URBANIZAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Questões sobre a urbanização nas cidades latino-americanas e as consequências desse processo em um contexto social, econômico e cultural.
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“O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST – é um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como foco as questões do trabalhador do campo, principalmente no tocante à luta pela reforma agrária brasileira”. No que diz respeito ao conceito de “movimentos sociais”, é correto afirmar que são:
organizações governamentais com o objetivo de mobilizar setores da população para fazerem valer os direitos sociais e civis, tendo como referências o acesso a serviços que reconheçam a plena cidadania.
organizações de interesse público mantidas por meio de fundos públicos com o objetivo de cooperar na organização das instituições privadas da sociedade, em parceria com os governos.
expressões individuais dos sujeitos em seus cotidianos na busca de realização de seus desejos e sonhos a serem alcançados no mercado de trabalho e no reconhecimento de seus méritos pelo Estado.
ações coletivas de segmentos socialmente organizados que têm como objetivo alcançar
mudanças sociais por meio do embate político, dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específico.
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O sistema agrícola conhecido como plantation, que foi implantado durante a colonização do Brasil, tinha como características:
a produção de um único gênero agrícola, em latifúndios, por meio do trabalho
livre de imigrantes europeus fugidos das guerras.
a produção de um único tipo de cultura agrícola para exportação, em grandes
propriedades rurais, por meio da mão-de-obra escrava.
a utilização do trabalho escravo em minifúndios para a produção de gêneros de
subsistência e produtos manufaturados para o comércio.
o trabalho escravo realizado em pequenas e médias propriedades onde se plantavam diversos produtos para o consumo interno.
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Qual é a crítica que a charge faz? Assinale a alternativa CORRETA
A charge relaciona o clima à urbanização.
A charge relaciona a manifestação à urbanização.
A charge relaciona o uso do espaço à urbanização.
A charge relaciona a violência à urbanização.
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A respeito dos problemas sociais urbanos no Brasil, considere as afirmativas. I. Dentre os problemas sociais urbanos encontrados em grandes cidades, podem-se apontar déficit habitacional, segregação socioespacial e deficiências relacionadas à mobilidade. II. A infraestrutura das áreas centrais e dos bairros nobres eleva o “preço do solo”, o que contribui para “expulsão” da população de baixa renda para a periferia das grandes cidades. III. As áreas centrais das grandes cidades costumam ser pouco aproveitadas devido ao processo de horizontalização, restando somente espaços longínquos para a população de baixa renda. IV. A especulação imobiliária contribui pouco para a segregação socioespacial nas grandes cidades, visto que o “preço do solo” é baixo nos espaços ocupados pela população de baixa renda. V. O déficit habitacional refere-se exclusivamente à ausência de moradia nos centros das grandes cidades, evidenciado pelas poucas residências nas porções centrais. Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.
Apenas II, IV e V.
Apenas I, III e IV.
Apenas I e II.
Apenas III e V.
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A urbanização brasileira desenvolveu-se de maneira acelerada e provocou grande concentração da população, sobretudo nas áreas metropolitanas. Tal crescimento não foi acompanhado por investimentos sociais, causando graves problemas socioespaciais, principalmente o da habitação, ilustrado pela charge. De acordo com as condições de moradia nas cidades brasileiras, assinale a opção correta.
As pessoas de baixo poder aquisitivo têm como alternativa de moradia ocupar os
terrenos periféricos nas metrópoles, assim o direito à cidade depende da democratização do uso e da ocupação do solo.
A configuração das grandes cidades brasileiras deixou de ser excludente,
principalmente pelo aumento dos investimentos do Estado em moradia de baixa renda, exemplificados nos condomínios populares construídos em áreas mais valorizadas.
A locomoção diária em direção ao local de trabalho associada ao problema de moradia levou os governos estaduais a desenvolverem uma política eficiente de transportes coletivos integrados de trens, metrôs e ônibus, das zonas centrais às periferias.
A ausência de movimentos sociais voltados à luta pela moradia nos espaços públicos das regiões metropolitanas brasileiras contribui para o aprofundamento das contradições entre o capital e o trabalho pelo direito à cidade.
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Os problemas ambientais urbanos estão atrelados ao impacto causado pelas atividades produtivas no meio ambiente. Considerando o exposto, assinale a alternativa INCORRETA.
A charge aponta para uma análise sobre os problemas sociais enfrentados pela população pobre nas questões sociais, mas ignora a questão ambiental.
A charge leva à reflexão sobre a especulação imobiliária que acaba por impulsionar a população mais pobre para áreas de vulnerabilidade ambiental.
As casas de palafitas se encontram, de acordo com a imagem, em morro íngreme e solo sem vegetação, situação propícia para deslizamentos.
A imagem aponta para a inércia do Estado quanto às políticas públicas habitacionais e ambientais.
No Brasil, grande parte das favelas de palafitas não possuem condições sanitárias para a habitabilidade, tornando-se um problema ambiental e local de propagação de doenças.
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A charge apresenta um contraste marcante entre uma favela e uma área urbana mais desenvolvida, com o personagem central expressando a falta de acesso a serviços básicos como educação, saúde e trabalho formal, apesar de possuir bens de consumo. A imagem apresentada reflete uma realidade comum em diversas cidades latino-americanas, ao mesmo tempo que critica o papel do Estado na construção das mesmas. Qual a principal falha do poder público que acentua a desigualdade social e quais são seus impactos na vida da população?
A concentração de recursos em determinadas regiões do país, gerando desigualdades regionais.
A corrupção e a má gestão dos recursos públicos.
Todas as alternativas estão corretas
A priorização de grandes projetos urbanísticos em detrimento das necessidades básicas da população.
A falta de investimento em políticas de habitação e infraestrutura nas periferias.