URBANIZAÇÃO BRASILEIRA D SÉCULO XVI A XVII
As raízes da urbanização brasileira são decorrentes da história, os primeiros centros urbanos surgiram no século XVI, ao longo do litoral em razão da produção do açúcar, nos séculos XVII e XVIII, a descoberta de ouro fez surgir vários núcleos urbanos e no século XIX a produção de café foi importante no processo de urbanização, em 1872 a população urbana era restrita a 6% do total de habitantes.
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O processo de urbanização, no Brasil, teve início no século XVI com a fundação da Vila de São Vicente, no atual Estado de São Paulo. Os primeiros assentamentos urbanos criados pelos portugueses, no Brasil, caracterizavam-se por:
D-Ter uma administração sempre delegada às ordens religiosas.
C-Aproveitar a estrutura urbana indígena já existente.
B- desenho urbano de caráter híbrido, planejado e orgânico, prevalecendo um ou outro dependendo do caso.
A -Assentamentos urbanos altamente organizados e com desenho urbano regular.
E-Um sistema urbano absolutamente ordenado, criando um quadro geral de administração dos territórios urbano e rural.
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A arquitetura colonial brasileira teve influência direta da cultura portuguesa, dos colonizadores. Mas ela foi também o resultado de adaptações, seja pelo contato do colonizador com outras culturas (indígena e africana), como pelas condições dos recursos técnicos e materiais locais. No entanto, a própria cultura portuguesa se configurou pela influência de outras culturas, como a romana, a germânica e a islâmica. Sobre essa amálgama cultural e seus reflexos na arquitetura brasileira podemos dizer:
E-A localização da cozinha no centro da casa colonial brasileira foi influência da cultura indígena.
A-O muxarabi, influência da cultura árabe em Portugal, foi trazido para o Brasil nos primeiros séculos de colonização, sendo largamente utilizado, adequando-se bem às condições climáticas locais.
B-As estruturas fortificadas, como castelos e fortes, foram herdadas dos islâmicos, que tinham elaborados sistemas defensivos.
D-As estruturas em enxaimel foram uma herança romana, adaptada em Portugal e depois trazidas para o Nordeste do Brasil.
C- planta com os cômodos sequenciados - sala, dormitórios e cozinha -, dispostos perpendicularmente à via, e adotada na arquitetura brasileira, foi influência da cultura germânica.
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As ordens eram organizações do clero regular da Igreja Católica, compostas por monges ou frades cujos votos seguiam o carisma do seu fundador. Seus edifícios foram de suma importância para a formação dos núcleos urbanos do Brasil colonial. Na arquitetura de suas igrejas, conventos e mosteiros podemos identificar mais diretamente a influência da arquitetura erudita portuguesa, dos estilos arquitetônicos. Sobre a arquitetura das ordens religiosas no Brasil podemos afirmar:
B-Não foi comum o uso de pátios internos pelas ordens, pois as construções eram sempre coladas umas às outras.
D-O adro com o cruzeiro e a fachada com pórtico eram recursos que visavam promover uma passagem gradual exterior-interior típico do etilo jesuítico.
A-A inclusão do púlpito na arquitetura jesuítica foi uma estratégia de aproximação da igreja com a população do local e sua inserção promoveu o desaparecimento das naves laterais.
E-As influências maneiristas nas fachadas podem ser identificadas pela simplicidade das formas, pelo emprego de frontão triangular e pela sua tridimensionalidade.
C-A tipologia constituída pelas fachadas alinhadas em um mesmo plano da igreja, torre sineira e colégio, marcou a arquitetura da Ordem dos carmelitas.
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No período colonial brasileiro:
A-Nas casas urbanas, após a sala da frente, sucediam-se as alcovas, verdadeiras celas destinadas ao simples repouso diurno, sono, convívio entre moças ou prática de sexo.
B-As casas urbanas apresentavam o banheiro como compartimento em seu interior.
C-sas térreas e assobradadas eram construídas recuadas do alinhamento da rua.
D-Os lotes apresentavam sempre grande testada e grande profundidade.
E-As casas dos arraiais, vilas e cidades não apresentavam padronização.
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O francês Louis Léger Vauthier, que esteve em Pernambuco em meados do século XIX, escreveu em carta a um amigo a célebre frase sobre as construções que aqui encontrou: “quem viu uma casa brasileira, viu quase todas”. Não obstante a excessiva generalização, fato é que nos primeiros séculos de colonização as moradas urbanas brasileiras tiveram tipologias muito semelhantes. Sobre elas, é INCORRETO dizer:
A-Tinham recuo em relação a uma das laterais do lote para possibilitar abertura de janelas, garantindo ventilação e iluminação nos ambientes íntimos.
B-Suas fachadas eram em geral moduladas, sendo que a cada módulo de 1,10m correspondia uma abertura.
C-Suas fachadas podiam ser classificadas de acordo com a quantidade de aberturas em: “porta-e-janela”, “casa de meia morada”, “casa de três quartos de morada”, “casa de morada inteira”.
D-Podiam ser classificadas em térreas (de um piso) e assobradadas (de dois pisos).
E-Eram desprovidas de sistemas de abastecimento de água e de esgoto resolvidos arquitetonicamente.
