Simulado Enem - História do Brasil, Idade Moderna. .
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Questão 54 – Enem 2001 Os textos referem-se à integração do índio à chamada civilização brasileira. I “Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e até fisicamente. A justificativa é a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil não pode suportar esse ônus [...]. É preciso congelar essas ideias colonizadoras, porque elas são irreais e hipócritas e também genocidas. Nós, índios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes”. (Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal Articulador dos Direitos Indígenas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994.) II. “O Brasil não terá índios no final do século XXI. E por que isso? Pela razão muito simples que consiste no fato de o índio brasileiro não ser distinto das demais comunidades primitivas que existiram no mundo. A história não é outra coisa senão um processo civilizatório, que conduz o homem, por conta própria ou por difusão da cultura, a passar do paleolítico ao neolítico e do neolítico a um estágio civilizatório”. (Hélio Jaguaribe, cientista político, Folha de S. Paulo, 2 de setembro de 1994.) Pode-se afirmar, segundo os textos, que:
tanto Terena quanto Jaguaribe
propõem ideias inadequadas,
pois o primeiro deseja
a aculturação feita pela
“civilização branca”, e
o segundo, o confinamento
de tribos.
Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos índios e Jaguaribe acredita na inevitabilidade do processo
de aculturação dos índios e de sua incorporação à sociedade brasileira.
Terena quer transformar o
Brasil numa terra só de índios, pois pretende mudar até mesmo a língua do país, enquanto a ideia de Jaguaribe é anticonstitucional, pois fere o direito à identidade cultural dos índios.
Terena propõe que a
integração indígena deve ser
lenta, gradativa e progressiva,
e Jaguaribe propõe que essa
integração resulte de decisão autônoma das comunidades indígenas.
Terena compreende que
a melhor solução é que os
brancos aprendam a língua
tupi para entender melhor
o que dizem os índios.
Jaguaribe é de opinião que,
até o final do século XXI,
seja feita uma limpeza
étnica no Brasil.
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A pintura rupestre, apresentada anteriormente, que é um patrimônio cultural brasileiro, expressa:
aspectos da vida cotidiana de grupos que viveram durante a chamada pré-história do Brasil.
o conflito entre os povos indígenas e os europeus durante processo de colonização do Brasil.
os rituais que envolvem
sacrifícios de grandes
dinossauros atualmente
extintos.
a constante guerra entre diferentes grupos paleoíndios da América durante o período colonial.
a organização social e
política de um povo indígena
e a hierarquia entre seus
membros.
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Questão 59 – Enem 2009 Para Caio Prado Jr., a formação brasileira se completaria no momento em que fosse superada a nossa herança de inorganicidade social ― o oposto da interligação com objetivos internos ― trazida da colônia. Este momento alto estaria, ou esteve, no futuro. Se passarmos a Sérgio Buarque de Holanda, encontraremos algo análogo. O país será moderno e estará formado quando superar a sua herança portuguesa, rural e autoritária, quando então teríamos um país democrático. Também aqui o ponto de chegada está mais adiante, na dependência das decisões do presente. Celso Furtado, por seu turno, dirá que a nação não se completa enquanto as alavancas do comando, principalmente do econômico, não passarem para dentro do país. Como para os outros dois, a conclusão do processo encontra-se no futuro, que agora parece remoto. Acerca das expectativas quanto à formação do Brasil, a sentença que sintetiza os pontos de vista apresentados no texto é:
Brasil, glória no passado,
grandeza no presente.
Brasil, terra bela, pátria grande.
Brasil, a eterna esperança.
Brasil, gigante pela própria
natureza.
Brasil, um país que vai pra
frente.
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Questão 63 – Enem 2009 No final do século XVI, na Bahia, Guiomar de Oliveira denunciou Antônia Nóbrega à Inquisição. Segundo o depoimento, esta lhe dava “uns pós não sabe de quê, e outros pós de osso de finado, os quais pós ela confessante deu a beber em vinho ao dito seu marido para ser seu amigo e serem bem-casados, e que todas estas coisas fez tendo-lhe dito a dita Antônia e ensinado que eram coisas diabólicas e que os diabos lha ensinaram”. ARAÚJO, E. O teatro dos vícios. Transgressão e transigência na sociedade urbana colonial. Brasília: UnB/José Olympio, 1997 Do ponto de vista da Inquisição,
os cristãos deviam preservar
a instituição do casamento
recorrendo exclusivamente
aos ensinamentos da Igreja.
o problema dos métodos
citados no trecho residia
na dissimulação, que acabava
por enganar o enfeitiçado.
as feiticeiras representavam
séria ameaça à sociedade,
pois eram perceptíveis suas
tendências feministas.
o diabo era um concorrente
poderoso da autoridade da
Igreja e somente a justiça do
fogo poderia eliminá-lo.
os ingredientes em
decomposição das poções
mágicas eram condenados
porque afetavam a saúde
da população.
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Questão 01 – Enem 2007 Não só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. Há muito mais, contido nas tradições, no folclore, nos saberes, nas línguas, nas festas e em diversos outros aspectos e manifestações transmitidos oral ou gestualmente, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo. A essa porção intangível da herança cultural dos povos dá-se o nome de patrimônio cultural imaterial. Internet: <www.unesco.org.br>. Qual das figuras a seguir retrata patrimônio imaterial da cultura de um povo?
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(Questão 84 – Enem 2009) As terras brasileiras foram divididas por meio de tratados entre Portugal e Espanha. De acordo com esses tratados, identificados no mapa, conclui-se que
o Tratado de Madri criou a divisão
administrativa da América Portuguesa em Vice-Reinos Oriental e Ocidental.
Portugal, pelo Tratado de San Ildefonso, perdia territórios na América em relação ao de Tordesilhas.
o Tratado de Madri reconheceu a expansão portuguesa além da linha de Tordesilhas
Portugal, pelo Tratado de Tordesilhas, detinha o controle da foz do rio Amazonas.
o Tratado de Tordesilhas utilizava os rios como limite físico da América portuguesa.
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(Questão 18 ENEM 2010) Os vestígios dos povos Tupi-guarani encontram-se desde as Missões e o rio da Prata, ao sul, até o Nordeste, com algumas ocorrências ainda mal conhecidas no sul da Amazônia. A leste, ocupavam toda a faixa litorânea, desde o Rio Grande do Sul até o Maranhão. A oeste, aparecem (no rio da Prata) no Paraguai e nas terras baixas da Bolívia. Evitam as terras inundáveis do Pantanal e marcam sua presença discretamente nos cerrados do Brasil central. De fato, ocuparam, de preferência, as regiões de floresta tropical e subtropical. PROUS. A. O Brasil antes dos brasileiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Editor, 2005. Os povos indígenas citados possuíam tradições culturais específicas que os distinguiam de outras sociedades indígenas e dos colonizadores europeus. Entre as tradições tupi-guarani, destacava-se
A conquista de terras mediante operações militares, o que permitiu seu domínio sobre vasto território.
A organização em aldeias
politicamente independentes, dirigidas
por um chefe, eleito pelos indivíduos mais velhos da tribo
O desprezo pelos rituais
antropofágicos praticados em outras sociedades indígenas.
O caráter pastoril de sua economia, que prescindia da
agricultura para investir na criação de animais.
A ritualização da guerra entre as tribos e o caráter semissedentário de sua organização social.
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(Questão 50 – Enem 2009) No início do século XVIII, a Coroa portuguesa introduziu uma série de medidas administrativas para deter a anarquia, que caracterizava a zona de mineração, e instaurar certa estabilidade. O instrumento fundamental dessa política era a vila. RUSSELL- WOOD, A. J. R.. O Brasil colonial; o ciclo do ouro (1690-1750) In: História da América. São Paulo: Edusp, 1999, v. II, p. 484 (com adaptações). A zona de mineração a que o autor se refere localizava-se
Na região das Missões jesuíticas, no Rio Grande do Sul.
Em Pernambuco, onde havia o ouro amarelo e o branco (o açúcar).
No chamado Alto Mato Grosso, na atual Bolívia.
Nos Andes, no antigo Império Inca.
Em Minas Gerais, região centro-sul da Colônia.
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(Questão 16, ENEM 2013 – sistema prisional) É preciso ressaltar que, de todas as capitanias brasileiras, Minas era a mais urbanizada. Não havia ali hegemonia de um ou dois grandes centros. A região era repleta de vilas e arraiais, grandes e pequenos, em cujas ruas muita gente circulava. PAIVA, E. F. O ouro e as transformações na sociedade colonial. São Paulo: Atual, 1998. As regiões da América portuguesa tiveram distintas lógicas de ocupação. Uma explicação para a especificidade da região descrita no texto está identificada na
Fiscalização estatal diante das particularidade e econômicas.
Apropriação cultural diante das influências externas.
Autonomia administrativa diante das instituições metropolitanas.
Produção manufatureira diante do exclusivo
comercial.
Insubordinação religiosa diante da hierarquia eclesiástica.
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Questão 19 — Os tropeiros foram figuras decisivas na formação de vilarejos e cidades do Brasil colonial. A palavra tropeiro vem de "tropa" que, no passado, se referia ao conjunto de homens que transportava gado e mercadoria. Por volta do século XVIII, muita coisa era levada de um lugar a outro no lombo de mulas. O tropeirismo acabou associado à atividade mineradora, cujo auge foi a exploração de ouro em Minas Gerais e, mais tarde, em Goiás. A extração de pedras preciosas também atraiu grandes contingentes populacionais para as novas áreas e, por isso, era cada vez mais necessário dispor de alimentos e produtos básicos. A alimentação dos tropeiros era constituída por toucinho, feijão preto, farinha, pimenta-do-reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico espremido). Disponível em: <http://www.tribunadoplanalto.com.br>. Acesso em 27 nov 2008. A criação do feijão tropeiro na culinária brasileira está relacionada à:
Atividade agropecuária exercida pelos tropeiros que necessitavam dispor de alimentos.
Atividade mercantil exercida pelos homens que transportavam gado e mercadoria
Atividade culinária exercida pelos moradores cozinheiros que viviam nas regiões das minas.
Atividade comercial exercida
pelos homens que trabalhavam nas minas.
Atividade mineradora exercida pelos tropeiros no auge da exploração do ouro.
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Questão 24 — Eu, o Príncipe Regente, faço saber aos que o presente Alvará virem: que desejando promover e adiantar a riqueza nacional, e sendo um dos mananciais dela as manufaturas e a indústria, sou servido abolir e revogar toda e qualquer proibição que haja a este respeito no Estado do Brasil. Alvará de liberdade para as indústrias (1o de abril de 1808). In. BONAVIDES, P.; AMARAL, R. Textos políticos da História do Brasil. Vol.1. Brasília: Senado Federal, 2002 (adaptado) O projeto industrializante de D. João, conforme expresso no alvará, não se concretizou. Que características desse período explicam esse fato?
A dependência portuguesa da Inglaterra e o predomínio industrial inglês sobre suas redes de comércio.
A ocupação de Portugal pelas tropas francesas e o fechamento das manufaturas portuguesas.
A desconfiança da burguesia industrial colonial diante da chegada da família real portuguesa.
O confronto entre a França e a Inglaterra e a posição dúbia assumida por Portugal no comércio internacional.
O atraso industrial da colônia provocado pela perda de mercados para as indústrias portuguesas.