Caso Clínico - Antiepilépticos

Caso Clínico - Antiepilépticos

Perguntas relacionadas ao caso clínico com o tema antiepilépticos.

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Leticia Guedes
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Cite o mecanismo de ação da fenitóina e classifique a mesma de acordo a sua classe medicamentosa.

A Fenitoína é um medicamento utilizado no tratamento da epilepsia, e o seu principal local de ação parece ser na hipófise, onde a extensão da atividade de crises é inibida. Sua classe medicamentosa é a dos anticonvulsivantes
A Fenitoína é um medicamento utilizado no tratamento da epilepsia, e o seu principal local de ação parece ser no córtex motor, onde a extensão da atividade de crises é inibida. Após a administração oral, a meia vida plasmática da fenitoína é em média de 22 horas, com uma variação que pode ir de 7 a 42 horas. Os níveis terapêuticos no estado de equilíbrio são observados 7 a 10 dias após o início do tratamento, administrando doses recomendadas de 300 mg/dia. Sua classe medicamentosa é a dos anticonvulsivantes.
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Quais os efeitos adversos da fenitóina?

As observações mais comuns de fenitoína em estudos clínicos foram: Aumento do peso, alterações na pele, diabetes e pressão alta.
As observações mais comuns de fenitoína em estudos clínicos foram: nistagmo, vertigem, prurido, parestesia, cefaleia, sonolência e ataxia, formigamento, falta de coordenação e de equilíbrio.
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Como a classe de antiepiléticos ou anticonvulsivantes agem no SNC?

Os anticonvulsivos funcionam como um supressor rápido do excesso de sinapses, resfriando o corpo nas crises, com o objetivo de salvar neurônios, estabilizar o humor e controlar a ansiedade. Depressores não seletivos do SNC deprimem o córtex sensorial, reduzem a atividade motora e alteram a função cerebelar. Ação, principalmente quando associada, com capacidade de potenciar ação inibitória sináptica mediada pelo gaba. Barbitúricos não possuem efeito analgésico. Induzem desde excitabilidade, sedação leve, incoordenação motora até coma profundo. Em dose terapêutica alta, ocorre anestesia. O uso continuado pode causar tolerância e dependência. Em síntese, eles agem suprimindo a ativação rápida e excessiva dos neurônios durante convulsões e também evitam que a convulsão se espalhe pelo cérebro.
Os anticonvulsivos possuem seus efeitos devido modificação da atividade de vários genes e as proteínas produzidas a partir deles. O receptor ligado ao medidor liga-se a regiões específicas de DNA e ativa e inibe a transcrição de diversos genes.
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No caso clinico, não está explicito se a paciente A.G.L fazia uso de anticoncepcionais. Essas duas classes podem ter interação medicamentosa?

Os anticonsulvisantes, não cortam o efeito, mas podem ter seus efeitos colaterais potencializados pela associação com a pílula anticoncepcional.
Os anticonvulsivantes e anticoncepcionais, apresentam uma relação importante, pois eles podem ou não apresentar interações medicamentosas. Isso significa que esses medicamentos podem interferir na eficácia um do outro, podendo reduzi-la e gerar consequências como a gravidez ou a falha no controle das crises convulsivas e epiléticas. Entretanto, não são todos os anticonvulsivos e anticoncepcionais que apresentam interações medicamentosas. As principais drogas usadas no tratamento da epilepsia e da convulsão que podem diminuir os efeitos dos métodos contraceptivos são: Fenitoína, Fenobarbital, Carbamazepina, Primidona, Topiramato, Oxcarbazepina. Entretanto, existem outros tipos desses medicamentos que podem ser usados juntos com os métodos contraceptivos orais sem risco de interação. São eles: Gabapentina, Levetiracetam, Tiagabina.
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