1
(REVALIDA INEP - 2022) Uma paciente com 30 anos de idade, sem comorbidades, compareceu à Unidade Básica de Saúde com queixas de disúria, tenesmo vesical, polaciúria e ardência miccional há 2 dias. Relatou vida sexual ativa, uso de método anticoncepcional e última menstruação na semana anterior ao surgimento dos sintomas. Negou quadro de infecção urinária no último ano ou história sugestiva de anormalidades do trato urinário. Diante desses dados, a principal hipótese diagnóstica é:
infecção de trato urinário não complicada.
sepse de foco urinário.
bacteriúria assintomática.
pielonefrite grave.
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(REVALIDA UFMT - 2019) Paciente do sx. feminino, 20 anos, chega ao consultório relatando que apresentou seis episódios de infecção urinária no último ano. Concomitante refere que apresentou dor suprapúbica, ardor ao urinar,frequência urinária aumentada e odor fétido na urina. Esses sintomas ocorreram em todos os episódios de infecção urinária. Sobre esse caso clínico, assinale a afirmativa correta.
A febre os calafrios devem estar presentes também.
O diagnóstico é confirmado pela análise da urina coletada a qualquer hora do dia.
A infecção pode ocorrer por meios de transmissão sexual.
As principais bactérias causadoras de infecção do trato urinário são Escherichia coli.
3
(REVALIDA INEP 2012) Uma paciente de 17 anos de idade, estudante, é atendida em Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixa de disúria, polaciúria e urgência urinária há 48 horas. Nega febre ou corrimento vaginal. Informa que tem vida sexual ativa e que seu namorado faz uso sistemático de preservativo. Não apresenta, ao exame físico, qualquer alteração relevante. A conduta médica mais adequada para essa jovem é
não solicitar qualquer exame complementar no momento e prescrever nitrofurantoína empiricamente.
prescrever ciprofloxacina e azitromicina em dose única e encaminhar a paciente para exame ginecológico.
solicitar sedimento urinário e, se piúria e bacteriúria presentes, prescrever sulfametoxazol e trimetoprima.
solicitar urinocultura por micção espontânea e aguardar resultado para iniciar antibioticoterapia.
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(REVALIDA INEP 2017) Uma mulher com 20 anos de idade, primigesta na 19º semana de gestação, procura o Pronto-Socorro com história de febre não medida há 24 horas e queixa de disúria, polaciúria, urgência miccional, dor lombar e náuseas. Ao exame físico, apresenta-se em regular estado geral, afebril, frequência cardíaca = 98 bpm, frequência respiratória = 25 irpm, pressão arterial = 90 x 60 mmHg, desidratada ++/4+ e com dor à punho percussão da região lombar direita. Diante desse quadro clínico, a conduta adequada é:
internação hospitalar para antibioticoterapia e hidratação endovenosas; administração de analgésicos, antiespasmódicos e antieméticos.
Internação hospitalar para hidratação e administração de analgésicos, antiespasmódicos e antieméticos endovenosos; solicitação de urocultura e antibiograma para início de antibioticoterapia
acompanhamento na Unidade de Atenção Básica; início do tratamento sintomático e antibioticoterapia por via oral.
acompanhamento na Unidade de Atenção Básica; solicitação de urocultura e antibiograma para início de antibioticoterapia por via oral
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(REVALIDA INEP 2020) Uma mulher com 20 anos de idade, com 10 semanas de gestação, retorna para consulta de pré-natal com exames de rotina. A urocultura apresentou crescimento bacteriano maior que 10º UFC/mL (unidades formadoras de colônias por mL). A paciente relatou aumento da frequência urinária, entretanto negou sintomas como disúria, urgência miccional, noctúria, dor suprapúbica ou febre. Nesse caso, o diagnóstico e o tratamento antimicrobiano são, respectivamente,
cistite aguda; nitrofurantoína.
bacteriúria assintomática; ciprofloxacina.
cistite aguda; ciprofloxacina.
bacteriúria assintomática; nitrofurantoína.
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cuándo sospechar que la proteinuria es glomerular?
Niveles superiores a 2 g/día o 2,5 g/día, cuando se asocian con hematuria dismórfica, tienen una alta especificidad para la etiologia glomerular.Cuando la proteinuria supera el valor de 3,59/día (en adultos) o 50mg/kg/día (en nifios), se denomina proteinuria nefrótica y as veces es de etiologia glomerular.
Niveles superiores a 1 g/día o 0,5 g/día, cuando se asocian con hematuria dismórfica, tienen una alta especificidad para la etiologia glomerular. Cuando la proteinuria supera el valor de 3,59/día (en adultos) o 50mg/kg/día (en nifios), se denomina proteinuria nefrótica y siempre es de etiologia glomerular.
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(UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE — 2019) Rapaz de 18 anos de idade iniciou quadro de edema de início súbito, acompanhado de redução importante do volume urinário (250mL/24h neste dia) e urina de coloração escura, semelhante à coca-cola. Evoluiu para anasarca em 24 horas (o peso passou de 50kg para 53kg), acompanhada de tosse e dispneia, tendo sido levado à urgência. Lá, a PA estava 170x100mmHg, foram observadas crepitações em bases pulmonares e o fígado foi palpado a 2cm do rebordo costal. Exames à admissão: creatinina 1,2mg/dL; ureia 45mg/dL; K 5,7mEq/L e sumário de urina: densidade 1030; pH 5,0; proteína +++, hemácias incontáveis, piócitos 23 por campo. Foi internado, medicado com furosemida, anlodipino e restrição de sal. Evoluiu sem dispneia, com melhora paulatina do débito urinário e do edema. Recebeu alta no quarto dia, sem edemas, PA 145x90mmHg, com urina mais clara e em bom volume, com orientação de realizar restrição de sal e manter o anlodipino. Exames desse dia: creatinina 0,8mg/dL; ureia 22mg/dL; K 4,6mEq/L e proteinúria 275mg/dia. Qual síndrome glomerular ele apresentou?
Glomerulonefrite rapidamente progressiva
Síndrome nefrótica
Não houve
Síndrome nefrítica
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Glomerulonefritis posestreptocócica
es la causa más común de síndrome nefrotico en la infancia. El diagnóstico es hecho solo mediante al laboratorio
los pilares del tratamiento son el uso de antibioticos y medidas de apoyo.
es la causa más común de síndrome nefrítico en la infancia. Es una respuesta inmune a cepas llamadas efectos nefritogénicos de los A estreptococos beta-hemolíticos del grupo A
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(FACULDADE DE MEDICINA DE CAMPOS - 2017) Escolar de seis anos é levado à emergência devido à queixa de “pés e olhos inchados” há 48 horas. HPP: piodermite há três semanas. O exame físico revela bom estado geral; edema palpebral bilateral e de membro inferiores ++/4+; ACV, AR e abdome sem alterações; PA sistólica entre os percentis 95 e 99. Os resultados dos exames laboratoriais são: exame de urina: hematúria e proteinúria; ureia e creatinina normais; anemia normocítica leve; proteínas totais e frações normais; colesterol normal; ASO não reator; C3 diminuído. Em relação a esse quadro, é correto afirmar que:
A proteinúria presente e ASO não reativa sugere o diagnóstico de síndrome nefrótica.
No caso relatado está indicada a inclusão de penicilina ao esquema terapêutico inicial.
ASO negativa afasta a possibilidade de glomerulonefrite pós-infecção estreptocócica.
As culturas da pele e da orofaringe são fundamentais para a confirmação do diagnóstico.
Hematúria, anemia normocítica, ASO negativa e PA normal caracterizam a síndrome hemolítico-urêmica atípica.
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(SUS — RORAIMA — 2015) A fração C3 do complemento costuma estar baixa na fase aguda de:
Glomerulopatia membranosa.
Glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica.
Nefropatia por IgA.
Nenhuma das anteriores
Granulomatose de Wegener
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(PROCESSO SELETIVO UNIFICADO - ALAGOAS - PSU - AL 2018) Paciente com 22 anos, sexo masculino, apresenta queixa de hematúria sem outra sintomatologia associada. Durante a consulta inicial, informou quadro de infecção de vias aéreas superiores que ocorreu uma semana antes do início da hematúria. O exame de urina apresentou eritrócitos e cilindros hemáticos; proteinúria 1,5 g/dia; e complemento sérico normal. A história pregressa não evidenciou relato de calculose renal nem traumas. Assinale a alternativa CORRETA quanto ao diagnóstico mais provável desse caso:
Nefroesclerose hipertensiva.
Nefrite intersticial.
Nefropatia por ácido úrico.
Nefropatia por IgA
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(HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MULLER - UFMT 2017) Paciente, sexo feminino, 21 anos, com quadro clínico e laboratorial de nefrite lúpica foi submetida à biópsia renal. Apresentou elevação da creatinina sérica 2,7mg/ dL (sem outra causa) associada à proteinúria > 0,5g/24h, hipertensão arterial sistêmica recente (PA= 150 x 100 mmHg), sedimento urinário ativo, hipocomplementemia e presença de anticorpo antidsDNA. A respeito da classe histológica, com base nos critérios clínicos e laboratoriais, segundo a classificação da nefrite lúpica da International Society of Nephrology/Renal Pathology Society 2003, marque a alternativa correta
Nefrite Lúpica Mesangial Proliferativa - Classe |.
Glomerulonefrite Difusa - Classe IV.
Esclerose avançada - Classe |.
Nefrite Lúpica Mesangial Mínima - Classe V.
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(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ — UFPI — 2016) São drogas equivalentes no tratamento de indução de nefrite lúpica classe IV:
Micofenolato de mofetila e azatioprina.
Ciclofosfamida oral e metilprednisolona.
Ciclofosfamida EV e micofenolato de mofetila.
Ciclofosfamida EV e metotrexato
Ciclofosfamida EV e azatioprina.
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(SECRETARIA DO ESTADO DA SAUDE DE GOIAS SES — GO — 2016) São sinais, sintomas ou achados laboratoriais da síndrome nefrótica:
Edema de início abrupto, oligúria, hematúria e hipertensão arterial; proteinúria maior ou igual a SO mg/kg/dia.
Proteinúria maior ou igual a 40 mg/kg/dia; albumina sérica menor que 2,5 g/dl; complemento sérico baixo e ALSO aumentado.
Hipercolesterolemia, proteinúria maior ou igual a 50 mg/kg/dia, edema generalizado, oligória e hematúria.
Edema de início insidioso, proteinúria maior ou igual a 50 mg/kg/dia; albumina sérica menor que 2,5 g/dl.
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(HOSPITAL ESTADUAL DIRCEU ARCOVERDE — HEDA — 2020) Um menino com síndrome nefrótica por lesão mínima pode apresentar várias complicações da doença, sendo a principal delas, infecções. Entre as infecções está a peritonite bacteriana espontânea. Os principais agentes causais desta infecção são:
Mycoplasma e outros atípicos
Pneumococos e Gram negativos.
Anaeróbios e E. coli.
E .coliemicrobactérias.
Estafilococos e mycoplasma.
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(HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PRESIDENTE DUTRA — UFMA — MA — 2018) Paciente com 5 anos de idade foi levado à emergência pediátrica pela mãe, que relatou que o filho estava acordando com os olhos inchados e que, há dois dias, esse inchaço havia piorado. A mãe informou, ainda, que o menino parecia estar com o abdome aumentado, além de se mostrar irritadiço, sem apetite e com a urina espumosa. No exame físico, o pediatra constatou edema na face, nos MMII e no abdome, ascite e pressão arterial normal. Foram solicitados exames, que apresentaram os seguintes resultados: EAS (proteinúria 4+); albumina sérica (2,4 g/dL); creatinina sérica (0,6 mg/dL). Foram realizados, ainda, exames de colesterol! total e frações e dosagem de complemento C3 e CA4, cujos resultados estavam sendo aguardados. Com relação ao caso clínico apresentado, assinale a alternativa INCORRETA:
O encontro de complemento C3 e C4 baixos confirmará o diagnóstico da doença.
O médico deverá indicar tratamento com corticoterapia e mantê-la por 6 semanas.
Em pacientes como o do caso clínico em questão, espera-se que o nível sérico de colesterol esteja aumentado em relação inversa com a albumina.
Considerando-se a faixa etária do paciente em questão, é correto afirmar que a forma histológica mais provável da possível doença que acometeu no paciente é a lesão mínima.
Podem ocorrer fenômenos tromboembólicos com a complicação do provável diagnóstico em questão.
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REVALIDA UFMT 2014) Paciente de 45 anos, sexo masculino, é atendido em pronto atendimento apresentando dor em cólica de grande intensidade, início súbito, originada no flanco esquerdo, propagando-se para a região inguinal homolateral. Foi realizada radiografia simples de vias urinárias que não apresentou alterações. O exame de urina mostrou pH urinário igual a 5,8. Após realização de ultrassom de abdome total, é confirmada a hipótese de nefrolitíase. A composição provável do cálculo e a orientação inicial devem ser:
Cálculo de ácido úrico; alcalinização da urina com suplementação oral de bicarbonato.
Cálculo de oxalato de cálcio; diminuir ingestão de cálcio.
Cálculo de estruvita; suplementação oral de magnésio.
Cálculo de fosfato de cálcio; suplementação oral com citrato de potássio, mantendo pH urinário inferior a 7,0.