"A teoria política de Thomas Hobbes"

Propriedade

Guerra

Vida

Sociedade

Priorizar à sua liberdade natural e ao mesmo tempo se submeter ao poder, ou alguma instituição que governaria sobre eles.

Passar do estado de natureza para o poder do soberano, submetendo-se a se castigar por ter abandonado o estado natural.

Fragilizar o poder do estado e se submeter ao Estado natural, uma instituição que governaria sobre eles.

Renunciar à sua liberdade natural e se submeter ao Estado, uma instituição que governaria sobre eles.

O homem tem de ser por natureza um animal político, pois no Estado Civil a política é um erro, o contrato insuficiente para inibir a guerra de todos contra todos.

Faz-se necessário o estado político, com o que a sociedade se preserva e garante a justiça, isso estabelecido por contrato.

A única saída para defesa da sociedade é a guerra de todos contra todos, embora a vida se torne com isso insustentável e curta.

O contrato social tem por finalidade estabelecer e garantir a vontade geral, além de legitimar a propriedade privada.

Defende o dever do Estado em garantir o direito natural de propriedade.

A partir do contrato social os indivíduos renunciam o seu direito de governar a si mesmo em favor de um Estado que se sobrepõe a todas liberdades individuais.

O estado de natureza pressupõe a busca da coletivização dos meios de produção.

O estado de natureza é um ambiente de disputa, inveja e ódio.

O estado de natureza é de benevolência e reconhecimento da alteridade entre os humanos.

É idêntico ao estado de guerra.

Faz homens livres e responsáveis pelas próprias ações.

É um estado de paz, de harmonia e de assistência mútua.

Mostrar que os homens agem na esperança de contrapartidas.

Convocar os homens a resistirem ao poder do Estado.

Calcular os deveres e direitos dos indivíduos em relação ao Estado.

A justiça torna-se vital para a manutenção do Estado na medida em que as leis que a efetivam sejam criadas, por direito natural, pelos súditos com o objetivo de assegurar solidariamente a paz e a segurança de todos.

As noções de justiça e de injustiça, como as de bem e de mal, têm lugar a partir do momento em que os homens vivem sob um poder soberano capaz de evitar uma condição de guerra generalizada de todos.

A humanidade é capaz, sem que haja um poder coercitivo que a mantenha submissa, de consenti na observância da justiça e das outras leis de natureza a partir do pacto constitutivo do Estado.

“É na soberania que está a fonte da honra”.

“A condição de súdito é muito miserável, mas sujeita a uma superação, pois se encontra sujeita aos apetites e paixões irregulares daquele ou daqueles que detêm em suas mãos poder tão ilimitado”.

“Todos os homens são dotados de grandes lentes de aumento; todo pagamento parece um imenso fardo, o que gera lamentos e sofrimentos. Honra maior consiste em o soberano ter piedade e compreensão para com tais falhas humanas e doar poderes aos infelizes”.

Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades sociais, de forma que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica.

Que o homem, assim como os lobos, relacionavam-se em alcateias, formando uma hierarquia em que o objetivo comum era a obtenção de alimento.

Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser cruel, vingativo e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza.