Simulado ENEM 2019 - Sociologia

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(UEG GO/2010) “Após a onda milenária da era rural, após a onda bem mais breve do maquinismo industrial, mil novos sintomas anunciam o advento de uma terceira onda, de uma era pós-industrial capaz de exaltar a dimensão criativa das atividades humanas, privilegiando mais a cultura do que a estrutura. […] A informação e o conhecimento oferecem muito mais oportunidade a quem os detém”. TOFFLER, Alvin. A terceira onda. Rio de Janeiro, Record, 1998. In: OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. 24. ed. São Paulo: Ática, 2002. p. 105. (Adaptado). A análise do texto acima permite inferir a seguinte ideia:

nos países subdesenvolvidos marcados por uma economia agroexportadora, o desemprego estrutural vem superando o desemprego conjuntural, uma vez que a tecnologia absorve a mão-de-obra excedente.
o desenvolvimento de novas tecnologias, aliado ao conhecimento e à informação, ampliou as condições de emprego, sobretudo nos países do Sul, onde atuam as empresas transnacionais.
na última década, a redução do analfabetismo e o crescimento médio da escolaridade no Brasil foram fatores determinantes para a redução do desemprego estrutural.
por força das inovações tecnológicas, da crescente concorrência e de novos métodos de produção, o mercado de trabalho tornou-se mais exigente, reduzindo assim as condições de empregabilidade.
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(ENEM/2012) A cultura ocidental acentuadamente antropocêntrica foi marcada por processos convergentes de desenvolvimento técnico-científico e acumulação de riquezas, propiciados pela expansão colonial, que resultaram na revolução industrial, no fortalecimento da ideia de progresso e no processo de ocidentalização do mundo. FERREIRA, L. C. Dilemas do século XX: ideias para uma sociologia da questão ecológica. In: SILVA, J. P. (Org.) Por uma Sociologia do século XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adaptado). Esse processo de acumulação de riquezas no Ocidente, por longos séculos, se fez à custa da degradação do meio natural. Do ponto de vista da cultura e do imaginário ocidental moderno, isso se deveu à

crença nos poderes da ciência e do desenvolvimento tecnológico, que contribuiu para tratar a natureza como objeto de quantificação, manipulação e dominação.
ideologia revolucionária burguesa, que pregava a repartição igualitária do direito de acesso aos recursos naturais e agrícolas.
perspectiva desenvolvimentista, que atrelava o progresso ao meio ambiente e difundia amplamente um entendimento da relação harmoniosa entre sociedade e natureza.
ideia de Renascimento, que representava os benefícios técnicos de transformação da natureza como salutares para a preservação de ecossistemas.
concepção sacralizada de que a natureza, enquanto obra da criação de Deus, devia servir à contemplação estética e religiosa.
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A sociologia surge como ciência no século XIX. Ela nasce numa época marcada pela ideia de criar ciências positivas da sociedade, período em que são criadas as ciências humanas. Alguns sociólogos discutem a relação entre a sociologia e filosofia. Durkheim, por exemplo, apresenta Montesquieu e Rousseau como precursores da sociologia. Nesse sentido, a sociologia

busca juntar filosofia e sociologia para criar uma nova ciência, a física social, que seria o positivismo inspirado em Augusto Comte e Durkheim.
abarca a filosofia e as ciências naturais, criando uma síntese que supera ambas, ao mostrar que a fonte do conhecimento é a sociedade.
surge no interior de um movimento intelectual que nasce com o racionalismo e o iluminismo, visando negar a filosofia e ocupar o seu lugar.
objetiva ser uma ciência particular e, por isso, necessita distinguir-se de outras ciências e da filosofia, criando objeto e método próprios.
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(UEG GO/2015) A reflexão sobre o poder político acompanhou a história da filosofia desde a antiguidade e o pensamento sociológico desde seu surgimento na sociedade moderna. Nos últimos anos vêm ocorrendo diversas manifestações, protestos e revoltas em todo mundo. A esse respeito, com base no pensamento filosófico e sociológico, verifica-se que

esses processos revelam a incompetência do Estado em ser o “cérebro da sociedade”, o que confirma as teses de Durkheim.
essas ações coletivas podem ser interpretadas como processos derivados da expansão de uma ética protestante, confirmando as análises de Weber.
os movimentos contestadores atuais expressam um processo de vontade de potência que é corroborado pela filosofia kantiana.
as lutas sociais contemporâneas revelam as contradições da sociedade capitalista, o que estaria de acordo com a teoria de Marx.
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(UEG GO/2010) No que diz respeito aos pensadores clássicos da Sociologia, é CORRETO afirmar:

Durkheim não conseguia dissociar o estudo da sociedade de sua transformação; criticava a nascente sociedade capitalista, acusando-a de basear-se na exploração do operariado, de cercear a liberdade e impedir a realização da essência humana. Propunha sua destruição e a construção do socialismo.
Marx argumentava que a sociedade capitalista é ruim porque é extremamente racionalizada. Para ele, uma das características marcantes das sociedades modernas é sua tendência a fazer com que as atividades humanas sejam fruto de um planejamento prévio. Estabelecem-se os fins que se quer atingir e determinam-se quais os meios mais eficazes para atingi-los.
Karl Marx diz que as ideias da classe dominante são as ideias de cada época, ou seja, a classe que exercer o poder material dominante na sociedade é, ao mesmo tempo, seu poder espiritual dominante.
coube a Weber o mérito de ter realizado a primeira pesquisa tipicamente sociológica. Ele via a sociedade como sendo externa e exercendo um grande poder sobre os indivíduos. A ordem social se mantém porque as pessoas respeitam e aceitam as normas impostas.
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