Quizz vestibulando 2023
Questões dissertativas dos últimos vestibulares transformadas em quizz
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Ao passarmos os verbos para a primeira pessoa do plural e fazendo as modificações necessárias sem alterar o modo verbal, qual seria a forma correta de se reescrever o seguinte trecho: “Venha para a biometria. Cadastre suas digitais.” ?
“Venhamos para a Biometria. Cadastrem suas digitais.”
“Venham para a biometria. Cadastrem suas digitais.”
“Venhamos para a biometria. Cadastremos nossas digitais”
“Venham para a Biometria. Cadastremos nossas digitais.”
2
Leia este texto. O tempo personalizou minha forma de falar com Deus, mas sempre termino a conversa com um pai-nosso e uma ave-maria. (…) Metade da ave-maria é uma saudação floreada para, só no final, pedir que ela rogue por nós. No pai-nosso, sempre será um mistério para mim o “mas” do “não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. Me parece que, a princípio, se o Pai não nos deixa cair em tentação, já estará nos livrando do mal. (Denise Fraga, www1.folha.uol.com.br, 07/07/2015. Adaptado.) Sem alterar seu sentido, assinale a alternativa que apresenta o trecho da oração citado pela autora reescrito corretamente, colocando os verbos “deixeis” e “livrai” na terceira pessoa do singular.
“Não nos deixeis cair em tentação, mas livre-nos do mal”
“Não nos deixareis cair em tentação, mas livre-nos do mal"
“Não nos deixem cair em tentação, mas livre-nos do mal”
“Não nos deixe cair em tentação, mas livre-nos do mal”
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Examine este anúncio de uma instituição financeira, cujo nome foi substituído por X, para responder à questão 03. (Valor Setorial, junho de 2014. Adaptado.) 3-) Assinale a alternativa que complete a frase impressa na página de resposta, flexionando de forma adequada os verbos “oferecer”, “proporcionar” e “alcançar”. Conhecer profundamente os negócios de nossos clientes é só o primeiro passo que permite que ..................... sempre respostas mais rápidas, ............... decisões mais assertivas e ......................... melhores resultados.
Ofereçamos – proporcionemos – alcancemos.
Oferecemos – proporcionaremos – alcançaríamos
Ofereçamos – proporcionam – alcancem.
Ofereçam – proporcionem – alcancem.
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Leia o texto. Um tema frequente em culturas variadas é o do desafio à ordem divina, a apropriação do fogo pelos mortais. Nos mitos gregos, Prometeu é quem rouba o fogo dos deuses. Diz Vernant que Prometeu representa no Olimpo uma vozinha de contestação, espécie de movimento estudantil de maio de 1968. Zeus decide esconder dos homens o fogo, antes disponível para todos, mortais e imortais, na copa de certas árvores — os freixos — porque Prometeu tentara tapeá-lo numa repartição da carne de um touro entre deuses e homens. Na mitologia dos Yanomami, o dono do fogo era o jacaré, que cuidadosamente o escondia dos outros, comendo taturanas assadas com sua mulher sapo, sem que ninguém soubesse. Ao resto do povo – animais que naquela época eram gente – eles só davam as taturanas cruas. O jacaré costumava esconder o fogo na boca. Os outros decidem fazer uma festa para fazê-lo rir e soltar as chamas. Todos fazem coisas engraçadas, mas o jacaré fica firme, no máximo dá um sorrisinho. Betty Mindlin, O fogo e as chamas dos mitos. (Revista Estudos Avançados. Adaptado.) Assinale a alternativa que reescreve o trecho “Os outros decidem fazer uma festa para fazê-lo rir (...). Todos fazem coisas engraçadas”, substituindo o verbo “fazer” por sinônimos adequados ao contexto em duas de suas três ocorrências.
“Os outros decidem promoveis uma festa para incentivareis a rir (...). Todos elaborarão coisas engraçadas”.
“Os outros decidem promover uma festa para levá-lo a rir (…). Todos realizam coisas engraçadas”.
“Os outros decidem efetuarem uma festa para estimularmos a rir (...). Todos realizariam coisas engraçadas”.
“Os outros decidem produzistes uma festa para estimularem a rir (...). Todos praticaram coisas engraçadas.”
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Leia o texto. Tio Ben cravou pouco antes de falecer: “grandes poderes nunca vêm sozinhos”. E não há responsabilidade maior do que tirar a vida de alguém. Isso, no entanto, não significa que super-heróis tenham a ficha completamente limpa. Na verdade, uma olhada mais atenta nos filmes sobre os personagens confirma uma teoria não tão inocente – a grande maioria deles é homicida. Foi pensando nisso que um usuário do Reddit, identificado como T0M95, resolveu planilhar os assassinatos que acontecem nos filmes da Marvel. Nos 20 longas, que saíram nos últimos 10 anos, foram 65 mortes – e 20 delas deixaram sangue nas mãos dos mocinhos. Vale dizer que o usuário contabilizou apenas mortes relevantes à história: só entraram na planilha vítimas que tinham, pelo menos, nome antes de baterem as botas. Nada de figurantes ou bonecos criados em computação gráfica só para dar volume a uma tragédia. Ficaram de fora, por exemplo, as centenas que morreram durante a batalha de Wakanda, em “Vingadores: Guerra Infinita”, ou a cena de “Guardiões da Galáxia” que se consagrou como o maior massacre da história do cinema. (https://super.abril.com.br/cultura/quantosassassinatoscadaheroievilaodamarvelcometeunoscinemas. Adaptado.) Qual o sentido das palavras “cravou” e “planilhar” destacadas no texto?
O verbo “cravar” indica, no contexto, “afirmar categoricamente”; o verbo “planilhar” tem o sentido de “organizar dados de maneira padronizada”.
O verbo “cravar” indica, no contexto, "prender-se a algo"; o verbo “planilhar” tem o sentido de “organizar dados de maneira despadronizada”.
O verbo “cravar” indica, no contexto, “afirmar categoricamente”; o verbo “planilhar” tem o sentido de “organizar dados de maneira despadronizada”.
O verbo “cravar” indica, no contexto, “prender-se a algo”; o verbo “planilhar” tem o sentido de “organizar dados de maneira de maneira padronizada”.
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Este livro Meu filho. Não é automatismo. Juro. É jazz do coração. É rosa que dá prêmio. Um tea for two total, tilintar de verdade que você seduz, charmeur volante, pela pista, a toda. Enfie a carapuça. E cante. Puro açúcar branco e blue. (Ana Cristina César, A teus pés. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 29.) No poema “este livro” usa-se um recurso poético chamado aliteração. Identifique um exemplo de aliteração presente nesse texto poético.
um tea for two total
enfie a carapuça e cante
Puro açúcar branco e blue
Rosa que dá prêmio
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O poema abaixo é de autoria de Manoel de Barros e foi publicado no Livro sobre nada, de 1996. “A ciência pode classificar e nomear todos os órgãos de um sabiá mas não pode medir seus encantos. A ciência não pode calcular quantos cavalos de força existem nos encantos de um sabiá. Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar: divinare. Os sabiás divinam”. (Manoel de Barros. Livro sobre nada. Rio de Janeiro: Record, 1996. p. 53.) No poema há uma estrutura de provérbios com uma finalidade crítica. Qual das alternativas a seguir é um provérbio com finalidade crítica
Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar: divinare”.
A ciência pode classificar e nomear todos os órgãos de um sabiá mas não pode medir seus encantos.
A ciência não pode calcular quantos cavalos de força existem nos encantos de um sabiá.
A ciência não pode calcular quantos cavalos de força existem nos encantos de um sabiá.
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Texto I “Menino do Rio” (Caetano Veloso, Cinema Transcendental, 1979.) Menino do Rio Calor que provoca arrepio Dragão tatuado no braço Calção corpo aberto no espaço Coração, de eterno flerte Adoro ver-te (...) O Havaí, seja aqui Tudo o que sonhares Todos os lugares As ondas dos mares Pois quando eu te vejo Eu desejo o teu desejo\ Texto II “Haiti” (Caetano Veloso e Gilberto Gil, Tropicália 2, 1993.) (...) E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo Diante da chacina 111 presos indefesos, mas presos são quase todos pretos Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos (...) Pense no Haiti, reze pelo Haiti O Haiti é aqui O Haiti não é aqui (Disponível em http://www.caetanoveloso.com.br/. Acessado em 12/10/2019.) • Havaí é uma ilha do Pacífico, um Estado norte-americano conhecido pelo turismo e por suas praias paradisíacas que atraem surfistas do mundo inteiro. • Haiti é uma ilha do Caribe, atualmente sob intervenção da ONU; é o país mais pobre das Américas, com mais de 60% da população subnutrida. O verso “O Havaí, seja aqui” (texto I), de Caetano Veloso, e o verso “O Haiti é aqui” (texto II), de Caetano e Gilberto Gil, refletem diferentes posições em relação aos lugares a que se referem. Explique como o uso do verbo “ser” define cada uma dessas posições.
No texto I, a referência ao Havaí seguida do verbo “ser”, no presente do modo subjuntivo (“seja”), conota o desejo de um lugar utópico (“sonhares”, “lugares”, “mares”), representado pelas maravilhas havaianas e pelo anseio de que sejam transpostas para o Rio de Janeiro. No texto II, o verbo “ser”, no presente do modo indicativo, conota um fato real, verdadeiro, indicando ação durativa e permanente das mazelas sociais descritas nos versos iniciais.
No texto I, o verbo “ser” representa o desejo de lugar real. No texto II, o verbo “ser” representa um fato fictício.
No texto I, a referência ao Havaí seguida do verbo “ser”, no presente do modo subjuntivo (“seja”), conota o desejo de um lugar utópico, indicando ação durativa e permanente das mazelas sociais descritas nos versos iniciais. No texto II, o verbo “ser”, no presente do modo indicativo, conota um fato real, representado pelas maravilhas havaianas e pelo anseio de que sejam transpostas para o Rio de Janeiro.
No texto I, a referência ao Havaí seguida do verbo “ser”, no presente do modo indicativo (“seja”), conota o desejo de um lugar utópico (“sonhares”, “lugares”, “mares”), representado pelas maravilhas havaianas e pelo anseio de que sejam transpostas para o Rio de Janeiro. No texto II, o verbo “ser”, no presente do modo subjuntivo, conota um fato real, verdadeiro, indicando ação durativa e permanente das mazelas sociais descritas nos versos iniciais.
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Leia este texto, publicado em 1905. Por toda parte, a verbiagem, * oca, inútil e vã, a retórica [...] pomposa, a erudição míope, o aparato de sabedoria resumem toda a elaboração intelectual. [...] Aceitam-se e proclamam-se os mais altos representantes da intelectualidade: os retóricos inveterados, cuja palavra abundante e preciosa impõe-se como sinal de gênio, embora não se encontrem nos seus longos discursos e muitos volumes nem uma ideia original, nem uma só observação própria. E disto ninguém se escandaliza; o escândalo viria se houvera originalidade. (Manoel Bomfim, A América Latina: males de origem. Adaptado.) *verbiagem: falatório longo, mas com pouco sentido ou utilidade; verborragia. Mantendo-se o sentido que eles têm no contexto, que outra forma os verbos “se encontrem” e “houvera” poderiam assumir?
A primeira frase está na voz passiva sintética, que tem como sujeito composto “nem uma ideia original, nem uma só observação própria”. Mantendo-se o sentido, pode-se passá-la para a voz passiva analítica: Embora não sejam encontradas nos seus longos discursos e muitos volumes nem uma ideia original, nem uma só observação própria. A segunda frase apresenta um uso clássico literário do pretérito mais-que-perfeito do indicativo, “houvera”, no lugar do pretérito imperfeito do modo subjuntivo, “houvesse”: O escândalo viria se houvesse originalidade.
A primeira frase está na voz passiva analítica, que tem como sujeito composto “nem uma ideia original, nem uma só observação própria”. Mantendo-se o sentido, pode-se passá-la para a voz passiva sintética: Embora não sejam encontradas nos seus longos discursos e muitos volumes nem uma ideia original, nem uma só observação própria. A segunda frase apresenta um uso clássico literário do pretérito mais-que-perfeito do indicativo, “houvera”, no lugar do pretérito imperfeito do modo subjuntivo, “houvesse”: O escândalo viria se houvesse originalidade.
A primeira frase está na voz passiva sintética, que tem como sujeito composto “nem uma ideia original, nem uma só observação própria”. Alterando o sentido, pode-se passá-la para a voz passiva analítica: Embora não sejam encontradas nos seus longos discursos e muitos volumes nem uma ideia original, nem uma só observação própria. A segunda frase apresenta um uso clássico literário do pretérito mais-que-perfeito do indicativo, “houvesse”, no lugar do pretérito imperfeito do modo subjuntivo, “houvera”: O escândalo viria se houvesse originalidade.
A primeira frase está no pretérito mais-que-perfeito do indicativo, que tem como sujeito composto “nem uma ideia original, nem uma só observação própria”. Mantendo-se o sentido, pode-se passá-la para a voz passiva analítica: Embora não sejam encontradas nos seus longos discursos e muitos volumes nem uma ideia original, nem uma só observação própria. A segunda frase apresenta a voz passiva sintética, “houvera”, no lugar do pretérito imperfeito do modo subjuntivo, “houvesse”: O escândalo viria se houvesse originalidade.
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Leia o seguinte texto: Mal traçadas Canadá planeja extinguir os carteiros No mundo inteiro, os serviços de correio tentam se adaptar à disseminação do e-mail, do Facebook, do SMS e do Skype, que golpearam quase até a morte os hábitos tradicionais de correspondência, mas em nenhum lugar se chegou tão longe quanto no Canadá. Em dezembro, o Canada Post anunciou nada menos que a extinção do carteiro tal como o conhecemos. A meta é acabar com o andarilho uniformizado que, faça chuva ou faça sol, distribui envelopes de porta em porta e, às vezes, até conhece os rostos por trás dos nomes dos destinatários. Os adultos de amanhã se lembrarão dele tanto quanto os de hoje se recordam dos leiteiros, profetizou o blog de assuntos metropolitanos do jornal Toronto Star, conformado à marcha inelutável da modernidade tecnológica. (Claudia Antunes, http://revistapiaui.estadao.com.br. Adaptado.) Sem alterar o sentido, reescreva o trecho “conformado à marcha inelutável da modernidade tecnológica”, substituindo a palavra “conformado” por um sinônimo e o adjetivo “inelutável” pelo verbo lutar, fazendo as modificações necessárias. Exemplo: “marcha inevitável da modernidade tecnológica” = marcha da modernidade tecnológica que não se pode evitar.
Não se pode lutar contra a modernidade tecnológica
Não se pode vencer submetido a marcha da modernidade tecnológica
Não se pode vencer resignado a modernidade tecnológica
Resignado à marcha da modernidade tecnológica contra a qual não se pode lutar