Quiz cartilha clínica ampliada e compartilhada

Quiz cartilha clínica ampliada e compartilhada

quiz da cartilha de clínica ampliada e compartilhada parte 1

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Ariadne Martins
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O Ministério da Saúde tem reafirmado o HumanizaSUS como política que atravessa as diferentes ações e instâncias do Sistema Único de Saúde, englobando ................................................. .

as diferentes técnicas e dimensões da atenção e da gestão.
os diferentes níveis e dimensões da atenção e da gestão.
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A ...................................................... da atenção e Gestão do SUS aposta na indissociabilidade entre os modos de produzir saúde e os modos de gerir os processos de trabalho, entre atenção e gestão, entre clínica e política, entre produção de saúde e produção de subjetividade.

Política Internacional de Humanização
Política nacional de Humanização
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Quais são o seu objetivo?

Tem por objetivo provocar inovações nas práticas gerenciais e nas práticas de produção de saúde, propondo para os diferentes coletivos/equipes implicados nestas práticas o desafio de superar limites e experimentar novas formas de organização dos serviços e novos modos de produção e circulação de poder.
Tem por objetivo provocar intervenções nas práticas gerenciais e nas práticas de produção de saúde, propondo para os diferentes coletivos/equipes implicados nestas práticas o desafio de superar limites e experimentar novas formas de organização dos serviços e novos modos de produção e circulação de poder.
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Operando com que princípio , o HumanizaSUS lança mão de ferramentas e dispositivos para consolidar redes, vínculos e a corresponsabilização entre usuário, trabalhadores e gestores. Ao direcionar estratégias e métodos de articulação de ações, saberes e sujeitos pode-se efetivamente potencializar a garantia de atenção integral, resolutiva e humanizada.

princípio da transversalidade.
princípio da pluralidade.
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Por ............ compreendemos a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde. os valores que norteiam essa política são a autonomia e o protagonismo dos sujeitos, a corresponsabilidade entre eles, os vínculos solidários e a participação coletiva nas práticas de saúde. Com a oferta de tecnologias e dispositivos para configuração e fortalecimento de redes de saúde, a humanização aponta para o estabelecimento de novos arranjos e pactos sustentáveis, envolvendo trabalhadores e gestores do SUS e fomentando a participação efetiva da população, provocando inovações em termos de compartilhamento de todas as práticas de cuidado e de gestão.

humanização
transversalidade
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A Política nacional de Humanização :

não é um mero conjunto de propostas abstratas que esperamos poder tornar concreto. ao contrário, partimos do SUS que dá certo.
é um mero conjunto de propostas abstratas que esperamos poder tornar concreto. ao contrário, partimos do SUS que dá errado.
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O HumanizaSUS apresenta-se como uma política construída a partir :

de possibilidades e experiências inconcretas que não queremos aprimorar e multiplicar. daí a importância de nosso desinteresse no aprimoramento e na disseminação das diferentes diretrizes e dispositivos com que operamos.
de possibilidades e experiências concretas que queremos aprimorar e multiplicar. daí a importância de nosso investimento no aprimoramento e na disseminação das diferentes diretrizes e dispositivos com que operamos.
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Qual a função das cartilhas HumanizaSUS?

As Cartilhas HumanizaSUS têm função restauradora; com elas esperamos poder restaurar algumas tecnologias de humanização da atenção e da gestão no campo da saúde.
As Cartilhas HumanizaSUS têm função multiplicadora; com elas esperamos poder disseminar algumas tecnologias de humanização da atenção e da gestão no campo da saúde.
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Por que precisamos de clínica ampliada?

O primeiro é que, dentre as muitas correntes teóricas que contribuem para o trabalho em saúde, podemos distinguir três grandes enfoques: o biomédico, o social e o psicológico. Cada uma destas três abordagens é composta de várias facetas; outro aspecto diz respeito à urgente necessidade de compartilhamento com os usuários dos diagnósticos e condutas em saúde, tanto individual quanto coletivamente. Quanto mais longo for o seguimento do tratamento e maior a necessidade de participação e adesão do sujeito no seu projeto terapêutico, maior será o desafio de lidar com o usuário enquanto sujeito, buscando sua participação e autonomia em seu projeto terapêutico.
O primeiro é que, dentre as muitas correntes teóricas que contribuem para o trabalho em saúde, podemos distinguir dois grandes enfoques: o biomédico e o psicológico. Cada uma destas três abordagens é composta de várias facetas; outro aspecto diz respeito à urgente necessidade de compartilhamento com os usuários dos diagnósticos e condutas em saúde, tanto individual quanto coletivamente. Quanto mais longo for o seguimento do tratamento e maior a necessidade de participação e adesão do sujeito no seu projeto terapêutico, maior será o desafio de lidar com o usuário enquanto sujeito, buscando sua participação e autonomia em seu projeto terapêutico.
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A proposta da ............ busca se constituir numa ferramenta de articulação e inclusão dos diferentes enfoques e disciplinas. A Clínica ampliada reconhece que, em um dado momento e situação singular, pode existir uma predominância, uma escolha, ou a emergência de um enfoque ou de um tema, sem que isso signifique a negação de outros enfoques e possibilidades de ação.

Humanização
Clínica ampliada
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Em qual plano a fragilidade causada pela doença, pelo afastamento do ambiente familiar, requer uma atenção ainda maior da equipe ao usuário. o funcionamento das equipes de referência possibilita essa atenção com uma responsabilização direta dos profissionais na atenção e construção conjunta de um Projeto terapêutico singular?

plano hospitalar
plano terapêutico
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No plano da saúde coletiva, ampliar e compartilhar a clínica é:

imagina-se um médico prescrevendo um remédio ou solicitando um exame para comprovar ou não a hipótese de determinada doença.
construir processos de saúde nas relações entre serviços e a comunidade de forma conjunta, participativa, negociada.
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Trabalhar com diferentes enfoques, trabalhar em equipe, compartilhar saberes e poderes é trabalhar também com conflitos. os instrumentos aqui propostos - .................................................. - têm-se mostrado como dispositivos resolutivos quer seja no âmbito da atenção como no âmbito da gestão de serviços e redes de saúde.

Clínica ampliada, equipes de referência, Projetos terapêuticos singulares
Projetos terapêuticos singulares, Clínica ampliada, equipes de referência.
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De modo geral, quando se pensa em clínica, imagina-se um médico prescrevendo um remédio ou solicitando um exame para comprovar ou não a hipótese de determinada doença.

No entanto, a clínica precisa ser isso.
No entanto, a clínica precisa ser muito mais do que isso.
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Todos sabemos que as pessoas não se limitam às expressões das doenças de que são portadoras. alguns problemas, como a baixa adesão a tratamentos, as iatrogenias (danos), os pacientes refratários (ou “poliqueixosos”) e a dependência dos usuários dos serviços de saúde, entre outros, evidenciam a complexidade dos sujeitos que utilizam serviços de saúde e os limites da prática clínica centrada na ...... .

pessoa.
doença.
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É certo que o diagnóstico de uma doença sempre parte de um princípio ................., generalizável para todos, ou seja, ele supõe alguma regularidade e produz uma igualdade. Mas esta .............. é verdadeira apenas em parte. isso pode levar à suposição de que sempre bastaria o diagnóstico para definir todo o tratamento para aquela pessoa. entretanto, como já dizia um velho ditado, “Cada caso é um caso”, e esta consideração pode mudar, ao menos em parte, a conduta dos profissionais de saúde.

humanização, humanizalidade.
universalizante , universalidade.
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Quanto mais ..... for o seguimento do tratamento e maior a necessidade de participação e adesão do sujeito no seu projeto terapêutico, maior será o desafio de lidar com o usuário enquanto sujeito.

longo
curto
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Muitos profissionais tendem a considerar tudo o que não diz respeito às doenças como uma demanda “excessiva”, algo que violentaria o seu “verdadeiro” papel profissional. A Clínica ampliada, no entanto,

não desvaloriza nenhuma abordagem disciplinar. ao contrário, busca integrar várias abordagens para possibilitar um manejo eficaz da complexidade do trabalho em saúde, que é necessariamente transdisciplinar e, portanto, multiprofissional. trata-se de colocar em discussão justamente a fragmentação do processo de trabalho e, por isso, é necessário criar um contexto favorável para que se possa falar destes sentimentos em relação aos temas e às atividades não-restritas à doença ou ao núcleo profissional.
valoriza nenhuma abordagem disciplinar. ao contrário, busca integrar poucas abordagens para possibilitar um manejo eficaz da complexidade do trabalho em saúde, que é necessariamente transdisciplinar e, portanto, multiprofissional. trata-se de colocar em discussão justamente a fragmentação do processo de trabalho e, por isso, é necessário criar um contexto favorável para que se possa falar destes sentimentos em relação aos temas e às atividades não-restritas à doença ou ao núcleo profissional.
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A proposta da clínica ampliada engloba os seguintes eixos fundamentais, respectivamente:

Ampliação do "objeto de trabalho" , a transformação dos "meios" ou instrumentos de trabalho , suporte para os profissionais de saúde, compreensão ampliada do processo saúde-doença, construção compartilhada dos diagnósticos e terapêuticas.
Compreensão ampliada do processo saúde-doença, construção compartilhada dos diagnósticos e terapêuticas, ampliação do "objeto de trabalho" , a transformação dos "meios" ou instrumentos de trabalho , suporte para os profissionais de saúde.
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Busca evitar uma abordagem que privilegie excessivamente algum conhecimento específico. Cada teoria faz um recorte parcialmente arbitrário da realidade. na mesma situação, pode-se “enxergar” vários aspectos diferentes: patologias orgânicas, correlações de forças na sociedade (econômicas, culturais, étnicas), a situação afetiva, etc., e cada uma delas poderá ser mais ou menos relevante em cada momento. a Clínica ampliada busca construir sínteses singulares tensionando os limites de cada matriz disciplinar. ela coloca em primeiro plano a situação real do trabalho em saúde, vivida a cada instante por sujeitos reais. este eixo traduz- se ao mesmo tempo em um modo diferente de fazer a clínica, numa ampliação do objeto de trabalho e na busca de resultados eficientes, com necessária inclusão de novos instrumentos. De qual eixo o trecho acima se refere?

Ampliação do "objeto de trabalho"
Compreensão ampliada do processo saúde-doença
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A complexidade da clínica em alguns momentos provoca sensação de desamparo no profissional, que não sabe como lidar com essa complexidade. O reconhecimento da complexidade deve significar o reconhecimento da necessidade de compartilhar diagnósticos de problemas e propostas de solução. este compartilhamento vai tanto na direção da equipe de saúde, dos serviços de saúde e da ação intersetorial, como no sentido dos usuários. ou seja, por mais que frequentemente não seja possível, diante de uma compreensão ampliada do processo saúde-doença, uma solução mágica e unilateral, se aposta que aprender a fazer algo de forma compartilhada é infinitamente mais potente do que insistir em uma abordagem pontual e individual. Sobre qual eixo o trecho acima se refere?

Construção compartilhada dos diagnósticos e terapêuticas.
Suporte para os profissionais de saúde.
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As doenças, as epidemias , os problemas sociais acontecem em pessoas e, portanto:

o objeto de trabalho de qualquer profissional de saúde deve ser a pessoa ou grupos de pessoas, por mais que o núcleo profissional ( ou especialidade) seja bem delimitado.
É certo que o diagnóstico de uma doença sempre parte de um princípio universalizante, generalizável para todos.
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As organizações de saúde não ficaram imunes à fragmentação do processo de trabalho decorrente do que?

Da Revolução Industrial.
Da Guerra Fria.
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Nas organizações de saúde, o que a fragmentação produziu?

um progressivo aumento do objeto de trabalho através de excessiva especialização profissional.
uma progressiva redução do objeto de trabalho através de excessiva especialização profissional.
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Em lugar de profissionais de saúde que são responsáveis por pessoas, tem-se muitas vezes a responsabilidade parcial sobre “procedimentos”, “diagnósticos”, “pedaços de pessoas”, etc. a máxima organizacional “cada um faz a sua parte” sanciona definitivamente a fragmentação, individualização e desresponsabilização do trabalho, da atenção e do cuidado. a ausência de resposta para a pergunta “de quem é este paciente?”, tantas vezes feita nas organizações de saúde e na rede assistencial, é um dos resultados desta redução do objeto de trabalho. a Clínica ampliada convida a uma ampliação do objeto de trabalho para que pessoas se responsabilizem por pessoas. a proposta de equipe de referência e apoio Matricial contribui muito para a mudança desta cultura. Poder pensar seu objeto de trabalho como um todo em interação com seu meio é uma das propostas e desafios aqui colocados. Sobre qual eixo o trecho acima se refere?

A transformação dos " meios" ou instrumentos de trabalho
Ampliação do "objeto de trabalho"
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os instrumentos de trabalho também se modificam intensamente na Clínica ampliada. são necessários arranjos e dispositivos de gestão que privilegiem uma comunicação transversal na equipe e entre equipes (nas organizações e rede assistencial). Mas, principalmente, são necessárias técnicas relacionais que permitam uma clínica compartilhada. a capacidade de escuta do outro e de si mesmo, a capacidade de lidar com condutas automatizadas de forma crítica, de lidar com a expressão de problemas sociais e subjetivos, com família e com comunidade etc. O trecho acima se refere a qual eixo?

Suporte para os profissionais de saúde.
A transformação dos " meios" ou instrumentos de trabalho.
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A clínica com objeto de trabalho reduzido acaba tendo qual tipo de função? E por quê ?

Função defensora- ainda que falsamente defensora- porque "permite" ao profissional ouvir uma pessoa ou um coletivo em sofrimento e ,assim, tentar lidar com a própria dor ou medo que o trabalho em saúde pode trazer.
Função protetora- ainda que falsamente protetora- porque "permite" ao profissional não ouvir uma pessoa ou um coletivo em sofrimento e ,assim, tentar não lidar com a própria dor ou medo que o trabalho em saúde pode trazer.
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É necessário criar instrumentos de ................ para que eles possam lidar com as próprias dificuldades, com identificação positivas e negativas, com os diversos tipos de situação.

suporte aos profissionais de saúde
compreensão ampliada do processo saúde-doença
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a principal proposta é que se enfrente primeiro o ideal de “neutralidade” e “não-envolvimento” que muitas vezes coloca um interdito para os profissionais de saúde quando o assunto é a própria subjetividade. a partir disto, a gestão deve cuidar para incluir o tema nas discussões de caso (Projeto terapêutico singular) e evitar individualizar/culpabilizar profissionais que estão com alguma dificuldade - por exemplo, enviando sistematicamente os profissionais que apresentam algum sintoma para os serviços de saúde mental. As dificuldades pessoais no trabalho em saúde refletem, na maior parte das vezes, problemas do processo de trabalho, baixa grupalidade solidária na equipe, alta conflitividade, dificuldade de vislumbrar os resultados do trabalho em decorrência da fragmentação, etc. O trecho acima refere-se a que eixo?

Suporte para os profissionais de saúde
Ampliação do "objeto de trabalho"
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