar a figura do rei.
O barroco foi um movimento estritamente religioso que não ocorreu nos palácios.
As mensagens dualistas do barroco como o sofrimento/redenção, tristeza/alegria, pecado/redenção foram empregados somente pelos reis da Península Ibérica para exaltar a figura real.
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O rompimento do mundo feudal provocou o surgimento dos “Estados Modernos” na Europa ocidental nos séculos XV e XVIII. Assinale a alternativa que o descreve corretamente:

Centralização administrativa, seguida da formação de uma burocracia e montagem de um exército nacional, em detrimento dos corpos armados feudais.
Ascensão da burguesia industrial no poder, acompanhada de liberalização econômica e descentralização administrativa.
Auxílio à produção industrial por parte do Estado através da eliminação das taxas feudais e, por consequência, ajuda às artes por meio do mecenato.
Desenvolvimento da economia agrária, onde a burguesia e o apoio popular jogou um papel fundamental.
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Quem quiser praticar a bondade em tudo o que faz está condenado a penar, entre tantos que não são bons. É necessário, portanto, que o príncipe que deseja manter-se aprenda a agir sem bondade, faculdade que usará ou não, em cada caso, conforme seja necessário. […] MAQUIAVEL.O príncipe.Apud: ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Maquiavel – A lógica da força. São Paulo: Moderna, 1993. A citação acima demonstra que:

O autor explica que o líder não deve agir conforme seus sentimentos e sim de maneira objetiva.
O governante absolutista deveria se colocar acima do Bem e do Mal se quisesse dirigir a República.
O dirigente era livre para agir como desejasse, sem medo à represálias.
Maquiavel aconselha que o príncipe deveria estar preparado para a guerra, se esta fosse para o bem do seu país.
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Durante os séculos XVI e XVII, a França foi marcada pelas lutas religiosas entre calvinistas e católicos. A alternativa encontrada pelo governo real foi criar uma política que extinguisse as crises motivadas por estas questões, consagrada através do Edito de Nantes, promulgado em 1598. Assinale a alternativa correta sobre o Edito de Nantes.

Concedia liberdade de culto aos protestantes, com o objetivo de eliminar os conflitos provocados pela intolerância religiosa.
Regularizou a situação das minorias religiosas na França como judeus e protestantes.
Deu prioridade aos calvinistas para aceder a cargos públicos e educar seus filhos em escolas protestantes em detrimento dos católicos.
Extinguiu a Igreja Católica na França provocando o fechamento de escolas religiosas e mosteiros.
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Nada havendo de maior sobre a terra, depois de Deus, que os príncipes soberanos, e sendo por Ele estabelecidos como seus representantes para governarem os outros homens, é necessário lembrar-se de sua qualidade, a fim de respeitar-lhes e reverenciar-lhes a majestade com toda a obediência, a fim de sentir e falar deles com toda a honra, pois quem despreza seu príncipe soberano despreza a Deus, de Quem ele é imagem na terra. BODIN, Jean. Les six livres de la Republique (Os seis livros da República). Paris: Fayard, 1986. Apud: CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel a nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1976.p. 60-1 Para Jean Bodin, o soberano absolutista deveria:

Entender as necessidades do povo e satisfazê-las como um meio de garantir a paz.
Ser duro com aqueles que fizessem oposição à sua pessoa e ao governo.
Tomar como exemplo os soberanos da Antiguidade para aprender a governar sua nação.
Aproximar-se da religião a fim de ser capaz de governar a partir dos ensinamentos bíblicos.
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