Segunda fase: DIVERSIDADE

Segunda fase: DIVERSIDADE

Esse quiz irá te fazer 5 perguntas sobre o conceito da diversidade na filosofia, boa sorte e bons estudos!

Imagem de perfil user: Julia Moda Malavazi
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1 - Outra importante manifestação das crenças e tradições africanas na Colônia eram os objetos conhecidos como “bolsas de mandinga”. A insegurança tanto física como espiritual gerava uma necessidade generalizada de proteção: das catástrofes da natureza, das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras décadas do século XVIII, envolvendo não apenas escravos, mas também homens brancos. A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto representava um(a):

Elemento de conversão dos escravos ao catolicismo romano.
Instrumento para minimizar o sentimento de desamparo social.
Expressão do valor das festividades da população pobre.
Ferramenta para submeter os cativos ao trabalho forçado.
Estratégia de subversão do poder da monarquia portuguesa.
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2 - Na segunda metade do século XIX, a capoeira era uma marca da tradição rebelde da população trabalhadora urbana na maior cidade do Império do Brasil, que reunia escravos e livres, brasileiros e imigrantes, jovens e adultos, negros e brancos. O que mais os unia era pertencer aos porões da sociedade, e na última escala do piso social estavam os escravos africanos. De acordo com o texto, um fator que contribuiu para a construção da tradição mencionada foi a:

Mercantilização da cultura popular.
Elitização de ritos católicos.
Diversificação dos grupos participantes.
Desorganização da vida rural.
Redução da desigualdade racial.
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3 - Texto 1 Victor Frankl descrevia o fanático por dois traços essenciais: a absorção da própria individualidade na ideologia coletiva e o desprezo pela individualidade alheia. “Individualidade” é a combinação singular de fatores que faz de cada ser humano um exemplar único e insubstituível. O que o fanático nega aos demais seres humanos é o direito de definir-se nos seus próprios termos. Só valem os termos dele. Para ele, em suma, você não existe como indivíduo real e independente. Só existe como tipo: “amigo” ou “inimigo”. Uma vez definido como “inimigo”, você se torna, para todos os fins, idêntico e indiscernível de todos os demais “inimigos”, por mais estranhos e repelentes que você próprio os julgue. (Olavo de Carvalho. O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, 2013. Adaptado.) Texto 2 É necessário questionar a função de amparo identitário de todas as formas de organização de massas – partidos, igrejas, sindicatos – independente de seu objetivo político manifesto, de esquerda ou de direita. Não é descabido supor que qualquer organização de massas tenha o potencial de favorecer em seus membros a adesão à identidade de vítimas, sendo um sério obstáculo à luta pela autonomia e pela liberdade de seus membros. (Maria Rita Kehl. Ressentimento, 2015. Adaptado.) Os dois textos:

Sustentam que a união dos oprimidos em organizações de massa é mais importante que a individualidade.
Defendem a importância de diferenças claras entre amigos e inimigos no campo da política.
Concordam que o pertencimento ideológico de direita é critério exclusivo para definir o fanatismo político.
Utilizam os conceitos de fanatismo e de identidade coletiva para questionar o irracionalismo.
Apresentam argumentos favoráveis a ideias e comportamentos totalitários no campo da política.
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4 - “O grupo do ‘eu’ faz, então, de sua visão a única possível, ou mais discretamente se for o caso, a melhor, a natural, a superior, a certa. O grupo do ‘outro’ fica, nessa lógica, como sendo engraçado, absurdo, anormal ou inteligível”. A citação explicita o fenômeno social denominado etnocentrismo. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que explica o conceito.

O etnocentrismo demonstra a luta de classe nas sociedades capitalistas a partir da teoria marxista.
O etnocentrismo é uma visão de mundo (que pode compreender ideias e ideologias) em que nosso próprio grupo é tomado como centro de referência e todos os outros são pensados e avaliados através de nossos valores, nossos modelos e nossas definições do que é a existência.
O etnocentrismo demonstra como convivemos em harmonia com grupos e indivíduos que pertencem a uma cultura diversa ou são reconhecidos como “diferentes” por não seguirem os padrões de comportamento socialmente aceitos na sociedade em que vivemos.
O etnocentrismo é uma teoria que explica por que não devemos interferir nas outras culturas.
O etnocentrismo é uma visão de mundo (que pode compreender ideias e ideologias) em que buscamos não julgar e não avaliar as diferenças e sim compreender as especificidades culturais de cada grupo ou cultura.
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5 - Muitos países se caracterizam por terem populações multiétnicas. Com frequência, evoluíram desse modo ao longo de séculos. Outras sociedades se tornaram multiétnicas mais rapidamente, como resultado de políticas incentivando a migração, ou por conta de legados coloniais e imperiais. Do ponto de vista do funcionamento das democracias contemporâneas, o modelo de sociedade descrito demanda, simultaneamente:

Universalização de direitos e respeito à diversidade.
Defesa do patriotismo e rejeição ao hibridismo.
Segregação do território e estímulo ao autogoverno.
Políticas de compensação e homogeneização do idioma.
Padronização da cultura e repressão aos particularismos.
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