RPG - BISPOS - PARTE 3

RPG - BISPOS - PARTE 3

(Baltazar) Flashback: Com a guerra e fome as coisas iam de mal a pior no reino Branco, o Bispo Branco faz tudo para manter seu plano e a princesa Helianthus luta para salvar seu povo.

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Maria Modesto
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(Baltazar) O inverno continua de forma intensa no Reino Branco, meu irmão nunca mais me enviou cartas, eu avancei bastante com o nosso plano e mesmo ele o ser mais manipulador que existe não conseguiu êxito ainda. Claro que acho que tudo é resultado de muito estudo e esforça da minha parte, mas Brunswichk gosta de dizer que eu fiquei cuidando dos governantes com neurônios a menos e menos dois de Q.I.

BALTAZAR - SIGNIFICA AQUELE QUE SUPERVISIONA
BALTAZAR - SIGNIFICA AQUELE QUE SUPERVISIONA
ELE A MUITO TEMPO...
ELE A MUITO TEMPO...
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COMO ESTÁ VESTIDO?

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CATARINA: Senhor Baltazar – tirou de meus devaneios Catarina a segunda mais linda mulher que já tinha visto. Cabelos castanhos, olhos verdes e pele branca como a neve, a amada Rainha Branca. Estou na sala do chá do castelo Branco cercado de serviçais e alguns guardas.

CATARINA - MÃE DE HELIANTHUS
CATARINA - MÃE DE HELIANTHUS
SEU NOME SIGNIFICA PURA E CASTA
SEU NOME SIGNIFICA PURA E CASTA
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COMO CATARINA ESTÁ VESTIDA?

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BALTAZAR: Sim, majestade, em que posso ajudar? – dá muito trabalho fazer a jogatina que faço. É preciso ser um ótimo amigo para a princesa, dar conselhos horríveis ao Rei e convencer a todos que eu sou contra suas ideias e tento convence-lo do contrário o que não adianta nada visto que o Rei Philipe enlouqueceu. CATARINA: Por favor, é meu único amigo nesse palácio pode me chamar de Cate. Enfim, viu Helianthus está manhã? – indagou preocupada com pânico na voz. A Rainha Catarina tem hematomas roxos no braço, infelizmente a princesa Helia possui mesma marca, todas vindas uma pessoa só. Cate sempre fora gentil e amável, amava seu marido de forma incondicional e protegia a filha, agora ela é outra pessoa, o medo se apossou de seu coração mente o que a fez parar de lutar e só tentar sobreviver mais um dia. Hoje o dia está movimentado uma frota acaba de voltar da guerra para restabelecer então não tive tempo para mais nada. É super esgotante manter os guardas leais ao rei, o rei cruel, a esposa e filha comportada e o povo insatisfeito. BALTAZAR: Não, majestade, não vi – disse preocupado com a princesa se ela se metesse me problemas o rei a machucará – que tal olharmos no vilarejo... Antes de terminar a frase ouvirmos passos largos vindos do corredor e gritos: HELIANTHUS: PARE! POR FAVOR, está me machucando – droga é a princesa! Escutar os gritos de dor dela é de doer o coração. PHILIPE: Quantas vezes eu tenho que coloca-las em seus devidos lugares? É VOCÊ, SUA MÃE! – o rei cruzou a porta da sala com Helianthus chorando sendo puxada pelo braço. Seus pés nem encostam no chão e os olhos do rei Philipe estão vermelhos de raiva. CATARINA: Filha – disse baixinho a rainha. Catarina soube lidar bem com a mudança drástica do marido, evitou escândalos, ficou em silêncio, abaixou a cabeça e começou a usar mangas compridas, no entanto, a princesa buscava em vão trazer seu pai de volta. Claro que é algo, infelizmente, comum entre os homens beberem demais, deixar o poder subir suas cabeças ou só serem babacas desde sempre. Mas o estado do Rei Philipe é por causa da minha obra prima, o trabalho da minha vida, o veneno mais ardiloso já criado... Misturando as ervas certas com os encantamentos corretos você transforma um homem bom, gentil que amava sua filha, sua esposa e seu povo e o transforma em um louco, cruel, obcecado pelo poder e claro manipulável. PHILIPE: Você – ele apontou para a esposa Catarina que está tremendo de cabeça baixa – Olhe para mim quando falo com você! – ele pegou a rainha pelo cabelo para faze-la olhar em seus olhos e jogou com tudo sua filha no chão. HELIANTHUS: Sinto muito, sinto muito mesmo... – Helia disse levantando para defender sua mãe – Foi minha culpa não dela, por favor... Por favor – ela suplicou. O rei soltou a rainha que agora está chorando. PHILIPE: FORA! Todos para fora – o rei gritou com os servos e guardas que saíram apressados. Eu caminhei até a porta – Você não, Baltazar... Precisamos de uma solução para essas duas. BALTAZAR: Em que sentido, majestade – disse querendo parecer um súdito medroso e leal. No entanto, com o canto do olho observo a princesa, queria poder livra-la de tantos problemas. PHILIPE: Ela foi ao vilarejo! Estamos em guerra! Se o Reino Preto colocasse as mãos em você seria o fim da porra de uma dinastia! VOCÊ NASCEU BURRA ASSIM MESMO OU SÓ FOI FICANDO? – o rei gritou encarando a sua própria filha. O rei é um homem de cabelo de um castanho meio loiro, altos, de olhos azuis que costumavam ser calmos como o céu em um dia de Sol. Por conta do veneno, que o mata lentamente ao mesmo tempo que o enlouquece, seus cabelos estão começando a cair, há olheiras enormes em seu rosto, dá para ver a veia saltar em suas expressões, seu olho está com veias vermelhas de raiva, por mais que esteja vestido como um rei ele fede como um bêbado velho.

REI PHILIPE - QUE SIGNIFICA O AMIGO DOS CAVALOS
REI PHILIPE - QUE SIGNIFICA O AMIGO DOS CAVALOS
OU O QUE AMA A GUERRA
OU O QUE AMA A GUERRA
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A princesa Helianthus, ou Girassol que é seu apelido quando cheguei era alegre e cheia de vida, vivia correndo, dançando, claro que seu pai era muito ocupado o que gerava uma necessidade de impressiona-lo, orgulha-lo. Claro que não comecei a envenena-lo logo que cheguei levantaria muita suspeita, ao invés disso deixei um ano se passar... Um ano em que infelizmente acabei gostando da Rainha Catarina, do próprio rei (em outra vida seriamos amigos), e a princesa em especial capturará meu carinho e atenção. Seu cabelo ainda é meio curto, antes seu cabelo loiro platinado era penteado para parecerem a primavera, seus olhos azuis eram como o mar em dia de ondas calmas que tocam o litoral, sua pele branca com bronzeado, seu sorriso iluminava o castelo e fazia todos a amarem. Agora seu cabelo loiro é revoltado, seus olhos parecem o turbulento mar em dias de tempestades e em momentos como esse via-se os trovões surgirem, sua pele é branca como a neve, afinal ela não pode mais sair do castelo e o inverno nunca mais foi embora; seu sorriso nunca mais apareceu.

HELIANTHUS NO PRESENTE
HELIANTHUS NO PRESENTE
ELA NOVA
ELA NOVA
ANTES COM CABELO DE PRIMAVERA/OLHCALMOS E SORRISO LUMINOSO
ANTES COM CABELO DE PRIMAVERA/OLHCALMOS E SORRISO LUMINOSO
NO FLASHBACK COM CABELO REVOLTOSO/OLHOS DE TEMPESTADE
NO FLASHBACK COM CABELO REVOLTOSO/OLHOS DE TEMPESTADE
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PHILIPE: Não sei o que faço com você, primeiro você jogou minhas bebidas fora – lembro desse dia me custou muitos venenos. Deu um pouco de raiva, afinal é difícil de fazer essa bebida, mas eu a perdoei, ela só estava desesperada. HELIANTHUS: Fiz isso pelo senhor! Para que parasse de beber, para que voltasse a ser o meu amado pai... O que brincava de patinar comigo, que cortava a árvore para o festival de Caissa, que amava cavalos, que colhia flores para a mamãe, que fazia panquecas para a guarda e o Tabuleiro no final do ano e não o que faz eu e minha mãe usar manga comprida, que quebra os objetos do palácio, que manda seu povo para a morte certa! PHILIPE: Cala a boca! – o Rei Philipe gritou a fazendo dar passos para trás. O inverno interminável e a seca são cortesia de meu irmão que se mantem um pouco fraco para manter um feitiço tão poderoso – Você também ousou me desautorizar em frente aos meus homens... HELIANTHUS: Você vai mata-los! – ela gritou numa mistura de raiva e choro. PHILIPE: Você se comporta como uma vagabunda querendo andar com aqueles plebeus imundos. HELIANTHUS: Eu não sou uma vagabunda, e certamente nunca fiz nada para receber tal ofensa... Eram todos meus amigos e seu povo, nosso povo! PHILIPE: Pare de me confrontar – gritou o rei a pegando pelos dois antebraços e os apertando perto de seu rosto – Você só trás problemas! Por quê? Por que a inútil da sua mãe não capaz de me dar um filho de verdade?! – ele a largou com tudo no chão de novo. Ela deu um mini gemido de dor seu pé deve ter se machucado na queda. CATARINA: Por favor, eu vou... – começou a rainha Catarina. PHILIPE: Se fosse uma boa mãe ou boa rainha estaria mantendo nossa filha na linha como se deve! Eu não quero vê-la de calça de novo! Não quero vê-la fora desse castelo e não quero ouvi-la de novo nunca mais! CATARINA: Sim, querido, eu farei – Catarina assentiu chorando – Eu farei... Eu a farei se comportar... Eu farei – ela sussurrou a última parte. BALTAZAR: Majestade, tenho absoluta certeza de que a Princesa entendeu a ordem, eu mesmo me certificarei do paradeiro de vossa alteza – disse tentando manter a classe. A verdade é que queria pega Helia e leva-la para longe desse castelo imundo. PHILIPE: Ótimo, obrigado, Bispo... Finalmente alguém fazendo algo direito nesse reino. No entanto, acho que só isso não basta... HELIANTHUS/CATARINA/BALTAZAR: Não? – dissemos os três em uníssono. PHILIPE: Se ela insiste em se matar que seja deixando um herdeiro digno... Mulher, mande um sinal para o Oráculo, nossa filha tem que se casar já! HELIANTHUS: Casar? – ela falou surpresa e com medo – Eu não quero... PHILIPE: Você não tem querer! Você vai casar por bem ou por mal e quando tiver um herdeiro de fato pode partir do castelo. Melhor eu mesmo a jogo para fora desses portões! Se arrumem tenho um pronunciamento para fazer daqui a alguns minutos – o Rei Philipe disse se inclinando para olhar para o olho da princesa no chão e apontar o dedo em seu rosto. O rei virou as costas e saiu com raiva pela porta. Casamento? Mas que idiota! Não posso deixa-la casar com ninguém! COMO ELA ESTÁ VESTIDA?

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HELIANTHUS: Mãe... – ela falou chorando no chão. CATARINA: O que pensa que estava fazendo? – a rainha Catarina abaixou abraçando a filha – lutar contra seu pai é inútil. HELIANTHUS: Eu não quero casar, não quero sair do meu reino, amo meu povo... Eu só... CATARINA: Calma, filha, casar com quem o oráculo prever é bom... Terá um marido para cuidar de você. HELIANTHUS: Quer que eu acredite nisso? Se casou com o oráculo e olha o que aconteceu com você, com a gente – Helia disse com repulsa na voz. CATARINA: Não foi sempre assim, você sabe... Seu pai ele era diferente. HELIANTHUS: O que é só mais assustador ainda, para que acreditar nesse lance de alma gêmea... Seu coração bate junto com o de papai, estão ligados para vida toda, é como se você fosse dele até a marca de animal de gado ele deixa! – Helia arrancou com força a manga comprida de sua mãe rasgando seu vestido. CATARINHA: Girassol! – Catarina se sentiu envergonhada. HELIANTHUS: Você o amou, o ama... Para que amar tanto alguém para que no fim ele se torne um monstro? Para quê? Você o amou demais e foi dito pelos céus e estrelas que são um do outro... Fizeram promessas de laço inquebrável e olhe como terminou. Veja como o amor termina – o rosto da princesa enquanto fala é de uma seriedade e tristeza enorme. Umas lágrimas escorrem lentamente pelo seu lindo rosto – Eu não quero nunca nenhum homem perto de mim! Eu odeio todos! CATARINA: Filha, eu... – a rainha disse vendo a filha correr porta a fora. BALTAZAR: Eu falo com ela – disse indo até ela. BALTAZAR: Toc, toc – fiz entrando em seus aposentos – Odeia todos os homens, até eu? Ela está jogada olhando para o nada com pensamentos bem distantes da realidade. COMO ELA ESTÁ?

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HELIANTHUS: Ah Baltazar, quando falo homens não estou me referindo a você... Estou falando de possíveis amores ou atração, estou falando de desejo, casamento, se apaixonar. BALTAZAR: Ah – disse baixo. É melhor que ela não sinta nada por mim mesmo, porque eu vou fazer coisas horrendas, ela vai me odiar de qualquer jeito que eu não a faça sofrer por me amar. Sentei na cama dela, ela foi se trocar atrás de um provador o que me deixou desconfortável e com uma imensa vontade de arrancar o provador daí, por fim, passou por mim veio adequadamente vestida e foi para a penteadeira pentear o cabelo e passar maquiagem. HELIANTHUS: Acho que desisti, prefiro pensar que meu pai morreu do que ele ser de fato esse monstro – ela falou. BALTAZAR: E o pé? – perguntei atencioso sentando perto da penteadeira e olhando seu pé. HELIANTHUS: Me diz você, não é o sabe tudo... Vou ter que amputar? – ela perguntou em um olhar sereno que é o mais perto de um sorriso. BALTAZAR: Pior que vai – disse sorrindo. HELIANTHUS: Quê? BALTAZAR: Brincadeira – disse. Ela me deu um tapinha e tirou um cigarro de dentro do seu pote de joias e fumou. COMO FOI A CENA?

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BALTAZAR: Ei! Já disse para parar com isso – falei tirando o cigarro dela e fumando. HELIANTHUS: Por quê? Você não para... – ela deu de ombro e pegou outro. BALTAZAR: Eu não sou uma princesa – disse sabendo que a irritaria. HELIANTHUS: Não me venha com isso também... Isso é a única coisa que me faz feliz nessa vida que levo. BALTAZAR: Esse é o problema, eu fumo por fumar, você para passar a dor... Eu digo problema – disse tirando outro cigarro dela. HELIANTHUS: E eu digo não enche, vamos temos que ver o discurso do meu pai: Caro povo idiota, venho por meio deste explorar vocês e alegar amor à pátria – ela levantou imitando a voz do pai dela de um jeito engraçado que me fez rir.

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COMO A PRINCESA BRANCA ESTÁ VESTIDA AGORA?

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BALTAZAR: Podemos – disse estendendo o braço para ela abraçar. HELIANTHUS: Por favor, B., não saia do meu lado – ela falou com uma voz triste perto do meu ouvido. BALTAZAR: Nunca – disse sorrindo para ela. Só queria que ela sorrisse... Descendo as escadas do palácio devagar vimos a rainha já impaciente logo em frente. BALTAZAR: Majestade. CATARINA: Vamos, logo. COMO ESTÁ A RAINHA AGORA?

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O rei está elegante como sempre, eu sei que Helia acredita que seu pronunciamento é sobre seu noivado, entretanto, o plano é fazer o povo odiar a monarquia o que precisa de centelhas. Não sinto orgulho do que o convenci a fazer, mas tão pouco sinto culpa como disse antes é necessário, já está na hora do poder dessa família terminar. COMO ESTÁ O REI PHILIPE?

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Fique ao lado de Helianthus sentiu seu perfume de geleia e grama, não sei porque esse cheiro é bom, mas é... COMO ELES ESTÃO?

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PHILIPE: Povo Branco, o inverno ainda está aqui como uma maldição ameaçando nossa existência, fora os malditos do Reino Preto... O povo gritou de raiva, odeiam o povo de lá, é tão fácil virar populações contra outras é só os tirar da zona de conforto que um vai querer o poder do outro. PHILIPE: A guerra está aí e eu pergunto meu povo: Vamos deixa-los ganhar? Levar xeque mate? POVO: Não! – gritou a multidão. Oh povo burro! Fiz sinal para a guarda cercar o povo discretamente... A guarda não voltou só para reabastecer. PHILIPE: Por isso, só nos resta medidas drásticas eu decreto que todos os homens de doze aos dezessete anos devem ir lutar pelo seu povo – então veio o grito de felicidade seguido de um silêncio incompreendido. HELIANTHUS: O quê? – Helia gritou soltando meu braço. Quando o povo branco entendeu veio gritos, xingamentos e mães querendo salvar seus filhos. PHILIPE: O que é isso? Os homens do meu Reino são mulas por acaso? Covardes? Guarda peguem todos – os guardas passaram a atacar a multidão tirando garotos dos braços de suas famílias. Agora sim, vão colocar Philipe em uma guilhotina em pouco tempo. HELIANTHUS: Nãooo! – Helia gritou rasgando aos berros seu vestido para em seguida pular da sacada do castelo de gelo em direção a multidão. PHILIPE: Helianthus, volte aqui agora! Seu imprestável não ia ficar de olho nela! – o Rei se irritou comigo pela primeira vez com os olhos furiosos de raiva segurando-me pelo colarinho. BALTAZAR: Sinto muito, majestade – disse mantendo o disfarce. Mas o que eu queria ter dito de fato foi: Como ousa tocar em mim? Seu bêbado velho e burro, se tem alguém imprestável aqui é o senhor Encoste em minha pessoa de novo e mutilarei seus membros do corpo um por um. CATARINA: Como pode ordenar algo tão ruim, Philipe? Onde está o homem com que me casei! – Catarina enfrentou Philipe de frente. Eu travei por um segundo Philipe voltou a ser ele mesmo. PHILIPE: Cate, eu... – ele falou de um jeito calmo e confuso. BALTAZAR: Princesa, cuidado! – gritei trazendo-o de volta. Ele viu sua filha com uma espada e com as roupas de baixo de seu vestido perfeitamente adequado bater nos guardas e soltar as crianças que os soldados brancos colocavam em uma espécie de cela em uma carroça. PHILIPE: A culpa é toda sua, sua filha é uma vadia como você – Philipe voltou a ter as veias saltitantes e deu um tapa tão forte em Catarina que desmaiou caída no chão – Vou trazer aquela moleca de volta. Acudi a rainha, como ela o trouxe de volta? E se ele tivesse ficado? Que risco. O rei agora desceu da sacada e está indo na direção de Helia. Ah, não, ela irá sofrer muito quando ele colocar as mãos nela... Ele abriu o caminha até ela. COMO HELIANTHUS ESTÁ NO MEIO DA MULTIDÃO?

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HELIANTHUS: Corram, rápido – ela gritava para as crianças. Conseguia ver alguns guardas que são contra a ordem do rei ajudando. Então, Helia teve seu cabelo puxado com força – Papai – ela sussurrou. PHILIEP: Volte para o castelo agora mesmo, garota. HELIANTHUS: Garota? Eu sou sua filha e futura rainha! PHILIPE: Você é um problema que precisa ser corrigido. HELIANTHUS: Pai, pai, por favor... Isso é insano! – ela disse soltando seu cabelo e se afastando – Sabe o que eu disse hoje que havia desistindo do senhor, mas eu não quero, aconteceu algo, por Caissa tem que ter uma explicação, talvez uma doença ou... PHILIPE: Calada – o Rei avançou sobre ela. GUARDA: Ei, majestade, sua mãe não lhe ensinou que não se bate em mulher? Depois os plebeus é que são sem educação! – um guarda se colocou entre o golpe protegendo Helia que ficou parada paralisada. PHILIPE: Eu vou mata-lo por sua insolência, soldado! GUARDA: Jura? Pensei que quisesse homens para lutar... – o soldado não sei se corajosamente ou burramente respondeu. PHILIPE: É minha filha – Philipe gritou. GUARDA: E é minha princesa, é nossa princesa, é ou não é povo? – o soldado gritou e todos concordaram. O rei ficou atordoado com as frases de amor para a Helia. PHILIPE: O quê? – disse o rei confuso. Ah, não, duas vezes em um dia... Isso é ruim, muito ruim, vou ter que dobrar a quantidade de veneno. Maldição, ele devia morrer pelas mãos do povo e não de doença, isso não me dá o marco para governar. GUARDA: O senhor reconhece esse som? É admiração, amor, acreditamos nela... Ela é nossa esperança. Houve um tempo que nossa esperança para um inverno ruim era o senhor, se lembra? Quando você era nosso rei, quando governava para nós? – o guarda continuou falando. Eu devia corta a língua desse cara. HELIANTHUS: Pai, papai, é nosso povo... São crianças! PHILIPE: Mas a guerra... – ele disse bem baixinho. HELIANTHUS: Deve a ver outro modo... Uma aliança, voluntariado para os jovens que quiserem – os olhos da princesa chegaram ao fundo da alma de Philipe. PHILIPE: Filha, eu sinto... Eu... – ele está acordando. Lutando contra minha magia! – Eu retiro o decreto! Eu estava errado! Eu... O povo gritou de felicidade, Helia abraçou o pai com um leve sorriso no rosto. E li em seus lábios um: obrigada, papai. O rei correu confuso de volta ao palácio, entreguei a rainha a uma serva e pensei em ir atrás de Philipe, mas preciso ir até Helia.

GENTE QUEM É ESSE GUARDA?
SERÁ QUE O PHILIPE SABE QUE É O BALTAZAR AGORA?
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BALTAZAR: Girassol! – gritei acenando. Ela está parada de frente ao guarda linguarudo que a defendeu – Isso foi loucura. HELIANTHUS: B., foi, não foi? – ela disse surpresa e depois virou para o guarda – Obrigada, eu até diria que foi um ato heroico. GUARDA: Ah, sabe como é vida de gente linda como eu é assim, vivo para salvar donzelas indefesa, ou seja, lá o que você for – o guarda respondeu com um sorriso presunçoso. Ele está cantando a princesa? Como ousa? Aliás, não vai funcionar, ela odeia homens, todos eles! Diga a ele, Helia! HELIANTHUS: Ei! Eu sou uma princesa! – ela disse sorrindo. Sorrindo! SORRINDO! Mas o que está acontecendo? GUARDA: Ops, devia ter feito reverência? – o guarda com seus olhos azuis incrivelmente evidentes. Altura muito maior que a minha, cabelo loiro acastanhado, com dente perfeitos demais que dava vontade de quebrar, roupa de soldado branco, com uma voz grossa da proporção certa e uma lábia de um marginal – Desculpe, sou muito ruim nisso, princesa, vou treinar eu prometo. BALTAZAR: Enfim, você tem que sair daqui não está vestida apropriadamente – falei. Coloquei meu casaco sobre sua roupa querendo leva-la para longe daqui. HELIANTHUS: Ah sim, claro – ela falou corando – Espera! Não me disse seu nome, soldado? – ela falou virando para olhar para aquele linguarudo. GUARDA: Capitão Zebadiah, princesa, ao seu dispor. Estou com raiva, o veneno enfraqueceu, não consegui minha rebelião, nem para guilhotinar o próprio rei esse povo imbecil serve! Que raiva! Agora esse guarda, ah, eu vou fazê-lo desejar ter morrido.

ZEBADIAH NO PRESENTE
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ZEBADIAH NOVO
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O TRAJE DE OFICIAL USADO NO MOMENTO
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