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Destino Era uma vez um menino que tinha uma mãe feminista. Ela lutava pelos direitos das mulheres, lutava para botar os filhos na creche, lutava para ter o salário igual ao dos homens, lutava para conseguir pagar as contas, lutava para fazer o serviço da casa e trabalhar fora, e ainda tinha que lutar para ficar bonita e agradar seu marido! Era muita luta. Por isso, ele tinha um pouco de pena dela. No Dia da Mães o menino teve uma ideia: dar de presente para ela uma luva de boxe com um bilhete e um aviso: "Isso é para sua luta, mãe, agora eu também começarei a minha". E a partir daquele dia o menino jurou que ia lutar contra a discriminação dos meninos em relação às mulheres. E fazia o seu discurso dizendo: "Vocês já repararam no preconceito que existe contra as meninas? Não? Então pronunciem as frases: 'Sai daí, menino!', 'Limpa o seu quarto, menino!', ou, a pior de todas: 'Você é muito menino para estar aqui!'." Todos os meninos concordaram com ele, que acabou virando um líder meninista igualzinho à sua mãe feminista. FRATE, Diléa. Destino. Ideias para acordar. São Paulo:Companhia das letrinhas,1996.p.48-9. 1. Os leitores, em geral ,levantam hipóteses sobre um texto com base em sua organização e em determinadas marcas linguísticas. Baseando-se na expressão: 'Era uma vez...', que gênero você imaginou que iria ler?
Miniconto ou Microconto.
Conto de fadas.
Crônica narrativa.
2
Sobre o texto "Destino" 2)Qual das alternativas apresenta a temática do texto?
A luta pelos direitos das mulheres e pela autonomia das crianças.
A discriminação contra as mulheres e crianças.
3
Sobre o texto "Destino" A atitude do filho em relação à mãe pode ser traduzida por um dos provérbios a seguir. Assinale-o.
Casa de ferreiro espeto de pau.
Bom mestre, melhor discípulo.
4
Sobre o texto "Destino" Quais os sentimentos que o menino tem em relação à mãe?
Pena, medo e amor.
Amor, respeito e empatia.
5
Para que ninguém a quisesse Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as joias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos. Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair. Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras. Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela. Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos. Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido em uma gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda. COLASANTI, Marina. "Para que ninguém a quisesse". In: Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. P. 111-2. O sentido de MIMETIZAR, no texto, é:
Adaptar-se aos móveis, objetos e coisas da casa.
Expressar-se através de mímicas.
6
Sobre "Para que ninguém a quisesse" De acordo com o texto, podemos inferir que:
As ações do homem demonstram a insegurança dele em relação à mulher.
A mulher reagiu às atitudes do homem e tornou-se dona de seu próprio destino.
7
Sobre "Para que ninguém a quisesse" Na frase: “...Esquiva como um gato”, temos uma relação de:
Explicação.
Comparação.
8
Sobre "Para que ninguém a quisesse" O título do texto “Para que ninguém a quisesse" traz uma ideia de:
Finalidade.
Condição.
9
Sobre "Para que ninguém a quisesse" O texto é narrado em:
3ª pessoa do singular.
1ª pessoa do singular.