Fisioterapia Desportiva

Fisioterapia Desportiva

Prova AVA - Fisioterapia Desportiva

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Roberto, 34 anos, jogador de futebol profissional, foi contrato por uma equipe por contrato de produtividade. Isto foi deito devido ao histórico de lesão do atleta e o clube que se resguardar de um possível afastamento durante a temporada. Assim sendo, iniciou-se uma bateria de exames ortopédicos e cardiológicos, onde observou uma alteração de força do membro inferior direito para o membro inferior esquerdo. Baseado no tópico estudado, podemos inferir o seguinte raciocínio:

Foi utilizado o instrumento algômetro para detectar essa alteração de força, sendo considerado referência para tal tipo de alteração.
O equipamento utilizado para detectar essa alteração de força foi o isocinético, sendo considerado padrão ouro para avaliação de torque em membros inferiores
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Um maratonista conclui uma prova de 40 quillômetros em tempo recorde. Na entrevista coletiva, credita esse feito ao fato de treinar desde criança e a disposição genética do seu tipo de fibra. Com relação a este enunciado e depoimento do atleta, entendemos que

A fibra predominante no atleta seria a tipo I, com metabolismo oxidativo e voltada para esforços de longa duração
A fibra predominante do atleta seria tipo IIb, relacionada a força muscular, intimamente correlacionado com estímulo de endurance.
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Romão, 27 anos, lutador artes marciais mistas, sofreu um trauma na região da cabeça após uma cotovelada de seu oponente. Permaneceu inconsciente por alguns instantes e, após retornar a consciência, apresentava déficit de equilíbrio, falas desconexas e visão dupla. De acordo com enunciado, podemos entender que houve:

Estamos de frente com um caso de concussão neurológica, sendo necessário imobilização com colar cervical e direcionamento através de UTI móvel para unidade hospitalar mais próxima.
Observa-se uma caso de traumatismo craniano, sendo indicado o uso do protocolo PRICE e, como retomou a consciência, retorno a prática esportiva de imediato.
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Augusto, 37 anos, jogador de basquete profissional, queixas de desconforto muscular no membro que realiza os arremessos. Trata-se do maior pontuador da equipe e peça fundamental para o esquema tático do treinador. Entretanto, no exame laboratorial realizado pela equipe de fisiologia, observa-se aumento de CK na corrente sanguínea. Por esse motivo, a equipe técnica precisa tomar uma decisão, onde a indicada seria:

Poupá-lo do próximo jogo e realizar uma trabalho de prevenção de lesão, pois o CK aumentano indica dano muscular real ou em potencial.
Deverá ser vetado o atleta do próximo jogo, pois este marcador está relacionado a demência neurológica.
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Ladan, 37 anos, jogador de tênis profissional, sofreu um entorse em inversão após deslizar no saibro para pegar uma bola de ataque do seu oponente. Foi prontamente atendimento pela equipe médica que iniciou o protocolo PRICE, o qual podemos entendê-lo da seguinte maneira:

PRICE é um acrônimo que orienta como deve ser realizado o protocolo, onde P seria de proteção, R de repouso, I de ice (gelo), C de compressão e E de exercício.
PRICE é um protocolo de atendimento imediato, orientado a realizá-lo até 3 minutos do trauma e seguí-lo de 2 em 2 horas, nas primeiras 24 horas e, nos intervalos, comprimir com faixa.
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A classificação da síndrome do impacto se dá pelo seu estágio evolutivo, assim, indique a alternativa correta, levando em consideração as fases numeradas abaixo: I. Edema principalmente em relação ao local do tendão do supraespinhal;II. Tendinite e fibrose do tendão;III. Ruptura do tendão do supraespinhal.

A sequência evolutiva de eventos na síndrome do impacto é I,II e III.
Na síndrome do impacto somente acontecem as fases II e III
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Independente do segmento comprometido (lesionado), adota-se um raciocínio clínico de conter a extensão do trauma. Desta forma, os procedimentos indicados nas primeiras 24 horas de uma lesão aguda esportiva são:

Gelo, Compressão, Elevação e Exercícios Ativos.
Proteção, Repouso, Gelo, Compressão e Elevação do membro lesado.
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O cotovelo é uma articulação estável, apresentando uma boa coaptação óssea. Porém, há componentes ligamentares que auxiliam na estabilidade em movimentos de lateralidade (que não são fisiológicos da articulação). Com este raciocínio, entendemos:

O ligamento colateral radial tem como funcionalidade limitar o valgo do cotovelo.
O mecanismo de hiperextensão do cotovelo aumenta o valgo da articulação, favorecendo a lesão do ligamento colateral ulnar.
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Os exercícios funcionais utilizados nos programas de reabilitação de lesões esportivas são destinados a:

A proposta é acelerar o processo inflamatório, sendo indicado na fase aguda.
Unir força e velocidade do movimento, de forma a produzir uma resposta muscular explosiva e reativa, voltada ao gesto esportivo do atleta.
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Paciente, 33 anos, praticante de judô, relata sentir formigamento e "choquinhos" na mão direita na região da eminência tênar e no polegar. Os sintomas aumentam quando o punho é totalmente flexionado e mantido nesta posição. Na inspeção notou-se hipotrofia da eminência tênar. Assinale a alternativa correta:

O quadro apresentado é de uma Síndrome do Túnel do Carpo, pois a região sensitiva acometida, a fraqueza muscular e o aumento dos sintomas demonstrado pelo teste de Phalen positivo são comuns devido a compressão do nervo ulnar.
O quadro apresentado é de uma Síndrome do Túnel do Carpo, pois a região sensitiva acometida, a fraqueza muscular e o aumento dos sintomas demonstrado pelo teste de Phalen positivo são comuns devido a compressão do nervo mediano.
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O tratamento para fraturas consiste em descarga de peso para acelerar a reparação do tecido ósseo. Tal proposta é interessante devido:

Devido ao efeito piezoelétrico, pois converte a energia mecânica em elétrica e, com isso, auxilia na absorção de cálcio.
Devido ao efeito de piezoletricidade, caracterizado pela conversão de energia elétrica em mecânica.
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A estabilidade do joelho é garantida pelos estabilizadores dinâmicos e estáticos, sendo que podemos apontar como estabilizadores dinâmicos:

Podemos apontar os ligamentos, onde o LCA (por exemplo) é caracterizado por limitar a anteriorização da tíbia em relação ao fêmur.
Ligamentos, onde podemos apontar o ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior e ligamento colateral radial
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Felipe, 34 anos, jogador de futebol profissional, sofreu um trauma em eversão após a sua chuteira se fixar ao gramado, gerando uma alavanca com o corpo para trás. Desta forma, podemos inferir o seguinte raciocínio.

O cenário indicar uma lesão de ligamento deltoide. Este tipo de trauma favorece uma fratura por avulsão, sendo indicado a cirurgia para correção
Temos uma lesão do ligamento deltoide, que poderia ser compravada através do teste clínico de gaveta anterior de tornozelo.
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Bala, 21 anos, jogador de futebol, é um atacante de velocidade, que realiza mudança brusca de direção, assim como desaceleração forçadas. No último jogo, após um chute forte na bola, sentiu uma "fisgada" na região anterior da coxa. Neste quadro, podemos entender que:

Temos uma lesão muscular do reto femoral, sendo que o tratamento incial poderia ser com ultrassom contínuo.
Temos um lesão do músculo quadriceps, responsável pela extensão do joelho.
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Yaeko, mulher, 19 anos, praticante de Karatê, recebeu um golpe (chute) na região póstero-lateral do joelho, exacerbando um valgismo com semi-flexão de joelho. Foi imediatamente ao solo, com queixas de dores intensas na articulação. Realizou tratamento inicial com joelho e foi reavaliada posteriormente com testes clínicos, onde o teste de Gaveta Anterior, teste de McMurray e teste de Estresse em valgo apresentaram-se como positivos. Desta forma, podemos inferir o seguinte raciocínio:

Temos um quadro de tríade maldita, caracterizada pela lesão do ligamento cruzado posterior, ligamento colatela lateral e ligamento patelar.
Pelo mecanismo de trauma e positividade dos testes, temos um quadro de tríade infeliz (lesão de Menisco Medial, Ligamento Cruzado Anterior e Ligamento Colateral Medial)
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Na partida final do campeonato de futebol um atleta ao chutar a bola com o membro inferior direito sofreu um trauma no joelho esquerdo. O jogador adversário ao tentar roubar a bola chutou a parte lateral do seu joelho quando o membro inferior esquerdo estava apoiado no chão. O mecanismo de trauma foi o stress em valgo com choque proveniente da lateral do joelho E, com o pé de apoio fixo no solo. A lesão foi ruptura total do ligamento colateral medial, apresentando edema local, superficial e sem derrame articular. Após cirurgia, o atleta foi encaminhado para a fisioterapia e a reabilitação ideal no PO de lesão ligamentar foi:

Fase Inicial (1-3 semanas) – objetivos: proteção máxima ao enxerto, ganho de ADM, ganho de força (despertar o quadríceps), analgesia e diminuir o processo inflamatório. Fase crônica (4-8 semanas) – objetivos: reestabelecer a ADM normal, ganho de força muscular, ganho de condicionamento cardiovascular e sensóriomotor. Fase de aprimoramento (3 a 5 meses) – objetivos: aumento da carga de fortalecimento. Fase final (6-8 meses) – objetivos: aumentar a capacidade cardiovascular.
Fase Inicial (1-3 semanas), objetivos: proteção máxima ao enxerto, ganho de ADM, ganho de força (despertar o quadríceps), analgesia e diminuir o processo inflamatório. Fase intermediária (4-8 semanas) objetivos: reestabelecer a ADM normal, ganho de força muscular, ganho de condicionamento cardiovascular e sensóriomotor. Fase funcional (3-5 meses), objetivos: aumento da carga de fortalecimento. Fase de retorno ao esporte (6-8 meses), objetivos: treinar o gesto esportivo, simular situações de risco, aumentar a capacidade cardiovascular.
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O tratamento das lesões meniscais pode ser cirúrgico ou conservador. No caso do atleta, a decisão pelo tipo de tratamento vai depender da extensão do tamanho da lesão. O tratamento fisioterapêutico para lesões meniscais após tratamento cirúrgico deve ser iniciado precocemente, a fim de retornar o atleta ao esporte dentro de 4 semanas. Assinale a alternativa que estabelece as fases corretas da reabilitação com os objetivos de tratamento adequados em cada fase:

Fase I (inicial) crioterapia, mobilizações passivas da patela e eletroestimulação do quadríceps. Fase II (readaptação funcional) exercícios isométricos. Fase III (readaptação funcional avançada) treino de marcha. Fase IV (final) exercícios em cadeia cinética aberta ou fechada com uso da mecanoterapia, início da corrida leve em esteira, hidroterapia e propriocepção avançada (com uso de circuitos). Com o aumento da carga, é indicado dar continuidade à crioterapia ao final das sessões.
Fase I (pós-operatória) promover a recuperação funcional da articulação, diminuir ou controlar o processo inflamatório, prevenção de aderências e aumentar o trofismo muscular. Fase II (readaptação funcional) normalizar o tônus muscular, ganhar ADM, adquirir propriocepção. Fase III (readaptação funcional avançada) ganhar força muscular e condicionamento físico. Fase IV (retorno às atividades esportivas) avaliar a integridade articular para o retorno no esporte.
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Para formar atletas de alto rendimento são necessários alguns elementos como: técnicos, táticos, físicos, psicológicos e sócio-afetivo. Esses fatores são inter-relacionados na formação desses atletas, e com mais importância ainda nos esportes coletivos. G.C.C, homem, 24 anos, jogador de futebol desde os 15 anos. Atualmente considerado atleta de alto rendimento, disputando campeonato internacional e ritmo de treinamento intenso. O treinamento físico ideal deste atleta consiste em:

Treinamento aeróbio e anaeróbio já que é um esporte misto e necessita tanto de endurance quanto de potência.
Treinamento aeróbio e anaeróbio sendo que o aeróbio em menor intensidade, pois este atleta precisa muito mais de força e potência e o foco do treinamento é a hipertrofia muscular.
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T.R, 22 anos, destro, jogador de vôlei profissional do Clube Pinheiros. Iniciou essa prática esportiva, como atacante, aos 16 anos na categoria infanto juvenil. Há 3 anos passou a integrar a equipe profissional com treinamentos 4 vezes na semana (2hs de duração por dia) e 1 jogo no final de semana. Hoje é o segundo dia que está sentindo desconforto em queimação no ombro D, dor ao elevar este membro superior acima de 90 graus e discreta diminuição de força para este movimento. Ao exame de imagem, observa-se edema e hemorragia do tendão do supraespinhal.

Uso excessivo dos rotadores mediais promovendo desequilíbrio biomecânico. Os movimentos repetitivos, arremesso, podem provocar uma sobrecarga dos estabilizadores dinâmicos, o que resulta em processo inflamatório, lesões microtraumáticas dos tendões e à consequente disfunção do manguito rotador.
Uso excessivo dos rotadores laterais do ombro promovendo desequilíbrio biomecânico do manguito rotador e consequentemente processo inflamatório e lesões microtraumáticas.
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Sobre o chute do futebol é correto afirmar:

É dividido em 6 estágios: ângulo de aproximação, apoio do pé, balanço, flexão do quadril e extensão do joelho, contato com a bola e desaceleração.
A fase de aceleração é a maior causadora de lesão, tal qual o estiramento muscular, no momento do chute.
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