1
Há um tempo, belas e boas são todas as ações justas e virtuosas. Os que as conhecem nada podem preferir-lhes. Os que não as conhecem, não somente não podem praticá-las como, se o tentam, só cometem erros. Assim praticam os sábios atos belos e bons, enquanto os que não o são só podem descambar em faltas. E se nada se faz justo, belo e bom que não pela virtude, claro é que na sabedoria se resumem a justiça e todas as mais virtudes.Ao fazer referência ao conteúdo moral da filosofia socrática narrada por Xenofonte, o texto indica que a vida virtuosa está associada à
satisfação dos desejos com o objetivo de evitar a melancolia.
moderação dos prazeres com vistas à serenidade da alma.
aceitação do sofrimento como gênese da felicidade suprema.
persecução da verdade como forma de agir corretamente.
contemplação da physis como fonte de conhecimento
2
A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um.O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?
O impulso para transformar, mediante justificativas, os elementos sensíveis em verdades racionais.
A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas.
A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes.
A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real.
O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas.
3
"O ser é e o não ser não é; este é o caminho da convicção, pois conduz à verdade. (...) Pois pensar e ser é o mesmo."O trecho do Poema de Parmênides revela um princípio fundamental de sua filosofia. Qual é esse princípio?
Imutabilidade e permanência.
Mobilidade
Centralidade em questões políticas.
Desprezo da fé.
4
"É evidente que a cidade faz parte das coisas naturais, e que o homem é por natureza um animal político. (...) Como dizemos frequentemente, a natureza não faz nada em vão; ora, o homem é o único entre os animais a ter linguagem [logos]. (...) Trata-se de uma característica do homem ser ele o único que tem o senso do bom e do mau, do justo e do injusto, bem como de outras noções deste tipo. É a associação dos que têm em comum essas noções que constitui a família e o Estado."Aristóteles afirma que o homem é um animal político dotado de logos. Assim, é incorreto dizer que:
Os seres humanos são capazes de deliberar sobre o governo da cidade.
Os seres humanos são naturalmente destinados à vida em sociedade.
Os seres humanos são capazes de julgar o que é bom e o que é mau.
Os seres humanos podem viver facilmente afastados da vida social.
5
Os andróginos tentaram escalar o céu para combater os deuses. No entanto, os deuses em um primeiro momento pensam em matá-los de forma sumária. Depois decidem puni-los da forma mais cruel: dividem-nos em dois. Por exemplo, é como se pegássemos um ovo cozido e, com uma linha, dividíssemos ao meio. Desta forma, até hoje as metades separadas buscam reunir-se. Cada um com saudade de sua metade, tenta juntar-se novamente a ela, abraçando-se, enlaçando-se um ao outro, desejando formar um único ser.No trecho da obra O banquete, Platão explicita, por meio de uma alegoria, o
amor como falta constituinte do ser humano.
amor como falta constituinte do ser humano.
bem supremo como fim do homem.
prazer perene como fundamento da felicidade.
ideal inteligível como transcendência desejada.