Filosofia: Contratualismo

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Contratualismo: Hobbes, Locke e Rousseau 
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John Locke acreditava que o homem era uma criatura naturalmente “racional e social”, com inclinação para o bem e um forte senso de amor ao próximo e empatia pela dor alheia. Nesse sentido, o que motivaria o homem natural de Locke a se sujeitar ao contrato social?

A perpetuação da paz natural que o ser humano e suas relações sociais proporcionavam no estado de natureza.
O texto engana-se. O homem natural de Locke jamais se sujeitaria ao contrato social, já que as liberdades individuais do homem natural não seriam abandonadas.
O homem natural para Locke, apesar de racional, não era invariavelmente “bom”. O amor próprio e o egoísmo ainda faziam parte de sua índole. Isso prejudicaria o estabelecimento de uma sociedade harmoniosa sem que houvesse uma entidade de mediação de conflitos.
O contrato social implicava o abandono da selvageria e da barbárie em que o homem vivia.
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(UFSM) Sem leis e sem Estado, você poderia fazer o que quisesse. Os outros também poderiam fazer com você o que quisessem. Esse é o “estado de natureza” descrito por Thomas Hobbes, que, vivendo durante as guerras civis britânicas (1640-60), aprendeu em primeira mão como esse cenário poderia ser assustador. Sem uma autoridade soberana não pode haver nenhuma segurança, nenhuma paz. Considere as afirmações: I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, instituída por um pacto, representa inequivocamente a defesa de um regime político monarquista. II. Dois dos grandes teóricos sobre o “estado de natureza”, Hobbes e Rousseau, partilham a convicção de que o afeto predominante nesse “estado” é o medo. III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade.

apenas III.
apenas I e II.
apenas II e III.
apenas I.
apenas II.

De acordo com o contratualismo, por que deveríamos agir moralmente?

Porque concordamos em seguir regras para garantir a nossa própria segurança e bem-estar.
Porque é o que nosso instinto natural nos diz para fazer.
Porque é o que as leis estabelecidas pelo governo exigem.
Porque é o que nossa religião nos ensina.
Porque é o que nossa consciência nos diz que é certo.
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"O fim último, causa final e desígnio dos homens, ao introduzir uma restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita; quer dizer, o desejo de sair da mísera condição de guerra que é a consequência necessária das paixões naturais dos homens, como o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. É necessário um poder visível capaz de mantê-los em respeito, forçados, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito às leis, que são contrárias a nossas paixões naturais." A partir do texto acima, do livro Leviatã de Thomas Hobbes, é possível concluir que:

O Estado é visto como um obstáculo à verdadeira natureza humana, que se baseia na cooperação e altruísmo, e deve ser eliminado para permitir a plena expressão das paixões naturais.
O objetivo principal dos seres humanos ao estabelecer um Estado é garantir a conservação de si mesmos e buscar uma vida mais satisfatória, escapando da condição de guerra causada por paixões naturais como orgulho e vingança.
Os seres humanos estabelecem Estados para promover a competição e permitir que as paixões naturais, como orgulho e vingança, prosperem na sociedade.
Os seres humanos estabelecem Estados para garantir a igualdade absoluta e eliminar a possibilidade de conflitos decorrentes de paixões naturais, como orgulho e vingança.

Qual é o principal objetivo do governo, de acordo com o contratualismo hobbesiano?

Garantir que as regras do contrato social sejam respeitadas e manter a ordem e segurança na sociedade.
Distribuir recursos de forma igualitária entre os membros da sociedade.
Garantir que as pessoas sigam as regras morais estabelecidas por Deus.
Maximizar a felicidade das pessoas.
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Qual é a principal ideia do contratualismo?

A moralidade é resultado de um acordo entre as pessoas.
A moralidade é resultado da vontade de Deus.
A moralidade é resultado do que gera maior felicidade.
A moralidade é resultado de sentimentos benevolentes.

De acordo com Thomas Hobbes:

No estado de natureza, as pessoas vivem em constante temor e perigo, com uma vida solitária, pobre e curta, sem desenvolvimento de indústria, artes e ciências.
No estado de natureza, as pessoas vivem em harmonia e cooperação, promovendo o desenvolvimento de artes e ciências.
No estado de natureza, as pessoas vivem em uma sociedade próspera e avançada, com amplo acesso à cultura e educação.
No estado de natureza, as pessoas vivem em um estado de paz e tranquilidade, onde o altruísmo prevalece e todos trabalham juntos para o bem comum.
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O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem civil é apenas uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e cujo valor está em sua relação com o todo, que é o corpo social. As boas instituições sociais são as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar–lhe sua existência absoluta para dar–lhe uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que cada particular não se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade, e só seja percebido no todo. ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999. O ponto de vista de Rousseau em relação ao homem no estado de natureza expresso no texto, diz que

As instituições sociais expressam a natureza humana, pois o homem é um ser político.
O homem natural era detentor de uma existência absoluta.
O homem natural é o inteiro absoluto no corpo social.

“A extrema desigualdade na maneira de viver, o excesso de ociosidade por parte de uns, o excesso de trabalho de outros, [...] os alimentos demasiadamente requintados, que nos nutrem de sucos abrasantes e nos sobrecarregam de indigestões, a má alimentação dos pobres, [...]: eis, pois, as funestas garantias de que a maioria dos males é fruto de nossa própria obra, e de que seriam quase todos evitados se conservássemos a maneira simples, uniforme e solitária de viver, que nos foi prescrita pela Natureza.” Por meio do trecho acima, é correto concluir que, para Rousseau,

as desigualdades existentes entre os homens não são naturais, mas decorrentes da sociedade.
as desigualdades entre os homens são resultado da natureza e independem da vontade humana.
a natureza humana impede que haja desigualdades entre os homens, mesmo na vida em sociedade.
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O “estado de natureza”, ou “natural”, em que o homem se encontraria, abstração feita da constituição da sociedade organizada e do governo, é o estado de “guerra de todos contra todos”. O homem é “o lobo do homem” e movido por suas paixões e desejos não hesita em matar e destruir o outro, seu semelhante. (MARCONDES, D. Iniciação à História da Filosofia. Dos Pré-Socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. p.40.) Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a concepção antropológica de homem, retratada no texto, e o seu defensor.

Niilista, defendida por Rousseau.
Cética, defendida por Locke.
Filosófica, defendida por Maquiavel.
Negativa, defendida por Hobbes.

“É um dito corrente que todas as leis silenciam em tempos de guerra, e é verdade, não apenas se falarmos de leis civis, mas também naturais [...] E entendemos que tal guerra é de todos os homens contra todos os homens. ”HOBBES, Thomas. Do Cidadão.Trad. Raul Fiker. São Paulo: Edipro, 2016, p. 83s. O Texto de Hobbes se refere a um estado de guerra de todos contra todos, que enseja, pelo medo da morte, um estado civil. O nome dado por Hobbes a esse estado anterior ao pacto social é

Estado de Natureza
Leviatã
Lei Natural
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