Gênero textual miniconto

Gênero textual miniconto

Questões sobre o gênero textual miniconto.

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Idyara Machado
1
Destino
 Era uma vez um menino que tinha uma mãe feminista. Ela lutava pelos direitos das mulheres, lutava para botar os filhos na creche, lutava para ter o salário igual ao dos homens, lutava para conseguir pagar as contas, lutava para fazer o serviço da casa e trabalhar fora, e ainda tinha que lutar para ficar bonita e agradar seu marido! Era muita luta. Por isso, ele tinha um pouco de pena dela. No Dia da Mães o menino teve uma ideia: dar de presente para ela uma luva de boxe com um bilhete e um aviso: "Isso é para sua luta, mãe, agora eu também começarei a minha". E a partir daquele dia o menino jurou que ia lutar contra a discriminação dos meninos em relação às mulheres. E fazia o seu discurso dizendo: "Vocês já repararam no preconceito que existe contra as meninas? Não? Então pronunciem as frases: 'Sai daí, menino!', 'Limpa o seu quarto, menino!', ou, a pior de todas: 'Você é muito menino para estar aqui!'." Todos os meninos concordaram com ele, que acabou virando um líder meninista igualzinho à sua mãe feminista.
FRATE, Diléa. Destino. Ideias para acordar. São Paulo:Companhia das letrinhas,1996.p.48-9.

1. Os leitores, em geral ,levantam hipóteses sobre um texto com base em sua organização e em determinadas marcas linguísticas. Baseando-se na expressão: 'Era uma vez...', que gênero você imaginou que iria ler?

Destino Era uma vez um menino que tinha uma mãe feminista. Ela lutava pelos direitos das mulheres, lutava para botar os filhos na creche, lutava para ter o salário igual ao dos homens, lutava para conseguir pagar as contas, lutava para fazer o serviço da casa e trabalhar fora, e ainda tinha que lutar para ficar bonita e agradar seu marido! Era muita luta. Por isso, ele tinha um pouco de pena dela. No Dia da Mães o menino teve uma ideia: dar de presente para ela uma luva de boxe com um bilhete e um aviso: "Isso é para sua luta, mãe, agora eu também começarei a minha". E a partir daquele dia o menino jurou que ia lutar contra a discriminação dos meninos em relação às mulheres. E fazia o seu discurso dizendo: "Vocês já repararam no preconceito que existe contra as meninas? Não? Então pronunciem as frases: 'Sai daí, menino!', 'Limpa o seu quarto, menino!', ou, a pior de todas: 'Você é muito menino para estar aqui!'." Todos os meninos concordaram com ele, que acabou virando um líder meninista igualzinho à sua mãe feminista. FRATE, Diléa. Destino. Ideias para acordar. São Paulo:Companhia das letrinhas,1996.p.48-9. 1. Os leitores, em geral ,levantam hipóteses sobre um texto com base em sua organização e em determinadas marcas linguísticas. Baseando-se na expressão: 'Era uma vez...', que gênero você imaginou que iria ler?

Miniconto ou Microconto.
Conto de fadas.
Crônica narrativa.
2
Sobre o texto "Destino"
2)Qual das alternativas apresenta a temática do texto?

Sobre o texto "Destino" 2)Qual das alternativas apresenta a temática do texto?

A luta pelos direitos das mulheres e pela autonomia das crianças.
A discriminação contra as mulheres e crianças.
3
Sobre o texto "Destino" 
A atitude do filho em relação à mãe pode ser traduzida por um dos provérbios a seguir. Assinale-o.

Sobre o texto "Destino" A atitude do filho em relação à mãe pode ser traduzida por um dos provérbios a seguir. Assinale-o.

Casa de ferreiro espeto de pau.
Bom mestre, melhor discípulo.
4
Sobre o texto "Destino"
Quais os sentimentos que o menino tem em relação à mãe?

Sobre o texto "Destino" Quais os sentimentos que o menino tem em relação à mãe?

Pena, medo e amor.
Amor, respeito e empatia.
5
Para que ninguém a quisesse

 Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as joias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
 Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair.
 Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.
 Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido em uma gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda. COLASANTI, Marina. "Para que ninguém a quisesse". 
In: Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. P. 111-2.

 O sentido de MIMETIZAR, no texto, é:

Para que ninguém a quisesse Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as joias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos. Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair. Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras. Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela. Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos. Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido em uma gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda. COLASANTI, Marina. "Para que ninguém a quisesse". In: Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. P. 111-2. O sentido de MIMETIZAR, no texto, é:

Adaptar-se aos móveis, objetos e coisas da casa.
Expressar-se através de mímicas.
6
Sobre "Para que ninguém a quisesse"

De acordo com o texto, podemos inferir que:

Sobre "Para que ninguém a quisesse" De acordo com o texto, podemos inferir que:

As ações do homem demonstram a insegurança dele em relação à mulher.
A mulher reagiu às atitudes do homem e tornou-se dona de seu próprio destino.
7
Sobre "Para que ninguém a quisesse"

Na frase: “...Esquiva como um gato”, temos uma relação de:

Sobre "Para que ninguém a quisesse" Na frase: “...Esquiva como um gato”, temos uma relação de:

Explicação.
Comparação.
8
Sobre "Para que ninguém a quisesse"

O título do texto “Para que ninguém a quisesse" traz uma ideia de:

Sobre "Para que ninguém a quisesse" O título do texto “Para que ninguém a quisesse" traz uma ideia de:

Finalidade.
Condição.
9
Sobre "Para que ninguém a quisesse"

O texto é narrado em:

Sobre "Para que ninguém a quisesse" O texto é narrado em:

3ª pessoa do singular.
1ª pessoa do singular.
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