Cálice, Necropolítica e Morro da Favela - Teste de conhecimentos
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Na canção Cálice, os compositores Chico Buarque e Gilberto Gil se utilizaram do jogo de linguagem do significante cálice, que, na canção, significa, ao mesmo tempo, a ação de calar-se, em referência à tortura, e o utensílio chamado de cálice, em referência à religião, buscando, assim, mobilizar o teor crítico de protesto contra o regime militar.
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De acordo com Achille Mbembe, a necropolítica refere-se ao uso do poder estatal para regular e controlar a vida da população, visando maximizar a morte e a destruição.
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"Cálice" foi composta em parceria com Gilberto Gil, sendo uma das colaborações mais famosas entre os dois artistas.
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Chico Buarque compôs "Cálice" em resposta a uma encomenda feita pelo governo militar brasileiro, visando promover uma imagem positiva do regime.
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As favelas, que têm várias denominações regionais, estão presentes em todas as regiões brasileiras e em grande parte das cidades do Brasil, caracterizam-se como formas de ocupação irregular de terrenos públicos ou privados, com carência de serviços públicos, e são marginalizadas no mercado de terras urbanas.
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Suponha que uma política pública voltada aos povos indígenas tenha sido criada a partir do pressuposto de que “cada vez mais o índio é um ser humano igual a nós”. Nesse caso, trata-se do estabelecimento de uma necropolítica.
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Impedir a educação sexual nas escolas, por meio de lei, é, por si só, uma forma de necropolítica, conforme a perspectiva de Mbembe, uma vez que, na última década, houve um aumento do número de casos de AIDS entre jovens na faixa etária dos 15 aos 29 anos.
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A letra de "Cálice" faz uso de metáforas e imagens religiosas para transmitir sua crítica ao autoritarismo, sendo uma das características marcantes da obra.
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"Morro da Favela" é uma obra de Tarsila do Amaral que retrata de forma realista e detalhada a vida cotidiana das favelas do Rio de Janeiro.
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Tarsila do Amaral pintou "Morro da Favela" durante sua estadia na Europa, inspirada pela cultura e pelas cores vibrantes do Brasil.
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Ao longo da história, algumas necropolíticas particulares estiveram relacionadas com percepções estéticas.
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O estabelecimento de uma necropolítica particular como ação específica enquadra-se na seguinte formulação de um dos imperativos categóricos de Kant: “Age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, por meio da tua vontade, uma lei universal”, visto que, nesse caso, o filósofo é formal, no sentido de não se referir a uma ação específica.
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Suponha que uma política pública voltada aos povos indígenas tenha sido criada a partir do pressuposto de que “cada vez mais o índio é um ser humano igual a nós”. Nesse caso, trata-se do estabelecimento de uma necropolítica.
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6 Sem recursos financeiros ou auxílio de políticas públicas de habitação, a maioria da população negra, com o fim da escravidão, ocupou os morros, áreas de difícil urbanização e pouco valorizadas pelo mercado imobiliário.
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Tarsila do Amaral retratou "Morro da Favela" com um olhar romântico e idealizado, omitindo as condições de pobreza e desigualdade presentes nas favelas do Rio de Janeiro.
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Na gravação de Cálice por Chico Buarque e Milton Nascimento em 1978, o único instrumento utilizado foi um violão.
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A necropolítica é um fenômeno contemporâneo derivado das novas concepções sobre o ser humano biologicamente definido e caracterizado, sendo, portanto, inaplicável à prática de extermínio de recém-nascidos malformados na Esparta antiga, por exemplo.
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A melodia de "Cálice" é marcada por um ritmo alegre e festivo, contrastando com a gravidade das letras e das mensagens transmitidas pela música.
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A obra "Morro da Favela" de Tarsila do Amaral é conhecida por sua abordagem crítica e engajada em relação às questões sociais e políticas do Brasil do início do século XX.
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Mbembe afirma que a necropolítica é uma prática exclusiva de governos totalitários e autoritários, não sendo aplicável a democracias liberais.
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