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"A busca da beleza e a melhor forma de representá-la fazem parte do universo de preocupações humanas. Beleza essa que pode ser contemplada nas obras de arte, em objetos do uso cotidiano e no próprio corpo humano. Na história da humanidade, entretanto, pode-se notar que os padrões de beleza mudam de acordo com diferentes culturas e épocas e que esses padrões não estão somente presentes nas obras de arte" (LIVRO DIDÁTICO). Tendo em vista as diferentes abordagens sobre a questão do Belo, assinale a opção CORRETA acerca da concepção de estética dos filósofos abaixo:
W. Benjamin diz que no século XX a Arte perde a aura; cinema e fotografia se ritualizam com a aplicação do critério de autenticidade.
Para Kant o juízo estético diz respeito ao modo como objetos afetam em termos de beleza, nunca em termos de utilidade ou de interesse.
Hegel vê a arte como ornamento, produto da natureza; o juízo estético provém de um fim externo, útil e atemporal.
Baumgarten definiu estética como representação racional; as representações sensíveis são secundárias, redutíveis ao gosto pessoal e sujeitas a dissenso.
Schiller considera a estética e a ética similares; as representações estéticas valem necessariamente por meio de percepção natural.
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A Arte pode no mínimo ser pensada por meio de dois horizontes teóricos: a Poética (poiesis) ou ciências produtivas e a Estética (aisthesis) ou a relação entre o belo e a sensibilidade, termos empregados, respectivamente por Aristóteles e Baumgarten (1714-1762). A Filosofia se ocupou da Arte, portanto, desde a Grécia Antiga até os dias atuais. Sobre esses dois horizontes da Poética e da Estética, assinale a alternativa CORRETA:
O livro Poética foi escrito por Aristóteles e aborda uma Poética da Tragédia. A origem da poesia trágica consiste no impulso humano de busca pelo conteúdo de verdade que, por isso, também é Belo e Justo, e sua finalidade consiste na mimesis artística, ou seja, no efeito que a Tragédia exerce sobre o espectador para purificar as paixões e educá-lo moralmente.
A Arte também pode se transformar em uma nova servidão social, um fenômeno que ocorreu especialmente no século XX, por exemplo, com o cinema enquanto mecanismo de estetização da política. Para resistir ao que se pode denominar de Indústria Cultural, uma expressão da Escola de Frankfurt, W. Benjamin propõe a "reprodutibilidade técnica" da Arte, isto é, a necessidade de "destruir" na Arte sua "aura" - noção que conferia à Arte um aspecto elitista - para impedir que pudesse servir ao status quo.
Para Platão, a Beleza está ligada à erótica como uma força mediadora entre o sensível e o suprassensível. A beleza do amor erótico como forma de delírio é capaz de nos mediar até o Hiperurânio. Em Platão, a temática da beleza não está relacionada à Arte.
Outra categoria da Estética é a noção de trágico, e Nietzsche foi um filósofo que se ocupou intensivamente com o tema em seu livro O nascimento da tragédia. Segundo Nietzsche, a tragédia nasce com a habilidade humana de imitação tanto das forças naturais quanto das oníricas, cuja experiência estética tem por função a formação moral mais elevada do homem.
O Belo e o Sublime são alguns dos objetos de investigação que Kant formulou em sua Crítica do Juízo. Segundo Kant, Juízo ou faculdade de julgar tem por objetivo refletir sobre a finalidade do Belo, que por sua vez é entendido por Kant como aquilo que agrada universalmente por meio da representação conceitual. A universalidade conceitual do juízo de gosto pressupõe que o Belo exerça uma finalidade sobre o espectador, vale dizer, o sentimento do sublime, entendido como prazer desinteressado capaz de purificar as paixões.
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"Kant, ao contrário de Baumgarten, criador do termo "estética", segundo o qual os juízos sobre a beleza pertenciam à província de uma "cognição inferior", mediada pelos sentidos, que completa a cognição "clara e distinta" mediada pelo intelecto, nega que a nossa apreensão da beleza seja cognição." (OSBORNE, H. Estética e Teoria da arte, São Paulo, Cultrix, p. 159). Para Kant, a experiência estética se fundamenta
em uma faculdade empírica especifica, que possibilita ao homem perceber as coisas e deleitar-se com o reconhecimento do belo.
na sensibilidade e no entendimento, pois as intuições sem os conceitos são cegas e os conceitos sem as intuições são vazios.
na intuição intelectual, inseparável dos conceitos, mediante a qual formamos ideias das coisas e de suas relações.
no sentimento dos objetos que nos satisfazem, independentemente da natureza real que possuem. Essa satisfação começa e termina com os objetos que a provocam.
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O saber que é poder não conhece nenhuma barreira, nem na escravização da criatura, nem na complacência em face dos senhores do mundo. Do mesmo modo que está a serviço de todos os fins da economia burguesa na fábrica e no campo de batalha, assim também está à disposição dos empresários, não importa sua origem. (ADORNO, T. W. & HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Zahar, 1991. p. 20.) Com base no texto e no conhecimento dos conceitos de esclarecimento e racionalidade instrumental em Adorno e Horkheimer sobre o referido saber, é correto afirmar:
É principalmente técnico e carente de conteúdo racional por si mesmo.
É caracterizado por forças sobrenaturais indomáveis que animam tudo.
Estabelece limites para o domínio nas relações sócio-econômicas.
Tem uma dimensão reflexiva e seus objetivos são racionais por si mesmos.
Seu conteúdo é racional por si mesmo e de natureza crítico-reflexiva.
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Sobre a moral de nobres e moral de escravos, na Genealogia da Moral, de Nietzsche, pode-se dizer que, segundo o autor,
a moral de escravos é fruto do ressentimento.
a moral dos nobres se constrói por oposição à moral dos escravos.
a moral de escravos é ativa no seu fundamento.
a confluência de ambas se dá uma moral prescritiva.
a moral dos nobres é uma redenção cristã.