Invasões estrangeiras no Brasil

Invasões estrangeiras no Brasil

Francesa holandesa

Imagem de perfil user: Luna Alves buffon
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Foram, respectivamente, fatores na ocupação holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão:

Foram, respectivamente, fatores na ocupação holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão:

a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal.
o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do domínio estrangeiro pela população.
o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais.
a participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais.
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Durante a primeira fase de ocupação da Capitania de Pernambuco, de 1630 a 1637, os holandeses procuraram fazer um reconhecimento do lugar para melhor instituir as estruturas de exploração da cana-de-açúcar na região e, ao mesmo tempo, combater de forma mais eficaz a resistência de portugueses e nativos. Entretanto, os holandeses receberam a colaboração de nativos nessa empreitada. Um desses nativos destacou-se e entrou para a história como traidor dos portugueses. Quem era ele?

Durante a primeira fase de ocupação da Capitania de Pernambuco, de 1630 a 1637, os holandeses procuraram fazer um reconhecimento do lugar para melhor instituir as estruturas de exploração da cana-de-açúcar na região e, ao mesmo tempo, combater de forma mais eficaz a resistência de portugueses e nativos. Entretanto, os holandeses receberam a colaboração de nativos nessa empreitada. Um desses nativos destacou-se e entrou para a história como traidor dos portugueses. Quem era ele?

Domingos Fernandes Calabar.
João Pessoa.
Maurício de Nassau.
Domingos Jorge Velho.
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A administração de Maurício de Nassau, no Brasil Holandês, foi importante, pois, entre outras realizações:

eliminou as divergências existentes com os representantes da Companhia das Índias Ocidentais.
realizou alterações na estrutura fundiária, eliminando os latifúndios
integrou o sistema econômico baiano ao de Pernambuco.
promoveu a efetiva consolidação do sistema de produção açucareira.
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As invasões holandesas no Brasil, no século XVII, estavam relacionadas à necessidade de os Países Baixos manterem e ampliarem sua hegemonia no comércio do açúcar na Europa, que havia sido interrompido

pela Guerra de Independência dos Países Baixos contra a Espanha, e seus consequentes reflexos na colônia portuguesa, devido à União Ibérica.
pelos interesses comerciais dos franceses, que estavam presentes no Maranhão, em relação ao açúcar.
pela política pombalina, que objetivava desenvolver o beneficiamento do açúcar na própria colônia, com apoio dos ingleses.
pela política de monopólio comercial da Coroa Portuguesa, reafirmada em represália à mobilização anticolonial dos grandes proprietários de terra.
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Rui Guerra e Chico Buarque de Holanda escreveram uma peça para teatro chamada Calabar, pondo em dúvida a reputação de traidor que foi atribuída a Calabar, pernambucano que ajudou decisivamente os holandeses na invasão do Nordeste brasileiro, em 1632.

– Calabar traiu o Brasil que ainda não existia? Traiu Portugal, nação que explorava a colônia onde Calabar havia nascido? Calabar, mulato em uma sociedade escravista
e discriminatória, traiu a elite branca?

Os textos referem-se também a esta personagem.

Texto I: “...dos males que causou à Pátria, a História, a inflexível História, lhe chamará infiel, desertor e traidor, por todos os séculos”

Visconde de Porto Seguro, in SOUZA JÚNIOR, A. Do Recôncavo aos Guararapes. Rio de Janeiro: Bibliex, 1949.

Texto II: “Sertanista experimentado, em 1627 procurava as minas de Belchior Dias com a gente da Casa da Torre; ajudara Matias de Albuquerque na defesa do Arraial, onde fora ferido, e desertara em consequência de vários crimes praticados...“ (os crimes referidos são o de contrabando e roubo).

CALMON, P. História do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959. Pode-se afirmar que:

Rui Guerra e Chico Buarque de Holanda escreveram uma peça para teatro chamada Calabar, pondo em dúvida a reputação de traidor que foi atribuída a Calabar, pernambucano que ajudou decisivamente os holandeses na invasão do Nordeste brasileiro, em 1632. – Calabar traiu o Brasil que ainda não existia? Traiu Portugal, nação que explorava a colônia onde Calabar havia nascido? Calabar, mulato em uma sociedade escravista e discriminatória, traiu a elite branca? Os textos referem-se também a esta personagem. Texto I: “...dos males que causou à Pátria, a História, a inflexível História, lhe chamará infiel, desertor e traidor, por todos os séculos” Visconde de Porto Seguro, in SOUZA JÚNIOR, A. Do Recôncavo aos Guararapes. Rio de Janeiro: Bibliex, 1949. Texto II: “Sertanista experimentado, em 1627 procurava as minas de Belchior Dias com a gente da Casa da Torre; ajudara Matias de Albuquerque na defesa do Arraial, onde fora ferido, e desertara em consequência de vários crimes praticados...“ (os crimes referidos são o de contrabando e roubo). CALMON, P. História do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959. Pode-se afirmar que:

A peça questiona a validade da reputação de traidor que o texto I atribui a Calabar, enquanto o texto II descreve ações positivas e negativas dessa personagem.
A peça e o texto II são neutros com relação à suposta traição de Calabar, ao contrário do texto I, que condena a atitude de Calabar.
Os textos I e II mostram uma postura contrária à atitude de Calabar, e a peça demonstra uma posição indiferente em relação ao seu suposto ato de traição.
A peça e o texto I refletem uma postura tolerante com relação à suposta traição de Calabar, e o texto II mostra uma posição contrária à atitude de Calabar.
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Leia o texto:

"Nassau chegou em 1637 e partiu em 1644, deixando a marca do administrador. Seu período é o mais brilhante de presença estrangeira. Nassau renovou a administração (...) Foi relativamente tolerante com os católicos, permitindo-lhes o livre exercício do culto, como também com os judeus (depois dele não houve a mesma tolerância, nem com os católicos, nem com os judeus — fato estranhável, pois a Companhia das Índias contava muito com eles, como acionistas ou em postos eminentes). Pensou no povo, dando-lhe diversões, melhorando as condições do porto e do núcleo urbano (...), fazendo museus de arte, parques botânicos e zoológicos, observatórios astronômicos."
(Francisco lglésias)

Esse texto se refere:

Leia o texto: "Nassau chegou em 1637 e partiu em 1644, deixando a marca do administrador. Seu período é o mais brilhante de presença estrangeira. Nassau renovou a administração (...) Foi relativamente tolerante com os católicos, permitindo-lhes o livre exercício do culto, como também com os judeus (depois dele não houve a mesma tolerância, nem com os católicos, nem com os judeus — fato estranhável, pois a Companhia das Índias contava muito com eles, como acionistas ou em postos eminentes). Pensou no povo, dando-lhe diversões, melhorando as condições do porto e do núcleo urbano (...), fazendo museus de arte, parques botânicos e zoológicos, observatórios astronômicos." (Francisco lglésias) Esse texto se refere:

à chegada e à instalação dos puritanos ingleses na Nova Inglaterra, em busca de liberdade religiosa.
às invasões francesas no litoral fluminense e à instalação de uma sociedade cosmopolita no Rio de Janeiro.
ao domínio flamenco nas Antilhas e à criação de uma sociedade moderna, influenciada pelo Renascimento.
à invasão holandesa no Brasil, no período de União Ibérica e à fundação da Nova Holanda no Nordeste açucareiro.
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