Leitura e análise de textos

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Deuslene Leal

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Sobre o texto dissertativo, é correto afirmar que:

Tipo de redação escrita em prosa sobre determinado tema, sobre o qual deverão ser apresentados argumentos, provas e exemplos a fim de que se chegue a uma conclusão para os fatos abordados.
Tem como principal objetivo contar uma história, seja ela real ou fictícia e até mesmo mesclando dados reais e imaginários. Apresenta uma evolução de acontecimentos, ainda que sem linearidade ou relação com o tempo real.
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São características da dissertação:

Defesa de uma tese através da organização de dados, fatos, ideias e argumentos em torno de um ponto de vista definido sobre o assunto em questão. Nela, deve haver uma conclusão, e não apenas exposição de argumentos favoráveis ou contrários sobre determinada ideia.
Os eventos são organizados cronologicamente, com uma estrutura que privilegia os verbos no pretérito perfeito e predicados de ação relativos a eventos que se referem à primeira ou à terceira pessoa. Presença de enunciados que sugerem ação e novos estados.
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"Acho que não pode haver discriminação racial e religiosa de espécie alguma. O direito de um termina quando começa o do outro. Em todas as raças, todas as categorias, existe sempre gente boa e gente má. No caso particular dessa música, não posso julgar, porque nem conheço o Tiririca. Como posso saber se o que passou na cabeça dele era mesmo ofender os negros? Eu, Carmen Mayrink Veiga, não tenho ideia. Mas o que posso dizer é que se os negros acharam que a música é uma ofensa, eles devem estar com toda razão." (Revista Veja)

A argumentação, desenvolvida por meio de clichês, subtende um distanciamento entre o eu/enunciador e o ele/negros.
A argumentação revela um senso crítico e reflexivo, uma mente que sofre com os preconceitos e, principalmente, com a própria impotência diante deles.
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A revolução digital Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro. Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação. Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde. O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose. Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons. A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita. E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma. Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios. Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia desses”. Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico. O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”. SOUZA, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo, São Paulo, 6 de maio de 1996. Caderno Brasil, p. 2.

discutir as implicações da era digital no uso da escrita.
descrever as vantagens e as desvantagens da internet na atualidade.
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Consciência e consumo A modernidade foi um marco, um divisor de águas, pois ela não trouxe só a tecnologia e a industrialização, mas uma nova forma do homem se relacionar com si mesmo, com seus semelhantes e enxergar o mundo à sua volta. Mas, se por um lado, os novos meios de comunicação e tecnologias encurtaram as distâncias e diminuíram as fronteiras entre os povos, por outro, parecem ter aumentado a distância entre nós, pois, atitudes como o individualismo e o narcisismo caracterizam a nossa sociedade. Se no passado a felicidade podia ser encontrada nas coisas simples, agora, não mais, nos tornamos mais exigentes e, para muitos, ela está atrelada aos objetos de consumo. Somos constantemente bombardeados com milhões de propagandas que veiculam mais do que um produto, mas um jeito de viver e pensar, que muitas vezes compramos apenas para atender a uma exigência social, pois, o que importa não é mais o que realmente somos, nossa essência, nossa história, mas o que aparentamos ser. Perdemos a sensibilidade e a capacidade de valorizar as coisas simples da vida, capturados por essa lógica capitalista acabamos, sem perceber, transmitindo esses valores [...]. OTONI, Marina. Disponível em: <http://migre.me/u9bdk/>. Acesso em: 20 jun. 2016. Fragmento.

o tema trata da felicidade existente nos pequenos atos.
O tema trata da felicidade existente nos pequenos atos.
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