𝗘𝗺 𝗼𝘂𝘁𝗿𝗼 𝗺𝘂𝗻𝗱𝗼 ❴Part.1❵
"(...) Tinha algo no fundo do caixote que era indiferente, um grosso livro que supostamente era de um romance. Mesmo que gostasse de livros, por que esse em questão estaria ali?" … ▷Este é mais um Romance de Época Fictício bem clichê; ▷Aqui a protagonista está no pronome feminino. Mas não lhe impede de se divertir, não é? :) ▷Ao todo serão três partes. A primeira seria como se encontra diante de tudo isso, a segunda será dívida em duas para desenvolver o relacionamento e a última irá determinar o seu final. ▷Saindo de 2023 para os anos de 1800 (Tendo a inclusão🤭) Espero que gostem e seja felizes!
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Seu dia havia começado muito bem, estava de folga do trabalho. Não se sentia estranha e muito menos indisposta, e logo pela manhã, estava acontecendo um bazar ao lado do prédio aonde morava. Você queria ir lá, mas estava hesitante por conta de seus compromissos.
Mas ia ser rapidinho, não deve se preocupar! Vai que não tenha nada que chame a atenção naquele bazar.
Primeiro, fará seus afazeres! Mesmo que o bazar feche, teria outra oportunidade ou melhor, acharia outras coisas durante a sua saída.
Iria fazer algo rápido em relação aos seus compromissos. Não deixaria de fazer algo que possa melhorar seu dia, porém, não deixaria de lado sua responsabilidade.
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O dia passou, trazendo uma noite aconchegante, o bazar foi realmente divertido, com suas quinquilharia interessantes e desnecessárias. Você trouxe uma caixa com diversos objetos. Entretanto, tinha algo no fundo do caixote que era indiferente, um grosso livro que supostamente era de um romance. Mesmo que gostasse de livros, por que esse em questão estaria ali?
- Talvez eu tenha pegado? Ou é um brinde? Bom, já tá aqui...- A leitura começa entre algumas páginas da obra mistériosa.
- O que isso está fazendo aqui? Alguém colocou por engano?... Credo, vou devolvê-lo.- Deixou o livro novamente na caixa.
- Hm, esquisito. Devem ter colocado por engano... Fazer o que né. — Folheou algumas páginas e leu, rapidamente, algumas letras, mas logo deixou o livro de lado.
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... A sessão de filmes da madrugada fizeram com que tirasse um cochilo no pequeno sofá da sua sala. E então, um barulho esquisito incomoda seus ouvidos. Pensando que era a TV, você acorda desesperada para pegar o contro na mesinha de centro, mas se depara com o livro aberto. Suas paginas brilhantes, emitiam um som de uma ventania catastrófica...
- Caraca, as pagina brilha e faz som!? - Impressionada, se aproximou do objeto, que a puxou com a hajada de vento forte. Nem deu tempo de escutar os seus gritos de desepero.
- Mas o que...!? - Você se arrastou pelo sofá, incredula e assustada pelo que estava acontecendo. Prestes a se salvar, o vento do livro lhe puxava ainda mais forte para a direção do objeto. - NÃO! NÃAAOO!... - E então, restou o silencio em seu apartamento.
Você ficou paralisada e encantada com aquilo, mas então começou a ficar com medo por conta do vento que a puxava para a mesinha.- ARGH!! Não! Alguém?!... - Puxada para dentro do livro, não se escutava mais nada.
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Com a visão um tanto turva e o corpo pesado, olhou ao redor enquanto se erguia cuidadosamente do chão. O local ondes estava, era uma bosque, desconfortavelmente bonito, o que lhe fazia pensar até demais. "aonde estou?" Essas eram as unicas palavras que se repitiam em sua mente, até uma voz que lhe chamava tirar a tal atenção.
Ir em direção da voz que chamava pelo seu nome
Ficou por ali por um tempo e andou devagar em direçaõ ao som, estava hesitante mas também precisava de ajuda.
Questinou quem estaria lhe chamando, e com a paranoia, correu para o fundo da floresta, assustada e aflita pelo que acontecia.
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- Oh, vejo que está confusa pelo que aconteceu, senhorita.- Uma voz reconfortante falou entre suas orelhas. Você virou assustada com o ato repentino e se deparou com uma pequena luz brilhante. - O que é você? - Não importa, bobinha. Eu realizei o seu desejo enquanto você dormia! Devia estar feliz! - Disse a bola flutuante com um tom de animação. - Você vivia pedindo para viver um romance, então eu estou lhe dando um. Um romance de época aventuresca! Sem celular pra se distrair e tirei sua vida chata e monotona de pobre trabalhadeira. gostou?
- Não! Aquela era minha vida chata e monotona de pobre trabalhadeira! ME TIRE DAQUI!!
- Isso é um sonho ou é as pegadinhas bem feita do Silvio Santos? SILVIO SANTOS!
- Olha, eu queria um romance mas, não assim! eu acho bonito essas coisas de Época, porém Deus é mais!
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- Vocês, humanos, nunca ficam satisfeitos com nada! - A Bolinha brilhante bufa enquanto se aproximava. - Então se pensa que vou te levar pra casa, desiste, por que não vou te levar tão cedo. Pode deitar, rolar e chorar avontade - Como assim? - Franziu o cenho. - Eu lhe disse que como realizei seu desejo, você tera que viver um romance. - Argh! Mas não tem outro jeito? Caso eu não aguente esse lugar? - Tem mas eu não vou contar - Riu enquanto se afastava - Se divirta e dê um FeedBack! - A Bolinha sumiu no instante que deu uma piscada natural. Você se sentia sozinha, nervosa e aflita, não sabia nem o basico desse mundo. Então uma dama - muito mais velha que você- com roupas tipicas de empregada, arfava se aproximando de ti com um semblante de preocupação. - MiLady! Por que está sozinha no bosque!? Não deveria fazer isso! - Deu lhe uma bronca enquanto limpava o seu vestido deslumbrante. É mesmo, só agora notou que suas vestimentas mudaram?
- Oh, mil desculpas mas, mas eu precisava de ar! - Agiu como uma bela dama, estava entrando muito bem na personagem. A empregada suspirou em alivio, além de indicar o caminho para 'casa'.
- Hm... eu... - Não conseguia reunir palavras para dizer a mais velha. A empregada respiropu fundo, 'entendia' o que você estava sentindo e lhe chamou cuidadosamente para volta a vossa residencia.
Você ficou em silencio enquanto recebia a bronca da serviçal. A mais velha então, suspirou pesadamente aliviada por saber que você 'estava bem' e lhe acompanhou para casa.
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Felizmente, reconheceu um imovél belissimo que seria sua famigerada residencia. Digna de alguém de alta classe social, a empregada abriu a porta para que você admirasse seu lar, mas foi interrompida por sua familia que choramingada e falava desesperadamente com você quando ouviram a porta se abrir. Todas aquelas pessoas em volta eram seus familiares, mesmo não os conhecendo, sentiu um reconforto em seu peito além de lagrimas se formarem em seus olhos.
Aquilo não era real. Você se recompôs, sabia que não se podia deixar levar, então respirou fundo e os comprimentaram formalmente, até ir em direção ao comôdo onde poderia ficar só por um momento.
Aceitou o amor de bom grado. Falou com todos os familiares, seus pais e seus irmãos se reuniram a sua volta na sala principal, e mesmo lhe dando alhuns leves puxões de orelha, a falamansa divertida n ão ficou de fora, ideal para espairecer.